Os diretórios nacionais do DEM e do PSL decidiram nesta quarta-feira (6) aprovar a fusão entre as duas legendas. O novo partido vai se chamar União Brasil e usar na urna o número 44. A nova sigla terá, em um primeiro momento, a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Será a primeira vez em 20 anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

O presidente da legenda será o atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. Para ser oficializada, a criação do União Brasil ainda precisa do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da fusão é que o tribunal dê a permissão até fevereiro do ano que vem.

"Nós vamos agora decidir a política nacional não só no Congresso Nacional, mas em todos os Estados do País", afirmou o governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ao discursar hoje na reunião do partido

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto destacou a importância do novo partido. “O União Brasil traz em seu nome a motivação, o embasamento e a finalidade que respondem pela sua criação. Nascido da fusão de dois partidos fortes e em ascensão – DEM e PSL –, o União Brasil é um somatório de forças que tem como propósito servir de base, de instrumento, de caminho para a pacificação, o entendimento, o diálogo construtivo, a conjunção de esforços que são imprescindíveis para a prosperidade e a paz que os brasileiros desejam e merecem ter”, afirmou.

Neto, que será o secretário-geral do novo partido, afirmou que o União Brasil antecipa o movimento “tão necessário de amadurecimento e fortalecimento da democracia brasileira por meio da por meio da aglutinação de ideais e de propostas comuns em um menor número de partidos políticos”.

Antes da decisão final dos dois partidos, as direções do DEM e do PSL se reuniram separadamente para aprovar a fusão. O diretório do DEM do Rio Grande do Sul foi o único a votar contra a fusão.

Com 82 deputados, a nova sigla vai desbancar o PT, que desde 2010 lidera o ranking de maiores bancadas na Câmara. Em 2018, foram 54 petistas eleitos. Hoje, o partido tem 53 deputados, empatado com o PSL. Mesmo que com a fusão parlamentares bolsonaristas deixem o novo partido, como esperado, a sigla ainda sem nome seguirá com o maior número de deputados.

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A Procuradoria Geral da República (PGR) citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro dentro do inquérito que investiga os atos antidemocráticos do último dia 7 de setembro. A PGR indica que as manifestações aconteceram após uma convocação do presidente, segundo reportagem do jornal O Globo.

A citação está em um documento sigiloso enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de setembro. O procedimento ainda não deixa claro, entretanto, se o presidente é investigado neste caso. Também não m descreve quais seriam os eventuais crimes cometidos por ele em função de seu vínculo com os atos.

O órgão também tenta rastrear a participação de ministros do governo na organização desses atos. Para a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável pelo caso, a convocação para ataques às instituições democráticas teve início no dia 15 de agosto, quando Bolsonaro teria divulgado uma mensagem para seus contatos no WhatsApp defendendo a organização de um “contragolpe” às manifestações contrárias à sua gestão.

O documento cita uma entrevista do presidente. “A princípio, a organização da realização de prováveis atos de ataque à democracia e às instituições iniciou-se com entrevista do presidente da República informando que haveria ‘contragolpe’ aos atos entendidos como contrários à sua gestão, em 15 de agosto do presente ano”, escreveu Lindôra.

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O novo partido que resultará da fusão do DEM com o PSL deve se chamar União Brasil e aparecer nas urnas com o número 44. As marcas foram definidas nesta quarta, 29, em reunião com dirigentes das duas legendas. O encontro teve a participação dos presidentes do DEM, ACM Neto, do PSL, Luciano Bivar, do vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), disse que a escolha atende à ideia de não aproveitar o 17 do PSL, que foi usado na última campanha presidencial por Jair Bolsonaro, e nem o 25 do DEM. Para ajudar na decisão desses detalhes, os articuladores da fusão contrataram, na semana passada, uma pesquisa. "A premissa era de nome novo e número novo. Foram os melhores avaliados na pesquisa qualitativa", disse.

A nova legenda será presidida por Bivar e terá ACM Neto na secretaria-geral. As executivas nacionais dos dois partidos já aprovaram a fusão e convocaram para o dia 6 de outubro uma reunião conjunta dos diretórios nacionais das duas legendas, quando serão decididos o estatuto e o programa do novo partido. De acordo com nota do PSL, na ocasião "também será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido".

A União Brasil, se concretizada a fusão, terá as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022. Reunirá também a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, com força para definir os rumos dos projetos da Casa, além de quatro governadores e sete senadores.

Pré-candidatos
O plano é ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também mantém negociações para se filiar ao PSD. No entanto, os articuladores da fusão pretendem liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ambos votaram pela fusão na reunião da executiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O empresário Luciano Hang exibiu, nesta quarta-feira, 29, durante seu depoimento de introdução na CPI da Covid, uma propaganda da Havan, negócio em que é co-fundador e proprietário. Durante a propaganda, alguns senadores, como Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Fabiano Contarato (Rede-ES), protestaram: “Isso é propaganda, presidente [Omar Aziz]”, disse Eliziane.

A CPI realiza a oitiva de empresário acusado de pertencer ao chamado "gabinete paralelo", grupo suspeito de aconselhar o presidente da República em relação à pandemia de covid-19, promovendo ideias sem comprovação científica, como o "tratamento precoce" com hidroxicloroquina e ivermectina.

A CPI quer aprofundar investigações sobre o envolvimento de Hang em esquemas de disseminação de informações falsas, principalmente sobre tratamentos ineficazes contra a Covid-19.

O empresário usou sua fala inicial na CPI da Covid para refutar que tenha sido negacionista na pandemia de covid-19 ou participado de um gabinete paralelo de assessoramento do presidente Jair Bolsonaro na crise. Ao longo da pandemia, Hang incentivou o chamado tratamento precoce da doença, mesmo sem eficácia comprovada, e fez coro aos ataques de Bolsonaro a prefeitos, governadores e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Sempre defendi que era necessário cuidar da saúde sem se descuidar da economia, afinal uma hora a conta chega e quem paga sempre são os mais pobres. Enquanto uns diziam, cuide da saúde e a economia vem depois, eu dizia para que a indústria e o comércio ficassem abertos, mantendo os empregos e o sustento dos brasileiros", disse Hang.

Luciano Hang afirmou ainda que nunca foi contra a vacinação e que suas empresas já foram vítimas de fake news.

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O Congresso Nacional rejeitou no final da noite desta segunda-feira, 27, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que permite a criação de federações partidárias. A decisão representou derrota para o Palácio do Planalto. O veto já havia sido derrubado pelos senadores e a decisão foi confirmada pelos deputados por 353 votos a 110. Partidos como PCdoB, Rede, PV e Cidadania correm risco de extinção a partir de 2022 e pressionaram pela derrubada do veto.

Com as federações, dois ou mais partidos podem se juntar e formar um bloco durante a eleição, mas terão de atuar juntos no Congresso e nos Legislativos de todo o País nos quatro anos seguintes.

As federações deverão atuar como se fossem uma única agremiação partidária. Dessa forma, legendas menores poderão se unir a partidos maiores e manter representantes que não seriam eleitos no modelo atual.

O argumento dos defensores da medida é viabilizar a união de partidos políticos com identidade programática, diferente das coligações eleitorais, que poderiam unir legendas de campos diferentes de forma fisiológica para aumentar bancadas. O PT e o PCdoB, por exemplo, planejam formar uma federação para atuarem juntos no Congresso e nas Assembleias Legislativas a partir das próximas eleições. A mesma conversa ocorre entre o PSDB e o Cidadania.

"Quero ressaltar a importância de derrubar o veto da federação. Diferente da coligação, (as federações) têm princípios, une partidos que são ideologicamente parecidos. Por isso, derrubar o veto da federação é uma oportunidade de diminuir o quadro partidário, mas dar condições de sobrevivência a todos aqueles que têm programas ideológicos", disse o líder do Cidadania na Câmara, deputado Alex Manente (SP).

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) está com covid-19, confirmou o próprio parlamentar nesta sexta-feira (23). Eduardo esteve na viagem para Nova York do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A confirmação do diagnóstico foi dada em entrevista ao portal R7.

Além de Eduardo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), também confirmou a infecção. Ela anunciou nas redes sociais que testou positivo. A ministra não estava na comitiva que viajou para os EUA.

Toda a comitiva que acompanhou o presidente na viagem para Nova York, onde Bolsonaro falou na Assembleia-Geral da ONU, foi colocado em isolamento por recomendação da Anvisa, depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que está com covid, na terça (21).

Eduardo contou que fez o teste ontem e recebeu o resultado hoje. Já a ministra afirmou que está bem, mas cancelou compromissos e vai manter o isolamento no período de quarentena.

O presidente Jair Bolsonaro fará no final de semana um novo teste RT-PCR. Se o resultado for novamente negativo, ele deve sair do isolamento.

Bolsonaro está trabalhando de casa, fazendo reuniões on-line. Ele também cancelou uma viagem que faria hoje para o interior do Paraná.

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Em NY, onde integra a comissão brasileiro na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga está contaminado com o coronavírus. A informação foi divulgada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, e confirmada pela CNN. O ministro informou à emissora que está bem.

Queiroga esteve nesta terça-feira na Assembleia-Geral, mas informou que esteve de máscara durante todo o tempo. Ele também esteve ao lado do presidente e outros membros da comitiva na visita ao Museu e Memorial do 11 de Setembro, nesta terça. Ele também esteve presente no encontro com o premiê britânico Boris Johnson, na segunda (20). Nas duas ocasiões, ele também usou máscara. No entanto, ele acompanhou o presidente Bolsonaro na maioria dos eventos nos Estados Unidos, incluindo nas refeições, quando precisa retirar a máscara.

Após a confirmação da contaminação, a pessoa deve ser isolada e ficará 14 dias em quarentena antes de voltar ao Brasil. Por isso, Queiroga não embarcou de volta com a comitiva presidencial, que já viaja em retorno para o Brasil.

Os funcionários da delegação brasileira que seguem em NY entrarão em isolamento nos próximos dias e não acompanharão presencialmente os debates do evento, que seguem nesta quarta (22). Além disso, segundo a CNN, o Itamaraty decidiu suspender a presença de todos os diplomatas brasileiros de todas as reuniões que ocorreriam na ONU até sexta-feira.

No último sábado (18), um primeiro caso na comitiva brasileira foi confirmado. De acordo com o Itamaraty, o funcionário, que trabalha no cerimonial da Presidência, tinha saído do Brasil há cerca de dez dias para ajudar a planejar a logística da viagem. Ele se sentiu mal na última sexta-feira (17) e teve o diagnóstico de covid confirmado no dia seguinte, véspera da chegada do presidente Bolsonaro aos EUA.

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O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta terça-feira (21), em discurso na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o uso do chamado tratamento precoce contra a covid-19, que utiliza medicamentos que são comprovadamente ineficazes contra a doença.

Bolsonaro disse que seu governo sempre apoio a autonomia do médico "na busca do tratamento precoce" contra a covid-19, "seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina". E usou a si mesmo como exemplo. "Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label", disse.

Ele criticou quem ataca o tratamento ineficaz. "Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial", diz. "A história e a ciência saberão responsabilizar a todos".

O presidente disse ainda que o lockdown deixou um legado negativo. "Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo", afirmou.

Sobre a vacinação, Bolsonaro destacou os números do Brasil, mas fez questão de se mostrar contra a exigência da imunização. "Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina".

O presidente iniciou o discurso prometendo que iria mostrar um Brasil diferente do publicado em jornais e transmitido pela TV. "O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos governo", afirmou, acrescentando que, desde então, não há nenhum caso de corrupção no País. Tradicionalmente, o Brasil é o responsável pelo pronunciamento de abertura do evento.

Bolsonaro disse que, quando assumiu o Poder, o Brasil estava "à beira do socialismo". Ele já havia feito essa afirmação durante sua primeira participação nesse evento há dois anos. Comentou também que as estatais davam prejuízo e hoje, sob sua administração, passaram a ser companhias lucrativas.

O brasileiro é o único entre os chefes dos países do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) a recusar publicamente a imunização, um dos principais tópicos do encontro. A posição do presidente vai na direção oposta à estratégia do Itamaraty de vender uma agenda positiva no evento e melhorar a imagem do País no exterior. Por não estar vacinado, Bolsonaro ficou com circulação restrita em Nova York, já que a cidade exige imunização para uma série de atividades - a própria ONU orientou que as delegações estivessem imunizadas ao desembarcar nos EUA.

Bolsonaro está acompanhado pelos ministros Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Marcelo Queiroga (Saúde), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Segov), Anderson Torres (Justiça) e Gilson Machado (Turismo). O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e a primeira-dama, Michelle, também viajaram a Nova York. A comitiva é composta ainda pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e pelo secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Flávio Rocha.

O voo de volta para Brasília está marcado para as 21 horas (EUA), 22 horas de Brasília.

Leia a íntegra do discurso

Senhor Presidente da Assembleia-Geral, Abdullah Shahid,


Senhor Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres,

Senhores Chefes de Estado e de Governo e demais chefes de delegação,

Senhoras e senhores,


É uma honra abrir novamente a Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões.

O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019.


Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção.

O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo.

Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo.

Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas.

Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro.

Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada.

O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Programa que já é uma realidade e está em franca execução.

Até aqui, foram contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas.

Na área de infraestrutura, leiloamos, para a iniciativa privada, 34 aeroportos e 29 terminais portuários.

Já são mais de US$ 6 bilhões em contratos privados para novas ferrovias. Introduzimos o sistema de autorizações ferroviárias, o que aproxima nosso modelo ao americano. Em poucos dias, recebemos 14 requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase US$ 15 bilhões de investimentos privados.

Em nosso governo, promovemos o ressurgimento do modal ferroviário.

Como reflexo, menor consumo de combustíveis fósseis e redução do custo Brasil, em especial no barateamento da produção de alimentos.

Grande avanço vem acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro.

Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo.

Também anuncio que nos próximos dias, realizaremos o leilão para implementação da tecnologia 5G no Brasil.

Nossa moderna e sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional.

Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa.

Nosso Código Florestal deve servir de exemplo para outros países.

O Brasil é um país com dimensões continentais, com grandes desafios ambientais.

São 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 66% são vegetação nativa, a mesma desde o seu descobrimento, em 1500.

Somente no bioma amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do planeta. Lembro que a região amazônica equivale à área de toda a Europa Ocidental.

Antecipamos, de 2060 para 2050, o objetivo de alcançar a neutralidade climática. Os recursos humanos e financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal.

E os resultados desta importante ação já começaram a aparecer!

Na Amazônia, tivemos uma redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do ano anterior.

QUAL PAÍS DO MUNDO TEM UMA POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL COMO A NOSSA?

Os senhores estão convidados a visitar a nossa Amazônia!

O Brasil já é um exemplo na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis.

Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes.

O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo.

Ratificamos a Convenção Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância.

Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.

14% do território nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões, 600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades.

O Brasil sempre participou em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano.

Nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.

O futuro do Afeganistão também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos.

Nesses 20 anos dos atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, reitero nosso repúdio ao terrorismo em todas suas formas.

Em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores.

Apoiamos uma Reforma do Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente.

A pandemia pegou a todos de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo.

Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo.

No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020.

Lembro que terminamos 2020, ano da pandemia, com mais empregos formais do que em dezembro de 2019, graças às ações do nosso governo com programas de manutenção de emprego e renda que nos custaram cerca de US$ 40 bilhões.

Somente nos primeiros 7 meses desse ano, criamos aproximadamente 1 milhão e 800 mil novos empregos. Lembro ainda que o nosso crescimento para 2021 está estimado em 5%.

Até o momento, o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos.

Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina.

Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina.

Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label.

Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial.

A história e a ciência saberão responsabilizar a todos.

No último 7 de setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso governo.

Como demonstrado, o Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes.

Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos.

É aqui, nesta Assembleia Geral, que, vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e paz.

Deus abençoe a todos.

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Um soldado da Polícia Militar conseguiu salvar uma garota de 1 ano e meio que se engasgou com uma moeda de 5 centavos no bairro de Fazenda Grande II, em Salvador.

O soldado Copque, da Companhia Independente de Policiamento Tático/Central, havia participado de uma operação, em conjunto com homens a 3ª CIPM, quando policiais das duas unidades foram abordados por populares que traziam uma criança aparentemente engasgada.

Utilizando-se de conhecimentos de APH, o soldado Copque realizou manobra de Heimlich, retirando das vias aéreas superiores da menina uma moeda de cinco centavos.

Segundo a PM, após a retirada do objeto, a pequena Emanuele voltou a respirar normalmente, sendo devolvida à sua mãe, Janielen, que agradeceu a ajuda. Os policiais então recomendaram que ela procurasse atendimento médico para verificar se a menina estava bem.

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O ex-presidente Lula (PT) continua mantendo vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa para 2022, segundo levantamento do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17).

Agora, Lula aparece com 27% das intenções de voto, contra 26% na pesquisa feita em julho. A vantagem não aumentou, contudo, porque Bolsonaro foi de 19% para 20%.

No segundo turno, Lula teve uma ligeira queda. Ele foi de 58% para 56% e Bolsonaro manteve os mesmos 31% da pesquisa anterior.

Pesquisa espontânea de intenções de voto no 1º turno

Lula (PT): 27% (26% na pesquisa anterior)
Jair Bolsonaro (sem partido): 20% (19% na pesquisa anterior)
Ciro Gomes (PDT): 2% (2% na pesquisa anterior)
Outros: 3% (2% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo/nenhum: 10% (7% na pesquisa anterior)
Não sabe: 38% (42% na pesquisa anterior)

Cenários
A pesquisa mostrou quatro cenários na versão estimulada, em que os nomes são apresentados às pessoas. Em todos, Lula aparece à frente.

No 1ª deles, Lula lidera com 44% (46% na anterior) e Bolsonaro aparece em segundo com 26% (25% na anterior). Ciro Gomes (PDT) tem 9%, João Doria (PSDB) tem 4% e Luiz Henrique Mandetta (DEM) surge com 3%. Branco, nulo ou nenhum chegam a 11%. Outros 2% não sabem.

No segundo cenário Lula tem 42% das intenções de volto, Bolsonaro 25% e Ciro Gomes 12%. Ao invés de Doria, essa versão traz o também tucano Eduardo Leite, com 4%. Mandetta soma 2%. Brancos e nulos são 11% e 2% não sabem.

O terceiro cenário mantém a mesma tríade à frente: Lula com 44%, Bolsonaro com 26% e Ciro com 11%. Doria fecha a lista com 6%. 11% optariam por branco ou nulo e 1% não sabem, nesse cenário, em quem votariam.

Na última versão, vários outros candidatos são incluídos, mas não muda muito. Lula lidera com 42%, Bolsonaro aparece em segundo com 24% e Ciro tem 10%. Doria fica com 5%, José Luiz Datena (PSL) tem 4% e Simone Tebet (MDB) surge com 2%.

Ainda estão nesse levantamento Aldo Rebelo (sem partido) e Rodrigo Pacheco (DEM), com 1%. Alessandro Vieira (Cidadania) não pontuou. 10% votariam branco ou nulo e 2% não sabem.

Veja simulações de segundo turno feitas pelo instituto:

Lula (PT): 56% (58% na pesquisa anterior)
Bolsonaro (sem partido): 31% (31% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo/nenhum: 13% (10% na pesquisa anterior)
Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)
Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Lula e Doria

Lula (PT): 55% (56% na pesquisa anterior)
Doria (PSDB): 22% (23% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo/nenhum: 22% (20% na pesquisa anterior)
Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)
Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Ciro

Ciro (PDT): 52% (50% pesquisa anterior)
Bolsonaro (sem partido): 33% (34% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo/nenhum: 15% (15% na pesquisa anterior)
Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)
Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Doria

Doria (PSDB): 46% (46% na pesquisa anterior)
Bolsonaro (sem partido): 34% (35% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo/nenhum: 19% (18% na pesquisa anterior)
Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)
Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Ciro Gomes e Lula

Lula (PT): 51%
Ciro gomes (PDT): 29%
Em branco/nulo/nenhum: 19%
Não sabe: 1%

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