O diretor executivo da Vitamedic, Jailton Batista, confirmou um aumento nas vendas da empresa com a ivermectina durante a pandemia de covid-19. O medicamento não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, mas teve o consumo incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro na crise.

Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira, Batista citou um aumento acima de 600% no faturamento da empresa com a venda do medicamento entre 2019 e 2020. Ele confirmou que, no primeiro ano, antes da pandemia, as vendas totalizaram R$ 15,7 milhões. No ano seguinte, já durante a crise da covid-19, o faturamento com o produto foi de R$ 470 milhões, ou seja, 29 vezes maior do que o ano anterior.

"Houve uma demanda do produto, nós somos fabricantes, nós produzimos o que o mercado demanda. Foi só isso", disse o diretor da companhia aos senadores. "Ele tem a indicação terapêutica para outras doenças. Para qualquer produto nosso, a gente vai produzindo conforme a demanda do mercado."

O empresário informou que, além da rede privada, a empresa vendeu o medicamento para o governo estadual de Mato Grosso e diversos municípios, entre eles cidades do Paraná, Goiás, Ceará, Pará e Acre. "Foram muitos municípios que fizeram aquisição", disse Batista, que declarou um "aumento interessante" nos medicamentos usados pela população na tentativa de combater a covid-19.

Jailton Batista declarou que, conforme a bula, o medicamento é comumente usado no combate a verminoses, sarna e piolho. Apesar disso, ele admitiu que o aumento nas vendas foi diretamente proporcional ao quadro da pandemia no Brasil. O diretor da empresa afirmou que não teria como medir os efeitos da atuação de Jair Bolsonaro nas vendas. Ainda assim, ele afirmou que nenhum outro presidente incentivou o consumo de ivermectina.

Publicado em Política

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (10) Helcio Bruno de Almeida. O tenente-coronel da reserva é presidente do Instituto Força Brasil. Representantes da empresa Davati no Brasil disseram que Helcio Bruno intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. Na ocasião, discutiu-se a compra de 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. O requerimento é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida chegou ao Senado em companhia de seus advogados para depor à CPI. O militar tem habeas corpus concedido pelo STF para permanecer em silêncio no depoimento.

A ONG Instituto Força Brasil, representada pelo depoente desta terça, também já estava sob análise na CPMI das Fake News e em inquérito sobre fake news, informa Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Em declarações recentes, o senador classificou o Instituto como “negacionista e bolsonarista” e disse que o Força Brasil divulgava notícias falsas contra integrantes da CPI.

Em entrevista antes do início do depoimento de hoje, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, lembrou que o vendedor da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, revelou à CPI que o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, era quem intermediava o contato da empresa com o Ministério da Saúde.

‘Facilidade com que Davati entrava no MS é assustadora’, disse Omar.

Publicado em Política

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de deputados de oposição ao governo para investigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelos ataques ao sistema eletrônico de votação e as ameaças ao processo eleitoral feitos na live realizada por ele na última quinta-feira (29), e transmitida pela TV Brasil.

Em seu despacho, a ministra disse que o relato levado ao tribunal pelos parlamentares é grave e aponta possível crime de natureza eleitoral, uso ilegal de bens públicos e atentados contra a independência de poderes da República.

"Necessária, pois, seja determinada a manifestação inicial do Procurador-Geral da República, que, com a responsabilidade vinculante e obrigatória que lhe é constitucionalmente definida, promoverá o exame inicial do quadro relatado a fim de se definirem os passos a serem trilhados para a resposta judicial devida no presente caso", escreveu.

Caberá ao procurador-geral da República Augusto Aras, que aguarda a recondução ao cargo por mais dois anos, redigir o parecer. A abertura de uma investigação depende, via de regra, do sinal verde da PGR.

Ao STF, os parlamentares argumentam que Bolsonaro cometeu irregularidades em três frentes: ato improbidade administrativa por usar o canal estatal, propaganda política antecipada e crime eleitoral.

"Sem nenhum pudor de ordem moral, o representado conspurcou seu honroso cargo de presidente da república para utilizar indevidamente bem público e um assessor também pago com recursos do tesouro nacional para fazer autopromoção e difundir mentiras sobre o processo eleitoral, por mais de 2 horas, ao vivo em rede pública de TV", diz um trecho da notícia-crime enviada ao tribunal.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes atendeu o pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e determinou a abertura de uma investigação contra Bolsonaro, também pelas alegações sobre fraudes nas urnas. A apuração vai correr vinculada por prevenção ao inquérito das fake news e mira 11 possíveis crimes do presidente.

Publicado em Política

Um dia após a divulgação das ofensas do secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas contra a chef e empresária Angeluci Figueiredo, do Preta, o gestor pediu exoneração o cargo. A saída de Fábio Vilas-Boas do cargo que ocupava desde janeiro de 2015, ainda no primeiro mandato de Rui Costa, foi anunciada pelo Governo do Estado, através de nota divulgada à imprensa, e minutos depois reafirmada pelo próprio Vilas-Boas nas suas redes sociais. O cardiologista entregou uma carta com o pedido de exoneração na tarde desta terça-feria (3) e a solicitação foi aceita pelo governador Rui Costa.

Na carta, o médico agradeceu a confiança do governador que lhe fez o convite e que "me deu a oportunidade de contribuir para uma verdadeira revolução na saúde visando atender a quem mais precisa". Fábio também desculpou-se por episódios recentes envolvendo a empresária Angeluci Figueiredo.

O governador Rui Costa agradeceu pelo empenho com que o médico conduziu a pasta durante sua gestão. O substituto de Fábio Vilas-Boas será anunciado nos próximos dias. Interinamente, a Sesab será conduzida pela subsecretária Tereza Paim.

As ofensas contra a chef do restaurante Preta ocorreram durante uma troca de mensagens de texto no domingo (1º). O ex-titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) se exaltou com a chef ao encontrar o restaurante fechado, numa excursão ao lado de parentes e amigos, e enviou diversos insultos à profissional via WhatsApp.

Na segunda-feira (2), uma carta de Angeluci em resposta às ofensas do secretário e explicando as circustâncias circulou pelas redes sociais. Em seguida, secretário pediu desculpas “pelos comentários inadequados”, “em circunstâncias injustificáveis”.

Diversas entidades, como a OAB-BA e o Conselho de Turismo da Bahia divulgaram nota para repudiar a atitude do então secretário Fábio Vilas-Boas.

Publicado em Política

O presidente Jair Bolsonaro oficializou sua mais recente reforma ministerial. A edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial da União (DOU) traz a nomeação do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), líder do Centrão, como ministro-chefe da Casa Civil. Ele assume o posto de Luiz Eduardo Ramos, que migra para a Secretaria-Geral da Presidência. Onyx Lorenzoni, que ocupava a pasta, por sua vez, foi alocado à frente do Ministério do Trabalho e Previdência. As movimentações já eram esperadas.

A nomeação de Ciro Nogueira para a Casa Civil, o coração do governo, é uma aposta do presidente Bolsonaro para manter o apoio político do Centrão e evitar uma possível abertura de processo de impeachment, neste momento em que vê sua popularidade caindo em meio a denúncias de corrupção e ao desgaste sofrido pelo andamento das investigações da CPI da Covid. Além de selar o casamento entre Planalto e Centrão, o movimento é também um aceno ao Senado - que ainda não havia sido contemplado com um ministério e desejava espaço na Esplanada.

Com as mudanças, chega a quatro o número de ministérios ocupados pelo Centrão. O bloco também tem os deputados João Roma (Republicanos-BA) na Cidadania, Fábio Faria (PSD-RN) nas Comunicações e Flávia Arruda (PL-DF) na Secretaria de Governo.

O novo ministro da Casa Civil responde a cinco processos na Justiça - duas denúncias criminais e três inquéritos que apuram suspeitas de suborno e distribuição de propinas. Em fevereiro de 2020, ele foi acusado pela PGR de receber propina da Odebrecht em troca de favorecimento no Congresso à Braskem, empresa petroquímica controlada pelo grupo. Ciro Nogueira também já foi denunciado por suposta tentativa de atrapalhar a Lava Jato e é alvo de inquérito sobre suposto recebimento de propina nas eleições presidenciais de 2014.

Antes da união entre Bolsonaro e o Centrão, Nogueira era aliado do PT. Durante a corrida presidencial de 2018, ele se queixou da ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições, chegou a dizer que estaria com o petista "até o fim" e chamou Bolsonaro de "fascista". Piauiense, o novo ministro tem apelo eleitoral no Nordeste e pode ajudar o governo a se aproximar daquela região.

Novo ministério
Aliado de primeira hora de Bolsonaro desde a campanha, Onyx foi contemplado com o Ministério do Trabalho e Previdência, extinto no início do governo para formar o chamado superministério da Economia, liderado por Paulo Guedes. O desmembramento tira atribuições do "posto Ipiranga". Guedes, contudo, tem buscado minimizar a perda de terreno e dito que a orientação liberal do governo permanece a mesma.

Secretaria-Geral
Agora alocado na Secretaria-Geral da Presidência, o general Luiz Eduardo Ramos foi pego de surpresa com sua demissão da Casa Civil, conforme o Estadão/Broadcast revelou. Um dos colaboradores e amigos mais leais de Bolsonaro, ele reconheceu que sua troca de cargo na Esplanada se deu por motivos políticos e afirmou que foi "atropelado por um trem".

Publicado em Política

A reabertura das escolas da rede estadual entrou em contagem regressiva. Nesta quinta-feira (22), o governador Rui Costa afirmou que está mantida a decisão de retomar as aulas em 26 de julho, ou seja, na próxima segunda-feira. Mas o assunto ainda é motivo de debate entre professores, pais e estudantes. Alguns prefeitos afirmam que a rede municipal não tem condições de reabrir.

Nesta quinta, o governador entregou 43 novos ônibus escolares para municípios de diversas regiões do estado. Os prefeitos foram pessoalmente buscar as chaves no estacionamento do prédio da Secretaria da Educação (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Durante o evento, Rui Costa comentou sobre a retomada das atividades escolares.

“Os estudantes de famílias mais pobres economicamente são os que mais precisam da educação presencial, porque são os que tem mais fragilidade para acompanhar os estudos remotos, pela infraestrutura da casa, pela ausência de internet, computador e, muitas vezes, de celular ou smartphone que permita ao aluno acompanhar as aulas”, afirmou.

Desde que o governo marcou a data para reabertura das escolas os professores veem afirmando que não vão cumprir a determinação até que todos tenham recebido a segunda dose. O governador rebateu.

“Todos os trabalhadores brasileiros estão trabalhando desde o início da pandemia e o segmento dos professores foi o único que teve uma condição ímpar, uma condição singular, de voltar a trabalhar somente depois de 100% da categoria ter tomado a 1ª dose e mais de 80% ter tomado a 2ª dose. Esse era o desejo de todos os trabalhadores brasileiros, de só voltar depois da 1ª dose, e isso foi dado aos professores. Agora, é hora de os professores devolverem com muito carinho esse cuidado”, disse.

O governador afirmou que a ordem é para retomar as atividades e que quem não comparecer terá que responder. “As consequências são as mesmas de quem falta trabalho [em empresa privada]. Quem falta, sem justificativa, é porque não está precisando do trabalho”, afirmou.

Em resposta, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) reiterou que tomará todas as medidas possíveis para que isso não se concretize e que o dado quanto ao avanço da vacinação da categoria é enganoso. "Isso é chute. Além disso, somente a primeira dose não imuniza ninguém", disse o presidente da APLB-BA, Rui Oliveira. Ele ainda afirmou a falta de diálogo entre o governador e a categoria e disse que, a depender dos professores, não haverá aula alguma.

"Nós queremos diálogo. Fizemos um documentos, entregamos à governadoria e estamos aguardando resposta até, pelo menos, amanhã. Se não tiver diálogo, estará parada a rede toda", disse.

Rui Oliveira ainda afirmou que houve uma pesquisa em toda a rede estadual de ensino, na qual 30 mil professores foram ouvidos. Cerca de 23 mil profissionais não pretendem voltar às aulas, de acordo com ele. "Não vamos dizer exatamente o quê, mas usaremos todos os mecanismos possíveis para evitar a volta às aulas, incluindo judicial e político".

Na segunda, serão retomadas as aulas para os estudantes do ensino médio, ensino profissionalizante, e Ensino de Jovens e Adultos (EJA). No dia 9 de agosto será a vez dos alunos do ensino fundamental II.

Para o restante da comunidade escolar o momento é de indecisão. Pais e estudantes disseram que vão retornar aos poucos para a sala de aula, mas que podem votar atrás dependendo do cenário. Larissa Mota, 16 anos, está ansiosa para concluir o ensino médio e disse que vai comparecer à escola na próxima semana, mas fez uma ressalva.

“Se não houve medidas de segurança, como distanciamento e o uso de máscara, s estiver todo mundo aglomerado, eu não vou voltar. Então, vou na próxima semana para ver como as coisas vão ficar e, então, decido o que fazer”, disse.

Infraestrutura
Na rede municipal a volta às aulas presenciais vai demorar mais. Uma pesquisa divulgada pela União dos Municípios da Bahia (UPB) apontou que 54% das 417 cidades que compõe o estado não realizaram licitação, ou ainda estão em processo, para contratação de transporte escolar, procedimento que dura em média de 30 a 40 dias. O governo prometeu liberar verba até o dia 31 de julho.

Em Euclides da Cunha, no norte da Bahia, aulas presenciais apenas em outubro. O prefeito Luciano Pinheiro (PDT) contou que está discutindo o assunto com a comunidade estudantil e relatou as dificuldades.

“O momento ainda não é para retomada das aulas, é preciso um pouco mais de cautela. Os municípios hoje sofrem com a crise econômica, o combustível está elevadíssimo. A maioria dos municípios ainda não fiz licitação do transporte escolar, então, é preciso dá um tempo para as prefeituras se organizarem melhor”, disse.

Por lá, a licitação para contratação da empresa que vai operar o transporte escolar será publicada na próxima semana. Depois, é preciso aguardar os trâmites legais até que os 11 mil alunos da rede municipal possam retornar para a sala de aula. O prefeito acredita que os 3,5 mil estudantes da rede estadual também não vão conseguir retornar antes disso.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o apoio do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), também fez uma pesquisa sobre a retomada das atividades escolares, mas de abrangência nacional.

A Pesquisa ouviu 3.355 redes, que representam 60,2% do total de municípios do país, e que juntas respondem por mais de 13 milhões de estudantes da educação básica pública brasileira. Os dados revelaram que 87% das cidades começaram o ano letivo de 2021 até o mês de março, mas que 84% fez isso apenas de forma remota.

Além disso, 56% deles disseram que não vão seguir o calendário estadual de ensino, apesar de 95% ter afirmado que já começou a imunizar os profissionais de educação. NO total, 97% está em fase de construção ou já concluiu protocolos de segurança para a volta às aulas e 70% disse que fará busca ativa para trazer os estudantes de volta à escola.

Publicado em Política

Servidores da área administrativa da Câmara de Camaçari e dos gabinetes dos vereadores participaram, na manhã desta quinta-feira (22/07), de um treinamento para uso do sistema LegisDigital, que é a nova ferramenta que está sendo implantada na Câmara para digitalização de documentos e consequente modernização dos trâmites da Casa Legislativa. O encontro aconteceu na Famec.

Na abertura do encontro, o diretor legislativo da Câmara, Danilo Baqueiro, destacou os avanços que serão proporcionados pelo sistema. “Estamos aqui dando mais um passo importante no projeto de modernização da Câmara. Através da digitalização completa dos documentos que tramitam na Casa Legislativa, desde um protocolo administrativo até proposições apresentadas pelos parlamentares, como um projeto de lei, por exemplo, fortaleceremos princípios como transparência dando agilidade, segurança e eficiência ao nosso trabalho e ao trabalho dos vereadores. Teremos mais dinamismo ao processo legislativo e também nos colocaremos em um patamar de maior atualização, com uso de melhores ferramentas a favor do trabalho legislativo”, apostou o diretor.

O treinamento para uso do sistema foi feito por Marcos Isaac, integrante da empresa Projetc Tech Soluções, responsável pelo desenvolvimento do mesmo. Além de explicar todos os aspectos referentes ao uso da ferramenta, ele também destacou as vantagens do novo instrumento. “O sistema vem para facilitar o trabalho de servidores e assessores, permitindo o acompanhamento simultâneo de votação e pautas, além de garantir segurança e transparência aos atos praticados na Câmara”, reforçou.

A chegada da nova ferramenta foi recebida com boas expectativas pelos servidores. Para Alex Solla Lemos, servidor da Diretoria Legislativa, tornar os atos digitais é de fundamental importância para as instituições públicas. “Vivemos na sociedade da informação em que os atos precisam estar à disposição de todos, com transparência e celeridade. A digitalização dos processos e das informações, especialmente dentro de instituições públicas, é uma demanda urgente e ficamos satisfeitos em ver a Câmara de Camaçari trabalhando para essa modernização. Esse sistema chega para contribuir muito com o nosso trabalho”, declarou.

Para a assessora do vereador Mar de Areias (DEM), a jornalista Andressa Costa, inovação e tecnologia são as palavras-chaves para o novo formato que a Casa Legislativa está implementando. “Com essa e outras ações, haverá mais celeridade na tramitação de todo o processo administrativo, proposições de leis e consequentemente preservação do meio ambiente, devido a diminuição de material impresso, por exemplo”, pontuou.

O LegisDigital também irá permitir a publicação do novo Diário Oficial, que na sua nova versão disponibilizará também notícias do Poder Legislativo.

Publicado em Política

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (21) que vai fazer uma "pequena mudança ministerial" na segunda (26). Em entrevista à rádio Joven Pan de Itapetininga, ele afirmou que a alteração será importante para "continuar administrando o país".

"Estamos trabalhando, inclusive, uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso, e para a gente continuar aqui administrando o Brasil. Temos uma enorme responsabilidade, sabia que o trabalho não ia ser fácil, mas realmente é muito difícil. Não recomendo essa cadeira para os meus amigos", disse.

Segundo a jornalista Natuza Nery, o presidente estuda a possibilidade de recriar o Ministério do Trabalho e Previdência para colocar no comando Onyx Lorenzoni, atualmente na Secretaria-Geral do governo.

Ela também informou que Bolsonaro pensa em mudar o comando da Casa Civil para dar espaço ao senador Ciro Nogueira (PP-PI). Assim, a saída de Lorenzoni abriria uma vaga para Luiz Eduardo Ramos, hoje na Casa Civil.

A alteração deixaria o Centrão no comando de uma das pastas mais importantes do governo.

A ideia é melhorar a posição de Bolsonaro no Congresso, em meio a crises e denúncias relacionadas à compra de vacinas. Os conselhos são para que o presidente coloque alguém da política na Casa Civil.

Contudo, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos é amigo de longa data de Bolsonaro e ele não gostaria de fazer a mudança sem dar outro cargo para ele.

Publicado em Política

O presidente Jair Bolsonaro está bem e ficará somente em observação, informou o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, em um post nas redes sociais nesta quarta-feira (14).

"Graças a Deus, nosso Presidente está bem. Ele vai ficar apenas em observação depois de alguns exames. Agradeço o carinho dos brasileiros e me junto a eles nas frequentes orações por @jairbolsonaro. Força, Presidente! Nosso Brasil precisa e muito da sua coragem e liderança!", escreveu Ramos.

O presidente foi para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, depois de sentir dores abdominais durante a madrugada. As reuniões que ele faria nesta manhã foram canceladas, incluindo um encontro com presidentes do Judiciário e do poder Legislativo para discutir a relação com o Executivo.

A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência diz em nota que o presidente foi hospitalizado para fazer exames e investigar a causa dos soluços, que já duram persistemente faz 10 dias e têm incomodado o presidente. A orientação é de que ele fique em observação por 24h a 48h, não necessariamente no hospital.

Cirurgião do presidente acompanha
O médico Antônio Macedo, cirurgião gástrico que é responsável pela saúde do presidente desde que ele sofreu uma faacada durante a campanha, foi para Brasília acompanhar o caso. A informação é da TV Globo.

Macedo vai avaliar o estado de Bolsonaro. Caso considere que os soluços e dores abdominais sejam causados por uma obstrução intestinal, a ideia era operar Bolsonaro no hospital Vila Nova Star, em Brasília.

Publicado em Política

Após sentir dores abdominais durante a madrugada desta quarta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro foi levado para o Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, para fazer exames. A agenda oficial dele foi cancelada.

Há mais de 10 dias o presidente está com soluços constantes, e não esconde o incômodo ao sentir dificuldade para falar, situação que já ocorre há mais de dez dias seguidos. As contrações involuntárias do diafragma, segundo ele, pode estar sendo causadas por remédios que ele tomou após uma intervenção na boca para fazer implantes dentários.

A agenda da manhã desta quarta previa, às 11h, um encontro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Essa reunião foi definida no início da semana, com o objetivo de apaziguar o ambiente entre os poderes da República.

Incômodo
Por conta da recorrência durante entrevistas e discursos,os soluços do presidente passaram a chamar a atenção de internautas, como demonstra o aumento nas buscas por termos como “soluço” e “passa mal”, que estiveram entre as principais pesquisas relacionadas ao nome de Bolsonaro nos últimos dias, de acordo com a ferramenta Google Trends.

A primeira demonstração de incômodo do líder nacional ocorreu no dia 5, quando, em sua tradicional conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele disse que estava falando pouco por ter feito dois implantes dentários no sábado anterior.

Dias depois, durante uma entrevista na quarta-feira da semana passada, o presidente explicou que estava com soluço e afirmou que acreditava que a causa eram remédios.

"Estou com soluço há cinco dias. Fiz uma cirurgia para implante dentário no sábado. Talvez em função dos remédios que eu estou tomando, estou 24h por dia com soluço", comentou, em entrevista à rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul. A situação se repetiu na quinta, durante transmissão da Live de Quinta, em suas redes sociais. O presidente chegou a pedir desculpas e disse que talvez não conseguisse se “expressar adequadamente”.

Publicado em Política