A Bahia possui 30 ultracongeladores em nove cidades polo, informa a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Esses equipamentos tem a capacidade para armazenar as vacinas da Pfizer que foram enviadas pelo Ministério da Saúde e chegaram a Salvador na tarde desta segunda

. A distribuição entre diversas localidade é um marco positivo, já que diversos estados concentram a infraestrutura apenas na capital, impossibilitando a imunização no interior em virtude de não terem equipamentos que chegam a temperaturas de até -86°C.

“Isso é fruto de planejamento. Licitamos 100 ultracongeladores para armazenar as vacinas de RNA e, inicialmente, foram distribuídos 30 para as nove macrorregiões de saúde, cada um com capacidade de 368 litros”, afirma o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

Os equipamentos estão localizados nos municípios de Feira de Santana (5), Juazeiro (3), Jacobina (2), Ilhéus (4), Teixeira de Freitas (2), Barreiras (3), Alagoinhas (1), Vitória da Conquista (5) e na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (5), em Simões Filho, mas que atende toda a Região Metropolitana de Salvador.

Um documento oficial do Ministério da Saúde indica que a Pfizer entregará 1.000.350 doses da vacina contra a covid-19 a serem distribuídas a partir do mês de maio para as 27 unidades federadas, porém, há indicativo que só cheguem doses para as capitais.

 

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A vacinação de pessoas com comorbidades que estão elencadas no Plano Nacional de Imunização começou nesta segunda-feira (3) em Salvador. Para conseguir ser vacinado, é preciso estar com nome cadastrado no site da Secretaria Municipal da Saúde e no ato da vacina apresentar documento oficial de identificação com foto.

Se não estiver cadastrado no sistema de saúde, a orientação é procurar a unidade em que é acompanhado para que o médico faça a avaliação e inclusão na lista. Isso vale tanto para pacientes da rede pública quanto a privada. O cadastro acontece em um site da prefeitura, com acesso restrito a médicos. O profissional acessa a plataforma com mesmo login e senha da área restrita do site do Cremeb. O nome do portador da comorbidade estará disponível no portal da SMS no dia subsequente ao cadastro efetuado pelo médico.

“Disponibilizamos uma ferramenta que deverá ser utilizada pelos médicos, a fim de atestarem a comorbidade dos seus pacientes para que os mesmos tornem-se aptos à vacinação. Parte dos cidadãos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já são incorporados automaticamente a lista da imunização. Outra parte, cujo a comorbidade necessita de especificidades mais detalhadas para serem contempladas pela estratégia, precisa ir até a unidade onde são acompanhados para que o profissional faça a avaliação e cadastro, caso necessário”, explica Adielma Nizarala. 

Veja o passo a passo do processo, divulgado pela prefeitura:

1-    Ir até o site de comorbidades da prefeitura e verificar se o nome já consta na lista das pessoas elegíveis para vacinação;

2-    Caso não esteja na lista, o portador da comorbidade deve procurar o médico onde é acompanhado – tanto da rede pública quanto da rede privava;

3-    O médico vai analisar o relatório clínico do paciente e verificar se o mesmo está dentro das comorbidades elencadas pelo Plano Nacional de Imunização;

4-     Caso esteja elegível, o médico incluirá o nome do paciente na lista de habilitados para campanha de vacinação contra covid-19 através do portal;

5-    O nome do paciente estará disponível no portal da SMS no dia subsequente ao cadastro efetuado pelo médico.

A vacinação de pessoas com comorbidades que estão elencadas no Plano Nacional de Imunização começou nesta segunda-feira (3) em Salvador. Para conseguir ser vacinado, é preciso estar com nome cadastrado no site da Secretaria Municipal da Saúde e no ato da vacina apresentar documento oficial de identificação com foto.

Se não estiver cadastrado no sistema de saúde, a orientação é procurar a unidade em que é acompanhado para que o médico faça a avaliação e inclusão na lista. Isso vale tanto para pacientes da rede pública quanto a privada. O cadastro acontece em um site da prefeitura, com acesso restrito a médicos. O profissional acessa a plataforma com mesmo login e senha da área restrita do site do Cremeb. O nome do portador da comorbidade estará disponível no portal da SMS no dia subsequente ao cadastro efetuado pelo médico.

“Disponibilizamos uma ferramenta que deverá ser utilizada pelos médicos, a fim de atestarem a comorbidade dos seus pacientes para que os mesmos tornem-se aptos à vacinação. Parte dos cidadãos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já são incorporados automaticamente a lista da imunização. Outra parte, cujo a comorbidade necessita de especificidades mais detalhadas para serem contempladas pela estratégia, precisa ir até a unidade onde são acompanhados para que o profissional faça a avaliação e cadastro, caso necessário”, explica Adielma Nizarala. 

Veja o passo a passo do processo, divulgado pela prefeitura:

1-    Ir até o site de comorbidades da prefeitura e verificar se o nome já consta na lista das pessoas elegíveis para vacinação;

2-    Caso não esteja na lista, o portador da comorbidade deve procurar o médico onde é acompanhado – tanto da rede pública quanto da rede privava;

3-    O médico vai analisar o relatório clínico do paciente e verificar se o mesmo está dentro das comorbidades elencadas pelo Plano Nacional de Imunização;

4-     Caso esteja elegível, o médico incluirá o nome do paciente na lista de habilitados para campanha de vacinação contra covid-19 através do portal;

5-    O nome do paciente estará disponível no portal da SMS no dia subsequente ao cadastro efetuado pelo médico.

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Pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente também poderão ser atendidas pelo Vacina Express, sistema de imunização domiciliar contra a covid-19 implantado pela Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS).

Para ter acesso ao serviço, além dos idosos, o público elegível deve fazer o agendamento da vacinação através do site. São oferecidas por dia 200 vagas por dia, preferencialmente, para indivíduos acamados ou com dificuldade de locomoção.

Aqueles que foram imunizados em casa não precisam fazer novo registro na plataforma digital. O retorno da equipe de saúde será feito automaticamente de acordo com a data de reforço programada no sistema.

“O Vacina Express é uma iniciativa democrática e que proporciona maior acessibilidade às doses contra Covid-19, sobretudo para as pessoas que tem algum tipo de dificuldade de deslocamento até os postos convencionais de vacinação. Alcançamos pessoas de diversos bairros e diferentes realidades sociais, o que reitera o caráter primordial da universalidade do SUS de maneira prática”, apontou Leo Prates, secretário municipal da Saúde.

Até o momento, mais de 10,7 mil pessoas foram imunizadas através do serviço. As regiões da Barra/Rio Vermelho (2.342 doses aplicadas), Brotas (1.096 doses aplicadas), Liberdade (1.035 doses aplicadas) e Cabula/Beiru (980 doses aplicadas) lideram como as regiões da cidade que maior volume de atendimentos.

A Bahia registrou 93 mortes e   3.997 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta (29). No mesmo período, 3.472 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 18.391. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,05%. Apesar das 93 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça. Todas ocorreram em 2021, sendo 88 no mês de abril.

 De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Dos 897.273 casos confirmados desde o início da pandemia, 862.967 já são considerados recuperados, 15.915 encontram-se ativos. Na Bahia, 47.220 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta quinta-feira, 52 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 35 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. TAGS: covid-19, mortes, casos confirmados, boletim epidemiológico, sesab, casos ativos

A Bahia registrou 93 mortes e   3.997 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta (29). No mesmo período, 3.472 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).
 
O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 18.391. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,05%. Apesar das 93 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça. Todas ocorreram em 2021, sendo 88 no mês de abril.
 
De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
 
Dos 897.273 casos confirmados desde o início da pandemia, 862.967 já são considerados recuperados, 15.915 encontram-se ativos. Na Bahia, 47.220 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 
 
Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta quinta-feira, 52 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 35 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. TAGS: covid-19, mortes, casos confirmados, boletim epidemiológico, sesab, casos ativos
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Um novo lote com 336.300 doses de vacina contra a covid-19 chegou na manhã desta quinta-feira (29) a Salvador, para ser distribuída entre os municípios baianos.

São 6.800 doses da Coronavac e 329.500 da Astrazeneca/Oxford, que serão usadas para dar continuidade à imunização em Salvador.

As vacinas chegaram em um avião da Latam por volta das 10h50. Elas passaria por conferência e contagem antes da distribuição.

Regularização
Nessa quarta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou que iria distribuir 5,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 104,8 mil doses da Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

O novo lote da Coronavac tenta minimizar o prejuízo na aplicação da 2ª dose da vacina, que tem cronograma atrasado em diferentes cidades brasileiras. De acordo com a Saúde, as 104, 8 mil doses estavam armazenadas. A Coronavac deve ser administrada com o intervalo de até 28 dias entre as duas doses, mas idosos de ao menos oito Estados já ultrapassaram esse prazo sem que a segunda dose fosse ofertada.

Além do imunizante do Butantan, o governo federal informou que também serão distribuídas 5,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Todos os estados e o Distrito Federal vão receber as novas remessas em uma divisão proporcional.

Na nota, o Ministério da Saúde reforça a importância para todos tomarem a segunda dose da vacina, "mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório, para assegurar a proteção adequada contra a doença".

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O boletim extraordinário do Observatório Covid-19, divulgado nesta quarta-feira (28 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta queda no número de casos e de óbitos e redução das taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos.

No entanto, os níveis permanecem em patamares críticos, e a taxa de letalidade preocupa. Os dados comparativos mostram que, no fim do ano passado, esse indicador em 2%, mas aumentou para 3% na Semana Epidemiológica 11 (14 a 20 de março) e, na última semana, subiu para 4,4%. A análise do boletim é referente à Semana Epidemiológica 15, período entre 18 e 24 de abril.

Segundo o boletim, o número de casos confirmados diminuiu à taxa de 1,5 % ao dia, enquanto o de óbitos pela doença caiu 1,8 % ao dia, “mostrando tendência de ligeira queda, mas ainda não de contenção, da epidemia”.

Quanto à taxa de ocupação de leitos, chamam a atenção a queda nos estados de Rondônia (de 94% para 85%) e do Acre (de 94% para 83%), ainda que ambos continuem na zona de alerta crítico; a passagem de Alagoas da zona de alerta crítico para a de alerta intermediário (de 83% para 76%); e a saída da Paraíba da zona de alerta (de 63% para 53%).

De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, o quadro atual pode representar uma desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e de óbitos, que revelam a intensa circulação do vírus no país. “Esse conjunto de indicadores, que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 Fiocruz, mostram que a pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo das próximas semanas.”

Diante desse cenário, os responsáveis pelo estudo alertam que a flexibilização sem um controle rigoroso das medidas de distanciamento físico e social pode retomar o ritmo de aceleração da transmissão, com a “produção” de novos casos, vários deles graves, e elevação das internações e taxas de ocupação de leitos.

“A integração entre atenção primária à saúde e a vigilância em saúde deve ser intensificada para otimizar os processos de triagem de casos graves, seu encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos para medidas de proteção e quarentena. Além disso, a reorganização e ampliação da estratégia de testagem é essencial para evitar novos casos, bem como reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares”, acrescentam os pesquisadores.

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Tomar apenas uma dose da vacina contra a covid-19 não é recomendado e nem sensato. O alerta vem de especialistas preocupados com a situação brasileira de atraso na vacinação. De acordo com dados científicos, só quando 70% da população inteira do país tomar as duas doses é que será possível frear o avanço da covid-19 e reduzir a circulação do coronavírus.

Quem toma apenas uma dose da vacina corre o risco de não ter a imunidade completa para casos graves e, por isso, não entra na categoria dos 70% de brasileiros imunizados. É por isso que pode acontecer de uma pessoa que tomou apenas uma dose da vacina ser infectada pelo vírus e até morrer.

“A vacina foi mostrada com eficiência de 100% de cobertura de casos graves com duas doses e após mais 14 dias. Essa é a dita imunidade completa, que não livra do vírus e sim de casos graves. Se não completar o processo de imunização, não há garantia de que a dose recebida vai responder com o mesmo percentual de segurança”, explica Adielma Nizarala, médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS).

Os dois imunizantes que estão sendo aplicados no país são o CoronaVac, desenvolvido pela farmacêutica chinesa SinoVac e produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, e a da AstraZeneca, envasado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Cada um possui intervalo diferente entre a primeira e a segunda dose: 14 a 28 dias para a CoronaVac e três meses para a AstraZeneca.

“Tem outras vacinas aplicadas fora do Brasil que tem apenas uma dose só, mas esse não é nosso caso”, lembra o infectologista e professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Claudilson Bastos. O especialista também concorda que é necessário que seja observada a aplicação de duas doses.

“A eficácia da vacina na primeira dose não é alta. Dependendo do tipo, varia de 50% a 70% com apenas a primeira etapa. Com o reforço, a segurança aumenta consideravelmente. Os riscos de ter covid grave, em estado crítico, que precisa de hospitalização, diminui. E é essa a função da vacina, evitar mortes”, diz.

E isso já está sendo observado nos números da pandemia. Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostra que, até o dia 24 de abril deste ano, 99,9% dos cerca de 2,2 milhões de vacinados contra a covid não contraíram a doença ou, se infectados, não precisaram de hospitalização.

Apenas 382 pacientes imunizados chegaram ao ponto de serem internados, o que representa 2,14% das 17.786 notificações de internações por covid ocorridas em 2021. Dos 382 pacientes, 281 tinham tomado somente a primeira dose e 99 também a segunda. Em apenas duas notificações não constavam a informação de quantas doses tinham sido aplicadas.

Demora
Atualmente, a prefeitura de Salvador vive um momento complicado na sua etapa de vacinação, pois as doses da CoronaVac disponíveis são suficientes apenas até esta quinta-feira (29). Segundo o Instituto Butantan, um novo lote só estará disponível a partir da próxima semana. Isso significa que as pessoas que precisam tomar a segunda dose nesse final de semana vão ter que atrasar a data de aplicação da vacina.

Mas Adielma Nizarala não vê isso como motivo de pânico. “O problema mesmo é deixar de completar a imunização, deixar de tomar a segunda dose. Se passar alguns dias do prazo estabelecido pelo fabricante, não acontece nada. Não tem nenhum estudo que mostre que vai trazer algum maleficio esse atraso. Baseado no ritual de outras vacinas, a gente consegue perceber que não há problema”, diz.

O infectologista Claudilson concorda. “Não é o ideal. O correto é tomar no prazo correto. Eventualmente, se passar um tempo, o que não deve acontecer, tem que tomar de qualquer jeito e o mais rápido possível”, explica. Em Salvador, atualmente, 16.231 pessoas estão habilitadas para receber a segunda dose e ainda não compareceram aos postos de vacinação, segundo a SMS. Na Bahia, na última quinta-feira (22), eram 21.628 pessoas que não foram tomar a segunda dose da vacina, segundo a Sesab, que não enviou os números atualizados até o fechamento do texto.

Já o professor Celso Sant'Anna, médico imunologista e docente da Rede UniFTC, é mais crítico. Ele explica que a demora prolongada poderia causar até mesmo uma nova forma do coronavírus, mais resistente aos imunizantes e, consequentemente, mais perigosa à população.

"As consequências das pessoas não receberem as duas doses são trágicas. As vacinas foram programadas para serem aplicadas em duas doses, sendo aplicada uma só, não garante coisa nenhuma. A pessoa vacinada apenas com uma dose pode, inclusive, ser transmissora de uma forma de vírus mais forte e mais resistente. Caso haja um grande atraso, minha orientação é que se reinicie o processo de imunização do início, ou seja, mais duas doses", sustenta

A infectologista Fernanda Grassi, da Rede Covida, também defende que a vacinação seja feita de forma completa, com duas doses aplicadas no intervalo de tempo estipulado pelos fabricantes. "Ainda não sabemos o tempo exato que é aceitável um atraso. A CoronaVac tem uma melhor eficácia quando a segunda dose é aplicada 28 dias após a primeira. Podemos imaginar que uma ou duas semanas não tenha efeitos tão grandes, mas mais que isso, não podemos garantir que a segunda resposta será ótima", finaliza.

O MInistério da Saúde, por sua vez, afirmou que a população deve tomar a segunda dose da vacina mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. “Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença”, disseram. A Sesab também foi procurada para se manifestar sobre o assunto, mas não retornou até o fechamento do texto.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.345 novos casos de Covid-19, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (28).

O boletim também registra 104 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados nesta quarta.

Dos 893.276 casos confirmados desde o início da pandemia, 859.495 são considerados recuperados, 15.483 encontram-se ativos e 18.298 tiveram óbito confirmado, o que representa uma letalidade de 2,05%.

Dentre os óbitos, 55,44% ocorreram no sexo masculino e 44,56% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,66% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,92%, preta com 15,42%, amarela com 0,45%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,43% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 64,76%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,58%).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.194.701 casos descartados e 196.363 em investigação. Na Bahia, 47.122 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta-feira.

O boletim completo está disponível no site da Sesab e em uma plataforma online.

Outros dados
O boletim também traz dados sobre a situação da regulação de Covid-19 na Bahia. Às 12h desta quarta, 57 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação.

Outros 29 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Outro dado do boletim é sobre a vacinação no estado. A Bahia tem 2.320.481 vacinados contra o novo coronavírus, dos quais 1.022.397 receberam também a segunda dose, até as 16h desta quarta.

A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel da vacinação.

Leitos
A Bahia tem 3.459 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Do total, 2.413 estão com pacientes, uma taxa de ocupação geral de 70%, conforme registado no boletim desta quarta-feira.

Desses leitos, 1.578 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos e estão com taxa de ocupação de 82% (1.296 leitos ocupados).

Das UTIs pediátricas, 22 das 36 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 61%. Já os leitos clínicos adultos têm ocupação de 59% e os pediátricos, de 60%.

Em Salvador, 1.553 leitos estão ativos, com ocupação geral de 70% (1.088 leitos ocupados). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 77% e pediátrica 59%.

Já os leitos de enfermaria apresentam ocupação de 64% para adultos, e os leitos pediátricos estão com ocupação de 57%.

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O atendimento telefônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 está temporariamente suspenso na manhã desta quarta-feira (28). Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o serviço está fora do ar por conta da danificação de cabos de fibra ótica da operadora de telefonia.

Por conta da suspensão, quem precisar acionar o Samu deve fazer o chamado pelo número 190, da Polícia Militar. A SMS está trabalhando para incluir o Fala Salvador 156 também para atendimento das ocorrências enquanto o número central do Samu não é reativado.


A expectativa, segundo a empresa de telefonia, é que o serviço seja normalizado até o final do dia.

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A cidade baiana de Cravolândia, situada a 320km de Salvador, registrou nesta terça-feira (27) a sua primeira morte decorrente da covid-19. Com isso, todos os municípios da Bahia já tiveram vítimas fatais da doença que provoca uma pandemia global.

Cravolândia é uma pequena cidade de 5 mil habitantes, situada a 320km da capital. Cortado por duas rodovias estaduais, a BA-550 e a BA-120, o município faz divisa com Santa Inês, Ubaíra, Itaquara e Wenceslau Guimarães, que registraram mortes por coronavírus meses antes.

A primeira vítima foi uma idosa de 93 anos que não tinha comorbidades, apesar da idade avançada. Ela testou positivo há 17 dias e estava programada para receber a segunda dose da vacina nesta quinta-feira (28).

A vítima era mãe da secretária de Saúde do município Ednalva de Oliveira Mendes. A chefe da pasta revelou que após a Semana Santa o número de casos disparou na cidade e agora já somam 236, além de outros 48 à espera do resultado do teste.

"O número de infectados aumentou assustadoramente após a Semana Santa por conta das pessoas que vieram visitar os parentes. Já perdemos o controle e estamos transferindo pacientes para outras cidades com hospitais mais equipados", revela Ednalva. Cravolândia não conta com centros médicos de ponta e não possui respiradores.

Por conta do aumento exponencial, diversas medidas de isolamento foram adotadas na cidade. Aos fins de semana, lockdown. A feira, que tradicionalmente ocorria aos sábados, foi transferida para as sextas. Bares, restaurantes e lanchonetes também foram fechados.

Evolução da doença
Por causa do avanço progressivo da covid-19 no estado, no início deste ano a Bahia tinha apenas 20 cidades sem registro de mortes. Um mês depois, em fevereiro, o número já tinha caído para sete. No início de março, eram apenas três: Tanque Novo, Catolândia e Cravolândia. No dia 28, Tanque Novo registrou a primeira morte e, em pouco mais de 15 dias, saltou para quatro óbitos. Catolândia registrou o primeiro óbito na última quinta-feira (8).

Cravolândia registrou o primeiro caso da doença em 07 de abril de 2020 - um comerciante que viajou para Salvador e voltou contaminado -, mas para evitar que o vírus se espalhasse, a secretária Ednalva explica que foi logo adotado isolamento dos contaminados e controle de acesso ao município com quatro barreiras sanitárias.

Duas das barreiras foram fechadas em novembro de 2020. Logo depois, os casos na cidade começaram a aumentar, segundo o professor Washington Rocha. “As ações que eles dizem ter feitos funcionam. Mas é interessante observar que, logo no início de dezembro, após duas barreiras terem sido fechadas, começa a aumentar os casos”, diz.

As outras duas barreiras funcionam até hoje e servem para controlar a entrada de pessoas na sede do município, que tem cerca de 3 mil habitantes, segundo a prefeitura. Cravolândia tem ainda uma extensa zona rural dividida em 14 povoados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 5,4 mil habitantes.

“É uma cidade pequena, aconchegante e tranquila. Não tem violência. Na zona rural as pessoas não viajam muito. Os casos que temos são, geralmente, de pessoas de fora que vão visitar parentes. Se a população não recebesse visita, a gente não precisaria se preocupar. Não é à toa que os casos aumentam após um período de festa. Agora mesmo teve Semana Santa e muita gente de fora veio visitar familiares”, lamenta a secretária.

No Brasil, a primeira morte por covid-19 foi registrada no dia 12 de março de 2020, uma mulher de São Paulo. Já na Bahia o primeiro óbito ocorreu em 29 de março: um idosos de Salvador.

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