Salvador suspendeu mais uma vez a aplicação de primeira e segunda dose contra a covid-19 por falta de vacinas. Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS), informou, ontem, que a aplicação das injeções estará suspensa na cidade hoje e amanhã. Em outras seis capitais a vacinação também foi interrompida pelo mesmo motivo: Florianópolis, Aracaju, Campo Grande, João Pessoa, São Paulo e Porto Alegre.

Na Bahia, além da capital, Lauro de Freitas, na Região Metropolitana (RMS), também está com a imunização suspensa à espera de novas doses. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ainda não tem informações de que o problema ocorreu em outras cidades baianas.

A expectativa da prefeitura de Salvador é retornar a vacinação na sexta-feira (25), mas isso vai depender da chegada de novas remessas de vacina, que são enviadas pelo Governo Federal através do Ministério da Saúde. As secretarias estaduais recebem as cargas federais e dividem entre os municípios de seu território.

Em Salvador, segundo a SMS, já foram completados os ciclos vacinais de todos aqueles que precisavam completar o esquema com a data marcada até 30 de junho. Ontem, foram vacinadas 15.326 pessoas, contando primeiras e segundas doses. Com isso, de acordo com o vacinômetro da cidade, já foram mais de 1,4 milhão de doses aplicados no município. Destas, 412.168 pessoas já tomaram as duas doses.

"Por falta de doses da vacina contra a covid-19 estamos suspendendo a vacinação. Se Deus quiser retornaremos na sexta-feira, dia 25", escreveu o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, nas redes sociais.

Viradão

À reportagem, Prates afirmou que Salvador é a capital mais eficiente no recebimento e aplicação de doses e comemorou que concluiu o Viradão da Vacina, que durou 33 horas.
"Como tínhamos feito a vacinação das pessoas com segunda dose marcada até 30 de junho, a decisão foi suspender totalmente para os próximos dois dias. A gente retornará a vacinação na sexta, mas ainda não sabemos se com primeira dose ou segunda dose", afirmou o secretário.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou também nas redes sociais que a cidade conseguiu vacinar 50% do seu público-alvo. "Isso mostra, mais uma vez, dedicação, trabalho e amor da equipe de vacinação. Esses profissionais estão dia e noite com sorriso no rosto imunizando milhares de pessoas", escreveu o prefeito.

RMS

Em Lauro de Freitas, de acordo com a prefeitura local, foram 1.420 pessoas vacinadas com a segunda dose na última segunda (21) e um novo aprazamento só será possível na próxima semana.

Lauro também aguarda o envio de novos lotes para continuar a vacinação e, até que isso aconteça, os trabalhos estão suspensos na cidade. De acordo com a Sesab, 76,5 mil doses foram aplicadas em Lauro de Freitas, somando o total de primeiras e segundas dose.

A Sesab afirmou ainda que o Ministério da Saúde não informou a data de chegada de novas remessas e por isso não há previsão de quando haverá um retorno da vacinação. A Bahia tem 4.515.288 imunizados com a primeira dose da vacina contra a covid-19, segundo dados da Sesab. De acordo com o órgão, até o momento foram distribuídas 4.874.104 primeiras doses para os municípios. Com os números atuais, o percentual de aplicação em relação às primeiras doses disponibilizadas é de 92.6%.

Ainda segundo a Sesab, 1.726.913 pessoas já receberam a segunda dose. Foram distribuídas 2.059.628 segundas doses, com isso, o percentual de aplicação em relação às segundas doses disponibilizadas é de 83.8%.

No Brasil

Até a noite de ontem, das sete capitais com vacinação suspensa, Salvador e São Paulo eram as únicas em que nem a primeira ou a segunda dose estavam sendo aplicadas. Florianópolis, Aracaju, Campo Grande, João Pessoa e Porto Alegre mantinham a aplicação das segundas doses, mas suspenderam a primeira por falta de ampolas.

Segundo o Jornal Nacional (JN) de ontem, os governos de Aracaju e Florianópolis disseram não ter previsão de recebimento de estoque para aplicação de primeiras doses. Já o governo paulista atribuiu a escassez ao atraso nas entregas do Ministério da Saúde.

O MS afirmou que as restrições ou suspensões da imunização se devem à alta adesão da população, à dificuldade de reabastecimento das doses adquiridas pela pasta e distribuídas para as secretarias estaduais ou à criação de um calendário exclusivo para aplicação das doses de reforço. O MS disse ainda que envia doses com base na população-alvo da campanha e recomendou que os gestores locais sigam à risca o plano nacional.

A Bahia registrou 77 mortes e 2.160 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta segunda-feira (21). No mesmo período, 2.790 pacientes (+0,5%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.099.499 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.059.838 já são considerados recuperados, 16.407 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.415 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.254. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Apesar das 77 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. 72 ocorreram em 2021, sendo 61 em junho.

Dentre os óbitos, 55,79% ocorreram no sexo masculino e 44,21% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,24%, preta com 15,42%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,84% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,09%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,01%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 62 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 22 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Responsáveis por dar o diagnóstico e cuidar dos pacientes contaminados pelo coronavírus, os profissionais de saúde da Bahia se viram do outro lado da história mais de 50 mil vezes desde que a pandemia começou. É que, de março de 2020 - quando a crise sanitária mundial foi decretada - para cá, 50.384 profissionais de saúde que trabalham na Bahia já foram diagnosticados com a covid-19, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

A técnica de enfermagem Suellen Maria de Santana, 37 anos, recebeu a mesma notícia duas vezes: ela está com covid pela segunda vez. Mesmo tendo tomado as duas doses da vacina AstraZeneca, a alta exposição à contaminação durante o exercício da função foi suficiente para uma reinfecção. “Estamos a todo momento em contato com o paciente de covid. Só Deus para nos proteger”, diz a técnica, que integra a lista dos mais de 50 mil casos da doença em profissionais da saúde.

Dentre as categorias que compõem o sistema de saúde, a de Suellen é justamente a dos mais atingidos pela doença. São 14.651 técnicos ou auxiliares de enfermagem infectados pela covid. Os dados são do boletim epidemiológico da Sesab deste domingo (20), que lista 11.711 casos em profissionais de saúde cuja categoria não foi informada. Logo depois aparecem os enfermeiros (8.912 casos) e os médicos (4.339). Não há dados sobre óbitos de profissionais de saúde no boletim epidemiológico.

Os dados, no entanto, podem ser ainda maiores do que os oficialmente contabilizados. Para que um caso de covid-19 em um profissional da saúde seja contabilizado, é preciso que o hospital faça a notificação para o banco de dados do Ministério da Saúde. Caso esse ato não ocorra, por mais que o trabalhador esteja doente, esse número não entra nas estatísticas oficiais de funcionários infectados pela covid. É o que afirma Adauto Silva, diretor de comunicação e imprensa do Sindisaúde Rede Privada.

“Na realidade, é um número bem maior do que 50 mil. Eu tenho acompanhado a quantidade de trabalhadores que vêm dobrando a carga horária de trabalho por causa da falta de outros que precisaram se ausentar por terem pego covid. Vários trabalhadores fazem o teste e não tenho dúvida que várias instituições não estão notificando, enviando as informações”, declara.

Alta exposição
Além de uma carga de trabalho maior, os profissionais de saúde lidam com uma alta exposição ao vírus. Suellen, por exemplo, trabalha numa unidade de saúde exclusiva para casos de covid em Ribeira do Amparo, cidade de apenas 15 mil habitantes localizada no Nordeste da Bahia. Não existem no município Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o que significa que, quando algum paciente tem o quadro de saúde agravado, é necessário fazer a transferência através da Central Estadual de Regulação.

“Enquanto a transferência não acontece, temos que ficar com ele dando todo o suporte possível: ofertamos oxigênio, aplicamos medicações receitadas pelo médico, acompanhamos os sinais vitais... Se é paciente acamado, temos que dar banho e trocar fralda. Tudo isso requer contato e, mesmo usando todos os equipamentos de proteção, em qualquer descuido, num pequeno momento de desatenção, a contaminação pode ocorrer”, explica.

Ivanilda Brito, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde), afirma que não há uma explicação concreta sobre o maior adoecimento de técnicos e auxiliares de enfermagem, mas que a hipótese do contato maior com o paciente é a mais provável. “Eles lidam diretamente com os doentes, estão na cabeceira do leito. E por mais que você use o EPI, tem um momento que você sai da regra de proteção a depender da urgência”, diz.

Reinfecções
A técnica de enfermagem Ana Carla, 38, assim como Suellen, também foi infectada duas vezes pela covid-19. A primeira contaminação foi em julho do ano passado e a segunda, em março de 2021, oito dias após ela ter tomado a segunda dose da CoronaVac. Em ambas as contaminações, o estado vivia uma realidade de aumento de casos. Ana Carla é funcionária do Hospital Espanhol e acredita que a sobrecarga de atendimento é uma razão que tem ligação com o maior adoecimento dos profissionais de saúde.

“Eu acredito que a carga de trabalho impacta, pois a gente acaba não se alimentando direito, a imunidade cai e aí ficamos mais afetados. No hospital, estou sempre usando os equipamentos, exceto nos momentos que estou no banheiro e preciso escovar os dentes, por exemplo, ou tenho que comer no refeitório. Apesar de que a gente também circula na rua, então não significa necessariamente que pegamos a doença dentro do hospital”, relata.

Adauto Silva, do Sindisaúde Rede Privada, diz que o sindicato já recebeu relatos de técnicos de enfermagem que se infectaram três vezes pela covid. “A verdade é que o país nunca teve um sistema de saúde preparado para enfrentar uma batalha dessa. O país estava despreparado e o presidente não lidou com o problema da forma como deveria. Tudo isso complicou a vida dos profissionais de saúde, que ficaram sobrecarregados”, afirma.

Sobrecarga
Coordenadora de enfermagem do Hospital Espanhol, Claudiana Pereira, 40, está há um ano e dois meses na linha de frente do combate a covid, desde que a unidade de saúde foi reaberta, em abril de 2020. Nesse período, ela não teve sequer uma semana de férias. Nem mesmo quando foi infectada pela doença, Claudiana conseguiu deixar de trabalhar. Em casa, no isolamento, continuou tomando as decisões importantes que faziam parte da sua função.

“Eu tentei me manter o mais calma possível. Tinha crise de tosse e a sensação de que era falta de ar, mas não era, precisava mais de um controle emocional”, lembra a profissional de saúde, que em março tinha tomado a segunda dose da vacina CoronaVac. “Eu tive sintomas leves, mas acho que seriam piores se não fosse o imunizante. A gente percebe que o vírus está mais contagioso e causando casos mais graves em jovens”, relata.

A presidente do Sindsaúde, Ivanilda Brito, defende que o poder público precisa olhar com mais cuidado para os profissionais da saúde. “Nós lutamos pelos EPIs, mas também para que se resolva a situação do transporte coletivo, que é grave. Os trabalhadores fazem de tudo para se preservar e, quando chega no coletivo, no metrô, como é que se protege com aquela lotação? Algo simples para resolver isso é instituir a flexibilização no horário de entrada, para não forçar o trabalhado a encarar um transporte lotado”, sugere Ivanilda.

O CORREIO questionou a Sesab sobre quais são as ações que a pasta tem adotado para a categoria dos profissionais da saúde, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Após início da vacinação, casos em profissionais da saúde começaram a reduzir
Os números de casos de covid na categoria, divulgados diariamente nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), mostram que a quantidade de profissionais da saúde infectados começou a reduzir após o início da vacinação. Por ser grupo prioritário, a categoria foi a primeira a receber as doses dos imunizantes.

Em julho de 2020, a Bahia tinha 10 mil casos de covid entre profissionais de saúde. Um mês depois, a quantidade de infecções já tinha dobrado. Depois, o estado começou a ter uma queda no número diário de novas infecções, fazendo com que os 30 mil profissionais da saúde contaminados só fossem alcançados em novembro. Em janeiro de 2021, quando a imunização começou, já eram 40 mil. Desde então, a Bahia enfrentou uma segunda onda de contaminações e, mesmo assim, levaram cinco meses para que o estado chegasse à marca de 50 mil profissionais de saúde contaminados.

Desde que o levantamento começou a ser divulgado, em maio de 2020, o mês com mais profissionais da saúde infectados foi agosto (7,5 mil infecções), seguido por dezembro, com 4,8 mil casos. Desde então, os números mensais de novas contaminações caíram, com exceção de maio de 2021, que teve uma leve aceleração em comparação com abril. Em junho, até o boletim do dia 20, 1.184 profissionais da saúde tinham pego covid. Confira o gráfico.

Infogram
A presidente do Sindsaúde, Ivanilda Brito, concorda que os casos começaram a diminuir por causa da vacinação, mas alerta que isso de nada adianta se a imunização não acelerar em todo o estado: “A gente precisa mesmo é ter todo mundo vacinado para gerar a imunidade coletiva e, assim, a segurança para os profissionais de saúde. Nós estamos longe disso, infelizmente. Se toda a população está vacinada, tem uma proteção para todas as categorias e a nossa sobrecarga de trabalho vai diminuir”, explica.

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) foi procurado, mas não retornou até o fechamento desta reportagem.

Desligamentos por morte crescem 40% na Bahia
O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado não informa o número de óbitos por covid-19 entre profissionais de saúde. Os dados sobre desligamentos de contratos do modelo CLT por morte, mostrado pelo CORREIO na semana passada, também não especificam as categorias - foram 678 desligamentos por morte de janeiro a março de 2021, 40% a mais que no mesmo período de 2020.

Mas, as entidades representativas desses profissionais fizeram as contas. O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia contabilizaram 40 óbitos de profissionais. Já o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) registrou duas mortes.

Os técnicos de enfermagem e os enfermeiros também lideram os afastamentos por incapacidade temporária em 2020: na Bahia, foram 168 técnicos afastados (18%) do total e 56 enfermeiros (6%).

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A Bahia registrou 102 mortes e 4.998 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%)em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta sexta-feira (18). No mesmo período, 4.023 pacientes (+0,4%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.088.035 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.049.119 já são considerados recuperados, 15.908 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.254 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.008. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,91% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,20%, preta com 15,46%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,87% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,17%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,09%).

Apesar das 102 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. 99 ocorreram em 2021, sendo 89 em junho. Somente pelos dados dos cinco boletins ao longo desta semana, entre segunda-feira (14) e sexta (18), 144 pessoas morreram na Bahia de covid-19. O número ainda deve aumentar aos longos dos próximos boletins.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 92 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 52 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse nesta quinta-feira (17) que vai sugerir uma mudança nos critérios de distribuição das vacinas contra a covid-19 no estado. A ideia é que a divisão aconteça de maneira proporcional ao número de habitantes de cada cidade, com a imunização seguindo um critério etário.

O assunto será discutido hoje à tarde, em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa que reúne representantes dos 417 municípios baianos e do estado.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde já reconheceu que por adotar a última campanha de influenza como base para a distribuição da vacina acabou criando assimentrias. "Há localidades com mais de 80% da população vacinada, enquanto outras, tem pouco mais de 30%", diz Fábio. "Diante disso, farei a proposta para que a distribuição seja proporcional ao número de habitantes de cada município em relação ao estado e que a imunização seja exclusivamente por idade ao invés de grupos prioritários”, acrescenta.

Nas redes sociais, Fábio falou que é preciso que "seja feita uma forma de ajuste para que possamos liberar mais vacinas de forma mais estratégica", para atingir uma "equalização" em todo estado.

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, comentou a possibilidade. "É um avanço a CIB colocar como critério de distribuição a população. Mas, nós defendemos também que eventuais assimetrias entre a proporção do município vacinadas seja corrigida. O princípio do SUS é igualdade e a Bahia deve ser a terra da igualdade", escreveu em uma rede social.

A Bahia tem 11.148.781 de habitantes acima de 18 anos, segundo estimativa do governo. Até agora, são 4.243.404 vacinados com a primeira dose, o que representa mais de 38% da população projetada.

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A Bahia registrou 102 mortes e 5.347 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%)em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta terça-feira (15). No mesmo período, 4.670 pacientes (+0,5%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.071.899 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.035.647 já são considerados recuperados, 13.549 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.013 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 22.703, representando uma letalidade de 2,12%.

Apesar das 88 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça. Todos ocorreram em 2021, sendo 92 em junho.

Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,84% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,17%, preta com 15,50%, amarela com 0,42%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,93% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,31%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,11%).

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta terça-feira, 113 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 55 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta sexta-feira (11), o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade no Brasil.

Agora, a bula da vacina no país passará a indicar esta nova faixa etária. Antes, a vacina da Pfizer estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

Segundo a agência, o uso do imunizante para crianças foi aprovado após a apresentação de estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil.

A vacina da Pfizer foi a primeira a ser testada e aprovada para crianças. Foram feitos testes com 2.300 adolescentes entre 12 e 15 anos, com metade recebendo as mesmas duas doses aplicadas nos adultos e a outra parte como placebo, isto é, sem ser vacinada. Foram registrados 16 casos de covid-19, todos no grupo que não recebeu a vacina. A farmacêutica informou que já começa também a testar o imunizante em crianças ainda mais jovens, entre 5 e 11 anos.

O imunizante já foi liberado para aplicação em adolescentes a partir dos 12 anos em outros países, como os Estados Unidos, Chile, Canadá e Reino Unido. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também deu parecer favorável para essa utilização.

A vacina da farmacêutica americana foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas covid-19 no Brasil. O país recebeu até o momento 6,4 milhões de doses da vacina, de um total contratado de 200 milhões.

Mudança no armazenamento
No fim de maio, a Anvisa alterou as regras para armazenamento e conservação da vacina da Pfizer. Agora a vacina pode ser mantida em temperatura de 2 a 8 graus Celsius por até 31 dias. A nova determinação permite que o imunizante seja aplicado fora das capitais.

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A Bahia registrou nesta quarta-feira (9), o segundo maior número de novos casos confirmados em 24h. Foram registrados 6.733 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) no boletim epidemiológico desta quarta. A marca desta quarta só é menor do que a do dia 27 de junho de 2020, quando foram registrados 8.822 casos. Além dos nvoos casos, o boletim ainda registra 125 mortes, o maior número de óbitos de junho no estado, e mais 5.216 recuperados (+0,5%) da doença.

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 22.064. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,14%, preta com 15,52%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,01% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,24%).

Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. Todas ocorreram em 2021, sendo 82 em junho.

Dos 1.048.084 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.012.358 já são considerados recuperados, 13.662 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.668 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta quarta-feira, 147 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 94 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. 

A Bahia registrou nesta quarta-feira (9), o segundo maior número de novos casos confirmados em 24h. Foram registrados 6.733 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) no boletim epidemiológico desta quarta. A marca desta quarta só é menor do que a do dia 27 de junho de 2020, quando foram registrados 8.822 casos. Além dos nvoos casos, o boletim ainda registra 125 mortes, o maior número de óbitos de junho no estado, e mais 5.216 recuperados (+0,5%) da doença.
 
O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 22.064. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,14%, preta com 15,52%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,01% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,24%).
 
Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. Todas ocorreram em 2021, sendo 82 em junho.
 
Dos 1.048.084 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.012.358 já são considerados recuperados, 13.662 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.668 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 
 
De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
 
Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quarta-feira, 147 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 94 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. 
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O final de semana e a segunda-feira (7) foram marcados por diversas reuniões. O motivo: liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação da vacina contra a covid-19 Sputnik V, concedida na última sexta-feira (4). De acordo com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, as 300 mil doses destinadas à Bahia irão imunizar 150 mil pessoas, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda aplicação. A data de chegada e as cidades de destino ainda não foram definidas.

Em publicação nas redes sociais, o secretário informou que os municípios que vão receber a Sputnik V devem ser de médio porte, conforme cenário epidemiológico local, para melhor monitoramento. Com isso, devido à grande quantidade populacional, por enquanto, Salvador vai ficar de fora.

“Aqui na Bahia nós deveremos aplicar 300 mil doses, sendo 150 mil pessoas e com intervalo de 30 dias. Nós faremos isso em cidades de médio porte, que estão por ser definidas em reunião com o governador Rui Costa com base no cenário epidemiológico da taxa de contágio”, afirmou Vilas-Boas.

O secretário disse ainda que a Bahia irá cumprir exigências da Anvisa referentes à checagem de lotes, envio de documentos e realização do acompanhamento da eficácia e segurança da vacina. Sobre a previsão de envio, publicou: “As vacinas devem estar aqui na Bahia cerca de 30 dias após nós iniciarmos o processo de ajuste contratual, que já está em fase avançada de conversa com os russos; são ajustes para reduzir a 1% o que havia sido pactuado originalmente”, finalizou.

Cronograma

Também nesta segunda, representantes da Anvisa, equipe técnica do Consórcio Nordeste e Amazônia Legal, e representantes dos procuradores e secretários de Saúde dos estados se reuniram para discutir a implementação das condicionantes pactuadas entre os estados e a Anvisa. Nesta terça (8) e também nos próximos dias, devem ocorrer reuniões com o Fundo Soberano Russo e com o Ministério da Saúde para definir o cronograma de entrega das vacinas.

“Vamos dialogar com a própria Anvisa, com o Ministério da Saúde para o mais rapidamente possível cumprir com estas regras e ter mais vacinas para mais vacinação. Já na terça-feira teremos uma agenda com o Fundo Soberano Russo, com o ministério da Saúde da Rússia para poder garantir esse cronograma. Um cronograma, esperamos, com a condição de entrega de vacinas até o mês de agosto para que a gente possa seguir salvando vidas no Brasil”, afirmou o presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias.

O secretário de saúde Fábio Vilas-Boas explicou os ajustes que devem ser feitos. “É preciso fazer um ajuste contratual porque, a partir do momento que a gente autoriza a importação, não podemos nos basear no contrato anterior, que diz que vamos executar 50 milhões de doses, o que não é factível neste momento. É uma questão legal que precisa ser ajustada”, pontuou. A declaração foi feita em entrevista à TV Bahia.

Vilas-Boas também afirmou que está sendo decidido entre Rio de Janeiro e Pernambuco qual estado irá receber os imunizantes, já que os lotes deverão passar por avaliação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para, então, serem liberados para distribuição. Também há discussão acerca de como será feito o monitoramento após aplicação das doses.

“Existe uma norma geral entendida de que a gente não deve pulverizar essa vacina aleatoriamente porque nós precisamos fornecer à Anvisa dados de farmacovigilância, de efeitos colaterais da vacina. Uma decisão que foi tomada pelos governadores é de concentrar em poucos municípios para que se possa ter um acompanhamento próximo e, sobretudo, rápido, já que, uma vez aplicadas essas doses, nós teremos, em sequência, a liberação para a importação de demais doses”, ressaltou Vilas Boas.

Para esse controle, o secretário afirmou que, para cumprir a exigência da Anvisa, o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Instituto Couto Maia deverá ser utilizado para acompanhamento da vacinação.

Vacina é feita com dois adenovírus diferentes

A Sputnik V, fabricada pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa (Rússia), foi o primeiro imunizante registrado contra a covid-19 no mundo. A vacina foi lançada pela Rússia em agosto de 2020, quando ainda tinha testes em andamento. A eficácia comprovada até agora é de cerca de 91%, podendo chegar até 97%, segundo o site oficial do imunizante. Até o momento, não há registro de reações adversas graves com ligação comprovada com a aplicação da Sputnik V.
A vacina deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas, podendo ser ampliado para três meses. É preciso ter atenção redobrada na aplicação, já que o conteúdo da primeira dose é diferente do da segunda. Isso porque o imunizante utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, com dois adenovírus diferentes, nomeados de D-26 D-5.

Como explica o site da vacina, "vetores" são portadores que podem entregar material genético de um outro vírus para uma célula. Nesse caso, o material genético do adenovírus que causa a infecção é removido e o material com um código de proteína de outro vírus (o coronavírus) é inserido. Este novo elemento é seguro para o corpo, mas ajuda o sistema imunológico a responder e produzir anticorpos que protegem contra infecções.

Na primeira dose, o D-26 leva a proteína S para dentro das células humanas, o que causará uma resposta imune do organismo, que começa a criar defesa contra a proteína e, consequentemente, anticorpos contra o coronavírus.

Na segunda dose, entra em cena o D-5, outro adenovírus que fará o mesmo papel, mas ao mesmo tempo tende a ser o diferencial mais assertivo do imunizante. Isso porque, segundo cientistas, por ter duas ‘fórmulas’ diferentes, essa vacina pode ajudar a produzir mais anticorpos contra o coronavírus e ser a responsável pela alta eficácia.

A Bahia registrou 80 mortes e 2.400 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda (7). No mesmo período, 2.946 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 21.829. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,10%. Apesar das 80 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. Todas ocorreram em 2021, sendo 60 em junho.

Dos 1.037.924 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.003.088 já são considerados recuperados, 13.007 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.533 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 148 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 101 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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