O Jornal da Cidade

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Uma aposta feita em Blumenau (SC) acertou as seis dezenas do Concurso 2.498 da Mega-Sena nesta quarta-feira (6) e vai receber R$ 51,8 milhões. O sorteio ocorreu na noite de hoje (6) no Espaço Loterias CAIXA, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 09 - 12 - 26 - 29 - 46 - 47.

A aposta ganhadora, com seis números, foi feita na Loterica Salto do Norte.

A quina teve 88 apostas ganhadoras e cada uma vai levar R$ 51.135,50 e a quadra teve 7.866 apostas ganhadoras, com prêmios de R$ 817,24.

No próximo concurso, com sorteio no sábado (9), o prêmio estimado é de R$ 3 milhões.

As apostas para os concursos podem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas, no portal Loterias CAIXA e no app Loterias CAIXA. Clientes do banco podem usar o Internet Banking CAIXA. 

O valor de uma aposta simples na Mega-Sena é de R$ 4,50.

 

A Acelen, que administra a Refinaria de Mataripe, anunciou uma redução dos preços do diesel e da gasolina na Bahia. Os novos valores já são válidos a partir desta quinta-feira (7).

Os valores serão reduzidos em 9% para o diesel, e 5,2% para a gasolina. Os valores dos combustíveis tinham aumentado em junho, de 6,4% para o diesel; e 3,2% para a gasolina.

Segundo a empresa, o reajuste segue critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete.

Redução
O consumidor baiano já estava percebendo uma redução no preço da gasolina desde a semana passada, quando as alíquotas dos combustíveis foram reduzidas.

E, nessa semana, foi a vez do ICMS. O governo da Bahia reduziu as bases de cálculo do imposto sobre sobre os combustíveis em 24,4%.

O litro da gasolina mais barata vendida em Salvador nesta quinta custa R$ 5,99, na Avenida Bonocô.

A Câmara dos Deputados pode apreciar ainda nesta quinta-feira (7) a proposta de emenda à Constituição (PEC) do Estado de Emergência. Também chamada de PEC Kamikaze, a proposta tramita junto com a proposta de emenda à Constituição que trata de estímulos tributários aos biocombustíveis.

De acordo com o texto, aprovado no Senado em no dia 30 de julho, gastos de R$ 41,2 bilhões poderão ser autorizados em medidas para auxílio à população pobre e a algumas categorias profissionais. O texto também estabelece um estado de emergência no país para viabilizar a criação de um voucher temporário de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos e um benefício para taxistas.

A oposição classificou a proposta federal como eleitoreira. A manobra de criação do estado de emergência impede a aplicação da lei que proíbe a criação de benefícios sociais em anos eleitorais, salvo em casos excepcionais. As medidas, se aprovadas, têm validade até 31 de dezembro deste ano.

Na manhã desta quinta, o texto será apreciado pela comissão especial criada em função da matéria.

Veja detalhamento da proposta:
Auxílio Brasil: ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e previsão de cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões);

Caminhoneiros autônomos: criação de um "voucher" de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões);

Auxílio-Gás: ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses — o preço médio atual do botijão de 13 quilos, segundo a ANP, é de R$ 112,60 (custo estimado: R$ 1,05 bilhão);

Transporte gratuito de idosos: compensação aos estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões);

Auxílio para taxistas: benefícios para taxistas devidamente registrados até 31 de maio de 2022. O valor total dessa medida será de até R$ 2 bilhões.

Alimenta Brasil: repasse de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, que prevê a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares e distribuição a famílias em insegurança alimentar, entre outras destinações;

Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões, por meio de créditos tributários, para a manutenção da competitividade do etanol sobre a gasolina.

Se você está de olho em concursos federais chegou a hora de anotar mais uma possibilidade. A Universidade Federal da Bahia (Ufba) abrirá 97 vagas para técnico-administrativos, nos níveis médio, técnico e superior. A instituição publicou o processo de dispensa de licitação para contratação da empresa que aplicará o certame, embora não esteja definida a data para publicação do edital, inscrições e provas.

Procurada pelo CORREIO, Ufba informou que o processo está em tramitação interna e que somente após sua conclusão e publicação do edital no diário oficial que falará oficialmente.

Segundo o site da Folha Dirigida, o Idecan será o organizador do concurso e a estimativa é que o certame atraia mais 50 mil inscritos, sendo 35 mil para carreiras dos níveis médio/técnico e 15 mil para nível superior. A previsão é que o concurso aconteça em 2023.

Os salários, de acordo com a dispensa de licitação publicado pela Ufba, para os cargos de nível médio e técnico estão estimados em R$2.904,96, enquanto os de nível superior giram em torno de R$4.638,66. Os valores já incluem o auxílio-alimentação de R$458.

A seleção deverá contemplar provas objetivas(exceto para músico), práticas e de títulos. As questões de Informática Básica serão substituídas por Raciocínio Lógico para os técnicos em Tecnologia da Informação e analista em Tecnologia da Informação.Para técnico de Laboratório e médico veterinário serão exigidas provas oral/prática. Os músicos terão uma etapa única: prova prática.

A seleção terá também avaliação de títulos e/ou experiência profissional para os cargos de engenheiro. O último concurso da Ufba para técnico-administrativo foi aberto em 2016, com mais de 100 vagas. A seleção foi composta por provas escritas (para todos os cargos, exceto Músico), prova oral e prática (para o cargo de Engenheiro Agrônomo, Médico Veterinário, Tradutor, entre outros).

Confira as vagas que estão previstas no pedido de dispensa de licitação

Nível médio

Assistente em administração: 41 vagas.

Nível técnico

Técnico de Laboratório - Área: Análises Clínicas: 2 vagas;

Técnico de Laboratório - Área: Eletrônica: 1 vaga;

Técnico de Laboratório - Área: Eletromecânica: 1 vaga;

Técnico de Laboratório - Área: Física: 1 vaga;

Técnico de Laboratório - Área: Gastronomia: 1 vaga;

Técnico de Laboratório - Área: Mecânica: 1 vaga;

Técnico de Laboratório - Área: Química: 1 vaga;

Técnico em Agropecuária: 1 vaga;

Técnico em Radiologia: 1 vaga;

Técnico de Tecnologia da Informação: 5 vagas;

Técnico em Contabilidade: 5 vagas;

Técnico em Enfermagem: 2 vagas.

Nível superior

Analista de Tecnologia da Informação / Infraestrutura: 4 vagas;

Analista de Tecnologia da Informação / Desenvolvimento: 5 vagas;

Assistente Social: 1 vaga;

Engenheiro Civil: 1 vaga;

Engenheiro Civil / Estruturalista: 1 vaga;

Engenheiro Civil / Hidráulico, Hidrossanitário e combate a Incêndio: 1 vaga;

Engenheiro Eletricista: 1 vaga;

Engenheiro Sanitarista Ambiental: 1 vaga;

Farmacêutico Bioquímico: 1 vaga;

Médico/Clínica Médica: 2 vagas;

Médico/Clínica Cirúrgica: 1 vaga;

Médico/Ginecologia e Obstetrícia: 1 vaga;

Médico/Psiquiatria: 1 vaga;

Médico Veterinário/Reprodução Animal e Obstetrícia Veterinária: 1 vaga;

Músico/Trompete: 1 vaga;

Músico/Oboé: 1 vaga;

Músico/Harpa: 1 vaga;

Músico/Percussão: 1 vaga;

Músico/Voz-Baixo: 1 vaga;

Músico/ Voz-Tenor: 1 vaga;

Músico/ Voz-Soprano: 1 vaga;

Pedagogo: 1 vaga;

Técnico em Assuntos Educacionais: 3 vagas.

Em 2019, os brasileiros fizeram 20,9 milhões de viagens; em 2020, 13,6 milhões, e em 2021, 12,3 milhões. O número de viagens caiu 41% entre 2019 e 2021. Em 2020, 98% das viagens foram nacionais e, no ano passado, esse percentual foi de 99,3%. O índice de viagens internacionais caiu de 3,8% em 2019 para 0,7% em 2021.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Turismo 2020-2021, divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, a proporção de domicílios em que algum morador viajou caiu de 21,8% em 2019, para 13,9% em 2020, e para 12,7% em 2021.

Na análise do IBGE, apesar de o turismo ter sido fortemente afetado pela pandemia de covid-19 com a necessidade de isolamento social e pelo fechamento de vários estabelecimentos turísticos, o motivo de não ter dinheiro para viajar permaneceu sendo o principal para a queda das viagens.

A analista da pesquisa, Flávia Vinhaes, também destaca que a crise sanitária, com as medidas de afastamento social, a impossibilidade de pegar voos, o medo de contrair a doença ou mesmo por ter sido infectado pelo novo coronavírus, foi importante fator para a diminuição das viagens nacionais e internacionais nos dois últimos anos.

A PNAD levantou, pela primeira vez, os gastos com turismo. Em 2021, as despesas totais em viagens nacionais com pernoite somaram R$ 9,8 bilhões, contra R$ 11 bilhões em 2020. Em 2021, os maiores gastos foram em viagens para São Paulo (R$ 1,8 bilhão), Bahia (R$1,1 bilhão) e Rio de Janeiro (R$1 bilhão).

Uma em cada cinco viagens (ou 20,6% delas) foi para o estado de São Paulo, o destino mais procurado. Minas Gerais (11,4%) e Bahia (9,5%) vieram em seguida.

Em cerca de um terço (33,1%) dos domicílios com renda per capita de quatro ou mais salários mínimos, algum morador viajou em 2021. Por outro lado, em apenas 7,7% dos domicílios com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, algum morador viajou no ano passado.

Nos domicílios com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, 35,1% das viagens pessoais foram para tratamento de saúde e apenas 14,3% para lazer. Já nos domicílios com renda per capita de quatro ou mais salários mínimos, 57,5% das viagens foram para lazer e apenas 4,4% para tratamento de saúde.

Entre os motivos de lazer, em 2020, 55,6% das viagens foram em busca de turismo de sol e praia. Em 2021, esse percentual foi de 48,7%. Viagens de natureza, ecoturismo ou aventura responderam por 20,5% em 2020 e 25,6% em 2021.

Cerca de 57,2% das viagens de 2021 foram em carro particular ou de empresas, 12,5% em ônibus de linha e 10,2% de avião. Do total de viagens em 2021, cerca de 14,6% foram profissionais e 85,4%, pessoais.

Como principal local de hospedagem, a casa de amigos ou parentes superou as demais modalidades, representando, em 2021, 42,9% entre as alternativas. Em segundo lugar, ficou a opção hotel, resort ou flat, com 14,7%, diz o IBGE.

Depois de quatro meses sem registrar um óbito por covid-19, a cidade de Paulo Afonso, no Vale do São Francisco, teve uma morte confirmada esta semana. Em Guanambi, no sudoeste baiano, o aumento no número de casos da doença adiou o retorno das aulas em uma semana e uma reunião de avaliação está marcada para sexta-feira (8). Em Barreiras, no Extremo-Oeste, são 644 casos ativos. Nos últimos 26 dias, Bom Jesus da Lapa e Porto Seguro também entraram para a lista das cidades com mais ocorrências.

No dia 22 de junho, às vésperas do São João, entrou em vigor em Paulo Afonso um decreto que determinou o retorno do uso de máscaras em espaços fechados, como unidades de saúde, transporte público, cinemas, escolas e também em algumas áreas abertas. A medida foi uma tentativa de frear o avanço da doença no município. Porém, o boletim desta segunda-feira (4) não trouxe dados positivos. São 732 casos ativos.

Juntas as cinco cidades concentram cerca de 15% do total de casos confirmados na Bahia. Paulo Afonso tem cerca de 120 mil habitantes e 115.625 receberam as duas doses obrigatórias como proteção contra o novo coronavírus. Mesmo assim, o cenário preocupa e o secretário de Saúde, Adonel Júnior, informou que estuda adotar novas medidas.

“Assim como vem acontecendo na Bahia, como no Brasil, os casos estão crescendo, mas graças a vacina, não tivemos agravamento dos quadros. Tivemos um óbito registrado após quatro meses sem morte pela Covid-19, mas seguimos dentro da previsão. Adotamos o uso da máscara em lugares fechados e retornaremos com algumas medidas, como a proibição de acompanhantes nos hospitais”, afirmou.

Ele disse também que alta de casos não foi uma surpresa. “Havia uma previsão dos órgãos de saúde, com a flexibilização das medidas e consequentemente a circulação da população, que essa transmissão em massa iria acontecer, mas como estavam prevendo também, o quadro é positivo perante o que vivenciamos nos últimos dois anos. Vamos acompanhar como se comportam as coisas e, caso haja necessidade, estudaremos outras ações”, contou.

Outra cidade com alta de casos é Guanambi, com 639 paciente. Por lá, a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados foi derrubada em 5 de junho. Nesta segunda, os estudantes deveriam retornar às escolas, mas a volta às aulas foi adiada por conta do cenário. O Comitê de Enfrentamento a Covid-19 da cidade divulgou um comunicado informando que os dados serão observados de forma diária, e na sexta (8), a equipe irá avaliar a publicação de um novo decreto, com novas determinações.

“O Comitê reafirma a importância do uso de máscaras e demais cuidados nas escolas e faculdades, conforme versa o Protocolo Geral de autorização do retorno às aulas presenciais, publicado em 11/02 deste ano, através do Decreto nº 694, que entre as ações gerais, determina a autonomia das unidades educacionais em suspender as aulas, caso haja surtos de casos positivos entre seus colaboradores, determinação esta que também consta no protocolo estadual e federal”, diz o comunicado.

A Bahia tem cerca de 13 mil casos ativos da doença, 30 mil óbitos e 1,5 milhão de pacientes recuperados. Os municípios afirmam que a vacinação tem ajudado para que a maioria dos casos seja leve. Em Barreira, por exemplo, dos 644 infectados, apenas quatro precisaram ser internados. Já em Bom Jesus da Lapa, no Vale do São Francisco, são 285 casos confirmados de covid e em Porto Seguro, no Sul do estado, mais 262 infectados. O CORREIO não conseguiu contato com essas duas prefeituras.

Os números de casos ativos fornecidos pelos municípios para essa reportagem são maiores que os apresentados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Segundo as prefeituras, existe um atraso na atualização dos dados. Já a Sesab frisou que as informações que constam nos boletins são de casos notificados pelos municípios nos sistemas do Ministério da Saúde e em paralelo em sistemas do estado.

Na capital, são 1.185 infectados. Segundo o prefeito Bruno Reis, diferente de outras ondas, dessa vez, o aumento progressivo nos casos de covid-19 não representa um risco para o sistema de saúde. “Os números estão aumentando, os casos ativos também. Mas efetivamente o aumento que teve foi algo que não causa nenhum tipo de risco de ter colapso do sistema de saúde. Os leitos estão atendendo a demanda”, afirmou.

Leitos
Apesar da vacinação ter avançado, a taxa de ocupação das enfermarias alcançou 100% no Oeste baiano, e as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão 60% ocupadas. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), divulgado nesta segunda-feira (4). A região Leste aparece em seguida com ocupação de 52% para UTI e 46% da leitos clínicos.

Questionada se pretende adotar ações específicas para essa região do estado, a Sesab informou, em nota, que os municípios têm autonomia para definir medidas mais restritivas em seu território e que incentiva a ampliação da vacinação e a buscar pelos baianos que estão com a doses atrasadas.

“A Secretaria da Saúde do Estado monitora diversos indicadores em relação à Covid-19. Entre os indicadores estão número de novos casos, total de casos ativos e taxa de ocupação. Até este momento não há indicação de abertura de novos nos leitos. Caso haja mudança no cenário, a Sesab pode disponibilizar mais leitos específicos para o tratamento de pacientes com Covid-19”, diz a nota.

Para a promotora de vendas Gabriela Conceição, 35 anos, que já teve covid duas vezes, todo cuidado é pouco. “Mesmo vacinados a gente não deve esquecer que essa doença mata. A vacina nos protege e é super importante, mas temos que fazer a nossa parte. A segunda vez que tive covid os sintomas foram bem mais leves, eu já estava vacinada, mas o psicológico fica abalado do mesmo jeito ao saber que estamos com uma doença que pode nos matar. Vamos usar máscara e evitar aglomeração”, aconselhou.

Em Salvador, as UTIs adulto e pediátrica estão com 60% e 40% de ocupação, respectivamente. Já os leitos clínicos estão sendo menos demandados pelas crianças, apenas uma das 20 acomodações está ocupada, o que representa 5% da capacidade. A situação é diferente para os adultos, onde 50 dos 80 leitos têm pacientes (63%).

O 5G começa a funcionar nesta quarta-feira (6) no Brasil, inicialmente apenas na cidade de Brasília. No entanto, apenas o sinal não é o suficiente para usufruir da tecnologia, é necessário possuir um aparelho compatível.

São cerca de 70 modelos que, atualmente, são compatíveis com a rede 5G. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os usuários devem conferir a lista de modelos antes de comprarem um novo celular e verificar o selo de homologação localizado no aparelho ou no manual.

Veja abaixo a lista:

Apple

iPhone SE
iPhones 12
iPhone 12 Mini
iPhone 12 pro
iPhone 12 Pro Max
iPhone 13
iPhone 13 mini
iPhone 13 Pro
iPhone 13 Pro Max

Samsung

Galaxy Note 20 5G
Galaxy Note 20 Ultra 5G
Galaxy Z Fold2 5G
Galaxy S21 5G
Galaxy S21 + 5G
Galaxy S21 Ultra G5
Galaxy A73 5G
Galaxy A22 5G
Galaxy S20 FE 5G
Galaxy M23 5G
Galaxy M53 5G
Galaxy M33
Galaxy A13
Galaxy S21 FE 5G
Galaxy ZFlip 5G
Galaxy ZFold 3 5G
Galaxy A52s 5G
Galaxy M52 5G
Galaxy S22+
Galaxy S22
Galaxy S22 Ultra
Galaxy A32 5G
Galaxy A52
Galaxy A33 5G
Galaxy A53 5G

Motorola

Motorola Edge
Motorola Moto G50 5G
Motorola Edge 20
Motorola Edge 20 Pro
Motorola Edge 20 Lite
Moto G71
Motorola Moto G 5G Plus
Moto G200
Motorola Moto G 5G
Moto G G100
Motorola Edge 30
Motorola Edge 30 Pro 5G
Moto G62 5G
Moto G52 5G

Xiaomi

Xiaomi 12
Poco M4 Pro 5G
Poco X4 Pro 5G
Redmi Note 11S 5G
Redmi Note 10 5G
Poco M3 Pro 5G
Xiaomi 12 Lite
Xiaomi Mi 11 Lite 5G NE


Outros smartphones 5G são os modelos da Realme: Realme 9 Pro +, Realme GT Master Edition e Realme GT 2 Pro; da Asustek: ROG Phone 5, ROG Phone 5s, Zenfone 8 e Zenfone 8 Flip; da Lenovo: Lenovo Legion Phone Duel; da Positivo: ZERO 5G; da HMD: Nokia G50 e da TCL: TCL 20 Pro 5G.

Só neste ano, a Bahia já soma 3.032 acidentes em rodovias federais com volume médio diário anual acima de mil carros. É um aumento de 97%, quase o dobro em relação aos 1.534 acidentes no mesmo período do ano passado. A informação foi revelada por mapeamento da Fundação Dom Cabral com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao analisar o cenário do país, o número estadual representa 5% dos acidentes neste tipo de rodovia, em 2022.

No estado, a BR-101 lidera tanto em número absoluto de acidente, como também as taxas de acidentes perigosos na malha rodoviária. De 2018 a 2021, a estrada teve 3.358 ocorrências registradas, tendo o maior nível de gravidade da Bahia, segundo a coleta de dados.

Para a analista de transporte e tráfego Cristina Aragón, a parte sul da BR-101, onde entorna municípios, como Teixeira de Freitas e Porto Seguro, é mais perigosa que a zona norte da via. Isso porque, no sul, há grande fluxo de transportes de carga pesada de madeira combinado com a ausência de duplicação. Segundo a especialista, os acidentes acontecem quando os caminhões carregados sobem mais devagar por conta da carga e veículos menores tentam ultrapassar justamente em áreas sem pista auxiliar de subida.

“A duplicação é muito importante na segurança do trânsito porque evita a pior colisão, que é a frontal. Esse tipo [geralmente] resulta em morte porque soma as duas velocidades contrárias”, destaca sobre problemas de infraestrutura em rodovias na Bahia.

No último dia 8, um homem ficou ferido após o carro em que dirigia colidir com um caminhão no quilômetro 701 da BR-101, em Eunápolis, extremo sul do estado. O motorista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A reportagem entrou em contato com a PRF para ter mais detalhes do desdobramento do caso, no entanto, não recebeu resposta.

Já em maio, um acidente na mesma rodovia matou quatro pessoas da mesma família. Desta vez, o local da tragédia foi na entrada da cidade de Pedrão, no dia 24. O carro em que as vítimas estavam bateu contra uma van. As vítimas são um homem e uma mulher, que eram casados, a filha mais nova deles e a sogra do rapaz.

A BR-116 e BR-324 completam, respectivamente, o ranking das três rodovias mais perigosas na Bahia. De 2018 a 2021, a via que passa por Jequié e Canudos acumulou 3.380 acidentes, já a 324, na qual a extensão termina em Salvador, registrou 1.391 ocorrências. Cristina Aragón explica que os números são resultado da proporção com o volume de tráfego.

Ela ainda chama atenção para a BR-242, cuja extensão corta do leste ao oeste do estado, atendendo municípios como Luis Eduardo Magalhães, Barreiras e Lençóis. “Tem um escoamento da soja e algodão, [consequentemente] há trânsito pesado de caminhões. Muitas vezes caminhoneiros fazem transporte com muito estresse não só por questão do assalto mas também pela questão do sono, pois tem carga horária para cumprir e recorrem a estimulantes”, esclarece.

Taxa de severidade

O levantamento ainda ressalta o nível de gravidade que cada estado possui. Dos três mil acidentes neste ano, 618,8 foram com severidade. A Bahia está em sétimo lugar no ranking da taxa de severidade - aquela que calcula peso conforme a gravidade do acidente - do país.

Segundo o coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, o acidente que mais mata no mundo inteiro é a colisão frontal, a qual ocorre com “altíssima probabilidade” em pista simples.

"Quando tem concessão, uma obrigação que a concessionária tem é de duplicar. E não é à toa, reduz dramaticamente esses acidentes”, avalia os registros de severidade.

Na Bahia, 71,1% dos acidentes são em rodovias de gestão pública

Dados do levantamento da Fundação Dom Cabral alertam que, na Bahia, 71,1% dos acidentes acontecem em rodovias de gestão pública e 28,9% em rodovias geridas por concessão. No Brasil, estradas federais sob administração governamental tem cerca de 4 vezes mais o risco de acidentes do que nas concedidas.

“Desde que começou a prática de conceder rodovias o poder público se esquivou em relação à manutenção. O que a gente vê é que a qualidade da infraestrutura de uma rodovia concedida é melhor que a gerenciada pelo poder público, não só na Bahia, como em outros estados”, analisa Cristina Aragón.

A especialista em trânsito diz que a disparidade também acontece porque, para haver a concessão, existe uma série de normas e metas que a rodovia deve atender, a exemplo da necessidade de sinalização e pontos de apoio ao longo da extensão.

Para solucionar o cenário, a sugestão de Paulo Resende é ter fontes de financiamento para além do setor público. “[Deve ser um] ciclo virtuoso, no qual o privado financie o público e o público retorne garantindo maior volume de tráfego por melhor infraestrutura e criando novas possibilidades de transferência para iniciativa privada. Não vejo porquê concessionárias pagam impostos e não podemos migrar esses impostos ao investimento das nossas rodovias”, provoca.

10 rodovias federais com mais acidentes de 2018 a 2021 na Bahia:

1 - BR-101: 3.358 (gestão pública)
2 - BR-116: 2.171 (concedida) e 1209 (gestão pública)
3 - BR-324: 1.391 (concedida) e 499 (gestão pública)
4 - BR-242: 1274 (gestão pública)
5 - BR-110: 709 (gestão pública)
6 - BR-407: 556 (gestão pública)
7 - BR-367: 343 (gestão pública)
8 - BR-135: 218 (gestão pública)
9 - BR-020: 193 (gestão pública)
10 - BR-418: 154 (gestão pública)

A partir desta segunda-feira (4), os trabalhadores, aposentados e pensionistas que forem às agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão novas regras de atendimento. As mudanças abrangem o tipo de agendamento, o direito a acompanhante e a intérpretes de Libras, a entrega de documentos e a validade de carteiras de identidade antigas.

As novas normas constam da Portaria 1.027, publicada na quarta-feira (29) no Diário Oficial da União. Em relação ao horário de funcionamento, a portaria consolida regulamentação feita em agosto de 2021.

Em relação ao expediente interno, as agências deverão funcionar por 12 horas diárias, com o horário de abertura fixado entre 6h30 e 10h. O horário de atendimento ao público em geral deverá começar entre 7h e 8h, funcionando por seis horas diárias ininterruptas. O horário da tarde será dedicado a perícias médicas agendadas e a outros atendimentos internos.

Identificação
A portaria regulamentou a identificação para o público externo entrar na agência. O segurado deve apresentar documento oficial com foto. Doentes e pessoas a partir de 60 anos podem apresentar a carteira de identidade, que deve ser aceita pelo servidor mesmo com rasuras.

A nova norma pretende diminuir o número de acompanhantes nos postos de atendimento. Apenas segurados com deficiência auditiva terão direito de entrar com acompanhante. A portaria garante direito a intérprete de Libras nos processos de agendamento, perícia e avaliação social. Nas demais situações, caberá ao servidor responsável pelo atendimento decidir sobre a presença de mais uma pessoa no recinto.

Entrega de documentos
O Artigo 24 da portaria dispensa a exigência de procuração nas entregas simples de documentos nas agências do INSS. No entanto, a procuração (ou algum documento legal que comprove a representação) será pedida caso o representante tiver de se manifestar sobre o cumprimento de alguma exigência.

Nos processos de justificações administrativas, quando o segurado apresenta testemunhas com valor de prova, a agência deverá fornecer um servidor exclusivo para o atendimento. Ao marcar os depoimentos, o funcionário deverá informar se a testemunha depõe por determinação administrativa ou judicial.

Agendamento
A norma reintroduziu o agendamento prévio em quase todas as situações, para atendimento nas agências. O segurado poderá agendar a visita no aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, recebendo uma senha ao chegar à agência no dia e na hora marcados. Os casos mais complexos ou que não possam ser resolvidos de forma remota podem ser agendados na Central 135 ou excepcionalmente nas agências, na modalidade “atendimento específico”.

O atendimento específico será autorizado nas seguintes situações:

• Impossibilidade de informação ou de conclusão do pedido pelos canais remotos;
• Quando a Central 135 não puder atender à demanda e houver orientação para que o operador mande o interessado a uma agência;
• Recursos pedidos por empresas
• Pedido de contestação de Nexos Técnicos Previdenciários (NTEP);
• Ciência do cidadão referente à necessidade de inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
• Reativação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), após atualização do CadÚnico;

Desde o início de março, as agências do INSS estavam atendendo o público sem a necessidade de agendamento. Em março de 2020, o atendimento presencial foi suspenso por causa da pandemia de covid-19. No fim de 2020, os postos do INSS voltaram a atender o público, mas com marcação prévia.

 

Com o fim dos festejos juninos na Bahia, as redes pública e privada de educação estão de volta. Na segunda-feira (4), os colégios estaduais já tiveram seu primeiro dia de aula do segundo semestre. Na rede particular, a maioria das escolas retorna nesta terça-feira (5). No entanto, em meio a alta do número de casos ativos de covid-19, que chegaram a 13 mil em todo estado no último domingo, as aulas não retornaram da forma que estavam antes do São João chegar. Uso obrigatório de máscaras, ampliação de ações e ferramentas para higiene pessoal e pesquisas diárias em saúde são algumas medidas já conhecidas por estudantes que voltam a vigorar nos ambientes escolares.

No interior, ao invés das medidas para ampliar a proteção, houve até o adiamento do retorno às salas. O início das aulas na rede municipal na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia, foi adiado para a próxima segunda-feira (11). O motivo é o aumento no número de casos de covid-19 no município. Atualmente, a cidade tem 655 casos ativos da doença. Na capital baiana, porém, nada foi adiado e as escolas municipais voltaram a funcionar normalmente na segunda-feira com os protocolos que estavam em vigor antes das festas de junho.

No âmbito estadual, a estratégia é a mesma e os estudantes continuam em sala sob as mesmas medidas de proteção vigentes anteriormente. "As aulas da rede estadual de ensino retornaram, nesta segunda, após recesso junino, observando os decretos governamentais e os protocolos de biossegurança. [...] Vale lembrar, que as escolas estão estruturadas e seguindo os protocolos de biossegurança desde que as aulas voltaram ao formato presencial, em 2021", informa a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (Sec).

Algumas instituições fizeram diferente e apertaram os cintos das medidas de proteção, assim como faziam em 2021. O Colégio Villa Global, de Salvador, trouxe de volta iniciativas como a recomendação do uso de máscara e o monitoramento diário do estado de saúde dos alunos. "Já tínhamos abandonado a exigência e até o uso da máscara. Ainda antes do recesso, pedimos o retorno. Uma outra coisa foi a ampliação do número de dispensers de álcool. Além disso, voltamos com a pesquisa diária de saúde que os familiares têm de preencher sobre o estudante para que ele possa ir para a escola", explica Selma Brito, diretora da unidade Paralela do Villa, que voltou às aulas nesta terça-feira.

Depois de já encaminhar às famílias dos alunos um informativo com algumas orientações que precisam ser seguidas, quem também retorna hoje é o Colégio Montessoriano. Na instituição, mais do que recomendada, a máscara é item obrigatório. "Retornaremos às nossas aulas com os cuidados preventivos de saúde. [...] Reforçamos o uso obrigatório das máscaras nas dependências da escola, pelo menos nas duas primeiras semanas de aula do segundo semestre. Continuaremos com nossas aulas na modalidade presencial, mas atentos ao cenário em que vivenciamos para decisões assertivas", informa o Montessoriano por meio de assessoria.

Outros colégios como IFBA, Pan Americano, São Paulo, Antônio Vieira e Nossa Senhora do Resgate não falaram em mudanças, mas garantiram a manutenção de medidas como a recomendação do uso de máscaras e o reforço da necessidade de higiene das mãos. Essa é justamente a orientação do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe), segundo Wilson Abdon, diretor do sindicato. "Mantemos a orientação das escolas sugerirem e orientarem as famílias e estudantes a usarem máscaras, manterem os cuidados de afastamento e a higienização das mãos e a se vacinarem. O ensino híbrido não é autorizado pelos conselhos estaduais e nacionais de educação, então não tem possibilidade de retornar", fala.

O que é recomendado?

O Instituto Federal Baiano (IF Baiano) afirma analisar os panoramas e tomar as decisões necessárias adaptadas a cada um dos seus campi. Em alguns deles, a instituição chegou a preferir não ficar só na orientação e suspender as aulas. Alunos dos IF's Bom Jesus da Lapa e Teixeira de Freitas ficaram sem aulas presenciais em momentos de alta. Atualmente, o campi de Valença tem aulas suspensas de 29 de junho a 10 julho pelo mesmo motivo. Novas suspensões não são descartadas. Pró-reitora de Ensino, Katia de Fátima Vilela afirma manter diálogo frequente com todas unidades do IF. “Neste contexto, orienta-se que o cenário epidemiológico local e a incidência de casos em cada unidade sejam monitorados diariamente”, fala.

Para o infectologista Fábio Amorim, suspender as aulas temporariamente para evitar o amplo contágio com a crescente de casos é uma possibilidade. Ele defende que adiar o retorno seria a medida ideal para evitar a exposição dos estudantes. "Do ponto de vista da infectologia, um atraso do retorno seria a medida mais acertada que a gente deveria tomar. Mas esse atraso não poderia ser feito como medida isolada. As pessoas [como um todo] deveriam manter ao máximo um isolamento de uma semana a dez dias porque a gente já esperava que isso [a alta de casos] acontecesse agora, duas semanas após o início do São João", indica.

Amorim diz que o retorno, já que vai ocorrer, precisa acontecer com o reforço de todas as medidas de cuidado e de controle para evitar a disseminação da covid-19 em ambiente escolar. A prevenção, de acordo com ele, se faz mais necessário pela baixa taxa de imunização entre as crianças. "Vamos ter uma crescente de casos de covid-19 nos próximos dias e o aumento do número de mortes vem depois de duas semanas. [...] Sou contra o impedimento do retorno, acho que as aulas precisam voltar, mas é com máscara para todo mundo e muito cuidado. Principalmente porque tem crianças abaixo de cinco anos sem acesso à vacina e pequenos de outras faixas etárias com esquema vacinal incompleto", destaca.

Pais se preocupam

Na Bahia, entre o público com 12 anos oi mais, apenas 49,92% dos aptos tomaram a dose de reforço contra a covid-19, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Entre o público de 5 a 11 anos, o dado é ainda pior. Apenas 37,82% dos aptos receberam a segunda dose da vacina. É justamente a baixa cobertura vacinal entre os menores que facilita a circulação de vírus, o acontecimento de casos graves e preocupa pais e responsáveis.

Rogenaldo Chagas diz que, junto com a esposa, já se preocupava com o retorno às aulas antes mesmo do São João. "Eu e minha esposa já estávamos preocupados antes dos festejos. Nunca abandonamos o uso da máscara e não fomos em aglomerações mesmo no interior porque sabíamos do risco. Para nossa surpresa, a escola até mandou um comunicado dizendo que o uso da máscara, que até então era voluntário, virou obrigatório por medida de segurança", conta ele, que é professor.

A medida, no entanto, não foi capaz de deixar Rogenaldo totalmente tranquilo. Ele vai permitir que os dois filhos que tem voltem às aulas, mas a decisão não foi simples. "Já nos questionamos se eles voltariam, mas como meus filhos estão vacinados e nós [ele e a esposa] também, vão retornar. Isso nos preocupa e já imaginamos que casos vão aparecer na escola, mas vamos torcer para que sejam leves", afirma ele.

A servidora pública Jamile Anjos vai mandar a filha, de 12 anos, para as aulas. Ela se diz mais tranquila e confia no poder da vacina para proteger a pequena de maiores problemas. "Preocupada nós sempre ficamos, mas acho que já atravessamos momentos piores, quando não tínhamos vacinas. Agora, é o momento da população entender como lidar com a doença e ainda continuar com os métodos de prevenção. Principalmente, o uso da máscara", fala.

Um número que pode tranquilizar os pais é a baixa positividade registrada nas instituições estaduais de educação até aqui. A Sesab aponta que, dos 43.043 exames de covid-19 realizados em escolas e universidades da Bahia entre março e junho deste ano, 502 tiveram resultado positivo. Ou seja, 1,17% do total.

Nas universidades

As medidas para conter o avanço do vírus não serão colocadas em prática apenas nos ensinos fundamental e médio. Universidades já anunciaram mudanças para este período em que os casos estão subindo. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) informou que vai seguir com as aulas presenciais, mas passou a obrigar o uso de máscaras nos ambientes da instituição, definiu que todos os locais de ensino precisam ter janelas e portas abertas e que todo e qualquer aluno, professor ou servidor deve se afastar das atividades presenciais ao apresentar sintomas gripais, voltando só após isolamento e testagem.

Na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), os diretores dos Departamentos de Educação (DEDC), de Ciências Exatas e da Terra (DCET) e de Linguística, Literatura e Artes (DLLARTES) do campus de Alagoinhas, suspenderam as atividades presenciais, acadêmicas e administrativas de 1° a 0 de julho por conta de vários casos testados e confirmados de covid-19 no campus. No período, deveres acadêmicos ou administrativos devem ser cumpridos de maneira remota. A Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) também foram procuradas para informar se devem ampliar medidas protetivas para o próximo semestre, mas não responderam até o fechamento desta reportagem.

Estudante da Uesc, Kyara Souza, 24, afirma temer a contaminação por covid-19, já que viu os casos se multiplicarem ao seu redor após as festas de São João. "Sobre ter medo de pegar o vírus, todo mundo tem. Ainda mais porque é um momento de festas e todo mundo está pegando. No meu ciclo, várias pessoas estão e eu, inclusive, pretendo fazer o teste para saber porque estou gripada há vários dias", conta. Sobre a comunicação da Uesc quanto a medidas protetivas neste período, ela afirma não ter recebido qualquer informativo ou orientação.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) informou que mantém o retorno presencial das atividades acadêmicas no dia 11 de julho, seguindo os protocolos de biossegurança adotados até o momento. Marcos Paulo Ramos, 24, vê com preocupação a volta presencial neste momento. "A Uesb ainda está seguindo aquele modelo de máscara na sala, mas alguns alunos não fazem uso. [...] Não temos comunicado nenhum para melhorar a proteção, apenas falou no uso de máscara e distanciamento. Porém, pela situação, a gente se preocupa que a contaminação aconteça", fala Marcos, que não cogita deixar de ir às aulas por conta da situação.