Intitulado Unidos pela Vacina, um movimento liderado pela empresária Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza, vai trabalhar para facilitar a chegada do imunizante contra a covid-19 a todos os brasileiros até setembro deste ano. O grupo é formado por empresários e entidades, incluindo o Grupo Mulheres do Brasil. As informações são do jornal O Globo.

Diferente do movimento empresarial anunciado em janeiro, que queria comprar vacinas doando ao menos metade das doses ao SUS e retendo a outra parte para seus funcionários, o objetivo desta iniciativa é resolver os entraves da vacinação pública, apoiando o Sistema Único de Saúde.

“O nosso objetivo é vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano. Sim, vacina para todos até setembro deste ano! A gente não discute política, não procura culpado. A gente discute sim, como levar a vacina até todas as pessoas do nosso país”, escreveu Trajano em uma rede social ao apresentar o logotipo da campanha, desenvolvida pelo publicitário baiano Nizan Guanaes.

Ainda segundo O Globo, o movimento planeja várias frentes, como facilitar a aquisição e produção de insumos, como seringas e agulhas, e ajudar na fabricação dos imunizantes, com o auxílio na logística e solução de problemas da Fiocruz e do Instituto Butantan.

“Queremos usar nossa experiência, nossa força, para ajudar a destravar os problemas. Por exemplo, coisas que pelo rito normal demoraria um mês, queremos solucionar em 15 dias”, declarou Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.

O ponto mais visível da atuação, contudo, será uma campanha publicitária em prol da vacina, que será veiculada em todo o país, em parceria com redes de TV. A ideia é reduzir a resistência à vacina, em um primeiro momento, e depois dar esclarecimentos práticos de como tomar o imunizante.

“Tem muita gente jogando contra, muitas pessoas com resistência à vacina, precisamos esclarecer isso”, complementa Marisa Cesar.

Durante a semana haverá a apresentação formal do grupo, com as ações e medidas que serão tomadas. Algumas entidades, como a Federação Nacional de Bancos (Febraban) devem apoiar a iniciativa.

Além da questão sanitária, economistas afirmam que a vacinação é fundamental para a retomada da economia. O Itaú Unibanco, por exemplo, informou na semana passada que se o ritmo de vacinação for lento, o crescimento do PIB neste ano será metade do previsto.

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O governo federal estudar criar o Benefício de Inclusão Produtiva por três meses, para compensar o fim do auxílio emergencial. O valor seria de R$ 200 por mês, pago para até 30 milhões de pessoas que não tem carteira assinada e estão fora do Bolsa Família.

Também está em estudo um aumento transitório do valor médio para quem já recebe o Bolsa Família, segundo o blog de Gerson Camarotti. A ideia do governo é separar bem a assistência social e o benefício que acontecerá de maneira pontual e momentânea.

Os três meses serão como um "período de avaliação". Se o quadro da pandemia continuar grave como atualmente, seria preciso acionar uma cláusula de emergência para garantir o equilíbrio fiscal das contas.

Agora, integrantes da equipe econômica e da articulação política do governo vão começar conversas com senadores e deputados para negociar a aprovação imediata dessa cláusula na PEC do Pacto Federativo. Se o ano for "de guerra", serão dois anos sem aumento de salário, explicou um membro da equipe de Paulo Guedes. A cláusula para períodos de emergência trará a desindexação de salários, entre outras medidas.

Guedes já conversa diretamente com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, sobre as opções para o cenário que o Brasil vive. O ministro reconhece que precisa de uma resposta rápida, mas não quer comprometer o futuro.

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O Banco do Brasil S.A. comunicou nesta segunda-feira, 8, que validou os desligamentos de 5.533 funcionários, após finalizadas as etapas de manifestação voluntária de interesse por desligamento incentivado no âmbito do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

Os programas foram anunciados em fato relevante no dia 11 de janeiro de 2021. Conforme o banco, os impactos financeiros serão informados nas apresentações de resultado do 4º Trimestre de 2020.

A instituição, em comunicado ao mercado no mês de janeiro, divulgou o redimensionamento de sua estrutura organizacional e duas modalidades de desligamento voluntário. As medidas são para este primeiro semestre de 2021. Serão desativadas 361 unidades da instituição, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA).

O banco afirma que as mudanças estão em linha com os objetivos estratégicos de centralidade no cliente e incremento da eficiência operacional e proporcionarão ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de atendimento do País. E, além da desativação das 361 unidades, ainda estão previstos:

Reportagem originalmente publica em O Povo

- Conversão de 243 agências em PA e outros 8 PA serão transformados em agências.

- Transformação de145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento.

- Relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios.

- Criação de 28 unidades de negócios, sendo 14 Agências Especializadas Agro e 14 Escritórios Leve Digital (unidades especializadas no atendimento a clientes com maturidade digital), com aproveitamento de espaços existentes, não envolvendo contratação ou locação de novos imóveis.

"A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de estrutura descritas acima, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais. Além disso, com as medidas, o BB expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização", informa.

A instituição estima, com as medidas, economia líquida anual com despesas administrativas de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Demissões
As duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários aprovadas são: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas Unidades do banco; e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos. As ações possuem regulamentos específicos que estabelecem as regras para adesão.

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Em linha com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 8, mais um aumento para seus produtos, que vigoram a partir da terça-feira, 9, nas refinarias da empresa. O diesel vai subir R$ 0,13 por litro, para R$ 2,24 por litro; a gasolina passará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro, e o gás de cozinha terá aumento de médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13kg).

O petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira, chegando a tocar os US$ 60 o barril, dando prosseguimento ao otimismo da semana passada, diante de perspectivas de melhora da economia com a reabertura de alguns mercados e estímulos do governo norte-americano.

"Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", informou a Petrobras, estatal que está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos Estados para amenizar a alta dos combustíveis, que também tem sido motivo de aumento de inflação, levando o mercado a prever uma possível alta na taxa de juros.

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A edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está sendo planejado e deve acontecer em novembro ou dezembro deste ano. A informação foi divulgada pelo presidente do Inep, instituto responsável pela prova, Alexandre Lopes.

Para o presidente do instituto responsável pela prova, o cronograma da edição de 2021 não deve ser alterado. O planejamento mantém como data provável o mês de novembro, em que o Enem ocorria antes da pandemia, mas traz a possibilidade de ocorrer em dezembro.

"As provas serão por volta de novembro, dezembro", afirmou Lopes quando apresentava os resultados do Enem digital, que foi aplicado pela primeira vez na história.

A proposta de Lopes é expandir a versão digital na edição de 2021. "Já em 2021 vamos ampliar a oferta, para mais pessoas fazerem o Enem digital", afirmou. O objetivo é tornar o Enem totalmente digital até 2026.

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Dois anos depois do rompimento da barragem de Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a mineradora fechou nesta quinta, 4, acordo na Justiça de Minas Gerais para pagamento de indenização ao poder público pelos danos causados na tragédia, que matou 272 pessoas. A mineradora se comprometeu a pagar R$ 37,68 bilhões.

O rompimento da barragem ocorreu em 25 de janeiro de 2019. A partir de outubro de 2020 uma série de reuniões foi realizada entre as partes buscando evitar que o processo se encaminhasse para sentença, sem sucesso. As negociações começaram nessa época porque foi quando ficaram prontos projetos para uso dos recursos a serem pagos de indenização.

No último dia 21 de janeiro, o governo de Minas deu as negociações por encerradas, mas informou que aceitaria uma proposta da empresa até 29 de janeiro. Na mesma data, porém, a Justiça deu mais 15 dias para um acordo. No dia 3, o governo anunciou a audiência desta quinta-feira, com a possibilidade de assinatura do termo.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e o diretor jurídico da Vale, Alexandre Silva D'Ambrosio, assinaram o acordo. Segundo Aras, foi encontrada "uma solução para um grande problema".

Conforme Zema, "não é possível mudar o passado, mas podemos melhorar o futuro". "Acordo é inédito porque foi construído, não foi uma decisão jurídica. Todos foram ouvidos", afirmou. "Estamos usando essa reparação para o povo mineiro, e não para o caixa do estado".

O valor a ser pago era o entrave para o acerto. A ação do Estado, da qual participam ainda o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública, pedia R$ 54 bilhões de indenização. A Vale queria pagar R$ 21 bilhões. O valor subiu e, antes de atingir o patamar fechado nesta quinta-feira estava em R$ 28 bilhões. O processo envolve ressarcimento por perdas tributárias, destruição de infraestrutura e danos morais coletivos. Não estão incluídas no processo indenizações pessoais.

O governo reclamava que só em relação a tributos a perda com a tragédia foi de R$ 10 bilhões. Projetos para aplicação dos recursos já estão prontos. Uma das iniciativas prevê R$ 1,5 bilhão para reconstrução do sistema de fornecimento de água e esgoto para cidades ao longo do Rio Paraopeba, atingido pela lama que desceu da barragem.

O Estado pretende ainda construir com os recursos um rodoanel, ligando Brumadinho a Sabará, contornando, portanto, cidades como Betim, Contagem e Belo Horizonte, fazendo a ligação até a BR 381, na saída para Vitória, no Espírito Santo.

O representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Joceli Andrioli, é contrário ao fechamento do acordo nos termos acertados e afirma que a entidade pretende recorrer. O dirigente defende que o valor a ser pago deveria ser o pedido inicialmente, de R$ 54 bilhões.

Os atingidos, que fizeram manifestação na porta do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) durante a audiência desta quinta-feira, não foram incluídos nas negociações. "Sem a nossa presença o estado perdeu força nas conversas com a Vale. A empresa só funciona com pressão popular", declarou. Na manifestação foram colocadas faixas contra a empresa. "Vale criminosa: dois anos de impunidade e violação de direitos" e "Vale e Estado fazem acordo injusto e violam direitos dos atingidos", diziam.

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A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste chegou a 29%, após uma trajetória acentuada de queda nos últimos quatro meses. O valor é um dos mais baixos registrados na região desde o início do mandato.

De acordo com a pesquisa PoderData, do site Poder360, em janeiro, 36% da população nordestina aprovava o governo Bolsonaro. Para efeitos de comparação, em setembro, último mês do auxílio-emergencial, a taxa era de 55% de aprovação.

Com o fim do programa de assistência social, as taxas de aprovação despencaram, e as taxas de desaprovação começaram a subir. Hoje, 59% da população do Nordeste desaprova o governo. Em setembro, o valor era de apenas 33%.

No Brasil, os resultados divergem do Nordeste. 48% da população desaprova o governo de Jair Bolsonaro, enquanto 40% aprovam. Além disso, no âmbito nacional, as taxas se mantiveram mais estáveis, não apresentando grande variação mesmo com o fim do coronavoucher.

A pesquisa foi composta por 2.500 entrevistas em 519 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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O Ministério Público Federal (MPF) anunciou na manhã desta quarta-feira (3) que a força-tarefa da operação Lava Jato no Paraná “deixou de existir” há dois dias. De acordo com a instituição, ela teria sido incorporada ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que integra o MPF.

Inicialmente, a Procuradoria Geral da República nomeou 4 procuradores da força-tarefa paranaense para o Gaeco. Outros 10 integrantes ficaram atuando em casos específicos ou de forma eventual, sem dedicação exclusiva aos processos, até o dia 1º de outubro de 2021.

"O legado da força-tarefa da Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", afirmou Alessandro José de Oliveira, coordenador da força-tarefa, que irá assumir o núcleo da Lava Jato no Gaeco.

O anúncio da dissolução da força-tarefa aconteceu dias após Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender o sigilo das conversas entre os procuradores da Lava Jato com o ex-juiz federal Sérgio Moro, obtidas através da operação Spoofing.

A força-tarefa da Lava Jato no Paraná conseguiu denunciar mais de 500 pessoas ao longo da operação. Foram 132 mandados de prisão preventiva, 163 de prisão temporária e seis de prisão em flagrantes, resultado em 174 pessoas condenadas.

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A deputada federal Flordelis assumiu o posto de titular da Secretaria da Mulher da Câmara logo após a nomeação de Arthur Lira como presidente da casa. Ela é ré por suspeita de participar da morte do marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho de 2019.

A cantora gospel também é investigada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, por quebra de decoro parlamentar, o que pode fazê-la perder o mandato. Cabe à Mesa encaminhar ou não o relatório ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que ainda não foi instalado.

No dia 19 de janeiro de 2021, a Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para afastar a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD) do cargo enquanto durar a primeira fase do processo criminal.

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Recém eleitos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco apresentaram em conjunto nesta quarta-feira (3) um documento com medidas que consideram como prioritárias para o Brasil.

A ideia central do documento baseia-se na intenção de dar agilidade à vacinação contra a covid-19. Além disso, os dois presidentes também reforçam a necessidade de auxiliar financeiramente a população, no entanto, sem furar o teto de gastos.

"Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina", diz o documento.

Lira e Pacheco também afirmaram que irão pedir um prazo para a apresentação dos relatórios da reforma tributária e da PEC Emergencial. Além disso, ambos também ressaltaram que a reforma administrativa e a PEC dos Fundos Públicos serão prioridades de suas gestões.

"O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial", disseram os parlamentares.

Após o pronunciamento, os presidentes da Câmara e do Senado compareceram à primeira reunião com o principal fiador de suas campanhas, o presidente Jair Bolsonaro. Com a eleição de Lira e Pacheco, o Planalto espera mais facilidade na tramitação e na aprovação de matérias de interesse do governo.

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