O Jornal da Cidade
Baianos nas ruas: IBGE revela que 780 mil deixaram isolamento no estado em outubro
São oito meses e meio de pandemia do novo coronavírus na Bahia e, seja por motivo de trabalho, necessidade ou para rever os amigos, os baianos estão indo mais às ruas na medida em que algumas atividades são flexibilizadas pelas autoridades públicas e de saúde. De setembro para outubro, 780 mil pessoas deixaram o isolamento social na Bahia, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (1).
A pesquisa aponta que é o segundo mês consecutivo que a queda entre quem estava rigorosamente isolado foi mais expressiva. Esse grupo reduziu 17,8% e passou de 3,214 milhões para 2,642 milhões de pessoas. Os que só saíam por necessidade também estão em menor número - de 6,396 milhões para 6,184 milhões. Com isso, a quantidade de baianos que flexibilizou o isolamento cresceu 12,5%, passando de 5,071 milhões em setembro para 5,705 milhões em outubro, isto é, mais 634 mil pessoas.
O mesmo acontece com aqueles que não fazem mais restrições. Estes somam agora 371 mil pessoas, frente a 214 mil em setembro - um aumento de 73,4%. Agora, a parcela que não cumpre o isolamento social soma 40,7%, percentual de 35,4% em agosto. Mesmo assim, a Bahia ainda é o segundo maior estado do Brasil com a maior proporção da população em algum nível de isolamento: são 59,1%, dentre os rigorosos e os que só saem por necessidade básicas. O maior percentual de isolamento é o de Sergipe, com 61,4%.
Enquanto isso, a curva de crescimento de novos casos da covid-19 voltou a subir no estado, após certo período de estabilidade. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a Bahia registrou 3.118 novos casos e 25 mortes de covid-19 nas últimas 24h, com uma taxa de crescimento de 0,8%. Desde o início da pandemia, são 8.293 óbitos, 406.189 casos confirmados, sendo 386.676 curados.
Segundo especialistas de saúde ouvidas pela reportagem, o aumento do número de casos está diretamente ligado com a quebra do isolamento e das recomendações, decretos e protocolos sanitários, que foram frequentes, por exemplo, nas campanhas políticas das eleições municipais de 2020. Aliado a isso, o comportamento da população face a flexibilização é de que “liberou geral”. Contudo, na visão das especialistas, a melhor prevenção ainda é se manter em isolado o máximo que possível e distante de aglomerações, além de sempre usar a máscara.
Cansada de ficar em casa
Foi em outubro que Cláudia Lima**, 26 anos, moradora de Feira de Santana, parou de ficar trancada em casa. Ela só saía por conta do trabalho, pois é psicóloga hospitalar, e inclusive foi infectada pelo novo coronavírus em julho deste ano. Mas, a ausência de vida social já estava no limite. "Cumpri a quarentena o máximo que pude. Pratiquei o isolamento social até os infernos mesmo não sendo risco. Mas eu cansei. Já ultrapassei o ponto de não interagir presencialmente", desabafou pelo Twitter.
A partir daí, Cláudia** começou a sair com as amigas aos domingos para tomar um café. “A gente reparou que não aguentava mais ficar isolada. A gente está em casa e sempre vê alguém numa festinha, na praia, e fica só aqui sacrificando nossa saúde mental e ninguém ligando”, reclamou a psicóloga. Nas saídas, ela pondera que evita aglomerações e mudam de rota quando o estabelecimento está cheio.
Já a estudante de geografia, Monique Silva, 26, saiu do isolamento social entre o final de outubro e início de novembro por motivos de saúde, para fazer exames. Ela mora em Salvador, no bairro Arenoso, mas passava a quarentena em Feira de Santana, no sítio da avó, onde só saía para o supermercado.
“Precisei quebrar o isolamento para fazer alguns exames e preferi ficar com meus pais em Salvador, estava sentindo falta”, contou a estudante. O pai dela, que é vendedor ambulante de sucos e refrescos, também precisou voltar à rotina de trabalho em outubro.
Apesar de os pais não serem grupo de risco, ela tem receio de sair de casa ou de contrair a covid-19 na rua. “Ainda está sendo uma paranoia, fico muito ansiosa, com medo de ser assintomática. São muitas coisas que passam na cabeça quando você sai, principalmente aqui no bairro que circula muito mais pessoas que no sítio e, agora que está aumentando o número de casos. A gente fica apreensiva, mas tentando se adaptar”, narrou Monique. Assim que acabar as consulta médicas, ela diz que voltará para o sítio em Feira.
No caso da jornalista Ingrid Aquilino, 27 anos, o isolamento nunca pôde ser cumprido com tanto rigor, justamente por conta do trabalho. “Sempre precisei sair pelo menos uma ou duas vezes por semana. Nunca consegui cumprir 100%”, afirma Ingrid. Em setembro, ela voltou ao trabalho presencial no escritório, onde é responsável pelo setor de marketing, todos os dias da semana.
Uma das suas principais dificuldades no retorno foi voltar a usar o transporte público. “No começo foi bem puxado. O baque maior foi quando a gente precisou voltar a enfrentar o ônibus e metrô, porque a vida parecia estar normal dentro dos transportes públicos. Hoje está mais tranquilo”, afirma. A jornalista também conta que tem saído por outros motivos, como para shopping centers e casas de amigos próximos, e raramente vai a restaurantes: “Ou você se acostuma ou vive no surto, então precisamos nos acostumar”.
Proteção efetiva
Para a diretora da vigilância epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro, o isolamento social é uma das medidas mais efetivas para conter a transmissão do novo coronavírus. “Quando a gente reduz o isolamento, as pessoas passam a circular em mais ambientes e pode aumentar o número de transmissão, tem uma probabilidade maior de uma pessoa contaminar outras pessoas”, pontuou a diretora. Além disso, ela ressalta que o problema não é descumprir o isolamento, e sim sair de casa sem cumprir os protocolos sanitários: “O cuidado e a responsabilidade precisam ser mantidos, porque a pandemia não passou”.
Ainda segundo Márcia, o crescimento do número de casos visto na Bahia é fruto das aglomerações e desrespeito às normas de saúde, principalmente durante o período eleitoral. “Nossos casos continuam acontecendo e agora está tendo um crescimento, que é reflexo das campanhas eleitorais. Alguns municípios não estavam fazendo teste, estavam fazendo aglomerações, passeata, carreatas, sem uso de máscara. Estamos sentindo um reflexo de um padrão comportamental que aconteceu há 15 dias”, explicou.
Já a médica infectologista da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Adielma Nizarala, aponta que a flexibilização e a retomada das atividades comerciais foi entendida pela população de forma errada. “A flexibilização não foi entendida como uma flexibilização pela população. Flexibilizar não quer dizer liberar as pessoas para se aglomerarem, não usarem máscara. Ela acabou achando que estava tudo ok”, avaliou a especialista.
Adielma diz ainda que mesmo com a vacina, é preciso contar com o apoio dos cidadãos até que todos sejam imunizados. “Não temos como passar o resto da vida com as coisas fechadas e mesmo com a vacina, precisamos saber a imunidade que podemos ter, se ela vai ser duradoura”, analisou a infectologista. Até lá, ela pede que as pessoas tenham consciência. “Essa responsabilidade é compartilhada. O gestor tem o cuidado de oferecer as condições de saúde, mas sou eu que tenho que me prevenir e fazer a minha parte”, aconselha. As principais precauções ainda são o distanciamento social de pelo menos 1,5 metro, lavagem das mãos, uso de álcool em gel e máscara.
Outros dados da pesquisa
O levantamento do IBGE também mostrou que o número de estudantes sem atividades reduziu na Bahia, principalmente por conta do ensino fundamental e superior. Já no ensino médio, metade não teve atividades em outubro. Entre setembro e outubro, o percentual de estudantes que não tiveram nenhuma atividade escolar passou de segundo a quarto maior do país. Ainda assim, sete meses após o fechamento das escolas, 29,6% não tiveram nenhuma tarefa escolar, totalizando 1,044 milhão de alunos e alunas.
Além disso, a pesquisa constatou que, até outubro, 12,1% da população baiana (1,806 milhão) tinham sido testados para covid-19, o que representou 1,806 milhão de habitantes. O número cresceu em relação ao último mês, com mais 280 mil testes realizados - um aumento de 18,3% em relação a setembro. Dentre os testados, 1 em cada 5 pessoas testou positivo, isto é, 344 mil baianos.
Outro dado foi que a Bahia foi o estado com maior percentual da população com ao menos um sintoma de gripe no mês de outubro. Foram 754 mil pessoas na Bahia, o que representa 5% da população do estado.
**O nome foi alterado a pedido da fonte
MEC determina volta as aulas presenciais a partir de janeiro; Ufba não voltará
O Diário Oficial da União publica, nesta quarta-feira (2), portaria do Ministério da Educação (MEC), determinando que instituições federais de ensino superior voltem às aulas presenciais, a partir de 4 de janeiro de 2021. Para isso, as instituições devem adotar um "protocolo de biossegurança", definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus (covid-19).
O documento estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.
O texto da portaria diz, também, que as “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.
O documento estabelece, que, especificamente, para o curso de medicina, "fica autorizada a excepcionalidade apenas às disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano do curso, conforme disciplinado pelo CNE".
Ufba não voltará
Ao receber a informação, o reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, se manifestou e informou que a instituição não obedecerá à determinação e que as aulas seguirão acontecendo de forma online até segunda ordem, por conta do coronavírus.
"Nossa Universidade não colocará em risco a vida de nossa comunidade, nem deixará de cumprir, com autonomia, sua missão própria de ensino, pesquisa e extensão. Só nos cabe assim reiterar os termos de nossa Resolução 04/2020, que bem expressa nosso zelo e nossa responsabilidade acadêmica e institucional", diz trecho da nota.
Já a Assufba, sindicato que representa a Ufba, UFRB, Ufob, Unilab e Ufsb, publicou uma nota de repúdio à decisão do MEC. "O Sindicato considera a atitude do governo Bolsonaro irresponsável, equivocada e perigosa. A pandemia causada pelo novo coronavírus ainda não acabou e a vacinação contra a Covid-19 não tem data para começar no Brasil. Além disso, com um quadro crescente, o Brasil acumula, até a tarde desta terça-feira (01/12), 173.862 mortes.
Desde o começo da pandemia, 6.388.526 casos já foram confirmados. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 38.154 novos diagnósticos por dia, a maior desde 6 de setembro, quando chegou a 39.356. Isso quer dizer que houve alta de 35% em relação aos casos registrados em duas semanas".
O documento lembra ainda que, com o crescimento dos casos, o país vive uma segunda onda da Covid-19. "Em paralelo, o governo Bolsonaro não coloca em prática ações capazes de frear a disseminação da doença. O retorno às aulas presenciais sem a garantia de um amplo Plano de Vacinação é colocar em risco Técnicos-Administrativos em Educação, Professores, Prestadores de Serviços e Estudantes. É inaceitável!".
Bahia atinge a maior taxa de transmissão de covid-19 desde julho
A taxa de transmissão da covid-19 na Bahia não para de crescer e já é a maior desde julho. Na terça-feira (1), dois dias após o 2º turno das eleições, o ritmo de contágio (Rt) da Bahia era de 1,28, mesmo número alcançado no dia 3 de julho de 2020, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Isso significa que, atualmente, cada grupo de 100 pessoas contaminadas tem o potencial de transmitir o vírus para outros 128 baianos.
De acordo com os cientistas, o cálculo dessa taxa é complexo e leva em conta o número e grau de novas infecções em um determinado tempo. O índice serve para mostrar a quão contagiosa é a covid-19. Se o Rt for menor que 1, é um indício de que os níveis de contágio da doença estão caindo. Igual a 1 indica estabilidade e maior do que 1 mostra que cada indivíduo infeccioso causa, em média, mais do que uma nova infecção, representando crescimento da propagação da doença numa população, como é o caso atual da Bahia.
Para Matheus Todt, infectologista da S.O.S. Vida, o que vivemos só não é chamado de segunda onda, pois nunca nos livramos de uma primeira. “Nós passamos um mês com essa taxa menor do que 1, mas nunca em um nível baixo. Esse aumento agora já era esperado e a tendência é termos um aumento expressivo no número de casos nas próximas semanas. O panorama é crítico e está subvalorizado pelas autoridades”, disse o doutor.
Já o cientista de dados Angelo Loula, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e membro do portal Geocovid-19, explicou que seu grupo projetou para dezembro o acréscimo de mais 100 mil casos da doença na Bahia, caso seja mantida essa tendência de alta. “Há uma curva acentuada de subida. E isso vai refletir no aumento da ocupação nos leitos de UTI e no número de mortes. É a dinâmica da doença: as pessoas são infectadas, precisam do hospital, vão para a UTI e podem chegar a óbito”, recordou.
Dados
A taxa de transmissão mais alta de covid-19 obtida na Bahia foi de 2,90, obtida logo quando o índice começou a ser calculado pelos pesquisadores, em 20 de março de 2020. Desde então, o Rt começou a cair, com leves picos ocasionais. Em 19 de junho, ele ficou pela primeira vez abaixo de 1 (0,98). A partir daí, a taxa permaneceu em estabilidade, próximo de 1, até começar a crescer a partir de 12 de novembro, três dias antes do 1º turno das eleições e 46 dias após o início das campanhas.
A partir da sexta-feira (27), outro pico de crescimento da taxa de transmissão da covid-19 começou a ser registrado pelos cientistas. Dados da terça-feira mostram o quinto aumento seguido de Rt na Bahia e que acontece logo após o fim da campanha eleitoral no estado, marcada por cenas de aglomerações.
“É possível inferir que haja uma relação desse aumento com as aglomerações, pois é sabido que eventos com muitas pessoas próximas, que não estão protegidas, são chamados de supertransmissores por aumentarem a velocidade de expansão da doença”, explicou o infectologista.
Já o cientista de dados Angelo Loula recordou que, no período eleitoral, alguns próprios agentes políticos focaram mais na eleição do que no combate à pandemia. “Eles pararam de falar sobre a doença, pois é um assunto tóxico. De certo modo, isso passou uma mensagem para as pessoas de que poderiam aliviar nas medidas de segurança. Em parte, a gente também pode relatar o quanto as prefeituras diminuíram a fiscalização das aglomerações. Inclusive os próprios juízes eleitorais tiveram receio de barrar eventos políticos”, disse.
O Rt da covid-19 em 1,28 colocou a Bahia como o terceiro estado com a maior taxa do país, perdendo apenas para outros dois nordestinos: Sergipe (1,38) e Rio Grande do Norte (1,34). Nacionalmente, o ritmo de contágio da covid-19 é de 1,11. Já se considerado os dados da média móvel, que é calculada com os Rts dos últimos 14 dias, o ritmo de contágio na Bahia é de 1,15. Esse resultado tem um índice de confiança de 95%, segundo a UFPB.
Casos ativos
O aumento na taxa de transmissão da covid-19 registrado na Bahia acontece ao mesmo tempo em que diversas cidades do interior baiano registram altos índices de casos ativos da doença. De acordo com os dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgados na segunda-feira (30), três cidades do centro-leste baiano são as primeiras na lista de incidência de casos ativos por mil habitantes: Pintadas, Gavião e Pé de Serra.
Na primeira da lista, Pintadas, de cerca de 10 mil habitantes, 88 casos ativos foram registrados, o que representa uma incidência de 8,5 casos de covid-19 por mil habitantes. No boletim epidemiológico do município, entre os dias 18 e 30 de novembro, o número de casos confirmados saltou de 265 para 509. Desses, quatro mortes foram registradas na cidade. Esse pico chamou a atenção do cientista de dados.
“É preciso ver se a prefeitura não estava segurando os dados e reportou tudo de uma vez só, pois o aumento em Pintadas e nas outras cidades é considerável e ocorre de forma imediata. É estranho. Tem uma cara de número represado muito forte, embora a gente não possa dá certeza, pois é preciso ver a realidade da cidade”, explicou Angelo Loula.
Já Gavião, de pouco mais de 4 mil habitantes, tem 36 casos ativos, o que representa uma incidência de 8,1 casos para mil pessoas. Ao sul de Gavião, a cidade de Pé de Serra, de 14 mil habitantes, tem 106 casos ativos e uma incidência de 7,8 casos para mil pessoas.
O fato de cidades pequenas serem agora mais afetadas pela covid-19 também é algo que preocupa o infectologista. “Não é como no começo da pandemia que pessoas com mais poder aquisitivo eram infectadas. Não temos a disponibilidade de tantos leitos de UTI, que já estão ficando abarrotados. O cenário mostra que, nesse novo pico, nós podemos ter um momento de mais mortes do que no primeiro. É preciso retomar os cuidados de prevenção”, apontou Matheus Todt.
Confira a lista das 10 cidades baianas com maior incidência de casos ativos por 1 mil habitantes e a taxa de transmissão da doença nessas cidades (dados da Sesab de 30/11):
Municipio Casos ativos Incidencia de casos ativos por 1.000 habitantes Rt
Pintadas 88 8,5 2,41
Gavião 36 8,1 3,28
Pé de Serra 106 7,8 1,63
Presidente Dultra 89 5,9 1,59
Ibipeba 105 5,7 2,11
Santa Rita de Cássia 159 5,6 1,25
Dom Macedo Costa 22 5,4 1,39
Caldeirão Grande 70 5,2 1,56
Serra Dourada 77 4,4 1,99
Cordeiros 37 4,3 1,55
Polícia desarticula grupo que fraudava benefícios previdenciários no norte da Bahia
A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira (2), para desarticular um grupo criminoso que fraudava benefícios previdenciários/assistenciais na Bahia e em outros estados brasileiros.
A ação, realizada em conjunto com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, cumpre 11 medidas judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão, todos na cidade de Jeremoabo.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso atuava pelo menos desde 2017. Os integrantes falsificvam documentos para criar pessoas fictícias para que conseguissem receber benefícios previdenciários/assistenciais fraudulentos.
A maioria das fraudes envolvia o Benefício de Prestação Continuada (BCP), que tem o valor de um salário mínimo e é pago pelo INSS a pessoas com mais de 65 anos e/ou portadores de deficiência.
O valor do prejuízo estimado com as fraudes já supera os R$ 10 milhões, relativos a cerca de 150 benefícios previdenciários/assistenciais suspeitos. Segundo a PF, os números tendem a ser ainda maiores e só serão descobertos com o decorrer das investigações, que possivelmente identificarão outras fraudes.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, dentre outros, com penas que, somadas, ultrapassam os 25 anos de prisão.
Bahia registra 3.118 novos casos de covid-19 nas últimas 24h
A Bahia registrou 3.118 novos casos de covid-19 nas últimas 24h, segundo divulgado nesta terça-feira (1º) em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Com isso, a taxa de crescimento ficou em + 0,8%, igual à de recuperados. Foram registrados 25 mortes, que aconteceram em datas diferentes. O total desde o início da pandemia é de 8.293 óbitos, o que significa uma taxa de letalidade de 2,04%.
Segundo a Sesab, são 406.189 casos confirmados desde o início da pandemia. Desses registros, 386.676 já são considerados curados pela pasta e outros 11.220 encontram-se ativos.
Entre as mortes, 56,42% foram de homens e 43,58% de mulheres. Em relação ao quesito raça e cor, 54,71% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,87%, amarela com 0,71%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,40% dos óbitos.
Até agora, em todo estado, 32.065 profissionais da saúde tiveram a covid-19.
Cidades
A Bahia teve casos de covid-19 registradas em todas suas cidades. A maior parte dos casos é na capital, Salvador (24,56%). Já as cidades que apresentam maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes são Ibirataia (9.332,55), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.927,96), Madre de Deus (6.841,13), Almadina (6.808,20).
Dos 1803 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para atender pacientes com o novo coronavírus na Bahia, 1059 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 59%. Dos 814 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 577 estão ocupados, o que corresponde a 71%.
Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 766 leitos ativos, 524 estão ocupados, o que corresponde a uma taxa de ocupação geral de 68%. Os leitos de UTI adulto, estão com 65% de ocupação. Já o de UTI pediátrica, 63% de ocupação.
Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 72% (adulto) e 78% (pediátrico).
Conta de luz ficará mais cara em dezembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reativou o sistema de bandeira tarifárias e definiu a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de dezembro, a mais alta, com custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts hora consumidos.
Em maio deste ano, em razão da pandemia de covid-19, a Aneel havia decidido manter a bandeira verde acionada até 31 de dezembro deste ano. Entretanto, em reunião extraordinária ontem (30), a diretoria do órgão avaliou que a queda no nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a retomada do consumo de energia justificavam o aumento.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
Geraldo Júnior desponta como um dos principais players de 2022 na Bahia
Após reeleição a mais um mandato de vereador de Salvador e a viabilização para continuar no comando da Câmara Municipal para os próximos dois anos, Geraldo Júnior (MDB) passa a adquirir um protagonismo ainda mais visto por todos e assumirá um papel importante como um player fundamental para a movimentação do tabuleiro do xadrez no ano de 2022.
Principal responsável pela oxigenação do MDB na Bahia, o líder, como popularmente é conhecido, comemora os índices do partido no pleito deste ano. Para se ter uma ideia, o partido, que tem GJ como um dos seus principais articuladores, fez 14 prefeituras, dentre elas Feira de Santana e Vitória da Conquista. Conseguiu arrebanhar 393 mil votos. Vai governar os destinos de 9% da população baiana. Elegeu 147 vereadores em toda a Bahia, só na CMS foram dois, entre eles Geraldo. No plano nacional, o partido teve 777 prefeitos, 660 vice-prefeitos e 7.277 vereadores eleitos no pleito deste ano.
"O MDB é um partido que tem uma participação histórica na reconstrução da democracia brasileira nas últimas décadas e, atualmente, demonstra que está antenado com os anseios atuais da população, em nível de Brasil e Bahia, com expressivas vitórias", afirmou.
CÂMARA - Geraldo foi responsável por verdadeiras revoluções na Câmara de Salvador como presidente do legislativo municipal. Foi dele a iniciativa, referendada por seus pares, de manter a independência e maior diálogo da Casa com o poder Executivo e, em nenhum momento, como o próprio prefeito ACM Neto (DEM) já pontuou, não fez faltar o compromisso com a cidade.
Dentre os assuntos aprovados sobre o comando do presidente, que busca sua reeleição e já conta com uma frente ampla garantidora da continuidade, está a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e Combate à Intolerância Religiosa, a regulamentação dos transportes por aplicativo e medidas emergenciais diante da pandemia do novo coronavírus.
HISTÓRIA - Geraldo é formado em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSal) e fez pós-graduação em Processo Civil, dando início à carreira profissional na advocacia privada. Nasceu em 07 de maio de 1969.
Foi coordenador Jurídico da Companhia Municipal de Abastecimento (Comasa) entre os anos de 1993 e 2000, na gestão da então prefeita Lídice da Mata. Na administração do ex-prefeito Antonio Imbassahy, foi subcoordenador das administrações regionais de Salvador. Em seguida, foi convidado a assumir as funções de chefe de gabinete e conselheiro do deputado estadual Jurandy Oliveira.
A chegada à Câmara Municipal de Salvador aconteceu em 2011, quando assumiu a vaga deixada por Luizinho Sobral. Ainda nesse período, Geraldo foi presidente da Comissão Especial de Reforma da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno da Câmara Municipal.
No Biênio de 2012-2013 o vereador assumiu o cargo de Corregedor Geral da CMS e, no biênio seguinte, foi eleito 1º vice-presidente da Casa. Nesta posição, Geraldo fez parte de importantes Comissões da Câmara Municipal, como Membro das Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ); Finanças Orçamento e Fiscalização; Vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
O vereador também foi membro da Comissão Especial de Acompanhamento aos Assuntos Referentes à Copa do Mundo de 2014. Outro destaque dado ao futuro comandante da CMS foi como Presidente da Comissão Especial de Acompanhamento dos Assuntos Referentes ao PDDU e LOUS.
Em 2016, com a reeleição do prefeito ACM Neto, Geraldo Júnior foi nomeado Secretário Trabalho, Esportes e Lazer. Entre os principais projetos conduzidos por ele na pasta estão a implantação da Piscina Olímpica de Salvador e a retomada da construção dos centros integrados de esporte de Itapoan e São Marcos.
Mariana Rios anuncia separação seis meses após sofrer aborto
A atriz e cantora Mariana Rios está solteira. Ela anunciou o término da relação com o empresário Lucas Kalil em entrevista à Marie Claire. “Temos um carinho muito grande um pelo outro, optamos nesse momento por seguir caminhos diferentes, mas a amizade e o respeito continuam”, disse Mariana.
Mariana e Lucas ficaram noivos em 2018, durante uma viagem pelo Chile. Em julho deste ano, a atriz anunciou que estava grávida, mas pouco tempo depois sofreu um aborto espontâneo e perdeu o bebê.
Mariana Rios e Lucas Kalil adiaram o casamento por causa da pandemia. Eles celebrariam a união em março, em Araxá (MG), onde ela nasceu; e em julho, em Saint Moritz, na Suíça.
Com surto de covid-19, prefeitura de Ibicoara decide reabrir para turismo
A cidade de Ibicoara, na Chapada Diamantina, vive um surto de covid-19. Entre os dias 5 e 20 de novembro, segundo os boletins epidemiológicos divulgados pelo município de 20 mil habitantes, o número de casos saltou de 34 para 153, o que corresponde a um aumento de 350%. Até esse domingo, o número de casos já tinha atingido 238, sendo 139 ativos e 5 mortes.
Mesmo assim, Ibicoara reabre hoje o Parque Natural Municipal do Espalhado, para exercício do turismo. É nesse parque que fica localizada a Cachoeira do Buracão, considerado o principal atrativo turístico do município. Segundo a secretária de Saúde, Luciara Aguiar Caires, o local não é o foco da doença no município e sim outro distrito, chamado Cascavel, que concentra 60% dos novos casos.
Ela também disse que não era favorável à reabertura do turismo, mas foi convencida da necessidade econômica vivida pelo setor. “Ouvimos relatos de guias que estavam mesmo passando necessidades financeiras. Eles foram a classe mais afetada e esse aumento de casos não é de responsabilidade deles e sim das aglomerações políticas”, explica Luciara.
Assim como diversas cidades baianas, Ibicoara viveu um processo eleitoral marcado pelo desrespeito às medidas de segurança que evitam o contágio. “Aqui estava super tranquilo, mas as eleições geraram muita aglomeração e estamos agora colhendo. Eu mesma só saí de casa para votar e estou deixando claro essa realidade para os clientes, de que temos um protocolo a seguir”, explica uma guia turística, que é a favor da reabertura.
Medida
Segundo o secretário de turismo Luiz Pimenta, o protocolo de reabertura já vinha sendo trabalho há cinco meses: “Hoje não existe na Chapada um protocolo tão bem elaborado como o nosso. Então, apesar do aumento, não vimos a necessidade do trade turístico pagar por isso”. Dentre as medidas adotadas no protocolo estão redução para cinco no número de turistas para cada guia; limitação de 70 visitantes por dia; agendamento prévio e obrigatório da visita; além das medidas básicas de distanciamento, uso de máscara, higienização das mãos e sem aglomerações.
Essa reabertura tem um prazo de 15 dias, podendo ser estendida de acordo com o cenário epidemiológico do município. “Essa foi uma decisão conjunta da prefeitura com o setor, assumindo a responsabilidade de que, se tiver aumento de casos, vamos dar uma freada na reabertura”, explicou a secretária da Saúde. Se depender do guia Sebastião Reis Aguiar, 57, a expectativa para essa retomada é boa: “De dezembro até março, minha equipe já tá muito bem agendada, graças a Deus”.
Chapada
O Parque Natural Municipal do Espalhado (PNME) é uma Unidade de Conservação da Chapada Diamantina que tem uma área de 611 hectares e está localizado a 30 quilômetros do estacionamento da sede de Ibicoara. Após sair do carro, o grupo percorre uma trilhe de três quilômetros até a Cachoeira do Buracão, que tem 85 metros de altura. Embora próximo, o local não faz parte do Parque Nacional da Chapada Diamantina, que possui atrativos turísticos em Ibicoara ainda fechados.
No entanto, a partir de 20 de novembro, atrativos do Parque Nacional foram reabertos em Lençóis, que também vive um aumento de casos de covid-19. Do dia 15 de novembro, quando foi realizado o primeiro turno das eleições, até esse domingo (29), o número de casos saltou de 176 para 236, em um crescimento de 34%. Em Lençóis, ao contrário de Ibicoara, nenhuma morte foi registrada.
Em nota, a prefeitura de Lençóis recordou que uma medida judicial suspendeu o poder do município em exigir teste de covid-19 e reserva antecipada para os turistas que desejam visitar a cidade. Lá, a reabertura ao turismo nos atrativos municipais aconteceu em outubro e no dia 3 de novembro a decisão judicial foi acatada. “Discordamos do entendimento do juiz e também dos empresários, representados pela Associação Comercial de Lençóis, que promoveram esta ação”, lembrou a prefeitura.
Já em Mucugê os atrativos municipais foram reabertos em setembro e, nos atrativos do Parque Nacional, essa retomada ocorreu no último sábado (28) - Permanecem fechados o Vale do Pati, mirante do Pati e Cachoeirão -. Em Mucugê, 83 casos de covid-19 foram confirmados. Destes, 10 permanecem ativos e dois evoluíram para óbitos. Em Andaraí, Itaetê e Palmeiras, os atrativos do Parque Nacional permanecem fechados.
O CORREIO não conseguiu contato ou não obteve retorno das prefeituras dessas cidades para comentarem como anda o processo de reabertura dos atrativos municipais. Em nota, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) disse que está dialogando com todas as seis cidades do entorno do Parque Nacional para definir em que momento e de que forma as trilhas e atrativos serão reabertos, procurando conciliar a estratégia de combate à covid-19 dos municípios com as demandas de visitação.
Saúde
Há duas semanas, os cinco leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional da Chapada, em Seabra, beiram a lotação máxima. Outros hospitais do interior baiano também têm registrado alta taxa de ocupação nos leitos de UTI, o que fez o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, fazer um alerta sobre a pressão que o sistema de saúde do estado tem sofrido com a alta no número de infectados pelo coronavírus.
Segundo o titular da pasta, os hospitais estão mais cheios do que o observado no início da pandemia. "Estamos com números que remontam ao início da pandemia. Essa elevação era previsível, estávamos enxergando diariamente uma flexibilização fora de controle em todo o país, com festas, carreatas. A população não se mobilizou", disse em entrevista à TV Bahia, ao apontar que as pessoas estão retomando uma vida normal e negligenciando os cuidados básicos, como distanciamento social e uso de máscaras.
De acordo com o secretário, os leitos de UTI estão ainda mais cheios porque, ao retomar uma vida normal, a população volta a sofrer com problemas que haviam sido reduzidos, como os acidentes de trânsito, que voltaram a crescer.
"O sistema de saúde está duplamente pressionado pela volta da quase normalidade que as pessoas estão encarando. Estamos mais pressionados do que no começo do ano. Estamos em plena pandemia, a coisa não acabou, de forma alguma. Estamos vivendo uma retomada clara de tudo e temos uma elevação do número de casos, de pessoas internadas em todas as regiões do estado, e de forma mais grave do que ocorreu no começo. E estamos vendo a necessidade de UTI aumentando tanto pra covid, quanto pra casos como doenças de infarto, AVC, acidentes, o que aumenta essa sobrecarga".
De acordo com Vilas-Boas, o cenário tem obrigado a secretaria a se mobilizar. Leitos que foram abertos no começo da pandemia, para dar conta do alto número de casos, e que já havia sido fechado, serão reabertos em todo o estado. "Vários hospitais que tinham leito temporário para covid, na capital e no interior, precisão reabrir. As UTIs covid e não covid estão cada vez mais cheias", concluiu.
Lista das 10 cidades que tiveram mais crescimento de casos de covid-19 nas últimas 24h, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab):
- Brejolândia (crescimento de 112,5%);
- Serra Dourada (crescimento de 110,29%);
- Barra do Mendes (crescimento de 1069%);
- Brotas de Macaúbas (crescimento de 75%);
- Boninal (crescimento de 68%);
- Gavião (crescimento de 63,93%);
- Piritiba (crescimento de 62,16%);
- Cravolândia (crescimento de 57,89%);
- Andaraí (crescimento de 54,90%);
- Baixa Grande (crescimento de 51,24%).
Após grave acidente na F1, Grosjean deve ter alta nesta terça
Vítima de um acidente impressionante no GP do Bahrein no domingo (29), Romain Grosjean deve receber hospitalar nesta terça-feira (1º). O piloto francês continua o tratamento após sofrer queimaduras leves e seu quadro de saúde é bom, de acordo com a Haas.
"A previsão é de que ele tenha alta do hospital na terça-feira, 1º de dezembro. Mais atualizações serão fornecidas quando as informações estiverem disponíveis", informou a equipe americana
Grosjean se enroscou com o russo Daniil Kvyat na primeira volta da corrida no Bahrein. Seu carro pegou fogo e ele ficou dentro do cockpit em chamas por 29 segundos. O piloto francês foi resgatado rapidamente e conseguiu se livrar de problemas mais graves de saúde.
O francês foi atendido primeiramente no centro médico do autódromo de Sakhir, depois sendo encaminhado de helicóptero para um hospital próximo ao circuito. Lá, as radiografias revelaram que ele não sofreu fraturas, mas teve queimaduras nas duas mãos.
O piloto conversou com o chefe da Haas, Gunther Steiner, por telefone na noite de domingo (29) e novamente pessoalmente no hospital na manhã desta segunda-feira (30). Foi decidido que ele vai ficar de fora por pelo menos uma corrida e que será substituído pelo brasileiro Pietro Fittipaldi no GP de Sakhir, no próximo domingo (6). O neto de Emerson Fittipaldi fará sua estreia na Fórmula 1 e é provável que também participe do GP de Abu Dhabi, a última corrida da temporada 2020.
No domingo (29), o piloto francês gravou um vídeo no hospital para dizer que estava bem. Ele se mostrou grato pela presença do Halo, dispositivo de proteção de cabeça que foi fundamental para que saísse do carro sem ferimentos mais graves, e também agradeceu à equipe de resgate da prova.