O Jornal da Cidade
É ouro! Ana Marcela Cunha faz prova irretocável e vence a maratona aquática
Ana Marcela Cunha é a rainha das águas abertas de Tóquio. A baiana brilhou na prova da maratona aquática e conquistou a tão sonhada medalha olímpica. Justamente o ouro, após completar a disputa de 10km no Odaiba Marine Park em 1h59m30s8, na noite desta terça-feira (pelo horário de Brasília, manhã de quarta no Japão).
A campeã ainda se tornou a primeira mulher brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em uma prova de natação nos Jogos.
"Quero agradecer ao meu clube, meus pais, minha namorada... Sonhava muito com uma medalha olímpica, mas representa muito ser campeã. Todos os brasileiros medalhistas me incentivaram muito, principalmente o Scheffer e o Bruno. É uma raia, uma chance, como eles dizem", comemorou, em entrevista ao SporTV.
Ana Marcela não saiu do pelotão da frente durante a disputa. Marcava as concorrentes e, no fim, disparou para vencer e ganhar o ouro. A prata ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal, com 1h59m31s7, e o bronze foi para a australiana Kareena Lee, com 1h59m32s5.
O pódio veio na terceira participação da baiana nos Jogos, após quatro ciclos olímpicos. A estreia foi em Pequim-2008, quando tinha apenas 16 anos. Conseguiu um surpreendente 5º lugar, a apenas 9 segundos da campeã, Larissa Ilchenko, e a 5 segundos de um lugar no pódio. Na edição seguinte, Londres-2012, ela não conseguiu se classificar e ficou de fora.
Na Rio-2016, a brasileira era considerada favorita, mas teve um problema com a nutrição durante a prova e ficou somente na 10ª colocação. Não conseguiu ali, mas faturou o sonhado ouro no Japão.
"Finalmente. Acho que, por mais nova que fui em 2008, foi minha primeira Olimpíada. Querendo ou não, é um quarto ciclo olímpico, vindo de uma não classificação, uma frustação no Rio e um amadurecimento muito grande para chegar até aqui. O que posso dizer é: acreditem nos seus sonhos, dê tudo de si. Eu acredito e acreditei nisso", completou.
Essa foi a segunda medalha do Brasil em provas de maratona aquática nas Olimpíadas desde que o evento foi incluído, em Pequim-2008. Na Rio-2016, Poliana Okimoto havia faturado o bronze.
A prova
Ana Marcela passou a prova inteira no pelotão da frente. Na parcial dos 900m, estava em 5º lugar, mas apenas 1,4 segundo atrás da líder Leonie Beck. No primeiro ponto da hidratação, optou por seguir direto e assumiu a liderança ao fim da primeira volta (1,4 km), com 18m15s60.
Na parcial dos 2,3 km, a baiana passou em terceiro, três segundos atrás da americana Ashley Twichell e 1,9s da alemã Leonie Beck. Mas a brasileira logo ultrapassou a europeia e voltou a colar na liderança. No segundo momento da nutrição, se hidratou e seguiu entre as duas primeiras.
Nos 3,8 km, Ana Marcela estava na 5ª colocação, com 4 segundos de diferença para Twichell. Não demorou muito e recuperou a vice-liderança, acelerando depois do contorno da boia. No terceiro momento da zona de hidratação, a nadadora seguiu reto e assumiu a ponta da prova, ao fim dos 4,3 km.
Na parcial seguinte, dos 5,2km, a baiana seguia em primeiro, com 1h02m30s50. Ashley Twichell, dos Estados Unidos, aparecia em seguida, com 3 segundos de distância. Em seguida, Ana Marcela se hidratou e caiu para a 2ª colocação nos 5,7 km, mas estava a apenas 1,6s da líder.
Outra americana, Haley Anderson, acelerou e assumiu a ponta. Mas a brasileira seguia em 2º lugar, com 2,3s de desvantagem. Não demorou muito e Twichell recuperou a primeira posição. Na quinta passagem, Ana Marcela optou pela hidratação. Twichell, que seguiu adiante, aparecia a 3s na frente.
Após os 7,2km, a alemã Leonie Beck acelerou, abriu vantagem e deixou a americana e a brasileira para trás. A baiana ainda sofreu um ataque da holandesa Sharon van Rouwendaal e caiu para a 4ª posição na parcial dos 8,1km, atrás também de Beck, Twichell e da chinesa Xin Xin.
Pouco antes da última volta, Ana Marcela avançou e asumiu a 3ª colocação. E, nos 8,6km, já passava em 2º lugar, atrás somente da alemã Leonie Beck. Quando virou a boia dos 8,81km, a brasileira já aparecia na liderança.
No quilômetro final, as nadadoras apertaram o ritmo e aceleraram bastante. Ana Marcela passou na frente na boia dos 9,5km, com quase 1 segundo de vantagem sobre van Rouwendall. A baiana segurou bem a liderança, bateu em 1º lugar e garantiu o ouro olímpico.
Após ofensas contra chef, secretário de Saúde da Bahia pede exoneração do cargo
Um dia após a divulgação das ofensas do secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas contra a chef e empresária Angeluci Figueiredo, do Preta, o gestor pediu exoneração o cargo. A saída de Fábio Vilas-Boas do cargo que ocupava desde janeiro de 2015, ainda no primeiro mandato de Rui Costa, foi anunciada pelo Governo do Estado, através de nota divulgada à imprensa, e minutos depois reafirmada pelo próprio Vilas-Boas nas suas redes sociais. O cardiologista entregou uma carta com o pedido de exoneração na tarde desta terça-feria (3) e a solicitação foi aceita pelo governador Rui Costa.
Na carta, o médico agradeceu a confiança do governador que lhe fez o convite e que "me deu a oportunidade de contribuir para uma verdadeira revolução na saúde visando atender a quem mais precisa". Fábio também desculpou-se por episódios recentes envolvendo a empresária Angeluci Figueiredo.
O governador Rui Costa agradeceu pelo empenho com que o médico conduziu a pasta durante sua gestão. O substituto de Fábio Vilas-Boas será anunciado nos próximos dias. Interinamente, a Sesab será conduzida pela subsecretária Tereza Paim.
As ofensas contra a chef do restaurante Preta ocorreram durante uma troca de mensagens de texto no domingo (1º). O ex-titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) se exaltou com a chef ao encontrar o restaurante fechado, numa excursão ao lado de parentes e amigos, e enviou diversos insultos à profissional via WhatsApp.
Na segunda-feira (2), uma carta de Angeluci em resposta às ofensas do secretário e explicando as circustâncias circulou pelas redes sociais. Em seguida, secretário pediu desculpas “pelos comentários inadequados”, “em circunstâncias injustificáveis”.
Diversas entidades, como a OAB-BA e o Conselho de Turismo da Bahia divulgaram nota para repudiar a atitude do então secretário Fábio Vilas-Boas.
Mata de São João adota reconhecimento facial para monitorar frequência de alunos
A Prefeitura Municipal de Mata de São João iniciou testes de um sistema de reconhecimento facial para controlar a frequência dos alunos na rede municipal. A tecnologia tem como objetivo ajudar o trabalho dos educadores em sala de aula. Além disso, os pais serão avisados por mensagem de celular quando o aluno chegar à escola.
O projeto está em fase de teste em duas escolas municipais. Na Célia Goulart de Freitas, na Sede, e na João Pereira Vasconcelos, no Litoral. Mas os alunos já destacaram a importância do equipamento. “Eu gostei muito, agora fica tudo registrado”, comenta a estudante Noemi, 9 anos.
Quem também aprovou a ideia foi Tainara Oliveira, mãe de Noemi. “Eu gostei muito dessa iniciativa. Ela contribuirá tanto para o controle de frequência da minha filha, quanto para a segurança dela”, diz.
Os aparelhos biométricos foram instalados na entrada das escolas. O aluno cadastra a sua face e, sempre que chega à escola, passa o rosto na máquina, procedimento que dura de dois a três segundos. A chegada do aluno é comunicada eletronicamente aos pais, à direção da escola, aos professores e à equipe da cozinha, através do sistema que é ligado à internet por meio de um aplicativo de celular.
De acordo com o Secretário de Educação, Alex Carvalho, a frequência digital será instalada em todas as escolas. “Esse é mais um item de segurança para nossas crianças. A novidade garante a frequência delas, nos possibilitando ter maior controle, evitando assim a evasão escolar”, explica o secretário.
Além do controle da evasão, o equipamento ajuda na gestão escolar. O professor tem mais momentos com os alunos, já que o tempo com as chamadas em cada início de aula é economizado. Há também uma economia, já que a equipe da alimentação escolar poderá fazer as refeições na quantidade exata de estudantes presentes, evitando assim desperdícios.
Com a informatização da rede de educação, a gestão pública pode melhorar as condições de planejamento das escolas. O programa oferece dados sobre a vida escolar do aluno, como o telefone do responsável, o endereço e todos os dados da criança.
IBGE: comércio baiano cresce em unidades e trabalhadores, mas perde receita bruta
O comércio baiano cresceu em 2019, após ter enfrentado um período de queda na passagem de 2017 para 2018. É o que aponta a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) de 2019, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE. O número de estabelecimentos comerciais na Bahia subiu 1,6% (de 88.381 para 89.817), colocando o estado como líder do Norte-Nordeste nesse indicador. Além disso, o número de trabalhadores empregados nas unidades cresceu 2,5% (de 464.150 para 475.563), representando o segundo maior aumento absoluto do país. Apesar do crescimento, o estado teve queda de 2,2% na receita bruta e voltou a perder participação no valor gerado pelo setor no Nordeste.
Em número de unidades comerciais, a Bahia foi na contramão do país. Entre 2018 e 2019, no Brasil como um todo, o número de unidades locais de empresas caiu pelo sexto ano consecutivo (-3,0%), passando de 1.647.239 para 1.597.424, o que significou menos 49.815 estabelecimentos. O crescimento absoluto da Bahia em unidades comerciais foi o quarto maior do país, abaixo apenas do apresentado em Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. Em termos percentuais, o crescimento baiano foi o sexto maior do país, no período.
Vale lembrar que, mesmo com o resultado positivo, em 2019, o setor empresarial comercial baiano ainda estava 12,2% menor do que em 2014, quando havia 102.255 unidades comerciais no estado. O saldo negativo nesse período ficou em menos 12.438 estabelecimentos ativos no estado.
Em relação ao número de trabalhadores no comércio, que também teve aumento, a Bahia apresentou o segundo melhor crescimento do país no período, ficando atrás apenas do Espírito Santo (+32.216 empregados). Em termos percentuais, o estado apresentou o sétimo maior crescimento. O movimento também foi contrário ao do Brasil como um todo. Após dois anos de avanços, o quantitativo recuou no país em 0,4%, de 10.209.433 para 10.167.017.
Comércio varejista
Entre 2018 e 2019, dentre as três grandes divisões do comércio (varejo, atacado e vendas de veículos, peças e motocicletas), o varejo sustentou sozinho o aumento do número de estabelecimentos comerciais e do número de trabalhadores, além da queda na receita do comércio baiano. O ramo é o mais pulverizado, representando o setor de combustível, farmácia, vestuário e alimentação, por exemplo.
O total de unidades comerciais do varejo no estado passou de 72.772 para 75.783, entre 2018 e 2019, ou seja, mais 3.011 estabelecimentos em um ano (+4,1%). Com o crescimento, em 2019 o comércio varejista concentrava 84,4% de todos os estabelecimentos comerciais baianos.
O aumento no número de estabelecimentos varejistas foi determinante para o incremento no pessoal ocupado no comércio como um todo. Entre 2018 e 2019, o número de trabalhadores do varejo baiano cresceu de 365.677 para 377.814,o que representou mais 12.137 pessoas ocupadas (+3,3%). O varejo também é o maior empregador do comércio na Bahia, concentrando 79,4% do total de ocupados no setor.
Apesar de liderar nos indicadores positivos do comércio baiano, o varejo também foi quem puxou a perda de receita bruta de revenda, entre 2018 e 2019, com uma queda de 4,9% (de R$ 88,230 bilhões para R$ 83,950 bilhões). Mesmo com a queda da receita, o varejo, por ser a divisão mais representativa do comércio nos demais indicadores, também manteve a maior fatia da receita bruta de revenda na Bahia em 2019, com quase metade do valor total (48,7%).
“A gente tem muita informalidade no comércio varejista e precisamos combater isso. Também temos falta de mão de obra qualificada, muito aquém do que a gente necessita. Formação e formalização são as palavras-chave. A Bahia é um estado enorme territorialmente e isso dificulta, mas também tem muito potencial frente ao cenário nacional”, avalia o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze.
Contraponto negativo
Entre 2018 e 2019, a Bahia foi um dos dois únicos estados brasileiros com queda de 2,2% na receita bruta de revenda do comércio, pulando de R$ 176,169 bilhões para R$ 172,353 bilhões (menos R$ 3,815 bilhões). O Amapá também recuou, mas em 1,5%. Foi apenas a segunda vez desde o início da nova série histórica da PAC, em 2007, que o comércio baiano viu sua receita bruta cair. Antes, isso só havia ocorrido na passagem de 2015 para 2016 (-3,8%), em plena crise econômica.
“É importante lembrar que 2019 foi um ano difícil para a economia. A gente estava começando a se recuperar da crise de 2015 para 2016. O cenário era complicado e a Bahia foi um dos que não tinham conseguido ainda se recuperar de uma forma mais expressiva”, pontua Dietze.
Num movimento contrário, a receita das unidades locais comerciais cresceu no Brasil em 7,7%, de R$ 4,028 trilhões, em 2018, para R$ 4,336 trilhões em 2019, com altas em 25 das 27 unidades da Federação. Apesar da queda, a Bahia se manteve com a sétima maior receita bruta de revenda do comércio do país. São Paulo (R$ 1,3 trilhão), Minas Gerais (R$ 415,1 bilhões) e Paraná (R$ 336,4 bilhões) lideravam o ranking.
Para o assessor econômico da Fecomércio-BA, a produtividade do comércio baiano ainda é abaixo do esperado e ainda é preciso mostrar serviço para se recuperar frente a outros estados, inclusive, do Nordeste. “O que explica o crescimento de alguns estados é investimento, seja do setor público ou do setor privado. Maranhão, Pernambuco e Paraíba, por exemplo, são estados que tiveram investimento público que pode ter refletido em maior movimentação da economia local”, destaca.
O IBGE também divulgou o cumulativo entre 2010 e 2019, apontando que a Bahia e o Rio Grande do Norte, empatados, tiveram a maior queda (0,7%) de participação na receita gerada pelo comércio no Nordeste, mas a Bahia ainda se manteve como o estado com maior representatividade no setor comercial da região, ampliando a sua participação no número de unidades locais e na população ocupada.
Apesar das ressalvas, em relação a 2010, a participação da Bahia no total de estabelecimentos comerciais do Nordeste saltou de 23,9% para 31,6%. Além disso, o estado reunia, em 2019, 27,6% dos trabalhadores do setor na região, frente a 26,2% em 2010. Em termos nominais, a receita bruta de revenda do comércio baiano mais que dobrou nesse período, passando de R$ 83,9 bilhões para R$172,4 bilhões entre 2010 e 2019 (+105,5%).
Dietze lembra que as pesquisas se baseiam no estado como um todo, mas a Bahia carrega grande desigualdade em diversos aspectos e, com o comércio, não é diferente. “A Bahia é um estado muito grande e o interior é extremamente pobre, com renda média muito baixa. É difícil evoluir com o comércio em regiões com essas características. O que acontece é a concentração na região metropolitana e litoral, explorando também o turismo e serviço”, diz.
Para o assessor econômico, a pesquisa do IBGE de 2020 deve apresentar quedas significativas geradas pela pandemia, mas, em 2021, o cenário é de recuperação. “Nossa pesquisa mensal de faturamento apontou uma queda no ano passado de 7% e a pesquisa do IBGE deve mostrar isso também. Já em 2021, nós estamos vendo uma recuperação das vendas, da empregabilidade e a perspectiva é de um cenário melhor do que o de 2020, que foi realmente bastante negativo porque o comércio em geral sofreu muito durante a pandemia”, finaliza Dietze.
Caixa conclui pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal conclui nesta sexta-feira (30) o pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial. Os últimos depósitos serão feitos aos trabalhadores informais nascidos em dezembro e aos beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente, exceto no caso do Bolsa Família, em que o saque pode ser feito imediatamente.
O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último dia 23 e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para o último dia 17 e será concluído hoje.
Ao todo 45,6 milhões de brasileiros são beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020.
Saque em dinheiro
Mês de nascimento Dia do crédito
Janeiro 02 de agosto
Fevereiro 03 de agosto
Março 04 de agosto
Abril 05 de agosto
Maio 09 de agosto
Junho 10 de agosto
Julho 11 de agosto
Agosto 12 de agosto
Setembro 13 de agosto
Outubro 16 de agosto
Novembro 17 de agosto
Dezembro 18 de agosto
Bolsa Família
Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.
O pagamento da quarta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 19 e segue até hoje. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.
O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro com os mesmos valores para as parcelas.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.
Cigano já tem sete filhos mortos após mortes de PMs em Vitória da Conquista
Se a perda de um único filho é uma dor imensurável, imagina sete, e num espaço de 15 dias? Preso acusado de envolvimento na morte de dois PMs em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, o cigano Rodrigo Silva Matos tinha conhecimento até o dia 20 deste mês que quatro dos seus 10 filhos tinham sido mortos pela polícia. Mas a baixa na família não parou. Anteontem, mais três foram mortos numa outra caçada aos ciganos restantes que estão sendo acusados de participar da execução do tenente Luciano Libarino Neves, 34 anos, e do soldado Robson Brito Matos, 30. Três ainda são procurados pela polícia, sendo dois adolescentes.
Parentes temem que a família seja dizimada. “O pai está inconsolável. A mãe, a mesma coisa. Eles perderam sete filhos e três estão sendo caçados iguais a bicho. Eles [policiais] estão aterrorizando, invadindo casas de pessoas inocentes. A situação está muito difícil. Os que estavam envolvidos nas mortes dos policiais já foram mortos no início. Agora, eles [policiais] querem matar todos os irmãos, que são 10 no total”, declarou uma parente dos ciganos mortos. Por medo de represália, ela abandonou a casa em Vitória da Conquista.
No dia 13 deste mês, o tenente e o soldado, ambos lotados na 92ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Vitória da Conquista / Ronda Rural), foram mortos no distrito de Josué Gonçalves quando foram à paisana apurar denúncias de roubos na região e acabaram sendo identificados e baleados.
O primeiro filho do cigano Rodrigo a ser morto foi Ramon da Silva Matos, baleado no mesmo dia da execução dos PMs no bairro de Lagoa das Flores. Ele teria reagido a tiros. No dia seguinte, mais três vieram a óbito. Morais da Silva Matos, 13, foi baleado dentro de uma farmácia em Vitória da Conquista. Apesar de a circunstância ainda não ter sido esclarecida, a família acusa a polícia. Já na cidade de Itiruçu, Arlan e Dalvan da Silva Matos estavam num CrossFox, de cor preta, e teriam reagido a tiros ao avistarem uma barreira da PM. Foram atingidos.
“Estive com o seu Rodrigo no último dia 20. Ele já estava fragilizado, pois naquele momento, ele só sabia da morte dos três, Arlan, Dalvan e do Ramon. Quando eu falei que Morais também tinha sido morto, os olhos dele encheram de lágrimas, balançou a cabeça e ficou muito triste. Abalado, ele perguntou pelos outros e eu falei que a gente estava tentando achá-los para perguntar o que, de fato, aconteceu naquele dia e ajudar de alguma forma”, contou o cigano Rogério Ribeiro, presidente do Instituto Cigano do Brasil (ICB).
Rodrigo foi preso no dia 14, acusado de ser um dos autores dos disparos que mataram os PMs. Ele contou ao cigano Rogério Ribeiro que estava sendo ameaçado por causa de umas terras que comprou na região. “Um corretor vendeu as terras a ele. Dias depois, apareceu um suposto dono dizendo que Rodrigo teria que sair, em um tom de ameaça, dizendo que: ‘se não saíssem por bem, sairiam por mal’. Então, todos estavam com os ânimos à flor da pele, pois esperavam que viriam pistoleiros ou outras pessoas para matá-los”, relatou Rogério.
Vídeo
Anteontem, o ICB recebeu um vídeo e várias fotos dos corpos de Sólon, Diogo e Bruno Silva Matos, mortos na zona rural do município de Anagé. Na gravação, aparece a voz de um homem e de mais duas pessoas tratando com desdém os corpos dos ciganos no hospital de Anagé. “Eles estavam rindo, comemorando as mortes, aproximavam a câmera e desdenhavam dos corpos. Conseguimos identificar que a voz é de um servidor do hospital. As famílias vendo tudo isso, como ficam? Não é só porque são ciganos. Mas não se deve agir desta forma com ninguém”, declarou Rogério.
O instituto encaminhou o vídeo e um ofício ao presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Hélio Leitão, pedindo providências contra o servidor de Anagé e contra todos que participaram da gravação. Procurada, a OAB disse que ainda não recebeu o ofício.
Um dia após as mortes do tenente e do soldado, Rodrigo estava com Arlan quando foi baleado. “Ele relatou que estava cavando uma cerca lá no terreno junto com Arlan, ajeitando um galinheiro, recebeu um tiro no braço direito e caiu. Quando acordou, estava no hospital da cidade. Alguém levou ele para lá, mas não soube dizer quem”, contou Rogério. No mesmo dia, Arlan acabou morto com o irmão Darlan em Itiruçu.
Proteção
Uma família de ciganos de Vitória da Conquista está sendo acompanhada pela Defensoria Pública do Estado (DPE/BA) após a instituição receber denúncias de perseguição de policias militares à comunidade cigana depois do assassinato dos PMs. Cinco mulheres e sete crianças da família foram para um município vizinho, e a Defensoria busca a inserção delas em um programa de proteção a testemunhas. “A mãe dos meninos, as mulheres dos meninos, os filhos dos meninos que foram mortos correm risco de morte, assim como todos nós. Toda a comunidade cigana está apavorada”, contou uma parente dos ciganos que não vive mais na região de Conquista.
A assessoria da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) foi procurada, mas pediu que a reportagem entrasse em contato com a Polícia Militar, que não retornou até o fechamento desta edição.
Entenda a cronologia dos crimes:
13 de julho – O tenente Luciano Libarino Neves, 34 anos, e o soldado Robson Brito Matos, 30, são mortos durante uma investigação no distrito de Josué Gonçalves, em Vitória da Conquista. Um grupo de ciganos seriam os assassinos.
13 de julho – No mesmo dia do assassinato dos policiais o cigano Ramon da Silva Matos foi morto pela polícia, no bairro de Lagoa das Flores, durante confronto. Ele foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital.
14 de julho – O cigano Rodrigo Silva Matos é preso suspeito de envolvimento na morte dos dois policiais militares. Ele é pai de Ramon e dos outros ciganos que seriam assassinados nos dias seguintes.
14 de julho - Arlan e Dalvan da Silva Matos são assassinados na cidade de Itiruçu em confronto com PMs, após a prisão do pai. No mesmo dia Morais da Silva Matos, 13, morre depois de ser baleado em uma farmácia em Vitória da Conquista. Apesar da circunstância ainda não ter sido esclarecida, a família acusa a polícia.
18 de julho - O empresário Diego Santos Souza, 29 anos, morreu em Conquista. Ele foi encontrado dentro de um carro carbonizado. Testemunhas afirmam que o jovem foi confundido com um cigano, mas a polícia investiga as hipóteses de acidente ou homicídio.
28 de julho - Sólon, Diogo e Bruno Silva Matos são mortos durante confronto com a polícia no município de Anagé. Segundo a PM, eles estavam às margens do rio Gavião e revidaram a abordagem.
Bahia registra 44 mortes e 2.025 novos casos de covid em 24h
A Bahia registrou 44 mortes e 2.025 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta quinta-feira (29). No mesmo período, 2.053 pacientes (+0,2%) foram considerados curados da doença.
Dos 1.190.992 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.158.686 já são considerados recuperados, 6.632 encontram-se ativos. O número de ativos no estado é o menor no ano e apresenta tendência de queda ao longo do mês, queda que foi intensificada nas últimas semanas.
Na Bahia, 51.382 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Desde o começo da semana, a Sesab passou a não divulgar a data precisa dos óbitos registrados, mas a confirmação e o registro foram feitos nesta quinta. O número total de mortes por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 25.674.
Menos de 10ºC: Frio que levou neve ao Sul atinge a Bahia nos próximos dias
Os sulistas estão recebendo a visita da neve nesses últimos dias, que também pode atingir o Sudeste do país. A Bahia também deve experimentar os efeitos desta massa de ar frio nos próximos dias, mas longe das temperaturas negativas registradas em outras regiões do Brasil.
A meteorologista Cláudia Valéria, do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet), explica que esta massa de ar frio se formou logo após a passagem de uma frente fria, que trouxe chuvas para todo o Brasil.
Atualmente, o fenômeno está se aproximando das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A Bahia deve ser atingida entre o fim desta semana e o início da próxima.
A expectativa é de que a temperatura abaixe entre 4ºC e 6ºC no estado, com as regiões mais altas, como Vitória da Conquista e Chapada Diamantina, enfrentando marcas abaixo de 10ºC. Já em Salvador os termômetros podem abaixar dos 20ºC.
"Essa é a terceira massa de ar frio que registramos esse ano no Brasil. A diferença é que essa é mais forte e provocou neve no Sul. No entanto, não é nada fora dos padrões que observamos historicamente para o inverno brasileiro", esclarece a meteorologista.
Golpe do motoboy faz vítimas na Bahia; veja como reconhecer
Se você receber uma ligação em que alguém se identifica como sendo da operadora de cartão de crédito e precisa saber se você está fazendo uma compra de alto valor, ligue seu radar de desconfiança. Se na mesma ligação a pessoa informa que precisa checar se outras compras indevidas foram realizadas no cartão e para isso precisa que você informe alguns dados pessoas, incluindo senha, desconfie mais ainda que você pode estar sendo vitima de um golpe. A Polícia Civil da Bahia alerta que esse tipo de golpe tem sido cada vez mais recorrente no estado.
Na era das facilidades proporcionadas pela tecnologia, não faltam motivos para usar os serviços online e por telefone dos bancos. Golpistas, entretanto, têm frequentemente usado esta comodidade para ludibriar clientes. Diante do crescimento do chamado Golpe do Motoboy, a Polícia Civil da Bahia alerta: desconfie sempre de ligações que – independente do motivo – resultem em pedidos de dados pessoais ou de entrega de cartão de crédito e/ou de seu celular.
Embora os primeiros casos deste golpe datem de mais de três anos atrás, tem-se percebido uma maior incidência desde o início da pandemia de Covid-19, com o aumento do trabalho em home office. Por intermédio de técnicas de engenharia social, os autores simulam o atendimento bancário e induzem a vítima a ceder seus dados pessoais, inclusive senhas e outros dados confidenciais.
A delegada titular da 14ª DT, Mariana Ouais, explica como agem os criminosos. "A pessoa liga, identifica-se como sendo do banco e pergunta se a vítima está fazendo uma compra em um alto valor. A vítima, então, nega. O golpista, então, diz que vai checar outras compras que supostamente foram feitas no cartão – sempre de alto valor, a fim de desesperar a vítima. Sabendo disso, o golpista finge 'orientar' a pessoa, induzindo-as a passar os dados pessoais e senhas. Ao fim do processo, dizem que as compras foram estornadas, mas que, para resolver o problema, o cartão precisa passar por uma perícia", diz.
"Eles ganham a pessoa com a falácia de que ela é um cliente VIP. Então, a depender do banco, eles podem inclusive usar os nomes dos serviços especializados para clientes de alta renda, como Personnalité, Prime ou Estilo. Então, como a vítima supostamente é um cliente VIP, os golpistas dizem que esse cartão precisa ser levado a uma central, normalmente em um lugar distante da residência da vítima. O objetivo é criar a condição para oferecer o falso serviço de motoboy. E fazer isso não é praxe dos bancos", acrescentou.
Em alguns casos, os criminosos conquistam a confiança da vítima ao combinar um código a ser reproduzido pelo motoboy – tudo, ironicamente, para evitar golpes. Esta falsa aparência de segurança serve para baixar a guarda da vítima e ganhar tempo para os saques e compras feitos na conta da pessoa enganada. "Há até situações em que informam que o celular também foi clonado, e que o motoboy também pode levar para a falsa perícia e depois devolvê-lo. Vi casos de pessoas que perderam investimentos da vida inteira. Esse golpe já causou um prejuízo de milhões", declarou a delegada.
Além de sempre desconfiar de ligações e outros contatos em nome das instituições financeiras, a delegada Mariana Ouais orienta o cidadão baiano a checar – ele mesmo – a veracidade das alegações feitas pelo golpista, por meio de uma ligação para o gerente do banco, pelo internet banking ou pelas centrais oficiais de atendimento – sempre se certificando de que o contato com o possível golpista já foi encerrado.
Resumo das Olimpíadas: baile de prata de Rebeca e bronze de Mayra fazem história
Nada melhor do que acordar com uma medalha olímpica brasileira e horas depois comemorar outra. Esta foi a manhã de quinta-feira dos brasileiros, que levantaram da cama já celebrando o bronze de Mayra Aguiar, no judô, e depois uniram forças na torcida por Rebeca Andrade na ginástica, que levou a prata. Conquistas históricas para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio.
Com a prata no individual geral feminino, Rebeca Andrade tornou-se a primeira brasileira a conquistar uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos. E com seu bronze, Mayra Aguiar é a primeira brasileira a somar três medalhas individuais em Olimpíadas - levou outros dois bronzes em Londres-2012 e Rio-2016.
A manhã de quinta também teve outras alegrias: com vitórias das duplas masculina e feminina no vôlei de praia e do feminino no vôlei de quadra (com susto de lesão). E algumas tristezas, como a eliminação de brasileiros na natação e derrota de Stefani e Pigossi nas semifinais do tênis em duplas - mas elas ainda disputam bronze.
Baile de favela... e de prata!
Rebeca Andrade deu o que falar em Tóquio com sua apresentação solo Baile de Favela. Mas ela mostrou que é uma ginasta completa ao ter boas apresentações no individual geral, que renderam prata com 57,298 pontos - perdendo apenas para a americana Sunisa Lee (57,433).
A medalha foi de prata graças ao VAR. Ela tinha recebido 13,566 pontos na trave, mas a comissão brasileira pediu revisão, os árbitros acataram, e a nota subiu um décimo - a diferença entre Rebeca e a russa Angelina Melnikova, a terceira colocada, foi de apenas 0,099.
E a torcida por Rebeca - que contou até com carinho de Simone Biles nesta quinta - não para. Ela ainda tem mais duas chances de pódio.
Brasil acorda MAYARIZADO
Por volta de 6h30 (de Brasília), quando grande parte do país ainda estava despertando, a judoca Mayra Aguiar venceu a sul-coreana Hyunji Yoon na categoria até 78kg e conquistou a medalha de bronze. Foi o melhor despertar possível para os brasileiros, como deixaram claro nas redes sociais.
Mayra entra para a galeria de maiores medalhistas do país na história das Olimpíadas. Além dela, apenas Fofão, do vôlei, soma três pódios em Olimpíadas. Robert Scheidt, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze, é o maior medalhista do Brasil nos Jogos.
Uma grande conquista após muito sofrimento. Mayra teve que correr contra o tempo para se recuperar fisicamente. Com o bronze garantido, desabafou: "Não aguentava mais fazer cirurgia".
Vitórias na quadra e na areia
O time feminino do Brasil não teve problemas para bater o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/18 e 26/24, e conquistar a terceira vitória nas Olimpíadas. Mas o jogo deixou uma preocupação para a sequência: a lesão da levantadora Macris, que torceu o tornozelo direito na aterrissagem depois de um bloqueio.
Ainda não há informações mais precisas sobre Macris, mas você pode acompanhar as atualizações em ge.globo/olimpiadas. Com a vitória, o Brasil continua em segundo no grupo, atrás da Sérvia - ambos os países têm três vitórias, mas as brasileiras têm dois sets perdidos que contam no desempate.
Na praia, duas duplas brasileiras conseguiram se garantir nas oitavas de final. Ágatha e Duda entraram pressionadas, precisando de uma vitória. E ela veio. A dupla triunfou diante das canadenses Heather Bansley e Brandie Wilkerson por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/18.
No masculino, Alison e Álvaro Filho também espantaram a zebra e bateram os holandeses Robert Meeuwsen e Alexander Brouwer por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/19, passando para o mata-mata. Os adversários das duplas brasileiras ainda não foram definidos.
Agora é tentar o bronze
O sonho da medalha de ouro para Luisa Stefani e Laura Pigossi ficou para a próxima Olimpíada. As brasileiras tiveram ótimo início, mas foram derrotadas pelas suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3.
As brasileiras, no mínimo, já igualaram a melhor campanha do país na modalidade - o quarto lugar de Fernando Meligeni em Atlanta 1996. Mas ainda pode ser melhor: já que lutam pelo bronze, em partida contra as russas Elena Vesnina e Veronica Kudermetova.
Eliminações e desabafo
A manhã não trouxe bons resultados para os brasileiros na natação. Matheus Gonche e Vinícius Lanza, nos 100m borboleta, e Viviane Jungblut, nos 800m livre, não passaram para as semifinais. Assim como o revezamento 4x100m medley misto, formado por Guilheme Baceto, Felipe Lima, Giovanna Diamante e Stephanie Balduccini.
Chamou a atenção o desabafo de Matheus Gonche durante entrevista:
- Vi muitos comentários nas redes sociais, maldosos, uns dias atrás. Falando muito mal, que o pessoal (atletas) está fazendo por fazer. Não é assim. Olimpíadas é um outro jogo, outro esporte. Tem que ter paciência, entender o que está falando pra fazer comentário nas redes sociais sem saber o que está por trás disso. Pessoal, cuidado com o que falam, pesquisem um pouco.
Adeus no tiro com arco
No tiro com arco, a brasileira Ane Marcelle dos Santos bateu a mexicana Ana Vasquez na estreia, mas depois caiu para a sul-coreana An San na segunda rodada - uma das favoritas ao ouro. Assim, finalizou sua participação em Tóquio.
Eliminação no boxe
Após a vitória de Hebert Souza na madrugada, a brasileira Graziele Sousa não conseguiu repertir o feito e perdeu para a japonesa Tsukimi Namiki no boxe, na categoria até 51kg. A derrota foi por decisão unânime, placar de 5 a 0. Ela dá adeus às Olimpíadas.
Rebeca Andrade conquista prata nas Olimpíadas — Foto: Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG