Em campos opostos da política desde a década de 1990, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) almoçaram juntos na semana passada.

O encontro foi promovido pelo ex-ministro Nelson Jobim, que atuou tanto no governo do petista quanto no do tucano. O almoço ocorreu na casa de Jobim e durou cerca de 3 horas. A reunião foi registrada nas redes sociais de Lula.

A aproximação com o tucano faz parte da estratégia do ex-presidente de se apresentar como um pré-candidato moderado e atrair lideranças do centro político. No início do mês, ele esteve em Brasília e se reuniu com nomes como o do também ex-presidente José Sarney (MDB), o ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O gesto de FHC a Lula ocorre no momento em o PSDB enfrenta uma divisão interna e planeja fazer prévias para escolher seu candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Em entrevistas ao jornal Valor Econômico na semana passada e à Rádio Eldorado nesta semana, o tucano afirmou que, num eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, votaria no petista.

"Espero que não seja necessário, mas se for, provavelmente, sim. PT é um partido importante que se organizou. Não tenho medo do PT", afirmou ao jornal. Na mesma entrevista, FHC revelou que anulou o voto na disputa presidencial de 2018, quando Fernando Haddad (PT) enfrentou Bolsonaro no segundo turno. No Twitter, Lula elogiou a entrevista e respondeu: "Eu faria o mesmo se fosse contrário".

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Trabalhadores informais nascidos em maio recebem hoje (21) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 4 poderão sacar o benefício.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

CALENDÁRIO DA SEGUNDA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021

CALENDÁRIO DA SEGUNDA
PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021
CALENDÁRIO DA SEGUNDA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021 - Divulgação Governo Federal
 

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é um dos alvos da Operação Akuanduba, realizada nesta quarta-feira (19) com o objetivo de investigar a exportação ilegal de madeira para Estados Unidos e Europa.

Ao todo, 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Pará e em São Paulo.

Além das buscas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), houve ainda o afastamento preventivo de dez agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança.

São, ao total, 10 agentes que trabalhavam no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O STF também determinou a suspensão imediata da aplicação de um despacho, emitido em fevereiro de 2020, que permitiu a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorizações de exportação.

"Estima-se que o referido despacho, elaborado a pedido de empresas que tiveram cargas não licenciadas apreendidas nos EUA e Europa, resultou na regularização de mais de 8 mil cargas de madeira exportadas ilegalmente entre os anos de 2019 e 2020", informou a PF.

As investigações iniciaram em janeiro, segundo a Polícia Federal, a partir de informações "obtidas de autoridades estrangeiras" que noticiavam um "possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira".

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Na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a realização do Censo Demográfico em 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira, 18, em comunicado, que prepara um plano para realizar a pesquisa, que incluirá a necessidade de recursos orçamentários a serem repassados ainda este ano. Segundo o órgão, é urgente a recomposição do orçamento de 2021 para dar conta das etapas preparatórias do Censo 2022.

"A Direção do IBGE prepara um plano para cumprimento da decisão judicial que estabeleceu a realização do Censo Demográfico em 2022. O projeto descreverá as demandas de recursos a serem repassados ao Instituto ainda este ano, para que o Censo ocorra no ano que vem - por enquanto, sem data definida. A prioridade, agora, é fechar a proposta, já que há necessidade urgente de recomposição do orçamento para conclusão de etapas preparatórias essenciais ao longo de 2021", diz um comunicado divulgado nesta terça pelo IBGE.

O comunicado não informa um prazo exato para a conclusão do plano. "Após a elaboração do plano de trabalho, serão retomadas reuniões com as áreas técnica, consultiva e operacional, que vão definir as melhores condições e o período adequado para realização do Censo em 2022", continua o texto.

Na sexta-feira, 14, quando o Plenário do STF tomou a decisão, o IBGE já havia informado que estava trabalhando em um plano para levar o Censo Demográfico a campo em 2022, mas não havia ressaltado a necessidade de recomposição orçamentária em 2021, para dar conta das etapas preparatórias.

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico visita todos os cerca de 71 milhões de lares brasileiros. O levantamento foi orçado inicialmente pela equipe técnica do IBGE em cerca de R$ 3 bilhões, para ir a campo em 2020, como previsto. Em meio a pressões do governo pela redução no orçamento, os questionários originais foram enxugados, e a verba encolheu para R$ 2,3 bilhões, ainda em 2019.

Ano passado, diante da pandemia de covid-19, o IBGE suspendeu todas as entrevistas presenciais em suas pesquisas. O Censo foi adiado para 2021. Nessa ocasião, o governo federal reduziu ainda mais o montante previsto no projeto de lei orçamentária de 2021 para o Censo, para R$ 2 bilhões.

Nas discussões no Congresso, o valor acabaria cortado para R$ 71 milhões. O Orçamento sancionado e publicado no Diário Oficial da União trouxe um veto do presidente Jair Bolsonaro, que cortou o valor ainda mais, para R$ 53 milhões. Esse montante é tido como insuficiente para realizar o Censo e motivou o pedido de demissão da então presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra.

No fim de abril, antes da decisão do STF, o novo presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, afirmou que o órgão estava preparado tecnicamente para realizar o Censo Demográfico em 2021, "a depender das condições sanitárias" e da recomposição integral do orçamento de R$ 2 bilhões. Mesmo assim, os recursos precisariam chegar a tempo de os preparativos serem retomados de forma a levar a campo a coleta ainda este ano. O plano de iniciar a coleta em agosto já não seria cumprido.

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Duas décadas depois, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), repete o drama do avô. Mario Covas descobriu um câncer no auge da carreira política, após se reeleger governador de São Paulo. Ele rompeu uma tradição da política brasileira e manteve os cidadãos informados sobre a evolução da doença. Morreu em 2001, aos 70 anos.

O prefeito de São Paulo morreu ontem às 8h20 aos 41 anos. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Deixa o filho Tomás, de 15 anos. Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira (14), ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.

Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde então. Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores. Na noite de sexta, um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram de um ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.

O corpo foi levado para o Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, para uma cerimônia breve para familiares e amigos próximos. Depois, seguiu em carro aberto até a Praça Oswaldo Cruz. O enterro, restrito à família, foi no Cemitério do Paquetá, em Santos, onde está sepultado o corpo de Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno que também morreu em decorrência de um câncer, em 2001.

Entre os presentes na cerimônia religiosa, que foi restrita a cerca de 20 pessoas, estavam o filho Tomás, de 15 anos, a ex-mulher Karen Ishiba, os pais, um irmão e o tio Mário Covas Neto, ex-vereador da capital. Havia também autoridades como o vice-prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador João Doria e sua mulher Bia Doria.

Sobre o caixão fechado foram colocadas as bandeiras do Brasil e de São Paulo. O filho Tomás ajudou a carregar o caixão até o carro do Corpo de Bombeiros. Simpatizantes do prefeito aplaudiram a saída do corpo para o cortejo pelas principais ruas do Centro de São Paulo. Na Avenida Paulista, o carro dos bombeiros foi cercado por simpatizantes que queriam se despedir e seguravam faixas e cartazes.

Política no DNA
A ligação de Covas com a política remonta à sua adolescência. Antes mesmo de ingressar na graduação, Bruno Covas conseguiu um estágio privilegiado no mundo da política. Aos 15 anos, deixou a casa dos pais em Santos para viver no Palácio dos Bandeirantes, junto com o avô Mário Covas, que assumira, naquele ano de 1995, o governo de São Paulo. Foram seis anos como espectador privilegiado das decisões sobre os rumos do estado mais rico do país.

Bruno se diferenciava dos visitantes do avô no palácio, não só pela idade, mas também pelo visual. Com cabelo comprido, o neto do governador quase sempre vestia camisas de bandas de rock, paixão que carregou pela vida. Apesar de não adotar o traje típico dos políticos, naquela época já não escondia o desejo de seguir a carreira do avô.

Ainda criança, havia feito a carteirinha do “clubes dos tucaninhos”. Aos 17 anos, se filiou ao PSDB. Mário Covas alertava que era preciso estudar. O neto seguiu o conselho e fez duas faculdades: direito na USP e economia na PUC-SP. As lembranças de frases e feitos do avô seriam constantes ao longo da trajetória de Covas.

O aspirante a político formou o seu grupo logo nos primeiros anos de PSDB. Amigos da época da juventude tucana, como os secretários Orlando Faria (Habitação) e Alexandre Modonezi (Subprefeituras), o acompanhariam pelo restante da carreira.

Em 2006, resolveu tentar um voo solo e se candidatou a deputado estadual. Foi eleito com 122,3 mil votos. Assumiu o mandato aos 20 anos. Na Assembleia Legislativa teve uma atuação discreta. Ao contrário do avô, não se destacava como um grande orador. Tímido, se consolidou mais como político de bastidores.

Impulsionado pelo sobrenome, não teve dificuldade para se reeleger em 2010. Foi o mais votado, com 239 mil votos. No ano seguinte, Geraldo Alckmin, o sucessor de seu avô no governo paulista, o convidou para assumir a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. No posto, Bruno conseguiu consolidar o seu grupo político e passou a exercer papel de destaque no controle do diretório paulistano do PSDB.

Em 2014, decidiu que era hora de se arriscar em Brasília. Foi o quarto deputado federal paulista mais votado, com 352.708 votos. Votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. No mesmo ano, chegou a se inscrever para disputar as prévias tucanas que escolheriam o candidato a prefeito de São Paulo. No meio do processo, acabou desistindo para apoiar João Doria, que após se sagrar vitorioso no duelo interno do PSDB o escolheu para vice da chapa.

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno e nomeou Bruno secretário das Subprefeituras. Dez meses depois, diante das críticas sobre o serviço de zeladoria da cidade, tirou o vice do posto e o transferiu para a Secretaria de Governo, pasta com função exclusivamente de articulação política. A troca provocou tensão entre os grupos do prefeito e do vice.

Foi no período como vice-prefeito que Bruno promoveu uma mudança radical em sua vida. Abandonou o sedentarismo, passou a controlar a alimentação, adotou uma rotina rigorosa de exercício. Perdeu 18 quilos. Também mudou o visual. Deixou os ternos de lado e passou a desfilar de calça jeans, camisetas e sapatênis. Assumiu a calvície raspando o cabelo e deixou a barba crescer.

Seis meses depois de ser tirado da Secretaria das Subprefeituras, Bruno herdou a prefeitura de Doria, que renunciou ao comando da cidade para concorrer ao governo do estado. Bruno assumiu o mesmo cargo que havia sido ocupado por seu avô entre 1983 e 1985.

O câncer
À frente da maior cidade do país, adotou uma linha discreta, bem diferente do estilo espalhafatoso do antecessor. Teve dificuldade para impor uma marca. Em outubro de 2019, descobriu o câncer na cárdia, válvula entre o esôfago e o estômago. Fez quimioterapia e imunoterapia.

Bruno Covas foi o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Os primeiros tumores foram descobertos há um ano e meio, quando ele investigava uma irritação na pele. Logo no início da luta, o câncer já se revelava metastático — quando se espalha por outros órgãos.

Em outubro de 2019, Bruno foi diagnosticado com um câncer na região da cárdia, na transição entre o estômago e o esôfago, durante uma consulta para tratar uma infecção de pele. Na época, também foi diagnosticada uma metástase do câncer original, com linfonodos aumentados ao redor do pâncreas e um nódulo no fígado. Ainda em 2019, iniciou sessões de quimioterapia e radioterapia, que fizeram com que os tumores regredissem e diminuíssem de tamanho.

Ele continuou o tratamento em 2020 com imunoterapia, sem a necessidade de se licenciar do cargo, pois apresentava boas condições clínicas. Em exames de rotina em junho de 2020, Covas testou positivo para Covid. Ele não apresentou sintomas e fez a quarentena em casa, sem necessidade de se internar.

O novo prefeito
Eleito vice-prefeito de São Paulo em 2020, Ricardo Nunes (MDB) assume em definitivo o comando da cidade. Ele estava como prefeito em exercício desde 2 de maio, quando Covas se licenciou para dar continuidade do tratamento contra o câncer. A oficialização de Nunes à frente da Prefeitura de São Paulo foi feita por meio de um ato da mesa diretora da Câmara de São Paulo, que se reuniu às 11h20 para extinguir o mandato de Covas após a morte do tucano, ocorrida hora antes.

Em seu primeiro ato, o emedebista decretou luto oficial de 7 dias pela morte de Covas. "A dor toma conta, perder um amigo, um irmão, que é referência de integridade, companheirismo, generosidade, dói muito", postou Nunes após a morte do tucano.

Antes de se eleger vice-prefeito na chapa de Bruno Covas em 2020, Nunes foi vereador por dois mandatos. Ele é ligado a associação de empresários da Zona Sul e à Igreja Católica. Durante o primeiro mandato, o então vereador fez lobby para anistiar e regularizar templos religiosos irregulares na lei de zoneamento em 2016.

Uma lei proposta pelo então vereador em 2014 prevê um sistema de transporte público hidroviário em São Paulo na represa Billings, região do Cantinho do Céu, extremo sul da capital, um de seus redutos eleitorais. Na atual gestão, esse projeto, que foi sancionado pelo ex-prefeito Haddad, foi incluído no plano de metas. Além da hidrovia, Nunes propôs a criação de um aeródromo na região Sul da capital.

Como integrante da Comissão de Finanças na Câmara, emedebista conseguiu barrar, em 2015, menções a termos como gênero no Plano Municipal de Educação (PME) da cidade. Na ocasião, argumentou que a sexualidade não deveria ser tema nas salas de aula do município.

Em seu primeiro mandato, Nunes integrou a base de apoio à gestão de Fernando Haddad (PT), que acabou derrotado naquele ano por João Doria e Bruno Covas, ambos do PSDB, na disputa pela reeleição.

Nunes, que se reelegeu vereador no mesmo pleito, passou então a fazer parte da base da gestão tucana até ser indicado a vice no ano passado, após uma articulação do próprio Doria, que então já ocupava o cargo de governador do estado.

A escolha do emedebista para vice foi um dos principais motivos de críticas a Covas durante a campanha de 2020 – a mulher do emedebista registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. O tucano, na ocasião, saiu em defesa de seu parceiro de chapa.

REPERCUSSÃO

Jair Bolsonaro, presidente da República
"Nossa solidariedade aos familiares e amigos do Bruno Covas, que faleceu hoje após uma longa batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de todos!"

João Doria, governador de São Paulo
"A força de Bruno Covas vem do seu exemplo e do seu caráter. Foi leal à família, aos amigos, ao povo de São Paulo e aos filiados do seu partido, o PSDB. Sua garra nos inspira e seu trabalho nos motiva".

Ricardo Nunes (MDB), prefeito em exercício de São Paulo
"A dor toma conta, perder um amigo, um irmão, que é referência de integridade, companheirismo, generosidade, dói muito."

Presidente nacional do Democratas, ACM Neto
“É muito triste ver o país ter que se despedir tão cedo de uma jovem liderança com a vocação pública de Bruno Covas. Político da minha geração, sei que ainda tinha muito a contribuir com São Paulo e com o Brasil”, afirmou o ex-prefeito de Salvador.
“Vamos continuar aqui com muita força, foco e fé, mas também com saudades de você, amigo Bruno. Um exemplo de político que deixou a marca do seu trabalho, perseverança, compromisso com a vida pública, e sempre leal com todos que tiveram o privilégio de sua convivência. Neste momento de profunda tristeza, quero prestar minha solidariedade aos familiares e amigos de Bruno Covas. Que Deus conforte a todos”

Governador da Bahia, Rui Costa
"Lamento profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Muito triste sua partida assim tão jovem, deixando um filho adolescente. Que Deus, em sua infinita sabedoria, conforte a família e os amigos".

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
"Com a morte de Bruno Covas, São Paulo perde um bom prefeito e o PSDB, um bom quadro. Lamento pela perda tão jovem de uma vida, pela família e por todos nós que o respeitávamos e o tínhamos como um grande quadro político."

Michel Temer, ex-presidente da República
"Luto... Acabo de receber a tristíssima notícia do falecimento de Bruno Covas. Tão jovem, tão afável, tão idôneo. Com ele vai embora parte da nossa esperança. Descansa em paz."

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República
"Meus sentimentos aos familiares, amigos e correligionários de Bruno Covas, que nos deixou hoje após travar uma longa e dura batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de sua família."

Dilma Rousseff, ex-presidente da República
"Lamento a morte do prefeito Bruno Covas, aos 41 anos de idade. O Brasil perdeu um dos seus promissores líderes políticos. Quero manifestar meus sentimentos ao filho Tomás e a toda família Covas, além dos militantes e dirigentes do PSDB."

Fernando Collor, ex-presidente da República
"Lamento profundamente a morte precoce do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Aos paulistanos, familiares e amigos envio meu sentimento de pesar. Que Deus o receba em sua infinita bondade. Vá em paz, Bruno!"

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
"Lamento profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha. Como deputado federal, foi meu colega na Comissão de Constituição e Justiça, em 2015, com quem tive a honra de trabalhar."

Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
“Bruno Covas partiu ainda muito jovem, mas deixou valiosas lições de perseverança e esperança a todos nós. Deu grande exemplo de dedicação à vida pública. Toda a minha solidariedade à família, ao filho e aos amigos.”

Deputado federal Adolfo Viana, presidente estadual do PSDB-Ba
“Bruno Covas era um político de fino trato, querido por muitos e dedicado ao trabalho. Meus sentimentos à família, aos amigos e ao povo paulistano”, disse.

Publicado em Política

O cantor MC Kevin, de 23 anos, morreu na noite deste domingo (16), depois de cair da varanda do hotel em que estava hospedado no Rio de Janeiro.

Informaçõs preliminares da Polícia Civil sobre a morte do funkeiro MC Kevin apontam que o cantor teria tentado pular da varanda do quarto para a piscina e teria batido com a cabeça na borda dessa piscina, informa o G1.

Ainda de acordo com o G1, a esposa de MC Kevin, a advogada Deolane Bezerra, amigos e a equipe de produção que trabalhava com o funkeiro prestaram depoimento na madrugada desta segunda-feira (17).

O corpo do funkeiro foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e deve ser liberado nesta manhã por amigos e parentes.

O Corpo de Bombeiros disse ter sido acionado às 18h13 para a ocorrência da queda. MC Kevin chegou a ser levado pelos bombeiros em estado muito grave ao hospital, mas não resistiu.

Ontem, o funkeiro fez um show na cidade e chegou a compartilhar imagens da festa nas redes sociais. Ele estava na cidade acompanhado da mulher, Deolane, com quem se casou em abrl no México. "É isso, piscina gelada. Entrei para o time (risos). Te amo. Casei, é isso. Deus abençoe e ilumine minha família", escreveu ele na ocasião.

Kevin já lançou músicas com MC Guimê e Igu, entre outros - é um dos artistas que participa de "Vergonha pra mídia", de Salvador da Rima. Seu primeiro lançamento foi em 2013 e seus sucessos incluem "Cavalo de Troia" e "O menino encantou a quebrada".

Nos últimos anos, MC Kevin se envolveu em algumas polêmicas. A mais recente foi nesse ano, quando quatro PMs se sentiram ofendidos com publicações do funkeiro nas redes sociais. Os quatro registraram um boletim de ocorrência contra ele por injúria, em São Paulo. Na delegacia, Kevin minimizou seu comportamento, afirmando que as ofensas postadas no Instagram foram um gesto "imaturo", de um momento de desabafo.

Na época, Kevin dirigia em São Paulo quando precisou passar por uma via na Vila Aurora que estava interditada por conta de uma ocorrência atendida pelos quatro PMs. Eles pediram que MC Kevin aguardasse a liberação da via. Depois disso, o funnkeiro teria feito posts no stories debochando e ofendendo os policiais.

Publicado em Famosos

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir de hoje (17) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Com a retirada, a Caixa conclui o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. A segunda rodada começou a ser depositada ontem (16) para os trabalhadores e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

 

Publicado em Brasil

Depois de quase sete meses, a Seleção masculina voltou a ser convocada para jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Na manhã desta sexta-feira, o técnico Tite anunciou os 24 jogadores que defenderão o Brasil diante do Equador, dia 4 de junho, em Porto Alegre, e contra o Paraguai, no dia 8, em Assunção.

As grandes novidades da convocação são o retorno do atacante Gabigol, do Flamengo, e do lateral Daniel Alves, do São Paulo. O meia Lucas Paquetá, que vive boa fase no Lyon, e Fred, do Manchester United, também estão de volta. Lucas Veríssimo, do Benfica, foi chamado pela primeira vez na carreira, sendo o único desta lista que jamais havia sido convocado.

A relação conta com 24 atletas para contemplar a presença do meia Douglas Luiz, que está suspenso e só poderá enfrentar o Paraguai.

Veja a lista completa:
Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras);
Laterais: Daniel Alves (São Paulo), Danilo (Juventus), Alex Sandro (Juventus) e Renan Lodi (Atlético de Madrid);
Zagueiros: Éder Militão (Real Madrid), Lucas Veríssimo (Benfica), Marquinhos (PSG) e Thiago Silva (Chelsea);
Meias: Casemiro (Real Madrid), Douglas Luiz (Aston Villa), Everton Ribeiro (Flamengo), Fabinho (Liverpool), Fred (Manchester United) e Lucas Paquetá (Lyon);
Atacantes: Everton Cebolinha (Benfica), Roberto Firmino (Liverpool), Gabriel Barbosa (Flamengo), Gabriel Jesus (Manchester City), Neymar (PSG), Richarlison (Everton) e Vini Jr (Real Madrid).

A CBF ainda confirmou que os jogadores convocados se apresentarão no próximo dia 27, na Granja Comary, em Teresópolis. Desta forma, a princípio, aqueles que atuam no Brasil desfalcarão suas equipes nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, no duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil e possivelmente no confronto de volta.

O Brasil é líder das Eliminatórias da Copa do Mundo após quatro rodadas, com 100% de aproveitamento, somando 12 pontos. Nos primeiros quatro jogos, a Seleção superou Bolívia (5 a 0), Peru (4 a 2), Venezuela (1 a 0) e Uruguai (2 a 0).

O último jogo da Seleção foi em 17 de novembro de 2020, quando venceu o Uruguai por 2 a 0, fora de casa. O Brasil voltaria a campo em março deste ano para enfrentar Colômbia e Argentina, mas a 5ª e a 6ª rodadas das Eliminatórias foram adiadas por conta do agravamento da pandemia de coronavírus.

A lista divulgada nesta sexta é válida apenas para os dois jogos das Eliminatórias, e o Brasil terá até o dia 10 de junho para enviar a relação de convocados para a Copa América. O anúncio para o público, porém, será feito um dia antes, em 9 de junho. O ex-jogador Clodoaldo será o chefe de delegação da Seleção nestes dois jogos.

Publicado em Esportes

O Google.org, braço filantrópico do Google, está doando R$ 5,2 milhões para a organização sem fins lucrativos Amigos do Bem Com o recurso, serão distribuídas 42,5 mil cestas básicas a 8,5 mil famílias durante cinco meses em 140 povoados nos Estados de Alagoas, Pernambuco e Ceará. Além do alimento, 50 povoados impactados pela seca serão abastecidos com 3,8 milhões de litros de água potável ao longo de um ano.

Por conta da pandemia, 19 milhões de pessoas vivem com fome no Brasil, segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberana e Segurança Alimentar (Penssan). Desse total, 7,7 milhões vivem no Nordeste, onde Amigos do Bem atua. A pesquisa conclui que a fome voltou aos níveis drásticos, comuns no início dos anos 2000.

Além da epidemia de fome, a insegurança hídrica atingiu 40,2% do total de domicílios do Nordeste. Segundo pesquisa da Divisão Sanitária Nacional, o total de domicílios rurais com pessoas passando fome dobra quando não há disponibilidade de água para os cultivos de subsistência. Nas regiões em que a Amigos do Bem atua, 98% das comunidades relatam secas ao longo do ano.

Além da doação à Amigos do Bem, o Google anunciou R$ 78 milhões em créditos de anúncios a serem utilizados por autoridades de saúde para divulgação de informações essenciais por meio de campanhas na pandemia, como a importância da vacinação. Por meio do Google.org, a empresa já doou R$ 5 milhões à Gerando Falcões e contribuiu com o Movimento União BR para a compra de usinas de oxigênio entregues a seis municípios no Amazonas.

Publicado em Brasil

A Pfizer Brasil anunciou a entrega de um novo lote da sua vacina contra a covid-19 ao Ministério da Saúde. A nova entrega de 628.290 doses do imunizante ao Governo Brasileiro será realizada às 19h55 desta quarta-feira (12) no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A chegada dessas doses faz parte do acordo firmado no dia 19 de março, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre de 2021.

Somadas às entregas anteriores, mais de 2,2 milhões de doses foram disponibilizadas desde 29 de abril, data da chegada do primeiro lote.

“Reforçamos nosso compromisso de apoiar o Governo Brasileiro no combate à pandemia", afirma a presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez.

Publicado em Saúde