Número de mortes em Petrópolis após chuvas chega a 197
O número de mortes devido ao forte temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, chegou a 197, segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. A chuva mais forte foi no dia 15 de fevereiro e provocou enxurradas e deslizamentos de terra em vários pontos do município. Desde então, a cidade tem sofrido com o mau tempo.
A previsão para hoje (23), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, é de novas pancadas de chuvas na região.
Os bombeiros seguem, dia e noite, com trabalhos de busca e resgate, desde o dia 15, de acordo com informações da corporação. Vinte e quatro pessoas foram resgatadas com vida nas primeiras horas do desastre.
Polícia Civil e Ministério Público Estadual também continuam os trabalhos de identificação e liberação de corpos, além das buscas por desaparecidos. Até ontem, mais de 800 pessoas estavam abrigadas em escolas de Petrópolis.
Nenhuma aposta acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 40 milhões
No primeiro sorteio da Mega Semana de Carnaval, nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.456 da Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 40 milhões.
O sorteio das seis dezenas foi realizado na noite dessa terça-feira (22) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
Foram sorteadas as seguintes dezenas: 28 - 34 - 40 - 41 - 52 - 55.
A quina registrou 31 apostas ganhadoras; cada uma pagará um prêmio de R$ 81.253,19. A quadra teve 2.581 apostas vencedoras; cada ganhador receberá R$ 1.394,17.
O próximo concurso da Mega Semana de Carnaval será nesta quinta-feira (24). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de amanhã, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
Resultado da lista regular do Sisu será divulgado nesta terça-feira (22)
O resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será divulgado nesta terça-feira (22). São quase 18.500 vagas na Bahia, em 10 instituições de ensino federais e estaduais. Nos cursos mais disputados, como medicina, direito e as engenharias, a seleção exigiu mais pontuação este ano do que na edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. Apesar das prévias da nota de corte dos cursos terem sido divulgadas na semana passada, professores ouvidos pela reportagem acreditam que tudo ainda pode mudar.
Até o resultado final ser publicado, a nota de corte – ou seja, a menor nota necessária para ficar entre os selecionados – é atualizada todos os dias no sistema do processo seletivo. O professor de Biologia, Ricardo Faria, leciona em escolas privadas e em cursinhos pré-vestibulares e contou que a maioria dos alunos disse que estava buscando cursos como Medicina, Direito e Engenharia.
“A nota de corte de medicina é bem alta, entre 790 e 800, uma das maiores do país. Direito ficou na faixa de 725 a 735, e Engenharia ficou mais ou menos nessa faixa também. Engenharia Mecânica e Elétrica ficaram um pouco acima de Engenharia Civil, mas o curso com maior nota de corte ainda é Medicina. Essa nota não vai garantir que o aluno vai passar, porque só teremos certeza quando sair o resultado, mas é uma faixa”, disse.
No twitter, surgiram várias queixas e comentários sobre as notas de corte com a hashtag #sisu2022. Em alguns casos, as pontuações foram transformadas em memes, principalmente as de medicina. A Universidade Federal do Amapá (Unifap), por exemplo, exigiu, no mínimo, 918,38 pontos para ingresso no curso. A pressão não desanimou o ansioso Léo Varjão, 19, que disse não ter plano B.
“Assisti as aulas do cursinho, fiz simulados e provas antigas. Eu estou bem ansioso para o resultado, porém, não sei se minha nota será suficiente para passar em medicina na faculdade que eu quero. Acompanhei as notas de corte e fiquei atento a todas as atualizações. Quero medicina. Desde pequeno sempre tive afinidade pela área de saúde”, contou.
Apesar das reclamações, o coordenador pedagógico do Pré-Vestibular Bernoulli, Edmundo Castilho, contou que as notas tiveram reajuste dentro do esperado. Desta vez, ele percebeu que houve maior procura pelos cursos de psicologia, engenharia química e ciência da computação. Em geral, os estudantes consideraram a prova do Enem mais difícil do que a dos anos anteriores, e a pandemia teve efeito sobre os estudos.
“O aluno que conseguiu se adaptar teve rendimento melhor. A aula on-line ajudou quem não podia comparecer pessoalmente e percebemos uma maior organização dos alunos em relação aos estudos. Temos uma psicóloga que faz o planejamento com o estudante e isso o ajuda a ficar mais focado. Os cursos preferidos e as notas de cortes estão dentro da normalidade”, contou.
Na seleção do Sisu de 2021.1, os estudantes aprovados através da ampla concorrência na Ufba tiveram notas iguais ou superiores a 789.8 (medicina), 735.36 (direito), 700.65 (engenharia civil), 726.84 (engenharia elétrica), 733.68 (engenharia química), 734.95 (psicologia), e 727.03 (ciência da computação).
Oportunidades
Os candidatos estão disputando 222 mil vagas em 6.146 cursos, disponíveis em 125 instituições públicas de ensino superior do país. Na Bahia, são 18.489 vagas, disponíveis em 10 instituições.
Maíse Balbino é professora de Produção Textual em nove turmas do Ensino Médio tanto na rede estadual, quando privada. Ela avalia que os estudantes ainda estão sendo impactados pela ausência das aulas presenciais durante a pandemia, visto que muitos alunos ficaram sem um suporte pedagógico. Ele concorda que a atualização das notas ficou dentro do esperado.
“Apesar das notas subirem, em relação ao ano anterior, a diferença foi pouca. Na Universidade Federal da Bahia (Ufba), por exemplo, em 2021, a nota de corte em Medicina foi 794,17, esse ano, em 2022, foi 797,19, em Salvador”, analisa.
O Sisu encerrou as inscrições na última sexta-feira (18). Os candidatos se cadastraram em até duas opções de curso, turno e instituição, levando em consideração a modalidade de concorrência, como sistema universal, lei de cotas ou ações afirmativas, além de ordem de preferência. Os aprovados já podem fazer a matrícula nas faculdades a partir desta quarta-feira (23).
Alternativas
Para quem não conseguiu uma vaga nem tudo está perdido. Até o 8 de março é possível se inscrever na lista de espera do Sisu. Caso algum dos aprovados desista, troque de curso ou esteja impedido de estudar, quem estiver na lista de espera terá uma chance de ficar com a vaga. Alguns cursos têm segunda e terceira chamadas. O estudante precisa acompanhar os comunicados emitidos pelas faculdades. O acesso à lista de espera é feito pelo boletim Sisu.
Outra opção é o Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para concorrer a bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Os candidatos têm até a sexta-feira (25) para fazer a inscrição do ProUni. O resultado da primeira chamada será divulgado em 2 de março. A estudante Heyd Costa, 18 anos, está tentando uma vaga para o curso de Farmácia. “Caso não esteja na primeira chamada, pretendo ficar atenta com as listas de espera e vou me inscrever no ProUni”, afirmou.
Calendário da Ufba:
Pré-matrículas online: 2 a 8 de março
Análise dos documentos: 10 a 18 de março
Reabertura do sistema: 21 a 22 de março
Reanálise dos documentos: 23 a 25 de março
Bloqueio do sistema: 28 de março
Inscrição em componentes curriculares: 29 e 30 de março
Cronograma do Sisu:
Resultado: 22 de fevereiro
Matrículas: 23 de fevereiro a 8 de março
Inscrições na lista de espera: 22 de fevereiro a 8 de março
Liberação da lista de espera: 10 de março
Vagas do Sisu na Bahia:
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB): 960 vagas
Universidade Federal da Bahia (UFBA): 4.693 vagas
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB): 1.710 vagas
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBAIANO): 860 vagas
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA): 1.313 vagas
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB): 605 vagas
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB): 1.636 vagas
Universidade Estadual de Feira de Santana do Estado da Bahia (UEFS): 1.087 vagas
Universidade do Estado da Bahia (UNEB): 3.879 vagas
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC): 1.746 vagas
Indústria de alimentos cresce em 2021 e gera 21 mil novos postos de trabalho
A pesquisa conjuntural da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) apontou crescimento de 3,2% e 1,3% nas vendas e na produção física da indústria de alimentos em 2021, respectivamente. Juntos, mercados interno e externo foram responsáveis pelo faturamento de R$ 922,6 bilhões, 16,9% acima do apurado em 2020. O volume representa 10,6% do PIB estimado para o ano passado.
Outro dado que merece destaque é o número de trabalhadores ocupados, 1,2% a mais do que em 2020, totalizando 1,72 milhão de pessoas, ou 21 mil novos postos de trabalho em 2021.
Considerando apenas as vendas para o mercado interno, que representam 73,5% do faturamento, o aumento foi de 1,8%, puxado pelo setor de food service, que respondeu por 26,3% das vendas da indústria em 2021 (24,4% em 2020). Esse incremento foi motivado pelo processo de retomada, com a reabertura dos estabelecimentos, a aceleração da transformação digital e a ampliação do delivery.
As exportações, que representam 26,5% do faturamento da indústria, aumentaram 18,6% e atingiram o patamar recorde de US$ 45,2 bilhões, impulsionado pela retomada da economia mundial combinada com a taxa de câmbio favorável.
“O avanço da vacinação e o retorno do setor de serviços contribuíram de forma decisiva para a expansão da produção, com geração positiva de emprego e renda no setor. A demanda por alimentos se manteve crescente no Brasil e no mundo, o que fez com que as empresas mantivessem a produção a todo vapor, e contratando mão de obra”, explica João Dornellas, presidente executivo da Abia.
Apesar de o cenário atual para a economia brasileira apontar a projeção do PIB entre 0,5% e 1%, as perspectivas para a indústria de alimentos em 2022 mantêm-se positivas: espera-se um aumento de 2% nas vendas reais, mesmo se as pressões nos custos de produção persistirem.
Segundo a Abia, entre os fatores de estímulo ao consumo neste ano estão a correção de 10,06% do salário-mínimo e o processo gradual de recuperação no emprego, inclusive o formal, que contribuem para a melhoria do poder aquisitivo da população.
A expectativa é de que as vendas no mercado interno sigam em ritmo de crescimento próximo ao apurado em 2021, mais uma vez com destaque para o setor de food service, que pode alcançar 29% de participação nas vendas da indústria. O volume de exportações também apresenta, na visão da Aiba, cenário promissor, podendo chegar a US$ 46 bilhões.
Do lado da oferta, a entrada da nova safra de grãos, a partir de fevereiro – se confirmadas as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), de expansão de até 12,5% no volume de produção - contribuirá para melhorar a disponibilidade de matérias-primas e reduzir as pressões sobre os custos de produção.
Morre o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor
O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor morreu aos 81 anos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na madrugada desta terça-feira (15). Ele estava hospitalizado desde dezembro do ano passado.
Segundo a família, a causa da morte foram complicações do AVC. Na manhã desta terça-feira, a produtora de cinema Suzana Villas Boas, ex-mulher de Jabor e mãe de seu filho escreveu "Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro" numa rede social. De acordo com assessores, Jabor ainda deixa um filme inédito.
Jabor dirigiu "Eu sei que vou te amar" (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. É colunista de telejornais da TV Globo desde 1991, como “Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje”, “Fantástico” e de rádio na CBN.
Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país. le se formou pelo curso de cinema do Itamaraty-Unesco em 1964.
Clientes da Oi já podem saber qual será a futura operadora; confira
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9) a venda da Oi para a aliança formada pelas operadoras Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo). Com isso, os clientes já podem verificar a sua nova operadora.
A Claro herdou 27 DDDs: 13, 14, 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92.
A Vivo ficou com 11 DDDs:: 12, 41, 42, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88 e 98.
A TIM faturou 29 DDDs:: 11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 73, 75, 89, 93, 94, 95, 96, 97 e 99.
O usuário que não quiser ficar com a operadora designada ainda pode fazer a migração sem custo, por determinação da Anatel prevista antes do acordo.
A autorização da venda foi condicionada à adoção de medidas que buscam reduzir a possibilidade de concentração de mercado. As medidas foram estabelecidas por meio de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê, entre outros pontos:
alugar parte do espectro da Oi a outras operadoras;
oferta pública de venda de parte das estações radiobases da Oi;
oferta de roaming de voz, dados e mensagens para outras operadoras;
As compradoras terão de fazer as ofertas e alugar o espectro antes de a compra ser concluída, segundo decisão do tribunal do Cade.
Enem 2021: resultado foi divulgado; Prouni, Sisu e Fies... veja tudo o que você pode fazer com a nota
Os candidatos que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 já podem conferir suas notas. O resultado está disponível para os inscritos na versão regular e para os que fizeram a reaplicação.
As notas do Enem 2021 podem garantir vaga em instituição de ensino superior pública ou privada brasileiras e até em faculdades fora do país.
Cada oportunidade possui regras próprias e pode variar a cada instituição. Por isso, é importante conhecer todas as condições. Confira como a nota do Enem pode ser utilizada em cada situação.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o meio pelo qual o Ministério da Educação (MEC) seleciona estudantes para vagas em cursos de ensino superior de instituições públicas. Para concorrer a uma vaga, o candidato precisa estar dentro da nota de corte do curso em questão, ou seja, precisa ter obtido uma nota igual ou maior à nota mínima definida para aquele curso.
Pode se inscrever no processo seletivo do primeiro semestre quem prestou o Enem 2021 e tenha tirado nota superior a zero na redação. O candidato não pode ter participado da edição como "treineiro", como é o caso de alunos que não concluíram o ensino médio e fazem o Enem para testar o seu desempenho.
As inscrições para o Sisu começam em 15 de fevereiro e devem ser feitas no site do programa.
Prouni
O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma iniciativa do Ministério da Educação que oferece bolsas integrais e parciais em faculdades particulares.
Quem tem direito:
Apenas alunos que cursaram os três anos do ensino médio em escolas da rede pública
ou estudaram os três anos do ensino médio com bolsa integral em colégios privados (isto é, desde que sem pagar as mensalidades).
Critério de renda:
Ter renda familiar per capita de até 3 salários mínimos (R$ 3,636 mil).
Tipos de bolsa:
bolsa integral: renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.818);
bolsa parcial (50% da mensalidade): renda familiar mensal per capita de 1,5 a 3 salários mínimos (de R$ 1.818 a R$ 3.636).
Para o primeiro semestre de 2022, as inscrições vão de 22 a 25 de fevereiro pelo site do programa.
Fies
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do governo federal que paga parte das mensalidades de estudantes em universidades e faculdades privadas, com a contrapartida de os beneficiários quitarem o financiamento após a formatura.
O crédito pode cobrir de 50% a 100% da mensalidade do curso, podendo ser a juros zero a uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
No primeiro semestre de 2022, o programa disponibilizará 111 mil vagas e período de inscrição será de 8 a 11 de março, pelo Portal do Fies.
Podem se inscrever no processo seletivo quem participou de qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010, que tenha obtido média mínima de 450 nas cinco áreas do conhecimento e nota superior a zero na redação. O candidato deve possuir renda familiar mensal per capita de até 3 salários mínimos (R$ 3.636).
Instituições privadas
Muitas instituições de ensino superior também oferecem desconto nas mensalidades utilizando a nota do Enem. Geralmente, o candidato não precisa prestar um vestibular próprio da universidade. O ideal é procurar a instituição para saber se elas oferecem bolsas e descontos conforme a nota no exame e quais são os requisitos.
Universidades internacionais
A nota do Enem também pode permitir que o candidato estude em uma faculdade fora do Brasil. Isso acontece porque o Ministério da Educação possui acordo com algumas instituições em países como Portugal, Inglaterra, França, Irlanda e Canadá. Em alguns casos, a instituição pode exigir que o interessado passe pelo processo seletivo local.
Instituições internacionais geralmente possuem calendários diferentes dos utilizados no Brasil. Então, é preciso ficar atento e pesquisar diretamente no site das universidades. É importante também que o candidato conheça as condições oferecidas em cada instituição.
Fonte: G1
MPF defende que CFM seja obrigado a suspender parecer a favor de 'kit-covid'
Em parecer enviado à Justiça Federal de São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu que o Conselho Federal de Medicina (CFM) seja obrigado a suspender imediatamente a diretriz que dá autonomia aos médicos para prescreverem cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes diagnosticados com covid-19.
A manifestação foi enviada no âmbito do processo movido pela Defensoria Pública da União (DPU) para responsabilizar a entidade pelas mortes da pandemia. O órgão busca o pagamento de uma indenização de R$ 60 milhões a titulo de danos morais coletivos pela falta de uma recomendação clara do CFM contra o chamado 'kit-covid'.
O MPF diz que o Conselho Federal de Medicina contraria orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e da Coordenação de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde.
"Órgãos públicos que exercem funções que pressupõem determinada expertise devem produzir informações tecnicamente qualificadas para fundamentar suas decisões", argumenta.
O documento contestado foi editado em abril de 2020, no início da pandemia, e desenha um quadro de indefinição científica. A posição é a de que não há consenso sobre o uso dos medicamentos no 'tratamento precoce' contra a covid-19. No entanto, na avaliação do Ministério Público, a esta altura o posicionamento da entidade está 'desatualizado'.
"Até a presente data o CFM sustenta a legitimidade de um parecer que se apoiou numa recomendação de uso favorável ao uso da cloroquina e da hidroxicloroquina feito pela IDSA em abril de 2020. Ocorre que desde agosto de 2020 a IDSA se manifesta contra o uso da cloroquina e hidroxicloroquina. Apesar disso não se tem notícia que o CFM tenha reavaliado o fundamento de seu parecer", diz outro trecho da manifestação ministerial.
O Ministério Público também argumenta que, apesar de enfatizar a incerteza quanto aos possíveis benefícios do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, o Conselho Federal de Medicina não dá o mesmo destaque aos eventuais danos que os medicamentos podem causar na saúde dos pacientes.
"É como dizer que o uso de tais drogas é incerto mas que o resultado de seu uso só pode neutro ou benéfico, nunca maléfico. Além de ilógico esse ponto de vista ignora conclusões da OMS que não excluiu o potencial de um pequeno aumento do risco de morte e ventilação mecânica com hidroxicloroquina além de hipovolemia, hipotensão e lesão renal aguda", escreve o procurador da República Luiz Costa, autor da manifestação.
A conclusão do MPF é que, ao manter aberta a possibilidade de administração de remédios ineficazes no combate à covid-19, o Conselho Federal de Medicina dá 'suporte normativo a situações de exposição a risco à vida e à saúde das pessoas'.
Além de pedir a suspensão da diretriz, o Ministério Público defende que o seja obrigado a deliberar sobre a possibilidade de infração ética dos médicos que vierem a prescrever cloroquina e hidroxicloroquina para a prevenção e o tratamento da covid-19.
COM A PALAVRA, O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
A reportagem entrou em contato com a entidade e, até a publicação deste texto, ainda aguardava resposta. O espaço está aberto para manifestação.
No processo, o conselho diz que 'veda o uso indiscriminado de cloroquina e hidroxicloroquina na forma inalável, limitando seu uso ao protocolo oficial de pesquisas e a provocação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para determinar a obrigatoriedade de receita médica para a compra' dos medicamentos.
Em sua defesa prévia, a associação também afirma que a pandemia trouxe um cenário 'inédito', 'não existindo tratamento ou medicamento com comprovação científica inconteste, em especial quanto a prevenção e ao tratamento da doença na fase inicial'. O CFM reitera o posicionamento de que há 'controvérsia' na comunidade científica sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da doença.
O Conselho Federal de Medicina ainda admite que, conforme suas diretrizes, o uso do kit-covid 'pode ser considerado pelo profissional médico' e que a prescrição 'se enquadra na situação regular de uso off-label de medicamentos'.
"O parecer impugnado da ação está fundamentado na autonomia do médico e do paciente na utilização de medicamentos e procedimentos, sempre sob o manto do consentimento livre e esclarecido", afirma.
Na contramão da crise, 19.845 empresas do ramo alimentício foram abertas na pandemia
Na contramão da onda de encerramento de negócios por conta da crise econômica agravada com a pandemia, empreendedores baianos decidiram investir na própria empresa. Ao todo, 19.845 estabelecimentos do ramo alimentício começaram a funcionar no estado de março de 2020 até agora, segundo dados fornecidos pela Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb). No comando das empreitadas, 87,6% são Microempreendedores Individuais (MEIs).
Um desses novos empresários é Ruan Neves, proprietário do Casa Bar. O espaço, que pertence à sua mãe e funcionou como centro educacional por 25 anos, ficou vago após uma escola não resistir às agruras do período pandêmico e entregar o ponto. Nesse momento, Ruan teve a ideia de criar seu príprio negócio. Hoje, o Casa Bar já conta com duas unidades.
O empreendimento nasceu em agosto de 2020 e, até maio de 2021, só funcionava como depósito. O local apostou na culinária para angariar admiradores e, desde então, só cresceu. Com a primeira unidade localizada em Pernambués, tem dois principais motivos para o sucesso: o clima aconchegante "de casa" e a “Defumadinha”, feijoada que é servida com carnes que passaram por um processo especial de defumação.
"No primeiro semestre de 2021, comecei a fazer o Casa Bar voltado para a gastronomia. Fui fazendo, chamando uns amigos e a coisa começou a andar. Não tinha intenção de seguir no ramo da alimentação, mas as coisas foram fluindo e gostei. Esse momento encaixou certinho com a possibilidade da volta dos bares e restaurantes. Aí também criei uma feijoada, que conhecem como Defumadinha, e comecei a vender já no formato de restaurante. Depois disso, tomou uma proporção que nem eu mesmo imaginava", conta Ruan Neves.
Segundo o empreendedor, são atendidas, em média, 600 pessoas por semana. Até nas redes sociais, dá para medir o crescimento. Em maio do ano passado, eram 600 seguidores. Hoje, já são quase 19 mil, diz o empresário. Até o cantor Márcio Victor, líder da banda Psirico, já marcou presença no local.
Após o sucesso da primeira unidade, o Casa Bar ganhou mais um espaço, dessa vez na Praça Colombo, no Rio Vermelho. A inauguração aconteceu no dia 28 de janeiro. "A gente se planejou, estudou o mercado. Foi uma aposta junto com um grande desafio porque é um ponto comercial pelo qual já passaram diversas marcas que não deram certo, mas é o coração do Rio Vermelho e a gente queria um lugar mais acessível porque muita gente queria conhecer o Casa Bar mas não ia por ser mais distante", acrescenta o empresário.
O crescimento não para por aí. Ruan já planeja, ainda neste semestre, inaugurar um curso gastronômico social no Casa Bar de Pernambués. Serão aulas gratuitas para pessoas do bairro. "Eu quero, de alguma forma, dar um retorno para as pessoas do bairro, que fazem parte da história e do crescimento do Casa Bar".
Novos empresários
Resultados positivos de uma aposta ousada também são colhidos por Adolfo Maia, proprietário da Arena Dogão, inaugurada em agosto de 2021, na Federação. Adolfo trabalhava antes com gestão em saúde e abriu o negócio logo depois de ver o ponto que considerava ideal para seu projeto ficar disponível.
"Eu procurei um lugar bem movimentado para contar com o fluxo de pessoas a meu favor. Quando vi esse [ponto] na Rua da Muriçoca, sabia que era ele. Antes, funcionava uma loja de roupas, mas fechou na pandemia. Como já tinha a ideia do que fazer e é relativamente fácil montar, botei para a frente", conta ele, que afirma ter movimentado cerca de R$ 7 mil em duas semanas de funcionamento.
Quem também inaugurou seu próprio espaço recentemente foi Jozilda Correia, dona do Vira Copos, ocupando o lugar que era de uma empresa de frios, em Itapuã. "Inauguramos há cinco meses. Abri o negócio depois de vender um apartamento. Queria investir o dinheiro e estava procurando a oportunidade, quando apareceu esse ponto, que é perfeito para a gente. Foi rápido, dei muita sorte. Ponto com grande movimentação ao redor não costuma ficar vago", afirma Jozilda. No início, o Vira Copos funcionava como bar e depósito. Agora, também abre pela manhã, com venda de PF [prato feito] e, aos domingos, feijoada.
Passa-se o ponto
Se por um lado novos negócios surgiram, por outro, a pandemia levou ao fechamento de 24.915 empresas do ramo de alimentação (bares, restaurantes, lanchonetes) no estado. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Bahia (Abrasel-BA), estima que 30% dos comerciantes do setor fecharam as portas em definitivo pós a chegada do novo coronavírus.
Para os novos empreendedores, no entanto, o fechamento desses negócios possibilitou o sonho de ter um estabelecimento que trabalhe com alimentação. Leandro Menezes, presidente da Abrasel, diz que ainda existem pontos à disposição de quem quer investir.
"Não temos esses números ao certo. O que sabemos é que tem ainda muita gente que quebrou e está na esperança de passar os equipamentos, os pontos, porém não tem encontrado para quem", explica.
Para o economista e educador financeiro Edísio Freire, a tendência é que os pontos para serem passados diminuam se a retomada das atividades comerciais continuar sem paralisações. "Se a pandemia melhora, a tendência do movimento nesses estabelecimentos é de crescimento. Isso equilibra as contas, diminui os problemas que os empresários têm enfrentado e, consequentemente, reduz o número de pessoas precisando abrir mão do seu ponto", analisa.
Se comprovada a hipótese de Freire, vai ficar mais difícil fazer movimentos no mercado como os do empresário Pedro Imbassahy, que é sócio dos grupos Lôro e Ergo. Junto com seus associados, ele aproveitou duas oportunidades. Uma para o Ergo, na compra da Gelateria Crema, que tinha três unidades quando foi adquirida e agora conta com nove, incluindo lojas em Salvador, Lauro de Freitas, Praia do Forte e também São Paulo.
Já para o Lôro, foi uma nova unidade na Bahia Marina. "Com a pandemia, surgiu o ponto lá na Bahia Marina que é a nossa cara. Perto do mar, com belas paisagens e ambiente agradável. Os donos antigos sofreram com a pandemia e negociaram com a gente. Temos um retorno muito positivo. Começamos no início de 2021 e janeiro e fevereiro foram ótimos. Fechamos em março de 2021 e voltamos em abril com restrições, mas depois disso foi melhorando a cada mês. Hoje, atendemos uma média semanal entre 40 e 50 pessoas por dia, com mais destaque para os finais de semana”, afirma.
Planejamento
Pedro Imbassahy diz que o negócio teve grande sucesso até novembro de 2021, sem preocupações. Com a chegada da variante Ômicron, o cenário sofreu uma pequena modificação. “Em dezembro e janeiro já sentimos um pouco o efeito da subida dos casos de covid-19. Tem um impacto negativo para os negócios, mas nada que esteja preocupando tanto. Em pouco tempo as coisas devem retornar ao normal”, acredita.
Para o empresário, as oportunidades aproveitadas apesar do cenário pandêmico são a prova de que o período foi interessante para quem teve capital para investir.
"A pandemia fez surgir muitas oportunidades para quem teve uma boa organização de caixa e conseguiu ter fôlego para fazer investimento. Conseguimos aluguéis mais atrativos, o Custo Total de Ocupação (CTO) usado por quem aluga reduziu bastante. As administrações tiveram que baixar esses preços, o que viabiliza bons resultados já no início do que é um investimento a longo prazo", declara Imbassahy.
Renata Nasser, proprietária da Coxa Coxinha, também conseguiu dois bons negócios, que cobiçava há anos, durante a pandemia. O primeiro foi um quiosque no Shopping Boulevard, de Feira de Santana. O segundo, um estabelecimento no Shopping Barra.
"O de Feira foi uma loja nova. No Barra, me transferi de um ponto antigo para um em frente à praça de alimentação. Fiquei de olho em quem estava saindo e consegui. O aluguel era o dobro do valor, mas fiz essa aposta mesmo assim. Hoje, vendo de 70% a 80% mais do que antigamente no Barra", relata ela.
Depois disso, Renata ainda abriu mais dois pontos em shoppings de Belo Horizonte (MG), um em julho e outro em novembro do ano passado. “Também foi a mesma situação aqui da Bahia. Os antigos donos tiveram dificuldades por conta da pandemia e acabaram tendo que passar os pontos. Aí vi nisso uma oportunidade e aproveitei porque levei dois anos querendo entrar nesses shoppings”, acrescenta.
Sucesso e otimismo
Na Arena Dogão, de Adolfo Maia, o resultado é parecido com o do Coxa Coxinha e o empresário está otimista quanto ao futuro das vendas. "Não fiquei com medo de dar errado e tenho uma previsão boa porque é um ramo interessante e o ponto é um diferencial. Larguei meu emprego fixo na área de saúde, apostei no meu próprio negócio e não tem coisa melhor porque as coisas estão dando certo, clientela aparecendo e aprovando", declara.
Jozilda Correia, do Vira Copos, também acredita que tomou a decisão certa e que seu negócio vai vingar. "A expectativa pra gente é a melhor possível. Estamos no começo ainda, acolhendo o pessoal, mostrando nosso trabalho. Porém, a gente vai conquistando a freguesia aos poucos e, pela localização e a demanda do pessoal por um lugar pra beber, tem tudo pra dar certo".
O otimismo dos empresários não é à toa. Pelo menos, é o que garante Edísio Freire, enquanto fala sobre como a aposta em pontos de qualidade vagos para quem tem planejamento de negócio é uma decisão acertada.
"Se você se planeja e a oportunidade aparece, faz todo sentido apostar. Não dá para investir só pela oportunidade porque é um tiro no pé. Porém, nesses casos, onde já há um projeto em mente, é oportuno aproveitar as vagas ociosas que estão restando no mercado e pode ser o diferencial para o negócio decolar porque o local é fundamental para o sucesso de um empreendimento", conclui Freire.
Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid subir 566% no Brasil
Apesar de considerada menos letal, a variante Ômicron do coronavírus fez a média móvel de mortes pela doença aumentar 566% no último mês, saltando de 98 para 653 óbitos diários nesta quarta-feira, 2. Mesmo com mais de 70% da população brasileira já imunizada com duas doses ou a vacina de aplicação única, a alta transmissibilidade da cepa tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI, enquanto gestores de saúde apontam que a maioria dos quadros graves está concentrada em idosos, pessoas com comorbidades e não vacinados.
"A subida foi bem lenta na primeira (onda), rápida na segunda e meteórica com a Ômicron", explica Luiz Carlos Zamarco, secretário adjunto de Saúde de São Paulo. "A partir daí, a curva de internações e infecções se estabilizou, com casos de menor complexidade, o que facilitou o giro de leitos", diz. "Hoje temos de maneira clara que podemos estar muito próximos do chamado platô, para que entre 15 e 20 de fevereiro haja estabilidade", explica o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.
Segundo ele, um terço dos óbitos pelo coronavírus é de pessoas que não completaram o esquema vacinal. O restante ele atribui a pacientes com alguma comorbidade grave, cujo quadro é agravado pela covid.
Esse é o mesmo perfil dos óbitos que têm impulsionado a média móvel da Bahia. Nesta quarta, o Estado registrou 45 mortes por covid, o maior total diário desde 7 de agosto - e a média móvel de casos ativos e novas notificações gira em torno dos 30 mil, o maior patamar de toda a pandemia. "Temos mais casos, porém um quarto dos óbitos de março do ano passado", observa Izabel Marcílio, coordenadora de Operações de Emergência.
O cenário se repete no Distrito Federal, onde a letalidade é menor, mas a alta nas transmissões tem pressionado as unidades de atendimento primário e desfalcado equipes médicas. "Essa característica avassaladora de transmissibilidade é sem precedentes", diz Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Saúde. Dos 40 óbitos por covid deste ano, Damasceno afirma que 34 foram em pessoas que não completaram o esquema vacinal.
No Mato Grosso do Sul, a onda de transmissão tem forçado o Estado a abrir novos leitos para dar conta da demanda. Cerca de 30% dos profissionais da saúde se infectaram com a nova variante "Para um Estado pequeno como o nosso, isso é muito", diz Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde.
Incerteza
Em todos os Estados, a expectativa é de que esse aumento em óbitos, internações e novos casos permaneça pelas próximas duas semanas, até atingir um platô. Mas isso não significaria o fim da pandemia. "Estaríamos mais uma vez vencendo uma etapa, fazendo com que todas as pessoas sejam atendidas e medicadas", frisa Aparecido.
A incerteza se explica pela ausência de parâmetros como a taxa de positividade, explica Isaac Schrarstzhaupt, analista de dados e coordenador na Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários. Essa taxa é obtida quando se divide o número de testes positivos pelo número de testes realizados. "Isso permite prever a tendência do comportamento da doença. Se tivéssemos, poderíamos apostar no pico ou no platô", diz. No País, porém, a testagem é baixa
Para a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, a desigualdade nos índices de vacinação entre os Estados é outro fator a dificultar predição. "Acredito que em alguns Estados como o Rio já passamos pelo pico, mas há uma diferença de desenvolvimento da Ômicron e da vacinação pelo País de pelo menos de duas a três semanas", afirma. "Acabamos olhando para dados de outros países em que essa variante levou de 25 dias a 45 dias para atingir o pico."
A falta de investimentos federais em campanhas de divulgação da necessidade de reforço na vacinação também não contribui, diz a epidemiologista . "A gente já sabia que seria preciso a dose de reforço para essa variante e ainda estamos muito atrás, com porcentual muito baixo quando comparado com outros países como o Reino Unido e a Dinamarca, que começam a retirar as restrições", afirma.
SRAG
O diagnóstico do Infogripe, da Fiocruz, divulgado ontem, também não é animador. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) têm sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (seis semanas) e de curto prazo (três semanas). Essa tendência deve se manter em 23 Estados brasileiros. Do total, quase 80% dos casos neste ano são decorrentes da covid-19.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.