Na Rua da Alegria está o luxuoso Hotel Vila Galé Mares, na Praia de Guarajuba, onde uma diária pode chegar até R$ 2 mil. E foi lá que dois casais depositaram suas expectativas para o final de semana dos sonhos. Uma psicóloga e um corretor de imóveis de Santa Catarina estavam em sua primeira viagem de namoro, enquanto um médico e um bancário recém-casados de São Paulo aproveitavam a lua de mel. Todos esperaram desfrutar de bons momentos, usufruindo de toda a infraestrutura de um resort all inclusive (tudo incluído). Mas na verdade viveram momentos de terror, após serem esmurrados por um outro hóspede, neste sábado (27).

A psicóloga Valentina Baldino, 30 anos, usou seu perfil na rede social Instagram nesta segunda-feira (01) para tornar pública as agressões que sofreu dentro Hotel Vila Galé. “Acreditámos que viveríamos bons momentos, numa estrutura muito boa, que teríamos experiências gostosas e não foi nada disso. Além do espancamento, sofremos com a assistência péssima do hotel. Não havia seguranças, nem equipe médica e fomos atendidos num posto de saúde. Para se ter uma ideia, depois que registramos o boletim de ocorrência na delegacia, o hotel queria que voltássemos no mesmo táxi com o agressor. Foram sonhos depositados que viraram frustação, um filme de terror”, desabafou a psicóloga por telefone ao CORREIO.

Valentina levou socos no olho esquerdo. “Não consigo enxergar ainda. Não sei quantos socos recebia, mas os outros hóspedes disseram que foram muitos. Sinto também muitas dores pelo corpo”, disse ela, que sofreu uma hemorragia ocular e um corte profundo abaixo do olho. Ela deixou o hotel nesta segunda-feira, junto com o namorado, o corretor de imóveis Augusto Amorim, 29, que também foi agredido, mas não sofreu lesões aparentes. Eles chegaram à Bahia na sexta para passar quatro dias.

A reportagem também conversou por telefone com o segundo casal, que ainda está hospedado no Vila Galé. O bancário Bruno Braga Figlioli, 31, teve lesão abaixo do olho. Já o marido dele, o médico Renato Hideki Inoue Akiyama, 32, sofreu um corte profundo na mesma região do corpo. “No primeiro momento muita indignação, uma sensação de impotência, angústia. Foi terrível. Sempre tive vontade de conhecer Salvador e a primeira vez que vim foi para fazer exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal)”, declarou Bruno, fazendo referência quando saiu do hotel para fazer exame de lesões corporais no IML, no Vale dos Barris.

Os quatro acusam como o principal agressor, o empresário Leonardo Bruno de Oliveira Freitas de Aguiar, 29, natural da cidade Coromandel, em Minas Gerais, mas que atualmente vive no Distrito Federal, onde possui uma clínica veterinária. Em nota, a Polícia Civil informou que a 33ª Delegacia (/Monte Gordo) apura um desentendimento ocorrido num hotel em Guarajuba, envolvendo seis hóspedes, no sábado (27). “Quatro pessoas acusam um homem e uma mulher de agressões físicas e verbais. A confusão teria começado depois que o filho do casal jogou água no grupo, que reclamou do incômodo. A ocorrência foi registrada como lesão corporal”, diz nota da PC enviada ao CORREIO.

Ao CORREIO, o Vila Galé Marés informou, em nota, que repudia atos de violência, e garante que todas as medidas cabíveis foram tomadas pelo hotel. Veja a nota completa:

"A Vila Galé repudia e não compactua com qualquer ato de violência. Em mais de 30 anos de operação, nunca registramos algo desta natureza em nossas unidades.

Em relação a este incidente envolvendo um grupo de hóspedes no sábado (27/2), no Vila Galé Marés (BA), informamos que nossas chefias e seguranças foram até o local para intervir, a polícia foi chamada, e foi disponibilizado transporte para que os envolvidos fossem levados à Unidade de Ponto Atendimento mais próxima, rapidamente. Todas as medidas cabíveis foram tomadas. Adicionalmente, ambos grupos receberam a opção de transferência de hospedagem para outro hotel, em Salvador, incluindo a devolução dos valores de suas reservas, porém os dois grupos optaram por permanecer no resort até o término de suas hospedagens. O hotel está colaborando com a investigação em curso, a qual foi classificada como agressão mútua entre as partes. Informamos ainda que já foram adotadas medidas adicionais de segurança no hotel. A Vila Galé lamenta este incidente e segue à disposição para mais esclarecimentos.

Em relação à enfermaria, sim, o hotel tem, mas devido às circunstâncias, era importante ter uma assistência médica, até para assegurar que não haviam ferimentos graves.

Sobre o retorno ao hotel, também é mentira, pois seria humanamente impossível colocar dois grupos, cada um com 4 pessoas, ou seja, oito pessoas, no mesmo carro".

Agressão
O hotel Vila Galé Marés é um resort na praia de Guarajuba, a 60 quilómetros de Salvador e próxima à Praia do Forte. O hotel conta com 432 quartos e 96 chalés, cinco restaurantes, seis bares, spa, piscina interior, sauna, piscina de hidromassagem, banho turco e inúmeras salas para massagens e tratamentos estéticos, além de academia, campos de tênis e polidesportivos e desportos náuticos para a prática de surf, bodyboard, windsurf ou mergulho.

Por volta das 16h de sábado, a psicóloga Valetina e o namorado, o corretor de imóveis Augusto, estavam na piscina junto com o outro casal, o bancário Bruno e o médico Renato, com quem fizeram amizade de imediato. Eles estavam numa parte da água perto do bar, mas distante do empresário Leonardo Bruno que também estava na piscina junto com a família – quatro mulheres, entre elas mãe e mulher do acusado, além do filho dele de quatro anos e outras crianças. Apesar das regras do hotel quanto à proibição de música alta e protocolos contra a covid-19, o agressor e os familiares faziam “algazarra” sem qualquer intervenção da administração. “Os adultos estavam nitidamente muito bêbados. Nós estávamos em outro clima. Era a nossa primeira viagem, Bruno e Renato viviam a lua de mel deles. Já os outros estavam de bebedeira. Jogavam Iphones na piscina, derramavam cervejas e caipirinhas na água, gritavam, expunham as intimidades deles. Então resolvemos ficar um pouco mais afastados”, contou Valentina.

Cerca de 20 minutos depois, o filho do empresário se aproximou dos dois casais e começou a brincar na água, molhando-os no rosto acidentalmente. Então, Bruno foi até a avó e disse que a situação estava incomodando. No entanto, ao invés de recriminar, a avó teria estimulando a criança a continuar com a brincadeira. Ainda segundo Valentina, empresário partiu para a violência depois de usar o filho para provocar o grupo. O menino brincava com uma boia e, vez ou outra, esbarrava nela e o namorado. Ainda na piscina, a avó da criança não gostou da queixa e começou a insultar a psicóloga.

“Só lembro de alguém falando ‘bate neles, eles não gostam de criança’. Vieram três para cima de mim, recebi tapa no rosto, na cabeça. Segundo relatos, levei um soco empresário e da mulher dele. Depois ele me deu mais dois socos e o meu rosto abriu e o meu sangue estava na água. Saí da piscina, meu namorado veio atrás e ele foi atrás do meu namorado e bateu nele também”, contou a psicóloga. Na hora, Bruno e Renato saíram da piscina e começaram a pedir socorro, chamaram pelos seguranças, que não apareceram. “Nós fomos atacados porque não aceitamos um homem de 1,90 de altura, com uns quase 120 kq atacando uma mulher de 1,60 e 50kg”, contou Bruno.

A confusão durou cerca de meia hora. Os casais relataram que procuraram a administração do hotel. “Ninguém nos encaminhou ara enfermaria, acredito que o hotel não tem. Nos colocaram numa UPA e ninguém do hotel nos acompanhou. Depois, o hotel disse que teria que escutar os dois lados, que pela lei não poderia expulsar as agressões e que seria vontade dos agressores saírem do hotel”, disse a psicóloga Valentina. Ela e o namorado ajá constiotuíram um advogado e disseram que vão adotar todas as medidas cabíveis contra o agressor e o hotel. O segundo casal disse que também pretende acionar a justiça.

Outra Versão
O CORREIO teve acesso à versão que o empresário Leonardo Bruno prestou na delegacia. A ocorrência foi realizada no Plantão Metropolitano do prédio-sede da Polícia Civil, na Piedade. Segundo ele, o filho teria jogado água em Valentina, que passou a xingar e dizer que não gostava de criança. Disse que, durante discussão, Valentina começou a discutir com a mãe do menino e posteriormente deu um soco na boca dele e em seguida aproximaram três a quatro homens e começou a briga.

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Um médico infectologista foi agredido por socos e chutes enquanto tentava convencer um parente e outro colega a não irem para uma festa. José Eduardo Mainart, a vítima, usou as redes sociais para desabafar sobre o episódio, ocorrido na última sexta-feira (26).

“Ao alertar os riscos a pessoas conhecidas, a resposta que me foi dada foram chutes e socos, enquanto um me segurava o outro me agredia. Enfim pessoas assim que ajudaram situação chegar onde está!”, escreveu o médico junto a uma foto com seu rosto machucado.

Após o post, em entrevista concedida ao G1, Panini afirmou que a agressão aconteceu quando ele foi tentar convencer um familiar a não ir à balada. No entanto, o parente partiu para cima dele e contou com o apoio de outro amigo, que estava no carro esperando-o.

“Fomos tentar falar que era errado, que ele não deveria ir à balada e colocar em risco a saúde de ninguém, e ele já partiu para cima de mim. Até que chegou um amigo dele, que estava no carro o esperando, me segurou no chão, me deu um mata-leão, apertando muito meu pescoço, enquanto esse familiar me agredia. Minha esposa, que também é médica, também foi agredida com um soco”, afirmou o médico.

José Eduardo é servidor público da Prefeitura de Toledo, no Paraná, e estava em uma reunião ao longo daquela sexta para definir quais seriam os novos passos de contenção do coronavírus frente o aumento dos casos e óbitos. Em nota, a Prefeitura repudiou as agressões sofridas pelo infectologista.

Tanto o médico quanto sua esposa compareceram à delegacia para prestar um boletim de ocorrência. Nesta terça-feira 2, o infectologista deve passar pelo exame de corpo de delito.

“É chata toda situação, mas penso que depois disso vou ter ainda mais ânimo para trabalhar porque está cheio de pessoas assim e elas precisam entender que estão erradas.”, declarou o médico ao G1.

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Uma operação policial cumpriu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (1º) cinco mandados de prisão e seis de busca e apreensão. Batizada de Gran Fratello, a açãol foi realizada por policiais da Delegacia de Santo Amaro.

O objetivo era encontrar e prender os envolvidos na morte do professor universitário Edcarlos da Silva Santana. De acordo com o delegado Adriano Lobo Moreira, titular da delegacia de Santo Amaro e responsável pela investigação, a vítima estava na cidade de Feira de Santana quando foi sequestrada por criminosos. O crime ocorreu no dia 15 de dezembro de 2020.

Após ser levado pelos bandidos, o professor foi assassinado no distrito de Oliveira dos Campinhos, zona rural de Santo Amaro.

As investigações indicam que a morte de Edcarlos foi encomendada pelo próprio irmão, que planejava ficar com seus bens. Ao saber que o corpo do irmão havia sido encontrado, o mandante foi à delegacia para prestar informações que supostamente ajudariam na investigação.

“Na ocasião, e em diversos contatos posteriores com policiais da unidade, o mentor do homicídio tentou induzir os policiais a acreditarem que o crime tivesse sido praticado por um marido traído, cuja esposa estivesse tendo um relacionamento extraconjugal com vítima”, salientou o delegado.

Nesta manhã, a operação prendeu o irmão da vítima e um outro homem, suspeito de ser um dos executores do crime. Outros dois criminosos foram capturados nas cidades de Santa Bárbara e Jequié. Os quatro devem ser encaminhados ao sistema prisional.

A ação que resultou na prisão dos criminosos contou com o apoio de equipes das delegacias de Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, Santa Bárbara, Jequié e 3ª Coorpin/Santo Amaro, além da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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Dezoito quilos de cocaína que estavam divididos em 19 tabletes foram apreendidos nesta sexta-feira (26) durante uma operação realizada pela 36ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Dias D’Ávila). Um veículo usado no transporte da droga também foi recuperado e foram apreendidos também três coletes balísticos e materiais usados no tráfico.

Nomeada de ‘Perímetro Inviolável’, a ação teve início com o levantamento de informações sobre o trajeto realizado por criminosos para transportar as drogas entre os municípios de Simões Filho e Entre Rios, utilizando a BA-093.

“Montamos um ponto de interceptação, com reforço do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), na altura do KM 21. Quando passou o veículo modelo Fox, de cor branca e placa PST-8024, apontado em denúncias, demos início a perseguição” explica o comandante da unidade, major Hidelgard Dantas.

Após dois quilômetros, os três suspeitos desceram do veículo atirando contra a equipe policial. Ele tentaram fugir entrando em uma área de mata fechada. Houve revide, mas eles acabaram fugindo.

No veículo foram encontrados, além dos 19 tabletes de cocaína e três coletes balísticos, duas balaclavas e luvas que foram encaminhadas para a 25ª Delegacia Territorial, em Dias D’Ávila.

“Após consulta, verificamos que o carro estava com placa adulterada. O resultado da perícia auxiliará nas investigações”, diz o delegado Bruno Pereira, titular da unidade.

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A Escola Pública de Trânsito, do Detran-BA, é alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (24). A Operação Mão Dupla cumpre mandados de busca e apreensão em empresas privadas, em duas fundações de direito privado e no Detran.

A ação é da Coordenação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil da Bahia. A operação é consequência de um inquérito que apura fraudes entre o Detran – por meio da Escola Pública de Trânsito – e uma fundação de direito privado de Salvador. De acordo com a investigação, ilegalidades no processo licitatório e na execução do contrato geraram um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 19 milhões.

A apuração da Polícia Civil revelou também a participação de ex-dirigentes do Detran-BA e de outros agentes públicos ligados ao órgão. Há ainda indícios de lavagem de dinheiro.

 

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Uma criança foi sequestrada durante um assalto em um estacionamento de supermercado em Lauro de Freitas, na noite dessa quinta-feira (17). Segundo informações da Polícia Civil, a criança estava com o pai, que foi abordado quando se dirigia a um caixa eletrônico para fazer um saque.

A Polícia Militar afirma que o caso aconteceu por volta das 19h, e que uma equipe da 81ª CIPM foi até o local averiguar a situação. Lá, teriam sido informados por uma mulher que os suspeitos tinham fugido em dois carros, e que sua filha tinha sido sequestrada.

Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 27ª DT/Itinga, que realizou as primeiras diligências para encontrar a criança. Após levarem a criança, os criminosos passaram a exigir uma quantia para liberar a vítima, mas acabaram libertando-a, na Estrada da Cascalheira.

A menina foi encontrada por trabalhadores que passaram pelo local, por volta de 6h30 desta sexta-feira (18).

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O caso da mãe e do filho, que foram encontrados no apartamento de um condomínio do Jardim das Margaridas, às 22h30 desta quinta-feira (11), ainda é um mistério. Já em estado avançado de decomposição, os corpos da técnica em enfermagem Valdice Maria Cabral da Silva, 47 anos, e do seu filho, Gabriel Cabral da Silva, 5, segundo a polícia, pareciam estar ali desde a segunda-feira (8), quando foram vistos pela última vez pelos vizinhos, antes que notassem um mau cheiro vindo do apartamento, que se tornou insuportável com o passar dos dias. Apesar de um cenário ainda incerto, a polícia trabalha com a possibilidade de que eles tenham sido mortos por alguém com permissão para estar no apartamento. Isso porque os familiares, que não viam os dois há dias, chegaram a enviar mensagem para Valdice, e receberam retorno do número da técnica em enfermangem.

Moradores afirmaram que, a princípio, estranharam a ausência de Valdice e Gabriel, que sempre passavam juntos nas áreas comuns do prédio, e ficaram ainda mais preocupados com eles depois de notar o odor vindo do local. De acordo com a Polícia Civil, a família das vítimas foi ouvida e imagens de câmeras de segurança estão sendo coletadas para auxiliar nas apurações. A expectativa da polícia é que laudos dos exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) possam decifrar o que causou a morte dos dois.

Um detalhe chamou a atenção da família e dos agentes que foram até o local: o carro de Valdice não estava na sua vaga na garagem. Como o apartamento estava sem sinais de arrombamento, é possível que o responsável pela morte dos dois já estivesse lá, como uma pessoa recebida por eles. Essas circunstâncias em que o crime foi cometido, no primeiro momento, levam a polícia a não descartar que o autor do crime pode ter sido o namorado de Valdice, que se relacionava com ela há um mês e não foi encontrado até agora por amigos e nem pela polícia.

De acordo com essa primeira tese, é possível que as duas vítimas tenham sido envenenadas pelo suspeito, que teria livre acesso ao apartamento e pode ter cometido o crime para roubar os bens de Valdice, sendo um deles o carro que não foi encontrado.

Detalhes sobre Valdice

De acordo com a fala de alguns moradores do condomínio Canto Belo, que não quiseram se identificar, a técnica em enfermagem residia no local há cerca de oito meses e estava sempre acompanhada de seu filho, Gabriel.

Em um decreto de nomeação publicado em 2013 pela Prefeitura de Salvador, consta que Valdice era técnica de enfermagem concursada do município e informações apuradas pela reportagem do CORREIO indicam que ela atuava na Unidade de Saúde da Família Aristides Pereira Maltez, em Itapuã. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi procurada para confirmação do vínculo empregatício, mas não deu retorno sobre isso até o fechamento desta reportagem.

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Ao ser abordada por uma blitz da Polícia Rodoviária Federal,em Igarapé (MG), uma jovem acreditou que seria apenas mais uma abordagem de rotina, mas ela acabou descobrindo que o homem com quem vivia há três anos não era quem ela achava. O rapaz foi preso, na tarde de quarta-feira (10), e uma farsa de 12 anos foi desfeita.

Segundo o boletim de ocorrência, divulgado pelo G1, o homem, de 38 anos, viajava com a mulher de Janaúba, no Norte de Minas Gerais, para Itanhaém, no litoral de São Paulo.

Durante a abordagem, o motorista apresentou um documento falso. Foi quando os policiais e a mulher descobriram que ele usava os dados do sobrinho para se esconder da polícia desde 2009.

De acordo com a polícia, o homem fugiu do presídio de Janaúba, onde cumpria pena por latrocínio. Nestes 12 anos, ele se passou pelo sobrinho, que tem idade parecida. Na fuga, mudou-se para o estado de São Paulo e conheceu a companheira, com quem vive há três anos.

Os policiais contaram ao G1 que a mulher ficou em estado de choque ao saber que o homem tinha um nome diferente e estava foragido.


O casal estava em Janaúba, visitando os parentes dele. A mulher disse que nunca desconfiou, já que os parentes sempre o chamavam por apelido.

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Uma operação contra fraudes em licitações e desvio de verbas públicas no município de Palmas de Monte Alto, no sudoeste baiano foi deflagrada nesta quinta-feira (11), pela Polícia Federal. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva. A operação foi batizada de Backstage,

A operação acontece nas cidades de Sítio do Mato, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Pindaí, Sebastião Laranjeiras e Palmas de Monte Alto, com a atuação de 70 policiais federais.

Segundo informações da PF, as investigações começaram em 2019, a partir de uma notícia que indicava irregularidades em processos de tomadas de preços realizados pela prefeitura de Palmas de Monte Alto para a construção de Unidades Básicas de Saúde, quadras esportivas e uma praça. Após análise da polícia, ficou constatado que a prefeitura celebrou com a empresa vencedora
– que também foi a única participante dos certames – contratos que juntos totalizam R$ 3.153.924,29. Os contratos foram custeados com recursos federais do SUS e do Fundeb.

Ainda de acordo com as investigações, o direcionamento das licitações era definido pelos então gestores municipais e/ou seus emissários e as tratativas sobre as fraudes eram realizadas com os empresários beneficiados em reuniões prévias e secretas. Depois, as licitações eram preparadas por um dos investigados.

A polícia descobriu ainda que emissário do então gestor municipal atuou com o objetivo de instruir as testemunhas e/ou investigados que eram intimados a prestar depoimento na Polícia Federal.

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Meia tonelada de cocaína foi encontrada escondida em um avião no aeroporto de Salvador, na tarde dessa terça-feira (9). A droga seria levada para Portugal e foi achada por cães farejadores Fuzil e Sonic da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), funcionários da empresa Aerostar Táxi Áereo desconfiaram do carregamento que estava no avião e acionou a COE.

A Polícia Federal informou que, após o piloto acusou a ocorrência de alerta de pane durante o voo para a capital baiana, mecânicos inspecionaram a aeronave e acabaram encontrando parte da droga. Com apoio dos cães especialistas em localização de entorpecentes, os policiais civis encontraram o restante das drogas. Equipes da Polícia Federal acompanharam as buscas.

As porções de cocaína estavam divididas em tabletes que estampavam as marcas de duas grandes empresas de materiais esportivos. Dois passageiros e três tripulantes foram conduzidos para PF, que ficará responsável pela investigação.

Os responsáveis pelo tráfico poderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão.

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