O Jornal da Cidade

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O governador Rui Costa assinou nesta sexta-feira (15) a ordem de serviço para a reforma do Hospital Geral de Camaçari (HGC). Na ocasião, foram entregues o novo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no bairro Comércio III, e a Academia da Saúde, em Arembepe.

“As obras começam imediatamente. Já superamos todas as burocracias do processo de licitação e agora as obras começam já em ritmo acelerado. Todas as áreas do hospital serão reformadas. Com a construção da maternidade, nós vamos separar esse ambiente das outras alas do hospital, que muitas vezes é de angústia e de dor”, afirmou o governador.

Com custo estimado de R$ 5,4 milhões, a reforma contemplará diversos setores da unidade, como enfermarias, UTI, centro cirúrgico, centro de recuperação pós-anestésica, emergência adulto e internação pediátrica, que com as melhorias ganhará oito novos leitos. O HGC atende uma média de 5 mil pacientes por mês, nos 135 leitos de internação, sendo oito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de outros 39 na emergência.

Rui autorizou ainda a ampliação de dois sistemas simplificados de abastecimento de água: um para ligações domiciliares nos municípios de Camaçari, Mata de São João e Dias D’ Ávila, no valor de R$ 4,6 milhões; outro para as comunidades de Jauá, Pé de Areia, Catu de Abrantes, Busca Vida, Abrantes (vila e rural), no valor de R$ 30 milhões, em parceria com o Governo Federal.

Fonte: Bahia Notícias

Uma mulher deu à luz enquanto viajava de ônibus, em trecho da cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O caso ocorreu no último sábado (16), na região de Jauá, distrito que pertence a Camaçari.

Conforme relatou Roberto Tenório, motorista do veículo, ele dirigia o ônibus da linha Camaçari-Vila de Abrantes, quando a passageira entrou em trabalho de parto. Foram os passageiros que sinalizaram para o motorista o que estava ocorrendo.

O motorista relatou que parou o ônibus, e logo ouviu os gritos dos passageiros comemorando o nascimento do bebê. Roberto, que tem 15 anos de profissão, disse que foi a primeira vez que ele presenciou um parto no local de trabalho.

A mãe, acompanhada pelo o marido, e o bebê, que ainda estava com o cordão umbilical, foram levados de ônibus para o posto de saúde da Vila de Abrantes, onde foram atendidos. Não há detalhes do estado de saúde da criança, nem da mãe.

A Justiça determinou a interdição do Centro Comercial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, a partir de segunda-feira (18), atendendo a uma recomendação do Ministério Público da Bahia (MP), que apontou irregularidades no local. A prefeitura da cidade informou que vai recorrer da decisão.

O MP afirmou que foram constatadas irregularidades como não pagamento de despesas condominiais e também de despesas básicas como água e luz. Ainda conforme o órgão, cerca de 50% dos comerciantes estão inadimplentes e, nos 28 anos de funcionamento do centro comercial, não houve nenhuma seleção pública para concessão das permissões por parte da prefeitura.

O órgão informou que moveu a ação civil pública com a finalidade de obrigar a gestão municipal público municipal a resolver as pendências encontradas no centro comercial.

A Procuradoria do Município informou que vai recorrer da decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública de Camaçari, que determinou o fechamento da feira.

O subprocurador Bruno Helásio disse que vai usar dois instrumentos para tentar derrubar a medida: o primeiro, a ser impetrado na presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), será um pedido liminar de suspensão da decisão em função do prejuízo que o fechamento do centro comercial pode acarretar aos comerciantes e consumidores.

O segundo é outra ação que será impetrada no TJ-BA questionando o mérito da decisão do juiz da Vara de Camaçari que, segundo ele, alegou ter a prefeitura se recusado a lançar edital para a seleção de permissionário da feira e o fato de todos comerciantes não estarem recolhendo a taxa de condomínio instituído pelo município em 2017.

Ainda conforme o subprocurador, desde que o prefeito Elinaldo Araújo assumiu a gestão, o município vem sanando todas as irregularidades apontadas na feira desde 2015.

A taxa de condomínio, diz o subprocurador, foi instituída para cobrir as despesas de água e luz que eram arcadas pelo município, mas 45% dos comerciantes estão inadimplentes. Ele diz que atual gestão está cobrando a taxa regularmente e vai adotar todas as providências para arrecadar os valores dos devedores.

Sobre o edital para selecionar os permissionários, o subprocurador informou que a prefeitura entende que esse tipo de autorização é um contrato precário, que não necessita de seleção, pois pode ser revogado a qualquer momento.

O prefeito Elinaldo Araújo lamentou a decisão de fechamento do centro comercial de Camaçari e disse que adotará todas as providências para que a feira seja reaberta.

Fonte: G1

"Foi uma parte que tiraram de mim, da mãe, dos vizinhos também, porque era um menino extrovertido, brincava com todo mundo", lamenta o motorista José Carlos Souza, pai de Hebert Filipe Silva Souza, menino de 11 anos que morreu após ser baleado na porta de casa, em Camaçari, município que fica na região metropolitana de Salvador.

Hebert Filipe Silva Souza foi atingido por disparos de arma de fogo na noite de quinta-feira (14) durante uma ação policial. De acordo com a assessoria do governo do estado (Secom), houve uma troca de tiros entre PMs e criminosos na Rua dos Pássaros, bairro Jardim Brasília, onde o garoto morava, e a criança acabou atingida.

Hebet Felipe

Vizinhos da vítima, no entanto, negam a versão da polícia. "Hora nenhuma teve troca de tiros. Eu não sei o que eles [os policiais] estavam atrás", disse um morador que preferiu não se identificar.

Ferido, Hebert foi socorrido pelos próprios PMs para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu. Uma testemunha gravou, com um celular, o momento em que o menino chegou ao hospital nos braços de policiais militares.

Quando foi atingido, Hebert brincava de esconde-esconde com outros dois colegas, também crianças, mas que conseguiram sair ilesos da ação.

O pai de Hebert Filipe não estava em casa no momento em que o filho foi atingido. Motorista, ele trabalhava na cidade sergipana de Aracaju e, ao receber a notícia, viajou imediatamente para Salvador.

"Saí desesperado de lá para cá. Quando cheguei em casa, 2h, recebi a notícia de quem tinham tirado a vida do meu filho. Isso é revoltante. Precisamos de polícia preparada e não despreparada", falou.
A mãe de Hebert, Jilcinalva Socorro de Souza, está em estado de choque, passou mal algumas vezes nesta sexta-feira (15) e ainda não consegue conversar com a imprensa.

"Minha esposa está arrasada. Era o filhinho único, pequeno, dela. Ele dormia com ela. Quando eu viajava, ele ficava com ela, era o companheiro dela. Todo canto que ela ia, ele ia também", disse o pai de Hebert.

José Carlos ainda fez um desabafo sobre a morte do filho. "A rua só de gente de bem. Não tinha medo porque ele estava na porta de casa. Não é possível que uma criança não possa brincar na porta de casa? Que segurança nós temos nesse país? Nossos impostos, os que nós pagamos, para ter essa segurança? É segurança isso aí? Estamos em um país em que os pais estão enterrando os filhos e não ao contrário, como deveria ser", lamentou.

Caso

Hebert Filipe foi baleado durante uma ação da Polícia Militar, enquanto brinca com os amigos na rua em que morava. Ele ainda foi ocorrido pelos PMs para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu aos ferimentos.

Na mesma noite, adolescentes internos da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) Irmã Dulce, também em Camaçari, fugiram e os familiares de Hebert chegaram apontar que os tiros disparados ocorreram durante as buscas pelos adolescentes.

A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom), no entanto, detalhou que os casos são distintos e não têm relação.

Segundo a Secom, por volta das 19h da quinta-feira, cinco adolescentes, fardados e desarmados, fugiram da unidade da Fundac de Camaçari, que fica na Rua Santo Antônio, no bairro KM 12, e as circunstâncias da fuga são investigadas.

Já no bairro Jardim Brasília, onde Hebert foi baleado, a pasta informou que houve uma troca de tiros entre policiais militares e membros de uma organização criminosa. A criança, que não era um dos adolescentes que evadiu da Fundac, deu entrada no hospital e foi a óbito. A Corregedoria da PM e a Polícia Civil investigam o caso.

Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou a morte da criança e informou que a guarnição envolvida na ocorrência foi autuada em flagrante com base em indícios colhidos na Corregedoria da Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira.

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado e foram ouvidas as testemunhas e familiares da vítima, assim como os policiais militares integrantes da guarnição envolvida no fato. Disse, ainda, que após realização de exames periciais legais, os PMs serão encaminhados para a Coordenadoria de Custódia Provisória, localizada no bairro da Mata Escura.

Fuga no Case

Case-Camaçari

A assessoria da Fundac informou que os adolescentes que evadiram têm idades entre 16 e 19 anos. Esclareceu, ainda que a medida socioeducativa de internação é garantida aos adolescentes até 21 anos incompletos, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Comunidade de Atendimento Socioeducativo Irmã Dulce foi inaugurada em 16 de dezembro de 2014. O local é um espaço do governo do estado para a execução de medidas socioeducativas de internação e acolhimento provisório, para adolescentes autores de atos infracionais.

Na manhã de sexta-feira, a Polícia Militar informou que os seis internos do Case Camaçari foram recapturados. Entretanto, não há informações das circunstâncias, nem quando os adolescentes foram achados.

Fonte: G1/Bahia

Uma criança de 11 anos que brincava na rua foi baleada e morreu na noite de quinta-feira (14), após fuga de internos da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) Irmã Dulce, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

Familiares de Hebert Filipe Silva Souza disseram que os tiros partiram de policiais militares que perseguiam os adolescentes que fugiram. O menino chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu.

A Secretaria de Comunicação (Secom), no entanto, diz que os casos são distintos e não possuem relação.

Segundo a Secom, por volta das 19h, seis adolescentes, fardados e desarmados, fugiram da unidade de responsabilidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), em Camaçari, que fica na Rua Santo Antônio. As circunstâncias da fuga estão sendo investigadas.

Hebet Felipe

Ainda em Camaçari, só que no bairro Jardim Brasília, houve uma troca de tiros entre policiais militares e membros de uma organização criminosa, conforme informou a pasta. A criança, que não era um dos adolescentes que evadiu da Fundac, foi baleada, deu entrada em hospital, mas não resistiu. A Corregedoria da PM e a Polícia Civil investigam o caso.

Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou a morte da criança e informou que a guarnição envolvida na ocorrência foi autuada em flagrante com base em indícios colhidos na Corregedoria da Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira (15).

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado e foram ouvidas as testemunhas e familiares da vítima, assim como os policiais militares integrantes da guarnição envolvida no fato. Disse, ainda, que após realização de exames periciais legais, os PMs serão encaminhados para a Coordenadoria de Custódia Provisória, localizada no bairro da Mata Escura.

Fuga no Case
A assessoria da Fundac informou que os adolescentes que evadiram têm idades entre 16 e 19 anos. Esclareceu, ainda que a medida socioeducativa de internação é garantida aos adolescentes até 21 anos incompletos, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Comunidade de Atendimento Socioeducativo Irmã Dulce foi inaugurada em 16 de dezembro de 2014. O local é um espaço do governo do estado para a execução de medidas socioeducativas de internação e acolhimento provisório, para adolescentes autores de atos infracionais.

Por volta das 10h30 desta sexta-feira, a Polícia Militar informou que os seis internos do Case Camaçari foram recapturados. Entretanto, não há informações das circunstâncias, nem quando os adolescentes foram achados.

Case-Camaçari

O cantor e deputado federal Igor Kannário (PHS) é o mais novo integrante da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados e suplente na Comissão de Turismo. A definição foi feita nesta quinta-feira (14).

O parlamentar acredita que por ser cantor e compositor poderá agregar na execução das atividades como membro titular da comissão e na apresentação de proposições.

“Já temos muitas ideias por conta da vivência nessa área e da trajetória de vida ligada à cultura. Nossa missão é dar oportunidade para os que mais precisam, fazer a cultura chegar nas favelas e periferias do Brasil”, disse Igor Kannário.

O comando da Comissão de Cultura ficou por conta da presidente deputada federal Benedita da Silva (PT), enquanto a primeira vice-presidência ficou com a parlamentar Maria do Rosário (PT), e a segunda vice-presidência com a deputada Áurea Carolina (PSOL).

O deputado federal utilizou as redes sociais para compartilhar a novidade com os seguidores. "Hoje tive a honra de me apresentar como representante da minha nação favela, fazendo parte como membro da comissão de cultura e também como suplente da comissão de turismo. Vamos lá, Vamos ajudar o país, Vamos ajudar o povo, Por um Brasil melhor, Foco na missão. Deixa Deus conduzir as paradas", publicou Kannário como legenda de um vídeo no Instagram.

Fonte: Bahia Notícias

Uma nova reunião, na próxima quarta-feira (20), deve definir quando Salvador terá reajuste na tarifa de ônibus, além de outras questões do sistema de transporte. Além do aumento no preço da passagem, que ainda não entrou em vigor este ano e não tem valor definido, estão em discussão outros pontos, como contratos e melhoria da frota.

Nessa terça-feira (13), uma reunião que bateria o martelo e definiria o que mudaria no sistema de transporte público na capital baiana acabou sem acordo. Estiveram presentes a promotora do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Rita Tourinho, além de representantes da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal), do consórcio Integra (Associação das Empresas de Transporte de Salvador), da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) e da Casa Civil.

Ao CORREIO, Rita Tourinho, titular da 5ª Promotoria de Justiça da Cidadania, disse que ainda não é oficial que a passagem de ônibus, que hoje custa R$ 3,70, passará a custar R$ 4. "O valor da tarifa é diferente do valor do sistema. Hoje, o sistema gasta cerca de R$ 4,50 para colocar o ônibus na rua, segundo conta apresentada ao município pelas empresas. Se houvesse um investimento das empregas, cumprindo algumas obrigações, conseguiríamos colocar a passagem a R$ 4. Só que, para isso, o município teria de dar outros benefícios às empresas, para ninguém sair perdendo", pondera.

A promotora ressaltou ainda que trata-se de uma questão complexa. "Essa reunião foi com uma equipe técnica. É importante lembrar que não é só a tarifa que está sendo discutida. Não é algo simples. Estamos debatendo o sistema como um todo, questões contratuais. São 22 páginas de lauda, é uma questão complexa, mas esperamos ter um desfecho no dia 20. Enquanto não tiver acordo, nada muda na tarifa", disse.

Também serão discutidos a qualidade dos ônibus e o conforto oferecido aos passageiros. No dia 24 de dezembro do ano passado, o prefeito ACM Neto declarou que Salvador só teria reajuste caso oferecesse um transporte de maior qualidade aos usuários. O reajuste, previsto para 2 de janeiro, inclusive, não ocorreu.

O gerente de atendimento ao usuário da Integra, Cláudio Malamut, também falou sobre a reunião e reiterou o que foi dito pela promotora. "Ainda não houve final. É como a doutora Rita Tourinho falou, são vários pontos em discussão, não só a tarifa. Temos que aguardar uma nova reunião entre as partes para que tenhamos uma definição. Não temos um prazo ainda, infelizmente", disse.

Em nota, a Semob comentou que "não há nada definido" e que "as reuniões prosseguem". Já a Arsal preferiu não se pronunciar. Até a publicação desta reportagem, a Casa Civil também não se manifestou.

Como a reunião ainda não teve consenso entre as partes, a Prefeitura de Slavador, através da sua assessoria de comunicação, também disse que não iria comentar o assunto.

Integração
Desde 2015, três empresas fazem parte do Consórcio Integra: Consórcio Salvador Norte (CSN), OT Trans e Plataforma. "Essas empresas fazem parte do sistema de integração. São os ônibus amarelos, verdes e azuis que fazem a integração entre si, além do metrô", explica Malamute.

Os ônibus verdes da OT Trans cobrem o miolo da capital, incluindo as regiões do Cabula e de Cajazeiras; os amarelos, da Plataforma, operam na região do Subúrbio Ferroviário; e os azuis, da Salvador Norte, ficam responsáveis pelas linhas da orla e do Centro.

A forma como acontece a integração também está na pauta das reuniões.

 

Seis de fevereiro. Há exatos 36 dias, o Vitória batia o Jequié por 4 a 0, pelo Campeonato Baiano, o último triunfo do rubro-negro. Desde então, foram disputados sete jogos, com quatro empates e três derrotas. Nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), o time de Marcelo de Chamusca encara o Confiança, no Batistão, em Aracaju, para encerrar o jejum que dura mais de um mês.

A partida é válida pela 5ª rodada da Copa do Nordeste, competição em que o Vitória ainda não venceu. Dos cinco jogos realizados, foram quatro empates e uma derrota, desempenho ruim, que coloca a equipe baiana na 5ª posição do Grupo A, com quatro pontos. O CRB, 4º colocado, tem um ponto a mais que o Rubro-Negro.

A pressão por triunfos é grande, mas já esteve maior. No último domingo, o time conseguiu fazer um bom primeiro tempo no clássico contra o Bahia e segurou um empate sem gols na Arena Fonte Nova, com torcida única tricolor. O resultado diminuiu as cobranças sobre Marcelo Chamusca, mas o treinador segue com a exigência de fazer o time render mais.

Para tentar conquistar o primeiro triunfo na Copa do Nordeste, Chamusca contará com os retornos dos volantes Léo Gomes e Rodrigo Andrade, que não atuaram no domingo por suspensão. Porém, Yago, com dores no joelho, e Benítez, com desconforto muscular, não treinaram na última terça-feira e não têm presença garantida na partida.

Existe a possibilidade de o treinador promover a estreia do zagueiro Victor Ramos. Anunciado na segunda-feira, ele treinou com o grupo ao longo da semana e já tem entrosamento com Edcarlos. Os dois atuaram juntos no Goiás em 2018.

A tendência é que Chamusca monte o Vitória com Ronaldo; Jeferson, Edcarlos, Ramon (Victor Ramos) e Juninho; Léo Gomes, Rodrigo Andrade, Andrigo, Matheus Rocha e Erick; Neto Baiano.

Em recuperação de lesão muscular, Ruy segue fora. O meia está em fase de transição.

O jogo
Confiança x Vitória, pela 6ª rodada da Copa do Nordeste;
Quando: Quinta-feira, 14 de março, às 21h30 (de Brasília);
Onde: Batistão, Aracaju;
Provável escalação do Vitória: Ronaldo; Jeferson, Edcarlos, Ramon (Victor Ramos) e Juninho; Léo Gomes, Rodrigo Andrade, Andrigo, Matheus Rocha e Erick; Neto Baiano;
Desfalques do Vitória: Ruy (lesão muscular);
Pendurados do Vitória: Hebert, Leandro Vilela e Rodrigo Andrade;
Arbitragem: Jose Henrique de Azevedo Junior apita a partida, auxiliado por Antônio Adriano de Oliveira e Antônio Fernando de Sousa Santos. O trio é do Maranhão.

Fonte: GloboEsporte.com

Um dos suspeitos de esfaquear a fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, de 36 anos, a mando do namorado dela, foi preso nesta quinta-feira (14), na região do alto do Saldanha, no bairro de Brotas, em Salvador. A informação é da Polícia Civil. A mulher recebeu 68 facadas e sobreviveu. Ela contou que se fingiu de morta para conseguir se livrar dos criminosos.

Conforme apontam as investigações, Adriano Santos de Jesus, de 29 anos recebeu R$ 500 para matar a vítima. O rapaz foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Periperi, onde foi ouvido e nega o crime.

Além de Adriano, um homem identificado como Alex Pereira dos Santos, conhecido como "Meu Tio", é apontado por participar do crime e está foragido. Fábio Barbosa Vieira, de 37 anos, que namorava com a vítima na época do crime e é apontado como mandante, também está preso.

Isabela Conde foi atacada na quinta-feira (28) de carnaval, após deixar o expediente em um hospital de Salvador, onde atua como fisioterapeuta. Fábio foi pegar a vítima no trabalho junto com dois homens, que seguiram no banco de trás do veículo.

No caminho os homens começaram a bater e esfaquear Isabela, enquanto Fábio dirigia o veículo.

Caso

Isabela Oliveira Conde foi golpeada com 68 facadas e perdeu a visão de um dos olhos após o ataque. De acordo com a vítima, o namorado Fábio Vieira foi pegá-la no trabalho com dois homens no carro e disse que eram amigos dele.

Quando o veículo passava pela Avenida Bonocô, uma das principais da capital baiana, os homens começaram a bater e esfaquear Isabela. A vítima relembrou o caso em entrevista à equipe da TV Bahia.

"Recebi um mata-leão dentro do carro mesmo. Eu perguntei: 'Fábio, o que está acontecendo?' Achei que os dois homens que estavam atrás tinham se revoltado e queriam me assaltar. Quando consegui folgar um pouco o braço [do homem], olhei para o lado e vi aquele homem frio, Fábio, dirigindo o carro tranquilamente. Eu falei: 'Fábio, me ajude'. E ele disse: 'Você vai morrer'", relatou.

Isabela relembrou ainda que precisou se fingir de morta para sobreviver. Convencidos de que a fisioterapeuta estava morta, os homens a jogaram em uma área de mata da BR-324, no trecho do município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Ela foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.

No mesmo dia do crime, Fábio foi preso e conduzido para Central de Flagrantes, onde foi autuado por tentativa de feminicídio e sequestro.

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Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, levantou ainda de madrugada e caminhou com o pai até a estação de trem, onde costumava chegar às 5h30. Os dois trabalhavam juntos com serviços gerais, retirada de entulho e capinagem. Na estação, Luiz disse ao pai que não estava se sentindo bem, tinha dor de garganta e febre e voltaria para casa. Não voltou. Foi encontrar com o amigo G.T.M., de 17 anos, com quem cometeu o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que deixou dez mortos, incluindo os dois responsáveis pelos ataques.

"A mãe do Luiz me chamou por volta das 9 horas, preocupada, porque o pai disse que o menino tinha voltado para casa e me pediu para ligar para o celular dele", relatou o aposentado Cesar Abidel, de 53 anos, que mora entre as residências dos dois atiradores. Os vizinhos estavam acostumados a ver Luiz e o amigo juntos. Todos os dias, por volta das 17 horas, sentavam em frente a uma das casas e passavam horas conversando.

"Só sentavam aí na frente, conversavam e davam risada. Nunca poderíamos imaginar que eles fariam isso", diz Cida Abidel, de 53 anos, que conhece os pais de Luiz há mais de 30 anos. Filho mais novo (tinha dois irmãos, de 40 e 42 anos), Luiz era muito protegido pelos pais. "Faziam de tudo por ele".

Os amigos costumavam ir três a quatro vezes por semana a uma lan house a cinco quadras de suas casas. Ali jogavam os games Call of Duty, Counter Strike e Mortal Kombat. "Se restringiam a dizer boa noite e obrigado", conta a funcionária Nadia Cordeiro, de 23 anos.

Reservada Já a família de G.T.M. é conhecida entre os vizinhos por ser mais reservada. Não se sabe nem ao menos se a mãe morava com ele. Na pequena casa térrea, com muitos brinquedos espalhados no quintal, dizem que ele vivia com duas irmãs, de 7 e 9 anos, e o avô. A avó morreu há alguns meses. "Nunca vimos nada suspeito na casa ou com ele. Só percebíamos que era quieto demais, sempre cabisbaixo", disse o ajudante geral Michel Aparecido, de 28 anos. Nas redes sociais, G.T.M. costumava publicar comentários sobre jogos de tiros.

Fora da escola desde 2018, G.T.M. havia abandonado os estudos. Nos últimos cinco meses, fez bico em lanchonetes e trailers no centro. "Sempre na dele, não falava com ninguém. Parecia um pouco deprimido, por ser quieto demais, mas não era capaz de machucar ninguém. Nunca nem o vi levantar a voz", contou o autônomo Diego Ribeiro, de 20 anos.

"Ele voltou à escola alegando que iria à secretaria para retomar os estudos", afirmou nesta quarta-feira, 13, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares. Nesta quarta, no Instituto Médico Legal, a mãe de G.T.M. disse a um conhecido não se conformar com o que o filho havia feito, principalmente matar o tio Jorge Antonio de Moraes, de 51 anos, irmão da mãe.

Fonte: Estadão Conteúdo