O Jornal da Cidade
Filhas de Gugu entram na Justiça contra tia e apontam 'sumiço de dinheiro'
As duas filhas gêmeas de Gugu, Marina e Sofia, contrataram um advogado e foram à Justiça para acusar a tia, Aparecida Liberato, de omitir informações sobre o espólio do apresentador. Aparecida foi escolhida pelo próprio apresentador para administrar o inventário do ex-Record.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, as gêmeas pedem que a tia disponibilizem informações sobre seguros de vida, previdências privadas "e outros títulos com resgate automático em caso de óbito" em nome de Gugu.
Elas pedem ainda que a tia "preste contas e esclareça o destino e quem está na guarda dos bens e valores que guarneciam as residências do de cujus [Gugu Liberato], notadamente as obras de arte e quadros valiosos, coleção de relógios, joias, pedras preciosas, ouro, cofres e dinheiro em espécie nos imóveis e escritórios situados no Brasil".
Segundo as jovens, "permanece um mistério o destino dado aos bens que guarneciam a residência" de Gugu em São Paulo, inclusive "dinheiro em espécie guardados ali guardados mas que já não mais estavam quando os três filhos chegaram ao Brasil para o velório, acompanhados da genitora Rose [Di Matteo, mãe das jovens].
Também há o desejo que Aparecida preste contas de sua gestão, a respeito dos valores geridos e gastos pelo e em nome do Espólio, "incluindo os valores e recursos auferidos"com aluguéis de imóveis, distribuição de lucros, prêmios e dividendos das empresas de Gugu.
Segundo elas, "a inventariante também insiste em não prestar contas de sua gestão, tanto dos valores resgatados, como, por igual, dos valores recebidos e auferidos pelos bens do espólio, em flagrante desrespeito" a decisões judiciais.
Ainda de acordo com a colunista, as filhas afirmam que a tia se auto-nomeou gestora das empresas de Gugu, mesmo sem ter autorização para isso.
Em resposta às acusações, Aparecida Liberato diz que as gêmeas foram influenciadas pela mãe Rose Miriam, que briga na justiça por parte da herança do apresentador.
Rui Costa diz que Bahia vai ignorar decreto de Bolsonaro liberando salões e academias
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que nada vai mudar no estado o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro na noite desta segunda-feira (11), ampliando os serviços essenciais.
“A Bahia vai ignorar isso. Manteremos o nosso padrão de trabalho responsável. O objetivo é salvar vidas”, disse. “Todas as medidas legais serão adotadas para manter o isolamento”. O Estado tem mais de 200 mortos e de 5,7 mil infectados.
Bolsonaro determinou, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), que salões de beleza e academias de ginástica são considerados serviços essenciais. Portanto, podem funcionar durante a pandemia.
Mas, como decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado, estados e municípios têm autonomia para determinar regras de isolamento social próprias. O presidente se queixou da decisão e, na semana passada, foi à Corte acompanhado de empresários fazer um apelo para relaxar medidas de isolamento social.
Outros gestores também afirmam que 'nada muda' em seus estados
Outros governadores também disseram, na noite desta segunda (11), que nada muda em seus estados nas políticas de restrição de circulação e que vão ignorar o decreto do presidente.
Camilo Santana (PT), do Ceará, publicou em suas redes sociais que "apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em NADA altera o atual decreto em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados".
Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, disse que "nada muda até o dia 20". "Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade", disse Dino.
João Doria (PSDB), de São Paulo, afirmou que vai avaliar e deve anunciar sua decisão nesta terça (12).
O paraense Hélder Barbalho (MDB-PA) e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, também disseram que vão ignorar o decreto de Bolsonaro e seguirão com as suas políticas restritivas.
No Rio, a assessoria do governador Wilson Witzel (PSC) informou à Folha de S. Paulo que o estado crê que a decisão do STF dando autonomia para governadores legislarem sobre o tema dá segurança para a manutenção das restrições.
O que Bolsonaro já definiu como atividades essenciais?
Em 20 de março, o governo listou como essenciais inúmeros serviços relacionadas à saúde e outros que visavam manter o abastecimento de alimentos e remédios no país, como logística e transportes. Na ocasião, gerou polêmica a inclusão de templos religiosos e lotéricas no decreto. Depois, em 29 de abril, acrescentou ao rol de atividades aptas a funcionar o atendimento bancário e startups. Na semana passada, em novo despacho, incluiu indústrias e serviços de construção. No domingo (10), afirmou que irá ampliar a lista.
Nesta segunda-feira (11), Bolsonaro anunciou que vai incluir na lista academias, salões de beleza e barbearias.
Bahia confirma mais 10 mortes por covid-19 e chega ao total de 214 óbitos
A Bahia registrou mais 10 mortes em decorrência do novo coronavírus e alcançou o total de 214 óbitos. Os dados foram anunciados no fim da tarde desta segunda-feira (11), pela Secretaria da Saúde (Sesab). O boletim também notificou que já são 5.808 casos confirmados da covid-19 no estado.
Os diagnósticos estão espalhados por 172 municípios, com maior proporção em Salvador (66,87%, com 3.884 infectados). Entre os 5.808 contaminados, 1.436 pacientes já são considerados recuperados e outros 4.158 permanecem monitorados pela vigilância epidemiológica e possuem sintomas da covid-19 (são os casos ativos).
Já as 214 mortes foram registradas em 38 municípios. Nove das 10 novas fatalidades informadas pela Sesab nesta segunda-feira eram de pessoas residentes em Salvador:
205º óbito: mulher de 62 anos, com diabetes e doença cardiovascular crônica. Morreu no último sábado (9), em um hospital da rede pública.
206º óbito: homem de 67 anos, com doença cardiovascular crônica. Faleceu no domingo (10), em um hospital filantrópico.
207º óbito: homem de 39 anos, com paralisia cerebral. Foi a óbito nesta segunda (11), em um hospital filantrópico.
208º óbito: homem de 61 anos, com diabetes e doença cardiovascular. Morreu na última sexta-feira (8), em um hospital da rede pública.
209º óbito: homem de 75 anos, com insuficiência renal aguda e doença cardíaca. Faleceu no dia 3 de maio, em um hospital da rede pública.
210º óbito: mulher de 80 anos, com hipertensão arterial e doença neurológica. Foi a óbito nesta segunda (11), em um hospital filantrópico.
211º óbito: homem de 78 anos, sem comorbidades. Morreu na última quarta-feira (6), em uma unidade da rede púbica.
212º: homem de 73 anos, com Doença do Sistema Nervoso Central. Faleceu na última terça-feira (5), em um hospital público.
213º: mulher de 57 anos, com paralisia cerebral. Foi a óbito na última quarta-feira (6) em um hospital público.
Já a 214ª morte notificada foi de uma mulher residente em Jacobina, mas que faleceu em um hospital público de Salvador, no último sábado (9). A paciente, de 54 anos, tinha diabetes, hipertensão arterial e obesidade.
Na Bahia, 451 dos 1.025 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para o tratamento da covid-19 possuem pacientes (44%). Já entre os 437 leitos de UTI adulto e pediátrico voltados apenas para pessoas com coronavírus, 246 têm pessoas internadas (56,3%).
Segundo a Sesab, "o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda".
Entre os dias 1° de março e esta segunda-feira (11), o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou 27.758 exames do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro para identificar o genoma viral do coronavírus. Atualmente, há 2.316 amostras em análise laboratorial e os exames são liberados em até 48 horas.
Dos casos confirmados, 50,94% foram do sexo feminino. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, com 25,24% do total.
O boletim epidemiológico registra ainda 10.864 casos descartados e 20.347 notificações em toda a Bahia. Esses dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.
Coronavírus chegou ao Brasil em janeiro, antes do Carnaval, diz Fiocruz
O primeiro caso da covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro, em São Paulo. Porém, um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) aponta que o novo coronavírus já circulava no país desde o fim de janeiro, um mês antes do registro oficial - e antes mesmo do Carnaval ser realizado.
Segundo a pesquisa, a primeira pessoa a morrer por causa da covid-19 faleceu entre 19 e 25 de janeiro, na quarta semana epidemiológica, no Rio de Janeiro - bem antes do homem de 62 anos que foi anunciado como o primeiro óbito, ocorrido no dia 16 de março em São Paulo. A cidade, aliás, já teria transmissão local ou comunitária em curso em 4 de fevereiro - nos registros oficiais, começou em 13 de março.
O estudo é o primeiro a indicar o período do início da transmissão no Brasil. Ele foi realizado por meio de uma metodologia estatística de inferência inovadora, que usa registros de óbitos e análises dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) como base.
De acordo com o o coordenador da pesquisa, Gonzalo Bello, do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC/Fiocruz, ao jornal O Globo, essa primeira pessoa que faleceu no Rio de Janeiro deve ter sido contaminada com o coronavírus em outro local. "Mas outros [casos] já aconteciam em São Paulo, onde a transmissão local começou logo depois, na sexta semana epidemiológica, entre 2 e 8 de fevereiro", disse.
Assim, quando o Brasil começou a monitorar o vírus em fronteiras e aeroportos, a partir de 13 de março, ele já era espalhado em localidades do país. Entre os dias 2 a 8 de fevereiro, aliás, quatro casos de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aconteceram e somente depois foram identificados como covid-19.
Pouco antes do Carnaval, 17 brasileiros já estavam sofrendo com o coronavírus em hospitais e existiam nove mortos, de acordo com a pesquisa. Durante a folia, eram 24 internados e dez óbitos. E em 13 de março, já eram 736 pessoas em hospitais, além de 209 fatalidades.
Segundo Bello, a primeira morte por causa do coronavírus no Brasil foi identificada por meio de exames moleculares (RT-PCR) em estudos retrospectivos. Só nas últimas semanas, o resultado do exame de amostras, coletadas normalmente de mortos e doentes registrados como SRAG, passou a ser conhecido.
O primeiro caso da covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro, em São Paulo. Porém, um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) aponta que o novo coronavírus já circulava no país desde o fim de janeiro, um mês antes do registro oficial - e antes mesmo do Carnaval ser realizado.
Segundo a pesquisa, a primeira pessoa a morrer por causa da covid-19 faleceu entre 19 e 25 de janeiro, na quarta semana epidemiológica, no Rio de Janeiro - bem antes do homem de 62 anos que foi anunciado como o primeiro óbito, ocorrido no dia 16 de março em São Paulo. A cidade, aliás, já teria transmissão local ou comunitária em curso em 4 de fevereiro - nos registros oficiais, começou em 13 de março.
O estudo é o primeiro a indicar o período do início da transmissão no Brasil. Ele foi realizado por meio de uma metodologia estatística de inferência inovadora, que usa registros de óbitos e análises dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) como base.
De acordo com o o coordenador da pesquisa, Gonzalo Bello, do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC/Fiocruz, ao jornal O Globo, essa primeira pessoa que faleceu no Rio de Janeiro deve ter sido contaminada com o coronavírus em outro local. "Mas outros [casos] já aconteciam em São Paulo, onde a transmissão local começou logo depois, na sexta semana epidemiológica, entre 2 e 8 de fevereiro", disse.
Assim, quando o Brasil começou a monitorar o vírus em fronteiras e aeroportos, a partir de 13 de março, ele já era espalhado em localidades do país. Entre os dias 2 a 8 de fevereiro, aliás, quatro casos de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aconteceram e somente depois foram identificados como covid-19.
Pouco antes do Carnaval, 17 brasileiros já estavam sofrendo com o coronavírus em hospitais e existiam nove mortos, de acordo com a pesquisa. Durante a folia, eram 24 internados e dez óbitos. E em 13 de março, já eram 736 pessoas em hospitais, além de 209 fatalidades.
Segundo Bello, a primeira morte por causa do coronavírus no Brasil foi identificada por meio de exames moleculares (RT-PCR) em estudos retrospectivos. Só nas últimas semanas, o resultado do exame de amostras, coletadas normalmente de mortos e doentes registrados como SRAG, passou a ser conhecido.
Carmópolis segue firme no combate ao novo coronavíruscar
Um dos grandes vilões da contemporaneidade, especialmente no contexto das comunicações, são as notícias falsas (Fake News) divulgadas em redes sociais, aplicativos de conversas, blogs e sites. Os conteúdos em sua maioria são inverídicos, incoerentes e sem qualquer preocupação com apuração dos fatos narrados. O que em geral compromete a imagem de gestores e instituições sérias que têm sua
imagem política comprometida por causa de informações sensacionalistas. Um grande exemplo disto é a Prefeitura Municipal de Carmópolis (PMC), que foi alvo de Fake News, principalmente, neste período de pandemia.
O prefeito Alberto Narcizo da Cruz Neto, (Beto Caju), atual gestor do município, desenvolve diversas ações em prol da cidade e no enfrentamento contra o novo coronavírus (COVID-19). O titular da PMC não poupou esforços em manter a administração municipal em funcionamento pleno e dando assistência aos cidadãos. Tanto que mesmo sem recursos e investimentos externos, como por exemplo, o corte dos Royalties (40%), recentemente a Prefeitura viabilizou as seguintes ações:
1 – Distribuição de 3 mil kits alimentação para famílias com filhos na rede municipal de ensino
O kit distribuído vai além de uma simples cesta básica, que normalmente a maioria dos gestores distribuem, em Carmópolis a Prefeitura buscou oferecer uma ação assistencial digna com itens que de fato venham atender as necessidades dos cidadãos. O kit dispõe: açúcar, feijão, arroz, macarrão, extrato de tomate, farinha láctea, leite em pó, biscoito cream cracker, macarrão, achocolatado em pó, flocos de milho, pão tipo cachorro-quente, farinha multicereais e 4kg de frango. Vale ressaltar que esse kit é por aluno matriculado, ou seja, se uma família tem 5 filhos matriculados na rede de ensino, recebe 5 kits alimentação.
2 – Aquisição de inúmeras máscaras para o município
Com o foco em manter a cidade de Carmópolis sem nenhum registro de casos confirmados de COVID-19, a Prefeitura Municipal de Carmópolis viabilizou a aquisição de máscaras (Protetor Facial Face Shield), pois o referido modelo é reutilizável, possui uma maior capacidade de proteção aos usuários e permite um melhor entendimento em momentos de comunicação.
3 – Prefeitura viabiliza compra de ambulância UTI, os recursos vieram de venda de teleférico
Uma ambulância do Tipo C, nomenclatura que caracteriza a unidade móvel de saúde. O veículo dispõe: caixa de ar-condicionado; ventilador e exaustor de teto; suporte de soro; aspirador; fluxômetro e umidificador; dois cilindros de oxigênio; e reguladores de pressão. Vale destacar que as ações citadas fazem parte de uma série de medidas adotadas pela Prefeitura Municipal de Carmópolis.
Por Luciana Andrade: Secom/PMC
Bahia tem 170 mortes e 4.745 casos confirmados da covid-19
A Bahia teve mais cinco mortes confirmadas por covid-19, chegando a 170 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (8) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Ao todo, são 4.745 casos confirmados da doença por aqui. O balanço indica 1.144 pacientes recuperados e 3.431 pessoas que são monitoradas pela vigilância epidemiológica por apresentarem sintomas da covid-19, em casos considerados ativos.
Veja mais informações sobre as cinco mortes adicionadas no último boletim:
166º óbito: homem de 67 anos, residente em Salvador, com histórico de doença cardiovascular. O paciente estava internado em um hospital público da capital baiana, vindo a falecer em 05 de maio.
167º óbito: homem de 89 anos, residente em Capim Grosso, sem histórico de comorbidades. O paciente foi atendido na UPA do município em 06 de maio, evoluindo com a piora no quadro clínico, vindo a falecer no mesmo dia na própria unidade.
168º óbito: homem de 48 anos, residente em Salvador, com histórico de obesidade. O paciente foi atendido em uma UPA no município de Lauro de Freitas, evoluindo com a piora no quadro clínico, vindo a falecer no mesmo dia na própria unidade.
169º: homem de 63 anos, residente em Salvador, com histórico de diabetes. O paciente estava internado em um hospital público da capital baiana, vindo a falecer em 23 de abril.
170º óbito: homem de 76 anos, residente em Vera Cruz, com histórico de hipertensão e lesão renal aguda. O paciente estava internado em um hospital público na capital baiana, vindo a falecer em 05 de maio.
As mortes aconteceram nas cidades de Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Buerarema (3); Camaçari (2); Capim Grosso (3); Catu (1); Feira de Santana (2); Gandu (1); Gongogi (2); Ibirataia (1); Ilhéus (10); Ipiaú (2); Itabuna (6); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Jequié (1); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5); Maraú (1); Nilo Peçanha (1); Ribeira do Pombal (1); Salvador (103); São Francisco do Conde (1); Ubaitaba (1); Uruçuca (4); Utinga (1); Vereda (1); Vera Cruz (1); Vitória da Conquista (4). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 12 horas desta sexta-feira (8).
O boletim epidemiológico registra ainda10.712 casos descartados e 19.132 notificações. Até o momento, 328 profissionais de saúde tiveram diagnóstico positivo para covid-19. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.
A Sesab aproveitou para corrigir uma informação do boletim divulgado ontem às 17h. Ao contrário do informado, não há casos confirmados no município de Serrolândia. O aprofundamento da investigação apontou que o paciente é residente no município de Valente.
Mulher expulsa de ônibus após espirro presta queixa e vai para casa de acolhimento
Depois de ter sido agredida e expulsa de um ônibus por estar sem máscara na quarta-feira (6), Cíntia Santos, de 27 anos, prestou queixa na delegacia contra os agressores, realizou exame de corpo de delito e aceitou uma vaga na Unidade de Acolhimento Institucional, em Ipitanga, voltada para usuários de drogas.
Moradora do bairro de Cajazeiras, ela chegou a ser internada no Hospital Eládio Lasserre depois do episódio que aconteceu a bordo de um coletivo na Estação Pirajá e agora está sendo apoiada pela Secretaria Municipal de Promoção Social de Combate à Pobreza (Sempre).
Na Unidade de Acolhimento, Cintia será encaminhada para iniciar o tratamento contra o uso de drogas e receberá atendimento de equipes multidisciplinares compostas por assistente social, auxiliar de enfermagem, cuidador, educador social e psicólogo. De acordo com a secretaria, no local são ofertados três refeições diárias, além de disponibilização de kits de higiene pessoal.
Após conversar com Cíntia, a secretária de Promoção Social Ana Paula Matos declarou que está confiante no tratamento.“Esse é um momento muito difícil e delicado para todos nós. A violência contra a mulher precisa ser combatida e punida com todo o rigor. A nossa torcida é que Cintia consiga se livrar da dependência química e resgatar a autonomia dela em nossa unidade de acolhimento. Ela foi muito elogiada pelas pessoas na comunidade. Vi nos olhos dela que realmente deseja mudar e acreditamos muito nisso”, afirmou.
Líder comunitária do bairro de Cajazeiras, Bárbara Trindade também deu depoimento a favor de Cíntia. "Ela é uma pessoa maravilhosa, do bem. Ela usa drogas, mas é trabalhadora, não faz coisas erradas e tem uma mãe sofrida", disse ela, que ajudou a prestar assistência à família. Segundo Bárbara, Cíntia tem dois filhos e um foi fruto de um estupro, o que a teria motivado a iniciar o uso de drogas.
A mãe da assistida, Amaltina Felipe dos Santos, sofreu ao ver o vídeo da filha sendo agredida e agradeceu pelo acolhimento de Cíntia. “Essa vaga na unidade é o meu melhor presente de Dia das Mães que eu poderia ganhar. Não a vejo como uma usuária de drogas. Ela é e será para sempre a minha menina. Agradeço a todos os envolvidos pela oportunidade que estão dando a ela e o apoio a todos nós”, declarou.
O uso da máscara é obrigatório nos coletivos de Salvador desde o dia 23 de abril. Cíntia entrou de máscara do coletivo, mas em seguida afirmou estar passando mal e tirou a proteção do rosto. Testemunhas contaram que um passageiro discutiu com ela e logo em seguida teve início a agressão.
Em entrevista à TV Bahia na ocasião, Amaltina disse: "Quando eu vi aquele vídeo, para mim ali, meu mundo naquele momento acabou. Perguntei a mim e a Deus, ali dentro daquele ônibus, será que só tinha bicho? Porque o que fizeram com minha filha, ali estava sendo um bocado de bicho. Que entrou um bicho e os outros bicho foram pra matar. Esse rapaz de blusa amarela foi o que agrediu mais a minha filha. Eu lhe entrego na mão de Deus. Agora, queria te perguntar uma coisa: Tu tem mãe? Tu tem filhos?", questionou.
Assistência à família
Para além do acolhimento e da oportunidade de tratamento, assistentes sociais e técnicos do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) da Sempre também acompanham de perto a família, formada por três adultos e duas crianças. Eles receberão ainda cesta básica e kit limpeza à família para minimizar os impactos provenientes da insegurança alimentar. O Cras Cajazeiras intermediará o recebimento de benefícios sociais.
Região Metropolitana de Salvador registra primeira deflação do ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em - 0,16% na Região Metropolitana de Salvador em abril. Houve uma desaceleração em relação à taxa de março (0,17%) e o número também está bem abaixo da inflação registrada em abril do ano passado (0,83%). Essa foi a primeira deflação registrada este ano na Região Metropolitana de Salvador e é o menor IPCA desde abril de 2017 (- 0,22%).
Quem mais puxou o IPCA para baixo na região foram o etanol (- 9,04%), a gasolina (- 8,61%) e o preço do refrigerador (- 7,66%). Na contramão, os maiores aumentos foram na batata inglesa (52,86%), cenoura (42,76%) e cebola (36,28%).
Dentre os nove grupos de produtos e serviços do IPCA, sete tiveram queda nos preços em abril na RMS. Somente registraram alta o grupo de alimentação e bebida (2,34%) e de habitação (0,35%).
O grupo de alimentos teve o maior aumento em um mês de abril desde 1995. Ele foi o responsável pela maior pressão inflacionária em Salvador. Os alimentos consumidos no próprio domicílio (2,61%) tiveram forte influência nessa alta. Mas a alimentação fora de casa também teve aumento médio (1,68%) em abril, puxada pelos lanches (6,91%).
Já o grupo habitação teve forte influência da energia elétrica (0,84%) no seu aumento, que foi menos expressivo.
Por outro lado, a deflação de abril na Região Metropolitana de Salvador (-0,16%) foi capitaneada pelo grupo transportes (-2,14%), seguido por vestuário (-2,28%) e artigos de residência (-2,81%).
A queda nos preços dos combustíveis (-8,45%) foi decisiva para a retração dos transportes, com forte efeito da gasolina (-8,61%) e do etanol (-9,04%).
Apesar da deflação média dos transportes, as passagens aéreas (13,30%) tiveram alta importante em abril e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês.
Centro de Tratamento da Covid-19 no Hospital Santa Clara deve iniciar funcionamento neste sábado
As obras de adequação do prédio do antigo Hospital Santa Clara, no Itaigara, chegaram à fase final. Requisitadas pelo Estado para reforçar o atendimento de pacientes com sintomas graves e leves do novo coronavírus, as instalações irão abrigar um centro de tratamento com 59 leitos clínicos, que tem previsão para ter o funcionamento iniciado a partir deste sábado (9). Ao todo, são 59 leitos, sendo nove de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 50 de enfermaria.
Esta unidade será administrada pela Associação Bahiana de Medicina (Fabamed), organização social que também é responsável pelo gerenciamento do hospital de campanha montado no Hotel Riverside, em Lauro de Freitas. O superintendente da entidade, José Rodrigues, ressalta que faltam apenas pequenos ajustes finais. "Já tivemos uma reunião com a equipe, que é formada por diversos profissionais, incluindo nutricionistas, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros e técnicos, e todos estão prontos, bem como o hospital, que está suprido com todos os materiais, medicamentos e equipamentos necessários", assegurou.
O superintendente também falou da disposição espacial dos leitos. "No quarto andar, estão os leitos de UTI, que estão sendo concluídos para receber pacientes graves. Do primeiro ao terceiro, estão distribuídos os 50 leitos de enfermaria, para casos mais brandos da doença", descreveu.
A ocupação dos leitos deste centro de tratamento se dará de acordo com a demanda e mediante encaminhamento da Central Estadual de Regulação.
Hospitais de campanha
Além do Espanhol, Fazendão e Riverside, já prontos para atendimento, o Estado está finalizando as obras no hospital de campanha na Arena Fonte Nova, alcançando a marca de 673 novos leitos, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), para auxiliar no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, em toda a Bahia.
Covid-19 na Bahia: prefeituras e governo darão benefício de R$ 500 para infectados
O governo da Bahia anunciou, nesta quinta-feira (7), que dará um benefício de R$ 500 para pacientes infectados por coronavírus que aceitarem ser encaminhados para centros de acolhimento no estado. Em Salvador, já existem três unidades, que ficam no Parque de Exposições e nos bairros do Rio Vermelho e Itapuã. Conforme anunciou o governador Rui Costa, a medida deverá ser aplicada em outras cidades da Bahia, como Ilhéus e Itabuna, ambas no Sul do estado.
As unidades são destinadas para pessoas em situação de vulnerabilidade social que moram em residências pequenas, mas possuem uma família numerosa. Na capital baiana, os internados já recebem, como auxílio do governo, duas cestas básicas pelo período em que permanecerem internados.
"Estou preparando um projeto de lei para que, além das cestas básicas, possamos dar o benefício para quem aceite ficar na unidade de acolhimento e monitoramaneto da condição clínica e de saúde, porque lá temos médicos enfermeiros, se mede temperatura, oxigênio, monitora o quadro clíninco. As pessoas que aceitarem voluntariaamente ir para essas unidades, nós vamos pagar um auxlio de R$ 500", afirmou o governador Rui Costa em coletiva de imprensa online.
De acordo com o gestor estadual, o auxílio será limitado a mil pessoas por munícipio para impedir que pessoas se infectem propositadamente para ter acesso ao recurso. Se a cidade não tiver mil casos registrados, o teto de concessão do benefício será o número de casos ativos. Conforme o governador explicou na coletiva, o valor não será solicitado por meio digital. Quem tiver diagnóstico positivo e se voluntariar para o tratamento nos abrigos poderá pedir o auxílio quando já estiver acolhida na unidade através de um cadastro feito pelas secretarias municipais de saúde de cada prefeitura.
"O estado vai pagar metade do auxílio e os municípios a outra metade. Isso pode se transformar num instrumento rápido da retenção da cadeia sucessória do vírus. Queremos limitar a oferta para não criar uma falsa ilusão. Essa é uma estrategia para segurar o atual nível de contaminação. Hoje mesmo envio o projeto de lei", afirmou.
Serão três centros de acolhimento em Salvador. O primeiro deles, no Parque de Exposições, tem capacidade para receber 300 pessoas. O segundo, no prédio em que ficava a faculdade Ruy Barbosa, no bairro do Rio Vermelho, deve ser aberto na próxima semana e poderá ter até mil pacientes. O terceiro ficará no antigo prédio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), no bairro de Itapuã, com capacidade para 300 pessoas.
“Nesses locais, iremos atender a população mais carente, em especial aquelas pessoas que vivem com muitos familiares em um espaço pequeno e que podem contaminar os membros de sua família, e potencializar a disseminação da doença. As pessoas em situação de rua também serão recebidas e acolhidas”, explicou o governador Rui Costa.
Os pacientes também receberão as três refeições nos locais em que estiverem internados. O acolhimento será realizado via unidade de saúde. A pessoa de baixa renda diagnosticada com coronavírus poderá requisitar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou no hospital a transferência para um dos três centros.
O governador alertou que na Bahia existem cerca de 3 mil pessoas com o vírus ativo, ou seja, que ainda não estão curadas e que, portanto, têm potencial de transmitir o agente infeccioso para outras. "Se conseguirmos ter a garantia de que essas pessoas não estão contaminando outras, conseguiríamos reduzir significamente a curva de casos", disse Costa.