O Jornal da Cidade

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A TVE confirmou nesta sexta-feira (23) o debate deste sábado, às 18h30, com sete candidatos a prefeito de Salvador. Foram convidados e aceitaram participar os prefeituráveis Bacelar (Podemos), Bruno Reis (DEM), Celsinho Cotrim (Pros), Hilton Coelho (Psol), Major Denice (PT), Olívia Santana (PCdoB) e Pastor Sargento Isidório (Avante).

Serão três blocos, de acordo com as regras definidas junto aos partidos e coligações convidados. “Nos dois primeiros blocos cada candidato escolhe quem responde a sua pergunta. O terceiro e último bloco será o momento das considerações finais”, explicou a emissora.

O encontro dos prefeituráveis a 21 dias do primeiro turno será transmitido pela TVE (canal 10.1) e Educadora FM (107.5), com transmissão simultânea também no Youtube.com/tvebahia, Facebook.com/tvebahia e Twitter.com/tvebahia.

Suspeito de matar com golpes de foice o menino Kaíque Soares Queiroz, 11 anos, em Feira de Santana, Adriano Sales da Silva, 20 anos, foi encontrado morto por volta das 14h12 da última quinta-feira (22) na Travessa Rússia, em frente a escada do Depósito de Pereira, em Pernambués, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). O homem foi baleado em via pública.

Segundo a SSP-BA, o sinal do celular que foi roubado da criança durante o crime foi rastreado em Pernambués, bairro onde o suspeito de cometer o crime foi encontrado morto.

De acordo com a Polícia Civil, a morte do homem é investigada pela 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central). A autoria e motivação são apuradas. Já o latrocínio de Kaíke, que é a ocorrência de roubo seguido de morte, é investigado pelo delegado Felipe Ghirardelli.

Adriano foi encontrado sem sinais de vida por uma viatura da Polícia Militar, informa a SSP. Em nota, a PM afirma que militares da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar foram acionados pelo Cicom para atender a denúncia de disparos de arma de fogo por volta das 14h30 de quarta.

“Quando chegou ao local a guarnição isolou a área e acionou o Serviço de Investigação em Local do Crime para realização de perícia e remoção do corpo”, escreve a corporação. O homem só foi identificado nesta sexta (23), pois não estava com seus documentos.

Enterro da criança
O corpo de Kaíque foi sepultado na quinta, em Feira de Santana. O clima era de comoção e revolta. Os pais e avós de Kaíque, muito emocionados, nem conseguiam falar. Todos pediam justiça pelo crime bárbaro.

"Era um menino esforçado, muito querido por todos. Ajudava o avô nas tarefas do sítio, alimentando e cuidando dos bichos, e já tinha seu dinheirinho. Falava que ia juntar pra comprar uma moto e está todo mundo comovido com a morte dele", disse, ao Acorda Cidade, o fotógrafo Pedro Carlos, pai de uma prima de Kaíque.

Outro, tio, Joseval dos Santos Paixão, afirmou que a família quer ver a justiça ser feita. "Ele não se deu por satisfeito em tomar o celular, a bicicleta e o dinheiro e tirou a vida da criança de uma forma tão cruel. Esperamos que a Justiça cumpra a parte dela. Um elemento desse que estava preso, saiu um dia desses e morava perto da casa de meus pais. Ele via todo o movimento da nossa família. Um dia ele pediu até uma carne e deram a ele. Muita malvadeza", contou, afirmando que Kaíque conhecia o suspeito.

 

O Governo do Estado decidiu, nesta sexta-feira (23), prorrogar o decreto nº 19.586, que suspende as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada em toda a Bahia. O decreto, que venceria neste domingo (25), agora vale até o dia 15 de novembro.

A prorrogação, que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (24). A publicação também revoga o trabalho remoto de servidores que tenham 60 ou mais anos de idade.

Além disso, o governo alterou de 100 para 200 o número máximo de pessoas em eventos. Conforme o decreto, estão suspensas as atividades com público superior a 200 pessoas, como shows, eventos religiosos, feiras, apresentações circenses, eventos científicos e passeatas.

A última prorrogação foi publicada no DOE do último dia 10. As atividades escolares estão suspensas desde o dia 19 de março.

Quase quatro anos depois da explosão em uma unidade da Farmácia Pague Menos, no centro de Camaçari, deixar 10 mortos, a loja vai pagar indenização de R$ 2 milhões por danos morais coletivos. O pagamento será realizado após a rede ter desistido de entrar com recurso em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA).

A decisão foi proferida pela juíza substituta Michelle Pires Bandeira Pombo em setembro do ano passado. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), a magistrada também determinou que a indenização deverá ser destinada a quatro instituições sem fins lucrativos na região da tragédia.

Cabe ao MPT-BA indicar as instituições a serem beneficiadas, informou a juíza em nota do TRT-BA. Para Pombo, a medida é importante para que a “comunidade diretamente atingida por essa tragédia sinta os efeitos da efetiva prestação jurisdicional, visualizando a concretização da compensação indenizatória pelo dano moral sofrido”.

A magistrada disse ter ficado feliz com a desistência da rede de farmácias, o que ela considerou um atitude ética e sensível da empresa, especialmente nesse momento de “miséria e desemprego decorrentes do coronavírus”. A juíza explica que a decisão era passível de inúmeros recursos e poderia durar muito tempo para se efetivar. “Condutas assim são raras e devem ser valorizadas, pois põe fim ao conflito e possui uma a maior efetividade social”, conclui.

Ainda de acordo com o TRT-BA, a rede de farmácias deverá cumprir uma série de normas de saúde e de segurança em todo o território nacional sob pena de multa de R$ 10 mil por item descumprido.

O MPT-BA aponta que houve uma série de falhas graves de segurança durante a realização de uma reforma na loja da rede em Camaçari, o que resultou no incêndio que matou dez pessoas entre trabalhadores e clientes.

Dentre as falhas, o Ministério Público do Trabalho na Bahia destaca: o fato do estabelecimento não ter interrompido sua atividade no dia marcado para a manutenção do ar-condicionado e do reparo do telhado, sendo negligente com a segurança do trabalho e culminando em erro gravíssimo que resultou no número elevado de vítimas.

“As perícias indicaram que o estabelecimento não poderia funcionar durante a realização da obra, pois não contava com sistema de ventilação, era propício para a ocorrência do incêndio, com substâncias inflamáveis em forma de gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras, além de fontes de energia de ativação como maçarico, lixadeira e outros equipamentos geradores de fagulha, pontuou o órgão na nota emitida pelo Tribunal.

O texto aponta, ainda, que a tragédia foi agravada pela presença de materiais inflamáveis comercializados no próprio estabelecimento, como éter, álcool e acetona. A loja não possuía pisos provisórios para evitar a projeção das partículas quentes e as substâncias inflamáveis não foram removidas do local. A nota aponta que, também, não havia andaime ou plataforma que permitisse a movimentação dos trabalhadores na execução dos serviços no telhado.
“Na visão do Ministério Público, o descumprimento de diversas normativas de segurança do trabalho afrontou a ordem jurídica e os interesses sociais, além de atacar os direitos de uma coletividade de trabalhadores”, informou o comunicado.

Recurso
O texto do Tribunal informa que após os embargos de declaração impostos pelo Ministério Público, a rede de farmácias entrou com recurso ordinário contra a decisão da juíza auxiliar da 26ª Vara do Trabalho de Salvador em 11 de novembro de 2019.

Entretanto, a Pague Menos comunicou ao TRT-BA, em 6 de outubro, a desistência do recurso ordinário que estava em pauta para julgamento no Tribunal. Nesse intervalo, o MPT-BA interpôs recurso adesivo e houve tentativas de conciliação no Centro de Conciliação da Justiça do Trabalho (Cejusc).

A Bahia tem a maior taxa de desemprego do Brasil. A desocupação no estado avançou ainda mais no mês de setembro, conforme mostra um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23). Os dados são da edição mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19.

Segundo o instituto, a taxa de desocupação - ou seja, o percentual de pessoas que procuram emprego em relação às que estão trabalhando - cresceu novamente e atingiu 19,6%. No mês anterior, em agosto, esse índice era de 18,1%. O número é o mais alto do país.

Em setembro o número de pessoas que estavam trabalhando (93 mil), foi inferior ao aumento no número de pessoas desocupadas, ou seja, aquelas que buscam uma vaga no mercado de trabalho e ainda não encontraram. Esse grupo cresceu 12,5%, passando de 1,078 milhão de pessoas para 1,213 milhão.

Ou seja, em apenas um mês, mais de 135 mil pessoas passaram a ter essa condição. Isso fez com que, assim como já havia ocorrido mês anterior, na passagem de agosto para setembro, a Bahia registrasse o maior aumento absoluto do país no número de pessoas procurando trabalho no Brasil.

Segundo o IBGE, o contínuo aumento no número de pessoas desocupadas no estado tem relação com a nova queda registrada no número de cidadãos que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia ou por não haver oportunidade no mercado.

É a primeira vez desde maio que esse grupo, cuja busca por trabalho é impactada diretamente pela Covid-19, ficou abaixo dos 2 milhões na Bahia. Os números apontam que esse valor chegou a 1,891 milhão de pessoas em setembro, numa redução de 12,5% em relação a agosto, o que representou menos 270 mil pessoas nessa situação, em apenas um mês.

Ainda assim, o índice é o segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, que registra 2,640 milhões de pessoas que desejam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por conta da pandemia.

Redução salarial
Setembro também registrou uma queda no percentual de trabalhadores na Bahia que tiveram redução salarial comparado ao que costumavam receber. A queda foi de 29,6%, ou seja, afetou 1,438 milhão de pessoas.

Antes, entre maio e junho, 2,1 milhões de pessoas tinham sofrido com a redução salarial, o que representa pouco mais de 4 em cada 10 trabalhadores baianos. Apesar disso, a Bahia ainda era, em setembro, o estado com maior percentual de trabalhadores com redução de rendimento do país.

A redução média no rendimento de trabalho na Bahia, em setembro, foi de 10,8%. Habitualmente, quem atua no mercado de trabalho baiano possui um rendimento médio mensal de R$ 1.686, mas receberam efetivamente R$ 1.504 (menos R$ 183).

Em setembro, mante-ve em 58,8% o percentual de proporção de domicílios em que pelo menos uma pessoa recebia algum tipo de auxílio emergencial por causa da pandemia. Isso representa 2,862 milhões de domicílios foram atendidos no estado.

A Bahia se manteve, em setembro, com o 3º maior contingente de domicílios recendo o auxílio emergencial e o 8º percentual.

O craque Pelé completa nesta sexta-feira (23) 80 anos de vida. Um dos personagens de maior destaque da história mundial do futebol, o Rei, que é dono de números difíceis de serem alcançados por algum sucessor, recebeu homenagens de todo o planeta.

A Fifa postou um vídeo com depoimentos de diversas figuras do mundo da bola falando da importância de Pelé. Ronaldo Fenônome, Rivaldo e Samuel Eto'o foram alguns dos que elogiaram o craque brasileiro.

"Espero que, quando eu morrer, Deus me receba da mesma forma que o mundo todo me recebe hoje em nome do nosso amado futebol", disse em um vídeo o Rei, considerado pela Fifa o melhor jogador do século 20, ao lado do argentino Diego Maradona.

Pelé, que nos últimos anos sofre um problema no quadril que afeta sua mobilidade, agradeceu às homenagens, disse que está bem de saúde. "Tenho que agradecer a Deus pela saúde de chegar aqui, nessa idade, e lúcido, não muito inteligente, mas lúcido", brincou, direto de sua casa, em Santos, onde passa a quarentena.

Edson Arantes do Nascimento nasceu na cidade mineira de Três Corações. Fez história jogando pelo Santos e também com a camisa da seleção brasileira. São 1.281 gols em 1.363 partidas, incluindo as não oficiais. O Rei conduziu o Brasil à vitória em três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970) com a marca do "jogo bonito".

Abrir o próprio negócio pode ser o sonho de muitos, mas para vários baianos tem sido quase um pesadelo. É que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6 em cada 10 empresas no estado fecham as portas antes de completar cinco anos. Quando o tempo de vida aumenta para pelo menos uma década, o número de empresas sobreviventes cai para 2 em cada 10.

O cenário levanta o questionamento: o que leva as empresas baianas a terem uma vida tão curta?

Quem trabalha com o empreendedorismo explica que são muitas razões que podem influenciar. “Existe uma conjunção de fatores internos que não são controlados, como é o caso da própria pandemia, que demanda uma ação diferente para que a empresa não feche. Neste momento, o que contou muito para a empresa não fechar foi a capacidade de reação rápida às mudanças do mercado e do comportamento do consumidor”, opina o analista do Sebrae, Wagner Gomes.

A pandemia foi justamente a razão de Breno Marques fechar o estúdio de crossfit, oito meses após ter inaugurado em setembro de 2019. “Quando veio a pandemia, foi difícil se adaptar. As despesas foram ficando maiores que a receita e pra não se endividar muito decidimos fechar”, conta ele.

Agonia da pandemia
Também por causa da pandemia, o empresário Felipe Muñoz fechou a filial da sua barbearia: “A unidade do Rio Vermelho era dentro de um shopping de rua, que não foi nada solidário no momento de negociar o aluguel e o condomínio”. Com todo o foco na matriz, foi possível virar o jogo. “Na unidade da Pituba, a gente conseguiu 100% de desconto no aluguel, negociamos com cada fornecedor, conseguimos um empréstimo, foi possível reformar e crescer”, diz Muñoz, que tem o negócio há cinco anos.

As dificuldades dos empreendedores baianos, no entanto, são bem anteriores às mudanças provocadas pelo coronavírus. Os dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, na pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, dizem respeito ao ano de 2018. Segundo o órgão, das 31.747 empresas locais que começaram a funcionar na época, na Bahia: 21,7% encerraram suas atividades antes de completar um ano; 57,1% fecharam as portas antes de cinco anos; e só 21,7% ainda estavam em atividade.

O estudo aponta, ainda, que em 2018, a Bahia teve o menor número de empresas entrando em atividade dos últimos dez anos, com um total de 35.718. Com mais estabelecimentos fechando do que abrindo, o setor empresarial baiano encolheu 3,0% e atingiu seu menor tamanho desde 2009, com 218.841 unidades ativas. O percentual de empresas que sobreviveram na Bahia ficou entre os 10 mais baixos do país, e é menor do que a média do país e da região Nordeste.

Para Wagner Gomes, fatores que podem acabar gerando a vida curta das empresas pode envolver falta de planejamento, dificuldade de lidar com a parte financeira do negócio, e até falta de identificação do empreendedor com aquilo que escolheu gerir. “Não dá para querer administrar à distância e só querer ver o dinheiro chegar. O empreendedor precisa estar dentro do negócio”, afirma.

No caso da empresária Gabriela Naves a identificação era forte e a dificuldade veio na falta de estudo prévio: “Comecei a fazer os doces fit para vender para amigos e quando vi já tinha comprado fogão e virado uma empresa. Mas não soube como fazer para manter o negócio viável e com qualidade”. O consultor de negócios alerta que só se identificar com um segmento não é suficiente: “Se a empresa não está organizada as coisas ficam muito mais complexas”.

Lado positivo
Apesar do cenário de redução no número de empresas existem também as estatísticas positivas. É recorde na Bahia o número de empresas que alcançaram o chamado alto crescimento, aquelas que mostram um aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos seguidos e que tinham 10 ou mais trabalhadores assalariados no primeiro ano de observação.

O total de empresas de alto crescimento no estado subiu, de 2017 para 2018, 17,6%, passando de 1.980 para 2.328, o que representou incremento de 348 unidades locais dessa categoria. Quando se consideram apenas as empresas que nasceram em 2018, a Bahia teve uma taxa de 12,6%, o que significa que 27.583 empresas começaram a funcionar. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 12,1%. Dentre as atividades econômicas, o segmento de saúde humana e serviços sociais teve a maior taxa de natalidade, em 2018: 18,2%, o que representou 2.598 empresas a mais.

Sebrae
Cumprindo com o seu propósito, o Sebrae atende às Micro e Pequenas Empresas para que elas não integrem a lista das companhias que fecharam as portas antes de completar 5 anos. Segundo Wagner Gomes, a entidade oferece atendimento com orientações empresariais, promove eventos, capacitações, entre outros. “Realizamos eventos por segmento e gerais. Temos atendimentos individuais e coletivos. Ainda promovemos capacitações, como seminários, palestras, cursos”, cita o analista técnico.

No Sebrae, os empresários também podem receber consultorias pagas em áreas. No começo da pandemia, as consultorias que tratam os aspectos digitais do negócio foram ofertadas de forma gratuita. Gomes pontua que os atendimentos realizados pela entidade foram intensificados com o coronavírus.

“A pandemia arrochou mais as empresas, tivemos entregas mais intensas. As consultorias digitais gratuitas foram voltadas para preparar os nossos clientes para a parte logística, para fazer negócios à distância, para digitalizar o formato de entrega, para lidar com as redes sociais, criar site”, afirma Gomes.

Ainda foram realizadas lives e reuniões com empresários para auxiliar as empresas durante a pandemia. “Fizemos um grande volume de eventos e atendimentos digitais. Muitas das ações foram para as empresas conseguirem ter um respiro durante esse período pandêmico. Também auxiliamos com a aplicação nas novas leis, como a da redução da carga horária”, pontua.

Oito dicas para o seu negócio não entrar na estatística

1 - Planeje para poder mudar: Quando uma empresa nasce planejada tem uma estrutura montada, pensada, e vai conseguir fazer as mudanças necessárias no percurso, tomar novos direcionamentos se necessário. Se a empresa não está organizada as coisas ficam muito mais complexas

2- Acompanhe as mudanças: Esteja atento ao que acontece no mercado e ao comportamento do consumidor para que o seu negócio consiga acompanhar as mudanças e seguir trazendo novidades para os seus clientes

3 - Estude o mercado: Antes de começar entenda o mercado para aquele negócio que você está querendo abrir. Qual a demanda? Ele existe? A demanda precisa vir dos clientes e se ela ainda não existir você precisa planejar e traçar estratégias para fazer surgir a necessidade no mercado

4 - Cuidado com a saturação: Na hora de escolher o negócio a investir perceba se o mercado já não está saturado e se ainda há espaço para mais uma empresa daquele tipo. Isso interfere também na escolha da localização do seu negócio. Você pode acabar decidindo por um negócio complementar ao primeiro onde o mercado ainda não esteja cheio.

5 - O olho do dono engorda o peixe: Não dá para querer administrar a distância e só querer ver o dinheiro chegar. O empreendedor precisa estar dentro do negócio, precisa se dedicar, estudar, dividir o tempo entre a operação do negócio que vai fazer com que ele consiga operar bem o negócio e perceber os resultados.

6 - Identifique-se com o que faz: O empreendedor precisa se identificar com o trabalho.Muitas vezes a pessoa quer abrir um negócio porque ouviu falar que determinada atividade rende bem financeiramente, mas se a pessoa não se identifica com aquilo é difícil manter

7 - Ouça as críticas: Não seja uma vítima da sua própria ideia e pense que só você sabe do negócio. Ouça os clientes suas sugestões e principalmente críticas para que seu negócio consiga sempre se aprimorar

8 - Esteja nas redes de forma humana: Redes sociais não são sites e uma empresa é feita de pessoas. Esteja nas redes mas crie um relacionamento humano com os seus clientes. Não use apenas para divulgar produtos e preços.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou nesta quinta-feira (22) o projeto de lei que dispõe sobre a conta de poupança social digital. Trata-se de projeto de conversão da Medida Provisória (MP) 982, de 2020, em vigor desde junho para o pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19.

O projeto foi sancionado sem vetos. Com a conversão em lei, a poupança social digital será, agora, permanente e poderá ser ampliada para o pagamento de outros benefícios sociais.

A conta de poupança social digital permite que as pessoas recebam o auxílio emergencial e outros benefícios sociais e previdenciários sem pagar qualquer tarifa de manutenção. Essas contas têm um limite de movimentação de até R$ 5 mil por mês.

Além da isenção de tarifa, a conta permite que o titular faça três transferências eletrônicas por mês sem custos. O correntista poderá, ainda, usar a conta para pagar boletos bancários.

No caso de pessoas que tenham sido cadastradas para o recebimento do auxílio emergencial, abono salarial, saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o programa emergencial de manutenção de empregos, a conta poderá ser aberta de forma automática.

Podem ser depositados nessa conta outros benefícios sociais, incluindo os de estados e municípios, exceto os de natureza previdenciária, como aposentadoria e auxílio-doença. Para isso, o cidadão precisa autorizar expressamente a abertura desse tipo de conta, ou o uso de outra já existente em seu nome.

A Caixa Econômica Federal vai operar essas contas de poupança e disponibilizará no seu site e no seu aplicativo a ferramenta de consulta para cidadão, que poderá verificar se há alguma conta aberta em seu nome, a partir da consulta pelo CPF.

A conta pode ser fechada ou convertida em conta regular a qualquer tempo, sem custos adicionais.

A Bahia registrou 26 mortes e 1.450 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta-feira (22).

Agora são 340.665 casos confirmados desde o início da pandemia. Destes, 326.400 já são considerados sem sintomas e 6.858 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (26,59%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (7.987,20), Almadina (6.551,98), Itabuna (6.406,44), Madre de Deus (6.343,34), Apuarema (6.002,73).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 691.022 casos descartados e 80.027 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (22).

Na Bahia, 28.162 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 23 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.407, representando uma letalidade de 2,17%.

Perfis
Dentre os óbitos, 55,99% ocorreram no sexo masculino e 44,01% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,27% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,63%, preta com 15,12%, amarela com 0,77%, indígena com 0,11% e não há informação em 12,10% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 72,09%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,15%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Um taxista e um passageiro morreram após serem baleados em um assalto, na região da Calçada, em Salvador, na noite de quarta-feira (21). O motorista, identificado como Carlos Eduardo de Souza Marques, de 39 anos, chegou a ser levado para a UPA de Roma, mas não resistiu. O passageiro, Wagner Igor Conceição Sicopira, morreu no local.

Segundo a polícia, o motorista estaria levando Wagner e uma mulher, contudo, em um trecho da região do Caminho de Areia, homens armados pararam o veículo. A mulher foi libertada, mas as outras vítimas foram levadas pelos suspeitos. O carro do taxista foi localizado na madrugada desta quinta (22), na Avenida Barros Reis. Não se sabe se os pertences das vítimas foram levados.

O caso é investigado na 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS).