O Jornal da Cidade

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Aprovada há uma semana pelo Congresso Nacional, a lei que cria um auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus ainda não saiu do papel. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro ainda precisa editar um decreto criando as regras para viabilizar, na prática, os saques. Só então os bancos poderão liberar o dinheiro.

O auxílio, que ficou conhecido como coronavoucher, será concedido a pessoas sem carteira assinada, incluindo autônomos, e em contrato intermitente (CLT, que ganham por hora ou dia trabalhado) para combater os efeitos da crise causada pela pandemia de coronavírus.

O projeto foi aprovado pelo Congresso no dia 30 de março e publicado no Diário Oficial da União três dias depois. O governo também publicou uma medida provisória liberando os créditos orçamentários, mas ainda falta um decreto para definir como será a operação de pagamento.

Cadastro via aplicativo

Na sexta-feira (3), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo vai liberar nesta terça (7) um aplicativo, junto com a Caixa, para que os trabalhadores se cadastrem e solicitem o auxílio.

Segundo ele, a expectativa é que o cadastro seja processado em 48 horas e, após esse período, aqueles que cumprirem todos os requisitos tenham o recurso creditado pela Caixa, pelo Banco do Brasil e por bancos privados.

‘Burocracia’

O presidente tem justificado que a demora para a liberação do dinheiro ocorre porque “a burocracia é enorme” e, segundo ele, qualquer erro por parte dele poderia resultar em crime de responsabilidade. Ainda assim, disse que começaria a pagar nesta semana.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também sugeriu que a demora é decorrente de questões técnicas.

Na semana passada, insistiu que o pagamento dependia da aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pelo Congresso, para que o governo pudesse quebrar algumas regras que amarram o Orçamento.

Em seguida, o presidente resolveu publicar a medida no Diário Oficial, mas ainda não editou o decreto.

O Ministério da Economia estima que o auxílio de R$ 600 deva atender aproximadamente 54 milhões de pessoas.

O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Jr., deve assumir a presidência municipal do MDB, partido ao qual se filiou recentemente ao deixar o Solidariedade (SD).

Segundo o site bahia.ba apurou, as tratativas para que o vereador assuma o posto estão adiantadas. Além do apoio do presidente estadual do partido, Alex Futuca, Geraldo conta com a simpatia do presidente nacional da legenda, o deputado federal Baleia Rossi.


A Bahia tem 401 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Até o momento, 1914 casos foram descartados e houve nove óbitos, sendo sete deles registrados em Salvador, um em Utinga e outro em Itapetinga. Este número contabiliza todas as notificações de janeiro até as 17h deste domingo (5).

Ao todo, 63 pessoas estão recuperadas e 27 encontram-se internadas, sendo 19 em UTI. Estes números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Nona morte
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, neste domingo (5), o nono óbito pelo novo coronavírus (covid-19) no estado. O paciente era um homem de 87 ano, que morreu na última sexta-feira (3) e cujo resultado laboratorial foi divulgado na manhã deste domingo (5).

De acordo com a Sesab, ele tinha Alzheimer e foi internado em estado grave em um hospital público na capital baiana em 3 de março com quadro de insuficiência respiratória. O paciente era residente de Salvador.

Já a 8ª vítima, identificada neste fim de semana, é o vice-presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-BA), Luiz Batista Felipe Filho, morreu, aos 55 anos, neste sábado (4), vítima da covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus. O bancário estava internado no Hospital Aeroporto, em Lauro de Freitas, e é o 8º morto pela doença no estado.

De acordo com amigos do bancário que não quiseram se identificar, o filho de Luiz Batista, que tem 31 anos e também é gerente da Caixa, está com covid-19. O filho voltou dos Estados Unidos há 15 dias, onde contraiu a doença.

Por volta das 18h deste sábado, o hospital comunicou o falecimento de um paciente 55 anos, do sexo masculino, que estava internado na unidade após apresentar febre, tosse, dispneia e dor de garganta. Ele era residente de Salvador. Pouco depois, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou a morte.

Neste domingo (5) pela manhã, o Sindicato dos Bancários da Bahia lamentou a morte de Luiz Batista, que era bancário e trabalhava na Caixa há 31 anos.

"O Sindicato presta condolências aos familiares e amigos neste difícil momento de dor e prematura partida. O bancário deixa uma história de luta em defesa da Caixa e de grandes contribuições para o movimento dos empregados. Com certeza, vai deixar saudades por onde passou", diz a nota de pesar.

Mortes por coronavírus na Bahia
29/3 - Homem de 74 anos (Hospital da Bahia, em Salvador)
30/3 - Homem de 64 anos (Hospital Aliança, em Salvador)
1/4 - Mulher de 28 anos (UPA, em Itapetinga)
2/4- Homem de 88 anos (Hospital da Bahia, em Salvador)
3/4 - Homem de 79 anos (Cardiopulmonar, em Salvador)
3/4 - Mulher de 41 anos (Couto Maia, em Salvador)
3/4- Homem de 80 anos (Utinga)
4/4 - Ex-gerente da Caixa Econômica, 55 anos (Hospital Aeroporto, em Lauro de Freitas)
5/4 - Idoso de 87 anos (Salvador)

A rainha Elizabeth II, 93 anos, fez um pronunciamento raro neste domingo (5), no qual elogiou o espírito nacional dos britânicos e pediu que a população supere o tempo de 'dor' e de 'enormes mudanças' que a pandemia do coronavírus trouxe. Em 68 anos de reinado, esta é a quinta vez que a monarca fala publicamente, com exceção das tradicionais mensagens de Natal.

Na conta oficial do Instagram da família real, a rainha comentou sobre a importância de todos se manterem dentro de suas casas, já que o Reino Unido é um dos lugares com mais casos de coronavírus da Europa. Foram registradas, nas últimas 24 horas, mais de 621 mortos, somando quase 5 mil mortos em todo o país que tem uma população majoritariamente idosa.

"Quero agradecer a todos na linha de frente do NHS, bem como aos profissionais de saúde e àqueles que desempenham papéis essenciais, que continuam seus deveres diários fora de casa, em apoio a todos nós", disse, em um trecho do pronunciamento.

"Tenho certeza de que o país se juntará a mim para garantir que o que você faz seja apreciado e a cada hora de seu trabalho duro nos aproxime de um retorno a tempos mais normais", completou a rainha Elizabeth. No final de sua fala, ela fez um discurso de esperança de que dias melhores virão após a pandemia. "Devemos ter consolo de que, embora tenhamos mais ainda para suportar, dias melhores virão: estaremos com nossos amigos novamente; estaremos com nossas famílias novamente; nós nos encontraremos novamente", falou.

A aparição da monarca é simbólica, em meio à crise mundial e aos riscos causados pela pandemia. A monarca somente se manisfetou na Guerra do Golfo (1991), após a morte Diana, ex-mulher do príncipe Charles (1997), na morte da rainha mãe (2002) e durante a celebração dos 60 anos do reinado dela (2012).

Veja o pronunciamento completo da Rainha Elizabeth II:

"Estou falando com você no que sei que é um momento cada vez mais desafiador. Um momento de perturbação na vida de nosso país: uma perturbação que trouxe pesar a alguns, dificuldades financeiras para muitos e enormes mudanças no cotidiano de todos nós.

Quero agradecer a todos na linha de frente do NHS, bem como aos profissionais de saúde e àqueles que desempenham papéis essenciais, que desinteressadamente continuam suas tarefas diárias fora de casa, em apoio a todos nós. Estou certa de que a nação se juntará a mim para garantir que o que você faz seja apreciado e a cada hora de seu trabalho duro nos aproxime de um retorno a tempos mais normais.

Também quero agradecer àqueles que estão em casa, ajudando assim a proteger os vulneráveis ​​e poupando a muitas famílias a dor já sentida por aqueles que perderam entes queridos. Juntos, estamos enfrentando esta doença e quero garantir que, se permanecermos unidos e resolutos, vamos superá-la.

Espero que nos próximos anos todos se orgulhem de como responderam a esse desafio. E aqueles que vierem depois de nós dirão que os britânicos desta geração eram tão fortes quanto qualquer outro. Que os atributos da autodisciplina, da calma e bem-humorada determinação e do sentimento de companheirismo ainda caracterizam este país. O orgulho de quem somos não faz parte do nosso passado, define o nosso presente e o nosso futuro.

s momentos em que o Reino Unido se uniu para aplaudir seus cuidados e trabalhadores essenciais serão lembrados como uma expressão do nosso espírito nacional; e seu símbolo serão os arco-íris desenhados por crianças.

Em toda a Commonwealth e em todo o mundo, vimos histórias emocionantes de pessoas se unindo para ajudar outras pessoas, seja através da entrega de pacotes de alimentos e remédios, checando vizinhos ou convertendo empresas para ajudar no esforço de socorro.

E, embora o auto-isolamento às vezes seja difícil, muitas pessoas de todas as religiões e de nenhuma, estão descobrindo que ela apresenta uma oportunidade de desacelerar, pausar e refletir, em oração ou meditação.

Isso me lembra a primeira transmissão que fiz, em 1940, ajudada por minha irmã. Nós, quando crianças, conversamos daqui em Windsor com crianças que haviam sido evacuadas de suas casas e mandadas para sua própria segurança. Hoje, mais uma vez, muitos sentirão uma sensação dolorosa de separação de seus entes queridos. Mas agora, como então, sabemos, no fundo, que é a coisa certa a fazer.

Embora já tenhamos enfrentado desafios antes, este é diferente. Desta vez, nos unimos a todas as nações do mundo em um esforço comum, usando os grandes avanços da ciência e nossa compaixão instintiva para curar. Nós teremos sucesso - e esse sucesso pertencerá a todos nós.

Devemos ter consolo de que, embora tenhamos mais ainda para suportar, dias melhores virão: estaremos com nossos amigos novamente; estaremos com nossas famílias novamente; nós nos encontraremos novamente.

Mas, por enquanto, envio meus agradecimentos e votos de felicidades a todos."

 

A rainha Elizabeth II fez um discurso neste domingo (5) no qual elogiou o espírito nacional dos britânicos e pediu que a população supere o tempo de "dor" e "enormes mudanças" que a pandemia do coronavírus trouxe.

No discurso, a soberana de 93 anos agradeceu aos britânicos que estão permanecendo em casa para evitar a propagação da doença e, sobretudo, aos profissionais do sistema público de saúde.

"Estamos enfrentado esta doença juntos", disse. "Vamos nos encontrar novamente."

A rainha também admitiu que a doença está causando sofrimento entre os cidadãos pela perda de vidas, bem como dificuldades financeiras para muitas famílias.

"Aqueles que vierem depois de nós dirão que os britânicos desta geração eram tão fortes quanto todos os demais. Os atributos de autodisciplina, determinação tranquila e bem-humorada, além de companheirismo, ainda caracterizam este país", acrescentou a monarca.
Em 68 anos de reinado, este foi apenas o quinto discurso realizado pela rainha Elizabeth II, além das tradicionais mensagens de Natal. O último pronunciamento foi feito em 2002, após a morte da rainha-mãe.

"Espero que nos próximos anos todos se orgulhem de como responderam a esse desafio", afirmou a chefe de Estado no discurso gravado no Castelo de Windsor.

No Reino Unido, quase 5 mil pessoas já morreram em decorrência da Covid-19. O filho mais velho da rainha e herdeiro do trono, príncipe Charles, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foram infectados pelo vírus.

Poucos discursos públicos
A soberana reservou nas últimas décadas esse tipo de intervenção para momentos de gravidade especial.

A última vez foi em 2002, após a morte da rainha-mãe, quando vestida de preto, agradeceu ao país o "amor e honra" mostrados.

Em 1997, antes do funeral da princesa Diana, a monarca lembrava a esposa de seu filho Charles como "um ser humano excepcional e maravilhoso" que "nos tempos bons e ruins nunca perdia a capacidade de sorrir".

O primeiro discurso da rainha à nação nesse formato foi em 1991, durante a Guerra do Golfo, quando ela pediu aos britânicos que rezassem pelo sucesso das Forças Armadas "ao menor custo possível na vida humana e no sofrimento possível".

 

Os cuidadores de gramado Francisco Almeida, funcionário do Fortaleza, e Reinaldo Gomes, do Bahia, ficaram preocupados quando a pandemia do novo coronavírus paralisou o futebol brasileiro e forçou os clubes a diminuírem despesas. Juntos, os dois sustentam oito pessoas e compõem uma parcela numerosa do mercado de trabalho. Se a modalidade parece se resumir a jogadores, técnicos e altos salários, na verdade se trata de um segmento que emprega 156 mil pessoas no País, segundo estudo publicado pela CBF.

A pesquisa divulgada no ano passado e feita pela empresa Ernst & Young mostra que o futebol brasileiro em 2018 teve impacto de 0,72% no PIB nacional, ao movimentar R$ 52,9 bilhões. Embora existam salários milionários no meio, a modalidade conta com uma turma bem mais humilde. Para cada jogador empregado, há uma série de outros trabalhadores que também dependem do funcionamento dos times para garantir o sustento das famílias.

Enquanto negociam com os elencos para reduzir salários e evitar prejuízos durante a pandemia, os clubes demonstram preocupação justamente com funcionários mais humildes. Quem trabalha nos times profissionais seja na jardinagem, lavanderia, cozinha ou limpeza, têm recebido atenção especial para não ter os empregos colocados em risco em uma época de queda brusca de receitas com bilheteria, cotas de televisão e patrocínios.

"Como um grupo de funcionários classificados como mais humildes temia pela descontinuidade de seus empregos com a parada involuntária das suas atividades e das competições, resolvemos blindar e proteger em especial esses colaboradores", disse ao Estado o diretor administrativo do Fortaleza, Gildo Ferreira. O clube vai reduzir os salários do elenco em até 25% durante a pandemia. O Atlético-MG teve atitude parecida, ao diminuir 25% dos salários de todos, exceto de quem ganha até R$ 5 mil.

O Fortaleza criou um programa chamado Rede de Proteção ao Funcionário e se propôs a ajudar os empregados que têm salários mais baixos. "O saldo de estoque de produtos alimentícios do clube que não seriam utilizados com a parada do futebol foi transformado em cestas para serem distribuídas com nossos colaboradores, para evitar desperdício", explicou Ferreira.

SEM PÂNICO
Por isso o cuidador do gramado do CT do Fortaleza, Francisco Almeida, de 37 anos, ficou mais tranquilo quando soube que o elenco do clube aceitou receber menos. Funcionário do clube há 19 anos, ele sustenta três pessoas com o salário. "A partir do momento em que o elenco se coloca nessa posição de reduzir o deles para preservar os funcionários, mostra também que o clube não é só o jogo em si, mas também uma equipe que faz tudo isso acontecer. É imensa gratidão por essa atitude", disse.

Colega de profissão dele, Reinaldo Gomes trabalha no Bahia há 20 anos e até foi homenageado na inauguração do CT da equipe, em janeiro deste ano. "É ruim ficar parado porque não tem mais jogo Gosto de participar do futebol e de arrumar o gramado para o time. Mas o importante é manter o emprego mesmo nessa época, porque cinco pessoas da minha família dependem de mim", disse.

Segundo o estudo da CBF, os funcionários de clubes de futebol representam 33% dos 156 mil empregos gerados pela modalidade no Brasil. A maior parcela da força de trabalho, 55% do total, atua em estádios em dias de jogos, principalmente na venda de alimentos e bebidas. Esse contingente aguarda o calendário ser retomado para poder voltar a trabalhar.

"O futebol, eu costumo falar que é a maior empresa do mundo, porque tem em todos os países e tem milhares de pessoas que vivem dele", brincou o supervisor de futebol do Atlético-GO, Junior Murtosa.

Há 15 anos no clube, ele coordena uma equipe de mais de 130 funcionários. "Para um time entrar em campo, precisa desde a comida ser preparada, do uniforme estar lavado até a manutenção do hotel do time estar bem-feita", completou.

Fonte: Correio*

Um cantor Léo Santana realizou uma live solidária, na noite de sexta-feia (3), que foi acompanhada por cerca de 1,6 milhão de pessoas, através dos perfis do artista no Yourtube, Facebook e Instagram.

Como resultado da ação, foram arrecadadas cerca de 40 toneladas de alimentos que serão doados a doados para instituições de caridade, famílias necessitadas e vítimas da pandemia do coronavírus, em Salvador.

A “Live Paty Solidária do GG” contou com um repertório recheado de sucessos da sua carreira, incluindo a nova aposta do artista, “Figurinha Repetida”, gravada em parceria com Lauana Prado.

Léo havia prometido doar 10 cestas básicas para cada 10 mil pessoas acompanhando a live. Ao todo, cerca de 1,61 milhão de pessoas assistiram à live, sendo 1,2 milhão no YouTube, mais de 260 mil no Facebook e cerca de 150 mil Instagram.

Com isso, 1.610 cestas básicas foram arrecadas, o que dá cerca de 25 toneladas de alimentos. Além disso, segundo a assessoria do artista, parceiros também realizaram doações, o que totalizou cerca de 40 toneladas de alimentos, que serão doados.

“Muito obrigado, Salvador! Muito obrigado, Brasil! Meu Deus do céu... Mais de 40 toneladas de alimentos. Meu Deus! O Senhor ouviu minhas preces, pai, o senhor entendeu meu coração. Isso que importa. Obrigado a vocês que assistiram", comemorou Léo.

Polêmica
Após divulgar a realização da live, Léo Santana foi criticado nas redes sociais, ao anunciar que faria doações condicionadas à quantidade de pessoas assistindo à apresentação.

Por conta da repercussão, o cantor usou as redes sociais para se defender.

"Não serão dez cestas básicas doadas. Seria muito injusto da minha parte - até burrice - usar a minha rede social para divulgar dez cestas básicas, como as pessoas interpretaram. Eu mesmo peço desculpas se me expressei de forma errada", explicou.

Até a amanhã deste sábado (4), a Bahia havia registrado 290 casos confirmados de coronavírus, com seis mortes em decorrência da doença.

A alimentação pode deixar de ser um mero item secundário, especialmente no ponto de vista de prioridades da maioria da população, para ganhar o status de protagonista no atual contexto de pandemia. Vários segmentos que atuam direta e indiretamente com alimentação atestam que uma boa qualidade de vida pode ser associada a uma elevada imunidade biológica, ou seja, a ingestão dos alimentos da forma correta pode ser, inclusive, uma “válvula de escape” para quem não quer se encher de medicamentos ditos milagrosos!

Grande idealista da chamada “Alimentação Viva”, uma corrente da prática dos adeptos da ingestão de alimentos orgânicos, o senhor José Fernandes Júnior, mais conhecido como “Zé Vivo” deixa claro sua opinião sobre o tema em tempos de novo coronavírus (Covid-19): “Neste momento aparecer com dietas novas e coisas novas pode ser até perigoso e ‘uma faca de dois legumes’. Porque as pessoas são viciadas em suas comidas. Suas comidas preenchem amparos e medos. O que eu recomendo é que uma pessoa que vai começar, vá fazer todos os exames antes...” comenta.

De acordo com Zé Vivo uma das grandes vantagens da Alimentação Viva é a Alcalinização do Organismo, pois a partir daí o sistema imunológico tende a se elevar, principalmente, com a ingestão de biogênicos e bioativos. “Se ingeríssemos mais alimentos crus, que é um grande diferencial, a maioria das doenças seriam evitadas”, destaca.

Complementado o conceito do Zé Vivo, mas com um ponto de vista um pouco mais abrangente, os especialistas da área de Nutrição associam a ingestão correta de uma alimentação balanceada, boa hidratação, atividades físicas moderadas, entre outros hábitos para uma vida saudável, podem contribuir no enfrentamento do Covid-19. Os nutrólogo entendem que com a imunidade mais elevada, ninguém ficará imune de pegar o vírus, entretanto o sistema imunológico ajudará o organismo a reagir de forma mais eficiente contra a doença.

A máxima de que somos o que comemos volta as discussões, pois a cada nova pesquisa sobre hábitos alimentares e qualidade de vida surgem novos capítulos de uma “novela” sem fim de variáveis positivas e negativas sobre o que a população anda ingerindo.

Outro importante fator é o sono. Dormir bem é fundamental, se não dorme bem cai o funcionamento das células do nosso sistema imune que matam as células cancerígenas até 70%. Então o nosso sistema é totalmente prejudicado quando não dormimos bem. Então dormir bem, fibras, alimentos de origem vegetal e reduzir proteína animal você vai estar se protegendo (nós temos relógio dentro do nosso organismo) no cérebro, nas células, órgãos, tecidos cada um tem o seu relógio. devemos respeitar seu.
tempo.

o vírus é uma zoonose, ou seja, foi transmitida de animais para seres humanos. Como inúmeras gripes, exemplo da aviária e suína. Partindo desse princípio, sabe-se que os animais eles podem transmitir doenças aos seres humanos. Além dos cuidados higiênicos, é imprescindível que a população saiba quais são os melhores alimentos a serem consumidos.

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Tat Macêdo é jornalista, colaboradora do O Jornal da Cidade.

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, se filiou ao MDB na manhã desta sexta-feira, 3. Em nota, o vereador ressaltou que ainda não decidiu se irá concorrer às eleições de outubro no posto de vice-prefeito na chapa do pré-candidato Bruno Reis (DEM), ou se irá tentar reeleição no Legislativo. 

"Só me filiei agora devido ao prazo eleitoral para troca de partido, que finda amanhã ,4. Mas não está decidido se serei pré-candidato a vice na chapa de Bruno Reis ou pré-candidato a vereador. Este não é o momento. É época de concentrar os esforços políticos no combate ao novo coronavírus", disse o legislador. 

O vereador estava no SD e afirmou estar convicto da decisão da troca de partido. "A partir de hoje, venho somar ao mais democrático partido do Brasil. O MDB lutou fielmente e de forma aguerrida durante a ditadura pela volta da democracia no Brasil e é um dos pilares do estado de direito”, afirmou Geraldo Junior.

Fonte: A Tarde

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, se filiou ao MDB na manhã desta sexta-feira, 3. Em nota, o vereador ressaltou que ainda não decidiu se irá concorrer às eleições de outubro no posto de vice-prefeito na chapa do pré-candidato Bruno Reis (DEM), ou se irá tentar reeleição no Legislativo. 

"Só me filiei agora devido ao prazo eleitoral para troca de partido, que finda amanhã ,4. Mas não está decidido se serei pré-candidato a vice na chapa de Bruno Reis ou pré-candidato a vereador. Este não é o momento. É época de concentrar os esforços políticos no combate ao novo coronavírus", disse o legislador. 

O vereador estava no SD e afirmou estar convicto da decisão da troca de partido. "A partir de hoje, venho somar ao mais democrático partido do Brasil. O MDB lutou fielmente e de forma aguerrida durante a ditadura pela volta da democracia no Brasil e é um dos pilares do estado de direito”, afirmou Geraldo Junior.

O governador Rui Costa e o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, destacaram a importância do uso de máscaras para sair de casa, como forma efetiva de prevenção à transmissão do novo coronavírus (Covid-19). Quem não encontrar o produto para vender nas farmácias ou casas especializadas pode confeccionar a própria máscara, em casa, seguindo as instruções presentes no site da Secretaria da Saúde do Estado. No mesmo vídeo, estão contidas informações de segurança sobre a forma correta de se utilizar a máscara artesanal. Segundo o governador Rui Costa, detentos de presídios baianos já produziram mais de dez mil máscaras, para serem distribuídas gratuitamente e utilizadas em serviços essenciais, como a segurança pública.

“Fica aí a nossa sugestão, o nosso pedido. Vocês que são empresários, comprem máscaras e entreguem para todos os seus atendentes. Fica aí a recomendação para todos os supermercados, grandes ou pequenos, que estão abertos”, disse Rui Costa. “Os bancos, por exemplo, podem e devem disponibilizar máscaras para todos que entrarem nos estabelecimentos. Fica também a nossa solicitação para as empresas públicas e privadas, que tomem as medidas de segurança”, sugeriu o governador.

Rui destacou, ainda, que produzir as próprias máscaras não é difícil, e as pessoas podem seguir as instruções presentes no site da Secretaria da Saúde. “Quando eu estou falando aqui, às vezes a gente não vê, mas a gente expele gotículas de saliva que vão a até dois metros de distância. Então, se eu uso a máscara, essa gotícula já não sai e não contamina quem está na minha frente”, explicou. Outra vantagem das máscaras feitas em casa é que podem ser reutilizadas. “Após usar, tire a máscara, coloque de molho com água e bastante sabão, e lave bem as mãos”, ressaltou Rui Costa.

O secretário Fábio Vilas-Boas destacou que , nos hospitais, a função da máscara é proteger o campo cirúrgico. “Quem está usando a máscara está evitando emitir gotículas e secreção respiratória no próximo e, se o próximo também estiver de máscara, ele também está te protegendo”. Também segundo Vilas-Boas, um bom exemplo são os transportes públicos. “Se você está de máscara, no metrô, ou no ônibus, e outra pessoa tosse, você tem pelo menos 50% a mais de garantia, com o nariz e a boca protegidos. Quem usa lentes de contato, é melhor optar por óculos, para proteger os olhos”.

Além de todas as ações voltadas para combater o coronavírus, a Prefeitura tem intensificado as estratégias para o enfrentamento ao Aedes aegypti. As equipes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), têm promovido um trabalho de limpeza nos bairros, com atenção redobrada onde há foco do mosquito. De janeiro até este início de abril, foram realizadas mais de 40 ações que totalizaram no recolhimento de 672 toneladas de resíduos recolhidos, entre lixo, poda, entulho e inservíveis.

Enquanto a CCZ faz o papel de orientar a população, a Limpurb faz a coleta. O fortalecimento das ações ocorre devido ao sinal de alerta indicado no Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado na primeira semana de janeiro deste ano. De acordo com o estudo, o Índice de Infestação Predial (IIP) na capital baiana é de 2,3%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, pelo menos dois possuem focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com o presidente da Limpurb, Marcus Passos, as ações são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito. "A Limpurb vem desenvolvendo diversas ações na cidade voltadas para o enfrentamento ao coronavírus, porém, sem descuidar do combate ao Aedes aegypti. Desde o início do ano, realizamos mutirões em mais de 40 localidades. Convocamos, também, os moradores para fazerem sua parte nessa luta que é de todos nós", frisa.

As ações já foram realizadas nos seguintes bairros e localidades: Acupe de Brotas, Caixa D'Água, Cajazeiras, Calabetão, Caminho de Areia, Costa Azul, Campinas de Pirajá, Engenho Velho da Federação, Fazenda Grande do Retiro, Federação, Imbuí, Gamboa, Itapuã, Jardim das Margaridas, Jardim Nova Esperança, Lobato, Luís Anselmo, Mirantes de Periperi, Nova Brasília, Pau da Lima, Pau Miúdo, Periperi, Pituba, Plataforma, Rio Sena, Rio Vermelho, São João do Cabrito, Santo Antônio Além do Carmo, São Tomé de Paripe, Trobogy, Cidade Nova e Jardim Bosque das Bromélias.

Faça sua parte – Mesmo com o intensivo trabalho realizado pela Prefeitura, o maior agente de combate ao mosquito continua sendo a população, que pode evitar água parada em recipientes abertos. Quem quiser denunciar imóveis em situação de abandono pode acionar o Fala Salvador, pelo telefone 156 ou site www. fala. salvador. ba. gov. br .