O Jornal da Cidade

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As vendas de cimento no mês de julho repetiram o bom desempenho de junho: alcançaram 5,9 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 19% em relação a julho de 2019, de acordo com dados do Sindicato Nacional das Indústrias do Cimento. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

De acordo com a publicação, no acumulado do ano (de janeiro a julho), as vendas cresceram 6,5% ante o mesmo período do ano passado.

O resultado é uma consequência direta da pandemia: 80% das vendas foram para a chamada ‘autoconstrução’ residencial e comercial e a continuidade de obras do setor imobiliário. Ou seja, as pessoas na quarentena aproveitaram para reformar suas casas, escritórios e pontos comerciais.

Já o percentual de cimento vendido para grandes obras estruturantes (e geradoras de emprego) foi mínimo.

A Bahia foi o terceiro principal destino de viagens domésticas no Brasil no ano passado. Ao todo, foram realizadas 1,788 milhão de viagens domésticas para o estado, o que representou 8,7% de todas as 20,617 milhões de viagens ocorridas no território nacional.

Acima da Bahia ficaram apenas São Paulo, destino de 3,904 milhões de viagens domésticas em 2019 (18,9% do total), e Minas Gerais, com 2,631 milhões de viagens (12,8% do total).

Os três estados também são, nessa mesma ordem, as principais origens de viagens domésticas. De São Paulo saíram, em 2019, 4,213 milhões de viagens para dentro do território nacional (20,4% do total); de Minas Gerais saíram 2,912 milhões (14,1%) e da Bahia, 1,598 milhão (7,7%).

Desses três principais estados em termos de movimentação do turismo doméstico, apenas a Bahia recebeu mais viagens do que originou, em 2019 (+190 mil). O estado teve o segundo maior saldo positivo como destino de viagens, abaixo apenas de Santa Catarina, que, em 2019, teve mais 235 mil viagens chegando do que partindo.

Também em 2019, 14 das 27 unidades da Federação receberam mais viagens do que originaram, incluindo todos os 9 estados da região Nordeste.

Os estados com menor movimentação turística no país, no ano passado, foram Acre, Amapá e Roraima. Roraima teve o menor número de viagens destinadas ao estado (34 ou 0,2% do total nacional), e Amapá foi o que menos originou viagens (37 ou 0,2% do total).

A Bahia é o único estado do Norte e Nordeste que tem recebido testes para a produção da substância que pode imunizar a população brasileira. Das quatro vacinas testadas em todo o país atualmente, três estão sendo verificadas em Salvador: uma produzida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca, e duas desenvolvidas conjuntamente pelas empresas alemã BioNTech e norte-americana Pfizer.

Nos casos das vacinas alemã e norte-americana, há uma parceria dos institutos estrangeiros com organizações que estão em Salvador. No caso da vacina de Oxford, os testes ocorrem nas instalações do Hospital São Rafael, que pertence ao Instituto D’Or, responsável pelo estudo no Brasil. Já a vacina da Pfizer e é testada em parceria com o Centro de Pesquisa Clínica das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).

Os estudos para a realização da vacina da Pfizer foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os testes começaram na sexta-feira (07), com membros da própria Osid.

Coordenador do centro de pesquisa das Osid, o médico infectologista Edson Moreira explica que a instituição possui esse núcleo científico há mais de 20 anos e que a unidade costuma ser convidada a colaborar.

“Quando surge uma vacina nova, não é incomum que sejamos solicitados a contribuir. Nesse caso em especial, a Pfizer já desenvolveu vários estudos conosco. Nosso centro tem a chancela de ser de excelência, coisa que é oferecida para pouco mais de 100 centros no mundo inteiro”, diz.

Embora a princípio sejam duas vacinas da Pfizer e BioNtech, na fase final do teste será uma única formulação e o grupo que participará do teste poderá ser escolhido aleatoriamente para tomar a vacina ou um placebo. Do total de mil voluntários no Brasil, metade deles serão de Salvador e a outra metade de São Paulo. A testagem para o público externo das Osid deve acontecer gradualmente, mas a prioridade serão os profissionais da saúde da própria organização, que estão na linha de frente contra a covid-19.

“Temos o público das nossas redondezas e possivelmente elas serão convidadas a participar a medida que a gente vai avançando. Mas os profissionais da saúde estão mais expostos neste momento, então nada mais justo que eles sejam os primeiros”, argumenta o infectologista.

O teste deve durar por pelo menos dois anos para avaliar a eficácia da vacina e medir o tempo de proteção, checando se será necessária a dose de reforço. Ainda não há previsão para a seleção de voluntários que fazem parte do público externo das Osid.

Os nomes científicos das duas vacinas desenvolvidas são BNT162b1 e BNT162b2. Elas são feitas com um pedaço do material genético do vírus – no caso, o RNA mensageiro (mRNA), que codifica um fragmento específico do novo coronavírus (Sars-CoV-2). O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que induziriam uma resposta imunológica. O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários no mundo, mil destes no Brasil, divididos entre São Paulo e Salvador.

O ensaio clínico aprovado é composto por três fases que acontecerão simultaneamente, para obter uma resposta mais rápida na obtenção do imunizante. O Brasil só participa da terceira fase do estudo. O estudo vai avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas contra a covid-19 em adultos. Estudos não clínicos in vitro e em animais já foram realizados e os resultados obtidos até o momento demonstram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas.

Idade
Na vacina da Pfizer, os voluntários podem ter de 18 a 85 anos. Já o estudo da vacina de Oxford recrutou voluntários com idades que variam entre 18 e 55 anos. A Anvisa autorizou nesta terça-feira, 11, a inclusão de voluntários de até 69 anos para os testes de Oxford. As inscrições dos voluntários iniciaram no dia 10 de julho e já estão encerradas. Ao todo, são três mil voluntários no Brasil (29 mil emt odo o mundo), sendo mil em Salvador (500 para a vacina real e 500 para tomar o placebo).

Os cientistas da Universidade de Oxford já anunciaram que a vacina é segura e apresenta uma resposta imune em quem a testou. Os resultados são das duas primeiras fases dos testes de imunização - a terceira acontece agora em vários países.

Essa vacina foi desenvolvida através de um processo diferente das duas da empresa Pfizer e BioNtech. Em Oxford, os cientistas pegaram um vírus inofensivo e o modificaram geneticamente, acrescentando a proteína de superfície (spike) do novo coronavírus para gerar uma resposta imune, estimular a produção de anticorpos e de outras células de defesa capazes de proteger o indivíduo contra a covid-19.

Nesta segunda-feira (10), a Anvisa autorizou que os voluntários brasileiros que já receberam a primeira dose da vacina possam tomar uma segunda, respeitando um intervalo entre 4 e 6 semanas. Segundo o órgão, a expectativa é que, com a aplicação da segunda dose, novas informações sejam acrescentadas nos estudos. No entanto, a assessoria do Instituto D’Or informou que ainda não receberam uma autorização da Universidade de Oxford para mudanças no protocolo.

O dentista Igor Menezes, 36 anos, que tomou nessa segunda-feira (10) a vacina de Oxford, saiu do Hospital São Rafael já com data e hora marcada para tomar a segunda dose: oito de setembro, às 14h. “Foi um processo tranquilo. Eles me avaliaram, testaram se eu tive contato com o vírus, assinei termos de comprometimento e não sei se a vacina que tomei foi a do coronavírus ou o placebo, que é a vacina da meningite”, disse.

Igor explicou que não sentiu nenhum efeito colateral e que lhe foi receitado paracetamol de seis em seis horas, durante 24 horas. “Eles também me deram um cartão com o telefone para entrar em contato se eu sentir qualquer sintoma forte e um outro que permite eu ser atendido pelo hospital São Rafael”, disseram. Segundo Igor, as pessoas que tomarem a vacina do placebo terão prioridade para receber a vacina da covid-19 quando ela for aprovada.

Instituto Butantan
A outra vacina testada no Brasil, mas não em Salvador, é a Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan. O imunizante se mostrou eficaz e segura, segundo a análise do comportamento de 600 voluntários vacinados na China, durante a segunda fase dos testes clínicos.

Cada voluntário recebeu duas doses, sendo metade a vacina propriamente dita e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação com relação a segurança da vacina utilizada nos voluntários. Dentre as principais reações está leve dor no local da aplicação.

A vacina desenvolvida pela Sinovac Life Science é uma das mais promissoras do mundo porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. O Instituto Butantan avalia que sua incorporação ao sistema de saúde deva ocorrer mais facilmente.

O laboratório asiático já realizou testes em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus. A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3 em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança.

Caso a vacina seja aprovada será realizada a transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo SUS. Os passos seguintes serão o registro do imunizante pela Anvisa e distribuição em todo o país.

Vacina russa
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (11) que a vacina contra o coronavírus, desenvolvida no país, foi registrada. "Esta manhã foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra a covid-19", disse ele em reunião com membros do governo. Segundo o presidente, a vacinação será voluntária e estará disponível a partir de 1º de janeiro.

Putin disse ainda que a vacina é tão segura que uma de suas filhas já foi imunizada. "A vacina contra o coronavírus registrada na Rússia mostrou alta eficácia e segurança", garantiu o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko. O governo do Paraná anunciou que assina nesta quarta-feira (12) um convênio com o governo russo para produzir a vacina. Pelo acordo, Paraná poderá testar, produzir e distribuir a vacina.

O diretor assistente da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa afirmou durante uma entrevista coletiva que a Organização Mundial de Saúde (OMS) está em contato com autoridades da Rússia, a fim de obter dados sobre a vacina para covid-19 anunciada por Moscou. Barbosa ressaltou que, após ter essas informações, a OMS as revisará, a fim de adotar uma posição "sobre essas e outras vacinas".

Já a Anvisa disse que não recebeu ainda pedidos de autorização para pesquisa ou de registro de vacina elaborada pela Rússia. "Desta forma, não é possível para a Agência fazer qualquer avaliação ou pronunciamento em relação a segurança e eficácia deste produto antes que tenha acesso a dados oficiais apresentados pelo laboratório", disse o órgão, em nota.

No dia 3 de agosto, em entrevista à TV Bahia, o governador Rui Costa disse que entrou em contato com o embaixador da Rússia para demonstrar interesse em uma parceria. "É importante que nós estejamos inseridos nos diversos fabricantes, para que possamos ter, em breve, a disponibilidade dessas vacinas aqui no Nordeste e na Bahia", afirmou na ocasião.

As vendas de varejo na Bahia cresceram 7% em junho na Bahia, comparando com o mês anterior. Foi o segundo avanço consecutivo este ano. De abril para maio, o crescimento foi de 10,3% no estado, depois de dois meses de queda histórica no indicador, aponta a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

Apesar do avanço, o resultado ainda não compensa as perdas acumuladas desde março no setor. Nos quatro meses desde o início do isolamento social, as vendas no varejo baiano tiveram queda de 13,6%.

De maio para junho, o comércio baiano teve crescimento abaixo do registrado no Brasil como um todo, que teve alta nas vendas de 8%. Em 24 das 27 unidades da federação houve alta, com o Pará à frente (39,1%). Tiveram quedas apenas Rio Grande do Sul (-9,0%), Paraíba (-2,4%) e Mato Grosso (-2,0%).

Apesar do resultado positivo desse mês, na comparação com junho de 2019 o desempenho das vendas na Bahia seguiu em queda (-12,6%). Além de ter sido a quarta queda seguida no ano, nessa comparação, para o comércio varejista da Bahia, foi o pior junho desde 2016, quando as vendas haviam recuado -13,2%.

O recuo baiano (-12,6%) foi o segundo mais intenso entre os estados, ficando acima apenas do Amapá (-14,8%). Foi um resultado ainda bem pior que o nacional, que mostrou variação positiva (0,5%).

No acumulado nos 12 meses encerrados em junho, comparando com os 12 meses anteriores, o desempenho das vendas do comércio na Bahia também segue negativo (-3,6%) e abaixo do verificado no Brasil como um todo (0,1%).

Atividades do varejo
Comparando com junho do ano passado, as vendas caíram em 5 das 8 atividades de varejo, puxadas pelo vestuário, que teve queda de 79,4%.

Além do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%), que vem se mantendo em alta desde março, móveis e eletrodomésticos tiveram um forte aumento (23,7%), o maior entre as atividades e o primeiro desde fevereiro; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também mostraram avanço (6,0%), após dois recuos consecutivos.

Mais uma vez liderando as quedas em junho, o segmento de tecidos, vestuário e calçados (-79,4%) foi, pelo quarto mês seguido, o que mais contribuiu para o recuo do varejo na Bahia.

No primeiro semestre de 2020, a atividade viu suas vendas caírem quase pela metade (-47,5%) em relação ao mesmo período de 2019.

A segunda principal influência no resultado geral das vendas no estado veio, pelo terceiro mês seguido, do segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que teve o terceiro maior recuo (-28,7%). Apesar de cair desde fevereiro, a atividade, que engloba parte representativa dos grandes sites de comércio on-line, vem mostrando redução no ritmo do recuo.

Ibipitanga, Palmeiras, Santana e Serra do Ramalho terão o transporte suspenso a partir de quinta-feira (13). A medida, que tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (12).

Fica suspensa nesses municípios a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

O decreto ainda autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Ibitiara, cidade com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios

No total, a Bahia possui 350 cidades com transporte suspenso. São elas: Abaíra, Abaré, Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alcobaça, Almadina, Amargosa, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Angical, Anguera, Antas, Antônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Aracatu, Araci, Arataca, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Belo Campo, Biritinga, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Bonito, Boquira, Brejões, Brejolândia, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Caculé, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Caldeirão Grande, Camacã, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candiba, Cândido Sales, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Central, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Cocos, Conceição do Coité, Conde, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Cravolândia, Crisópolis, Cristópolis, Curaçá, Dário Meira, Dom Basílio, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gavião, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Heliópolis, Iaçu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibititá, Ibotirama, Ichu, Igaporã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Ipirá, Irajuba, Iramaia, Iraquara, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré e Itaetê.

A restrição ainda inclui os municípios de Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamaraju, Itamari, Itambé, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Itororó, Ituaçu, Ituberá, Iuiu, Jaborandi, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jucuruçu, Jussara, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lagoa Real, Laje, Lajedão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Lamarão, Lapão, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Macururé, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muquém do São Francisco, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Ibiá, Nova Itarana, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Planaltino, Planalto, Poções, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo e Ribeira do Pombal.

Também estão com transporte suspenso Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Ruy Barbosa, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santana, Santanópolis, São Desidério, São Domingos, São Félix do Coribe, São Gabriel, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanque Novo, Tanquinho, Taperoá, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Teolândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Uibaí, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Valente, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Varzedo, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.


Durante o período da pandemia do novo coronavírus, o fluxo de veículos nas vias de Salvador caiu cerca de 40%. Isso refletiu na quantidade vítimas de acidentes registradas pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Entre 16 de março e 30 de junho deste ano, 481 pessoas foram vítimas de acidentes, contra 1.403 do mesmo período de 2019 (redução de 66%). Porém, a taxa de fatalidade aumentou.

No período analisado, foram 31 mortes no trânsito este ano, contra 39 em 2019. Se levado em conta o índice proporcional, ou seja, a quantidade de vítimas fatais em comparação com o total de vítimas, a taxa de mortalidade foi maior em 2020. Este ano, a letalidade nos acidentes de trânsito foi de 6,4%, contra 2,8% em 2019, o que representa um aumento de 129%. Isso leva a crer que os acidentes registrados foram de maior gravidade.

"Percebemos que, com as vias mais vazias, os condutores cometeram mais infrações, como acelerar além do permitido e avançar o sinal vermelho. Essas duas infrações são umas das principais causas de acidentes graves no trânsito", explica Fabrizzio Müller, superintendente da Transalvador.

De janeiro e junho de 2019, a Transalvador registrou 139.668 infrações por excesso de velocidade, contra 186.165 este ano, um aumento de 33% no número de autuações. Já para avanço de sinal, esse crescimento foi ainda maior. Entre janeiro e junho de 2019, a autarquia de trânsito registrou, através da fiscalização eletrônica, 8.365 condutores que não respeitaram o sinal vermelho para passagem de veículos. Em 2020, o número saltou para 14.703, 76% a mais apenas neste primeiro semestre.

"Esperamos que, com o retorno gradual das atividades e aumento no fluxo de veículos, as pessoas redobrem a atenção no trânsito. Condutores e pedestres não podem se descuidar e adotar comportamentos imprudentes nas vias. O nosso sistema de saúde está comprometido em função do novo coronavírus e devemos evitar o colapso", alerta Müller.

A Bahia registrou nesta terça-feira (11) 4.670 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +2,4%), 56 mortes (+1,4%) e 3.540 curados (+2,0%) nas últimas 24 horas. Com isso, o estado está quase com 200 mil casos e coronavírus desde o início da pandemia. Dos 198.767 casos confirmados, 180.488 já são considerados curados, 14.212 encontram-se ativos e 4.067 tiveram óbito confirmado para coronavírus. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Na Bahia, 17.084 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Os casos confirmados ocorreram em 413 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (32,64%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Dário Meira (4.407,10), Almadina (4.282,58), Gandu (3.866,93), Itapé (3.698,21) e Itajuípe (3.674,78).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 384.491 casos descartados e 80.621 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (11).

Ocupação
Ainda de acordo com o boletim, dos 2.820 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus, 1.479 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 52%. Dos leitos de UTI (adulto e pediátrico) disponíveis no estado, 61% estão ocupados.

Em Salvador, dos 1.420 leitos ativos, 785 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 55%. Já o leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 57% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 44%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 53% (adulto) e 70% (pediátrico).

A Sesab disponibiliza, para acesso público, a base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus (covid-19). Para fazer o download, é simples: basta acessar o link https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/ e clicar no ícone localizado no topo da página. A iniciativa amplia transparência e possibilita que qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, possa acompanhar e analisar a evolução da pandemia na Bahia.

O futuro do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, presos em Assunção há cinco meses, será definido no próximo dia 24. A Justiça do Paraguai marcou na noite de segunda-feira para essa data uma audiência que vai julgar o caso dos dois ex-atletas brasileiros. Nela, um juiz analisará se concederá a ambos a liberdade de retornar ao Brasil.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

Na última sexta-feira, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão possam retornar ao seu país. Com a audiência preliminar "termina basicamente uma das etapas do processo... é onde se analisa o requerimento conclusivo do Ministério Público e se cede a palavra à defesa", explicou o juiz Gustavo Amarilla à rádio paraguaia Primero de Marzo.

O magistrado disse que na audiência, que será presencial e será realizada na sede do Poder Judiciário do Paraguai, perguntará aos acusados se estão de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério Público.

Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro no país sul-americano. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho Gaúcho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

A partir de hoje (11), dez novos leitos de Terapia Intensiva estão disponíveis para atender pacientes graves infectados pela Covid-19 no município de Porto Seguro. Com um investimento superior a R$ 2,8 milhões ao longo de seis meses, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contratou o hospital Neuroccor a fim de fortalecer a rede assistencial no Extremo Sul.

De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, "o principal esforço do governador Rui Costa frente a pandemia é ampliar e descentralizar o atendimento aos pacientes graves. Dessa forma, reduzimos a necessidade de deslocamento dos pacientes e ampliamos a resolutividade da rede de saúde", afirma o secretário.

Atualmente estão disponíveis 100 leitos exclusivos para o coronavírus na região Extremo Sul, entre clínicos e de UTI. Eles estão distribuídos nos municípios de Teixeira de Freitas, que conta com 20 leitos de UTI e 10 clínicos; Eunápolis possui 20 leitos de Terapia Intensiva e 20 clínicos; e Porto Seguro com 20 leitos de UTI e 10 clínicos.

O governo do Paraná anunciou que assina nesta quarta-feira (12) um convênio com a estatal russa para produzir a vacina Sputnik V. Pelo acordo, o estado poderá testar, produzir e distribuir a vacina. A Rússia anunciou hoje que registrou sua vacina, inicia a produção em massa em setembro e começará a distribuí-la no país em outubro.

O governador Ratinho Júnior (PSD) e o embaixador da Rússia devem assinar o convênio às 14h de hoje.

Depois disso, o governo russo deve compartilhar o protocolo usado para a Anvisa, para que a agência brasileira libere as estapas no país.

Não há data definida para o começo da ação no Paraná justamente porque é preciso liberação da Anvisa para a testagem e distribuição de vacinas.

No início do mês, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), também demonstrou interesse em uma parceria com a Rússia. "Nós tivemos, na semana passada, uma reunião pela internet com o embaixador da Rússia, demonstrando interesse da Bahia e dos estados do Nordeste em ter essa parceria, tanto para ajudar a fazer os testes da vacina, como eventualmente participar do processo de vacinação. Nós não temos convicção aqui das datas, mas formalizamos isso na sexta-feira através de uma correspondência na Embaixada Russa, demonstrando todo o nosso interesse", afirmou ele, em entrevista à TV Bahia.

O Paraná já havia anunciado em 24 de julho que uma cooperação com a Rússia estava em andamento. O possível acordo foi discutido em uma reunião que aconteceu em Brasília entre o chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov.

Vacina russa
O presidente russo Vladimir Putin disse hoje (11) que seu país é o primeiro a registrar uma vacina contra o coronavírus. Afirmou que os testes feitos já foram suficientes e que inclusive uma de suas filhas foi imunizada.

A comunidade internacional questiona ausência de publicações científicas falando da eficácia e desenvolvimento da Sputnik V.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), em levantamento no dia 31 de julho, a vacina russa ainda estava na fase 1 de processo - são 3 etapas ao todo. Hoje, a OMS afirmou que nenhum país precisa de sua aprovação para registrar uma vacina, mas que a entidade precisa ter acesso aos dados da pesquisa para avaliar a eficácia e segurança da imunização antes de validá-la.