O Jornal da Cidade

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De R$ 600 para R$ 1,2 mil. Esse foi o aumento na compra de mil unidades de tijolos numa das lojas de material de construção mais populares de Salvador, O Fazendão, em Cajazeiras. O aumento de 100% não é exclusivo da empresa do seu Gilberto Cerqueira, 60 anos. Lojas de material de construção de sete cidades baianas, confirmaram não só o crescimento do valor do produto, como também a sua falta.

“Blocos? Não temos. Estou com oito páginas de clientes aguardando o produto chegar. O fornecedor diz que vai chegar na próxima semana, é a nossa previsão, mas ele sempre diz isso e não entrega. A gente fica só aguardando... estamos vivendo um cenário complicado e estressante”, disse Claudia Azevedo, gerente da Torres Materiais de Construção, localizada em Cajazeiras.

“Eu não sei qual loja de Salvador tem bloco atualmente, pois faço parte de um grupo em que todos estão com esse problema”, completou Azevedo. O grupo em questão é o da Associação dos Comerciantes de Material de Construção da Bahia (Acomac-BA), cujo presidente, Geraldo Cordeiro, confirma a falta do material.

“Como estamos num período chuvoso, isso dá impacto direto na cerâmica. As empresas têm dificuldade para extrair o barro na chuva e também a madeira, que é usada na queima dos blocos, não pode estar molhada. Mas também junta a isso o aumento do consumo do produto nessa pandemia. O setor está registrando um aumento geral de 10% nas vendas”, disse.

Das cinco empresas de Salvador procuradas pela reportagem, somente a Construa Barato, da Mata Escura, disse ter o bloco. O local vende somente por delivery. “A gente teve que encontrar um bom fornecedor que fica na divisa da Bahia com o Espírito Santo. Por ser mais em conta, tô vendendo o milheiro por R$ 1,060 mil, mas já cheguei a vender por R$ 1,2 mil”, disse o dono da loja, Tom Sampaio.

Fábrica
O dono da Cerâmica Santos, de Livramento de Nossa Senhora, centro-sul baiano, afirmou que esse é o primeiro reajuste de preço dos blocos em 12 anos, o que foi possível pelo aumento de demanda. “Sempre nós vendemos aquilo que estava no patamar da produção e hoje nós temos uma demanda que não conseguimos suprir. Produzimos cerca de 600 mil peças por mês e continuamos nessa produção máxima, mas não podemos passar disso”, afirmou.

Já em Luis Eduardo Magalhães, no extremo oeste, um aumento de quase 100% no preço do produto foi registrado pela Oeste Material de Construção, que também está com o produto em falta. “Eles ainda estão entregando um pedido de 40 dias de atraso e que vai direto para os clientes que encomendaram”, afirmou o dono da loja, Luciano Araújo. Lá, o valor do milheiro saltou de R$ 420 para R$ 800.

Em Barro Preto, cidade vizinha de Itabuna, no sul da Bahia, a Marcosta Materiais de Construção também está sem blocos. Lá o aumento no preço foi menor: saltou de R$ 500 para R$ 650, segundo o gerente Wildson Bernades Guimarães. “Em Itabuna, vejo que o valor vendido pelo setor é ainda maior: R$ 800”, disse.

Em Feira de Santana, esse crescimento no preço dos blocos foi tão expressivo que Jorge Morais, dono da Massa Fina Material de Construções, decidiu parar de vender o produto há três meses. “É um produto que necessita de uma logística muito grande e o preço tá alto, chega a ser constrangedor para o cliente, que está fazendo a obra e precisa terminar. Antes eu vendia por R$ 500 e, se ainda continuasse a vender, seria com um aumento de 90%”, afirmou.

Outros materiais
Quem é dono de loja de material de construção não reclama apenas da falta e do aumento do preço de tijolos. “Eu estou há 35 dias sem blocos na loja, mas também não tenho inox, Se tivesse todos os itens, o movimento seria bem melhor”, explica Giovanni Argolo, gerente da O Fazendão, loja de Cajazeiras. “O tempo de espera do PVC está de 45 dias. Hoje, eu não tenho uma porta sanfonada e uma vara de tubo de 100 para oferecer ao cliente”, reclamou Claudia Azevedo, da Torres Materiais de Construção.

Em Lauro de Freitas, Marcio Nascimento, dono da Construpiso, diz que o maior problema da sua loja são fios e cabos. “Não consigo encontrar. O preço subiu muito. O mesmo é com piso e revestimento”, afirmou. Já em Barreiras, Marizete Azevedo, dona da Casa Santa Luzia, relata seu drama: “tá faltando cimento, telha, ferro de todos os tamanhos e tipos, e piso. Está muito difícil trabalhar”.

Para Rosivaldo Califa, dono de uma loja de materiais de construção de Itabuna que leva o seu sobrenome, o aumento na demanda fez com que as fábricas tivessem dificuldades de fornecer os produtos. “As lojas de roupa estavam fechadas e as pessoas não tinham onde gastar dinheiro. Aí vieram gastar com a gente. O povo ficou em casa e começou a reformar”, disse.

A consequência da falta de mercadoria é o aumento dos preços, registrado por todos os comerciantes entrevistados. “Eu acho que vai ter que ter a mão do governo para frear isso, pois tá tendo muito aumento”, defende seu Califa. A verdade é que, mesmo com o crescimento dos preços, o aumento nas vendas do setor é constatado.

“Na região de Feira de Santana o aumento de vendas foi de 12%. Já em Itabuna e região cacaueira foi 10%, que é a média do estado. Agora a região campeã foi a do centro-oeste baiano, também influenciado pelo bom momento vivido pelo agronegócio baiano: 18% de crescimento”, afirmou Geraldo Cordeiro, presidente da Acomac-BA.

O fornecimento do auxílio emergencial é apontado pelo setor como um fator que ajudou no aumento das vendas, “principalmente nas periferias das cidades e regiões do interior. As pessoas reservaram parte desse dinheiro para fazerem simples melhorias em suas residências”, disse Geraldo. O pedreiro Carlos Pereira, que trabalha em cajazeiras, diz não perceber aumento na demanda. “Eles só chamam para coisas mais urgentes”, disse, ao explicar que, para ele, essas obras são feitas pelos próprios moradores.

Mais emprego
Mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, Salvador registrou em julho a criação de 439 empregos formais no setor da construção civil, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Além do segmento, outra área que obteve resultado positivo foi a da indústria, com 34 postos gerados.

“Temos que comemorar esses resultados, que são frutos de muito trabalho da Prefeitura para reativar a economia. Vínhamos numa velocidade enorme de geração de emprego e, apesar da crise causada pela Covid-19, não diminuímos os investimentos em infraestrutura para melhorar a condição da cidade, bem como manter os postos”, explica o titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Sérgio Guanabara.

“Como forma de minimizar os impactos causados pelo coronavírus, procuramos evoluir com parcerias privadas e estipulamos metas de emissão de alvará para que as obras não parassem. Sofremos muito, mas temos trabalhado com propósito firme de recuperar os níveis de emprego. Um exemplo disso é o plano de estímulo a diversos segmentos da economia local, composto por 101 ações inovadoras para o desenvolvimento da capital”, acrescenta Guanabara.

Após ficar quase seis meses preso no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (25). Ele cruzou o saguão de desembarque protegido por seguranças e não deu declarações.

Algumas pessoas seguiram o astro e disseram palavras de apoio ao ex-jogador. Detido junto com o irmão e empresário Roberto de Assis Moreira ao tentar entrar no país vizinho com documento falso, Ronaldinho foi bem recebido pelos fãs no retorno ao Brasil. Um deles afirmou que "seu lugar é aqui, não no Paraguai"

Ronaldinho e o irmão Roberto Assis Moreira foram liberados da prisão domiciliar a que estavam submetidos no Paraguai na segunda-feira (24). Ao todo, eles ficaram 171 dias presos em Assunção, desde 6 de março, dois dias após entraram no Paraguai com passaportes falsos.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público para que fossem colocados em liberdade. Eles irão pagar uma multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. E Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa.

Ronaldinho havia desembarcado em Assunção ao lado do irmão no dia 4 de março para participar da inauguração de um cassino e uma ação social que utilizava a sua imagem. Esse projeto era liderado pela empresária Dália López, que chegou a recepcioná-los no aeroporto e agora está foragida da Justiça.

Na noite do dia da chegada de ambos ao país, a polícia do Paraguai foi ao quarto do hotel onde eles estavam para investigar a acusação de que portavam documentos falsos. Ele prestaram depoimentos no dia seguinte e chegaram a admitir terem cometido um crime. Inicialmente, seriam liberados da acusação e voltariam ao Brasil, mas uma reviravolta judicial os levou para a prisão no dia 6.

A atriz Ana Paula Arósio voltou à televisão no horário nobre da terça-feira (25), mas não foi em novela. Ela estrelou um comercial do Santander que foi exibido no intervalo do Jornal Nacional. Seu afastamento da vida pública foi usado como piada, com a atriz brincando sobre seu sumiço. O valor para retirar a atriz da reclusão foi alto: R$ 8 milhões, segundo a colunista Keila Jimenez, do R7.

No comercial, os atores Samantha Schmutz e Robson Nunes apresentam Ana Paula como "xodó do Brasil" e "sumida". Também há eferência a outra propaganda famosa estrelada por Ana Paula, da Embratel, quando ela é chamada de alguém que "entende muito de telefone" e no próprio mote da campanha ("Faz um SX" x "Faz um 21").

"Oi, gente, voltei", diz a atriz ao entrar em cena, antes de apresentar o produto do banco. "Bom, agora vou voltar porque eu me desacostumei da civilização. Vou voltar para meu sabático em Xangrilá", conclui.

Segundo Jimenez, o valor pago a Ana Paula foi confirmado por fontes do mercado. Ela compara com os cachês mais altos das celebridades em campanhas no país. Para ter Gisele Bündchen, a modelo mais famosa do mundo, estrelando uma propaganda, é preciso desembolsar R$ 4 milhões. Já Neymar, o atleta brasileiro de maior destaque, recebe na faixa de R$ 5 milhões.

Ana Paula está longe da telinha desde 2010, quando desistiu da novela "Insensato Coração", que abandonou durante as gravações. Desde então, ela fez poucas aparições no cinema e leva uma vida isolada com o marido no Reino Unido.

 

As usinas Santa Cruz, em Santa Cruz Cabrália, e Santa Maria, em Medeiros Neto, pertencentes ao grupo São Luiz, vão investir um total de R$ 192,4 milhões em ampliações, tanto nas unidades industriais, quanto na área agrícola para produção de etanol anidro e hidratado. O incremento na capacidade de produção dos produtos será de 86,5 mil m³/ano, já no campo, a produção a mais de cana-de-açúcar será de 1,1 milhão de toneladas por ano. Os protocolos de intenções foram assinados com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na quinta-feira (20). 

"Eu acredito muito na agroindústria. A cultura da cana-de-açúcar tem gerado e vai gerar muito mais empregos no nosso estado. Hoje vemos duas usinas consolidadas ampliando seus projetos no Extremo Sul. Temos a Agrovale, no Norte, que é referência nacional no setor sucroalcooleiro. E, em breve, teremos um Polo Agroindustrial e Bioenergético consagrado no Médio São Francisco baiano", afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta. 

De acordo com Luiz Carlos Queiroga, diretor da usina Santa Maria, os investimentos nas usinas têm sido constantes. "A cultura da cana não existia nesta região, fomos pioneiros, hoje já está enraizado na Bahia. Esperamos continuar expandindo e atingir a capacidade total das usinas. No caso de Medeiros Neto, onde fica a Santa Maria, o município não tinha nenhuma indústria quando chegamos, o povo vivia de pecuária, sem nenhuma tecnologia, ninguém sabia o que era cana, nós que introduzimos a cultura", conta. 

Na usina Santa Maria, em Medeiros Neto, serão investidos R$ 67 milhões na unidade industrial e R$ 64 milhões no campo. Com a ampliação, a previsão é que a produção de etanol hidratado e anidro passe de 96 mil m³/ano para 160 mil m3/ano, onde serão mantidos os 225 empregos diretos e criados mais 60. No campo, a produção de cana-de-açúcar vai saltar de 1,2 milhão de toneladas para 2 milhões de toneladas ao ano. Os 1,8 mil empregos diretos serão mantidos e mais 700 serão gerados no período de safra. 

Em Santa Cruz Cabrália, a produção de etanol vai dobrar na usina Santa Cruz, passando de 22,5 mil m³/ano para 45 mil m³/ano. Serão investidos R$ 15,6 milhões na unidade industrial, criados 45 empregos diretos e mantidos 131. Na área agrícola, os investimentos serão de R$ 45,8 milhões e a produção de cana-de-açúcar também vai dobrar, saindo dos atuais 300 mil t/ano para 600 mil t/ano. No período de safra, além de manter os 900 empregos diretos, serão criados mais 370. 

Polo Agroindustrial 

O Polo Agroindustrial e Bioenergético, uma aposta do Governo do Estado para potencializar econômica e socialmente o Médio São Francisco baiano, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, da Agricultura (Seagri) e de Desenvolvimento Rural (SDR), tem previsão inicial de investimentos privados na ordem dos R$ 2,2 bilhões, em cinco projetos com capacidade instalada anual de 10,5 milhões de toneladas de cana (TCH) e possibilidade de gerar 21,2 mil empregos diretos e indiretos. 

As usinas Santa Cruz, em Santa Cruz Cabrália, e Santa Maria, em Medeiros Neto, pertencentes ao grupo São Luiz, vão investir um total de R$ 192,4 milhões em ampliações, tanto nas unidades industriais, quanto na área agrícola para produção de etanol anidro e hidratado. O incremento na capacidade de produção dos produtos será de 86,5 mil m³/ano, já no campo, a produção a mais de cana-de-açúcar será de 1,1 milhão de toneladas por ano. Os protocolos de intenções foram assinados com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na quinta-feira (20). 

"Eu acredito muito na agroindústria. A cultura da cana-de-açúcar tem gerado e vai gerar muito mais empregos no nosso estado. Hoje vemos duas usinas consolidadas ampliando seus projetos no Extremo Sul. Temos a Agrovale, no Norte, que é referência nacional no setor sucroalcooleiro. E, em breve, teremos um Polo Agroindustrial e Bioenergético consagrado no Médio São Francisco baiano", afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta. 

De acordo com Luiz Carlos Queiroga, diretor da usina Santa Maria, os investimentos nas usinas têm sido constantes. "A cultura da cana não existia nesta região, fomos pioneiros, hoje já está enraizado na Bahia. Esperamos continuar expandindo e atingir a capacidade total das usinas. No caso de Medeiros Neto, onde fica a Santa Maria, o município não tinha nenhuma indústria quando chegamos, o povo vivia de pecuária, sem nenhuma tecnologia, ninguém sabia o que era cana, nós que introduzimos a cultura", conta. 

Na usina Santa Maria, em Medeiros Neto, serão investidos R$ 67 milhões na unidade industrial e R$ 64 milhões no campo. Com a ampliação, a previsão é que a produção de etanol hidratado e anidro passe de 96 mil m³/ano para 160 mil m3/ano, onde serão mantidos os 225 empregos diretos e criados mais 60. No campo, a produção de cana-de-açúcar vai saltar de 1,2 milhão de toneladas para 2 milhões de toneladas ao ano. Os 1,8 mil empregos diretos serão mantidos e mais 700 serão gerados no período de safra. 

Em Santa Cruz Cabrália, a produção de etanol vai dobrar na usina Santa Cruz, passando de 22,5 mil m³/ano para 45 mil m³/ano. Serão investidos R$ 15,6 milhões na unidade industrial, criados 45 empregos diretos e mantidos 131. Na área agrícola, os investimentos serão de R$ 45,8 milhões e a produção de cana-de-açúcar também vai dobrar, saindo dos atuais 300 mil t/ano para 600 mil t/ano. No período de safra, além de manter os 900 empregos diretos, serão criados mais 370. 

Polo Agroindustrial 

O Polo Agroindustrial e Bioenergético, uma aposta do Governo do Estado para potencializar econômica e socialmente o Médio São Francisco baiano, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, da Agricultura (Seagri) e de Desenvolvimento Rural (SDR), tem previsão inicial de investimentos privados na ordem dos R$ 2,2 bilhões, em cinco projetos com capacidade instalada anual de 10,5 milhões de toneladas de cana (TCH) e possibilidade de gerar 21,2 mil empregos diretos e indiretos. 

O número de sepultamentos por Covid-19 nos cemitérios municipais de Salvador teve uma redução significativa em agosto. Enquanto em julho houve 208 enterros por conta da doença, esse mês foram, até o momento, 88. A redução vem sendo observada desde o mês passado, considerando que de junho para julho houve uma queda de 33%. Em junho, o número alcançou chegou a 313, o mais alto registrado.

Segundo Marcus Passos, secretário municipal de Ordem Pública (Semop), no mês de maio os cemitérios públicos municipais tiveram uma média de 8,5 sepultamentos por Covid-19 ao dia. Em junho, foram 10.4. Essa média caiu para 6.9 por dia em julho e, neste mês, está em 3,8. Por ter acesso aos dados de outros cemitérios, o secretário tem observado que essa é uma realidade que está se refletindo também nas unidades privadas.

"Fizemos todo um planejamento para aumentar o número de vagas nos cemitérios municipais justamente para evitar a situação vivenciada em outras cidades, em que pessoas estavam sendo sepultados em valas comuns. Como a Prefeitura e o governo do Estado foram muito assertivos na aplicação de medidas restritivas na cidade, além das ações de proteção à vida, graças a Deus as mortes e sepultamentos não atingiram os números elevados que vimos em outros locais", afirma o Marcus Passos.

O secretário alerta, no entanto, que isso não quer dizer que as pessoas devem relaxar dos cuidados e ações para contenção da doença, respeitando os decretos e protocolos do município. "Isso não quer dizer que a pandemia acabou. Os cuidados devem ser mantidos e temos que lembrar que essa redução reflete, inclusive, as ações preventivas adotadas pela gestão municipal e que surtiram efeitos positivos", conta.

Vagas – A Semop entregou 690 vagas no cemitério de Brotas esse ano, 120 no de Paripe e 480 no de Plataforma. O órgão também está construindo 1.820 novas vagas, que devem ficar prontas nos próximos dias. Além disso, a secretaria firmou um convênio com outros cemitérios particulares da cidade para a aquisição de gavetas, covas e realização de cremações, de acordo com a necessidade. Mesmo com a redução, as medidas de proteção ao público e aos trabalhadores em velórios continuam mantidas.

No caso de óbitos por Covid -19, o corpo sai da funerária direto para o sepultamento, sem realização de velório e nenhuma cerimônia. Nesses casos, o caixão fica fechado durante todo o tempo. Os coveiros receberam orientações de como manusear o caixão durante o sepultamento.

Para os familiares que perderam entes queridos sem ter sido por conta da Covid-19, a recomendação informada no momento do agendamento é da redução do tempo da cerimônia de sepultamento para até dez minutos e com, no máximo, dez pessoas presentes. E mais: sugere que seja mantida a distância mínima de dois metros entre os presentes.

Os telefones para agendar sepultamentos em qualquer um dos dez cemitérios municipais são (71) 3322-1037 e (71) 3202-5429. As unidades ficam em Brotas, Itapuã, Pirajá, Plataforma, Periperi, Paripe e quatro deles localizados nas ilhas de Bom Jesus, Maré, Paramana e Ponta de Nossa Senhora.

América Dourada, Canápolis, Paramirim, Piatã e Sebastião Laranjeiras terão o transporte suspenso a partir de quinta-feira (27). A medida, que tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta (26).

Ficam suspensas nesses municípios a circulação, a chegada e a saída de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

O decreto ainda autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Gavião, Ituaçu, Jaborandi e Jussiape, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios

No total, a Bahia possui 354 cidades com transporte suspenso. São elas: Abaíra, Abaré, Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alcobaça, Almadina, Amargosa, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Angical, Anguera, Antas, Antônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Aracatu, Araci, Arataca, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barro Alto, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Belo Campo, Biritinga, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Bonito, Boquira, Brejões, Brejolândia, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Caculé, Caém, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Caldeirão Grande, Camacã, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canápolis, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candiba, Cândido Sales, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Central, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Cocos, Conceição do Coité, Conde, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Cravolândia, Crisópolis, Cristópolis, Curaçá, Dário Meira, Dom Basílio, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Ichu, Igaporã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Ipirá, Irajuba, Iramaia, Iraquara, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré e Itaetê.

A restrição ainda inclui os municípios de Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamaraju, Itamari, Itambé, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Itororó, Ituberá, Iuiu, Jacaraci, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jucuruçu, Jussara, Jussari, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Lamarão, Lapão, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Macururé, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Matina, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muquém do São Francisco, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Ibiá, Nova Itarana, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Planaltino, Planalto, Poções, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo e Ribeira do Pombal.

Também estão com transporte suspenso Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Salinas da Margarida, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santana, Santanópolis, São Desidério, São Domingos, São Félix do Coribe, São Gabriel, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanque Novo, Tanquinho, Taperoá, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Teolândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Uibaí, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Valente, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Varzedo, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), não tem economizado esforços para rastrear a Covid-19 na capital baiana desde o início da pandemia. De abril até agora, foram realizados quase 120 mil testes rápidos, sendo 113.088 mil ofertados durante as ações restritivas em 51 bairros e 6.734 procedimentos feitos nas blitz espalhadas pela cidade em parceria com a Transalvador.

Dos 113.088 testes feitos durante as ações de proteção à vida nos bairros, 30.335 resultados positivos foram identificados. Com relação aos 6.734 procedimentos realizados nas blitz espalhadas pela cidade, 1.038 pacientes apresentaram a doença

De acordo com a técnica Helena Lima, membro do Centro De Operações Emergenciais da Covid-19, a testagem é fundamental por se tratar de uma doença que pode ter diversos tipos de evolução, incluindo casos assintomáticos, leves e graves. Além disso, testar ao máximo a população é uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no enfrentamento à pandemia.

"Desde abril que iniciamos a testagem em massa e objetivo dessas ações é ampliar o diagnóstico da Covid-19. Geralmente, os graves chegam pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), PAs (Pronto Atendimentos) e hospitais onde são realizados os testes. Os casos leves podem se confundir com síndromes gripais e ficarem subnotificados. Então, para melhorar o nível de diagnóstico, a Prefeitura tem realizado testes rápidos para a população, através de postos itinerantes", explica.

Como funciona - Os testes rápidos têm resultados liberados entre 20 e 30 minutos e são capazes de identificar a produção de anticorpos no organismo, sendo os do tipo IGM, aqueles que mostram infecção recente, ou os classificados como IGG, produzido pelo indivíduo depois que ele já está curado.

O percentual de segurança desse procedimento, segundo a OMS, é de 96%. Em caso de resultado positivo, o paciente é encaminhado para isolamento e passa a ser monitorado pela SMS.

"Essas operações de testes são consideradas fundamentais para que seja aumentada a capacidade de diagnóstico e, a partir da identificação, se adotar o mecanismo de prevenção. Aquelas pessoas que tomam ciência do diagnóstico vão reforçar as medidas de isolamento social e o tratamento, caso seja necessário", diz Helena Lima.

PCR na Lapa – Somados aos testes rápidos, a Prefeitura também tem realizado o exame de detecção do novo coronavírus do tipo RT-PCR, no posto no localizado na Estação da Lapa (clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card). Considerado o "padrão ouro" ou "padrão de referência", o exame que identifica o vírus e confirma a Covid-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase.

As amostras são coletadas através de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). A amostra é submetida a apreciação em laboratório e tem resultado em um prazo o mínimo de 48 horas.

Passageiros que apresentam febre, identificada pelo sistema de câmeras capazes de medir a temperatura implantados na Estação da Lapa, são encaminhados para a testagem. Até agora, 86 usuários do transporte público foram submetidas ao exame e 14 testaram positivo.

A Bahia ultrapassou a marca de 5 mil mortes pela covid-19 nesta terça-feira (25), data em que o estado voltou a registrar um alto número de novos casos da doença: 3.731.

Desde o início da pandemia, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março, 5.051 baianas e baianos já perderam a vida para a doença, de acordo com dados do novo boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A taxa de crescimento de novos casos da doença é de 1,6%, com 4.095 curados (+1,9%). Dos 240.939 casos confirmados desde o início da pandemia, 224.036 já são considerados curados e 11.852 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 414 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (30,88%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Almadina (4.941,43), Dário Meira (4.547,15), Salinas da Margarida (4.257,36), Itapé (4.189,02) e Ibirataia (4.120,95).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 446.294 casos descartados e 85.077 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça (25).

Na Bahia, 19.096 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.

Óbitos
O boletim epidemiológico desta terça contabiliza 70 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo, segundo a Sesab, é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.051, representando uma letalidade de 2,10%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,31% ocorreram no sexo masculino e 43,69% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 51,89% corresponderam a parda, seguidos por branca com 15,80%, preta com 15,42%, amarela com 0,85%, indígena com 0,12% e não há informação em 15,92% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,98%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (77,49%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Sem acordo entre os Correios e o sindicato que representa a categoria que decretou paralisação nacional na semana passada, a empresa ajuizou, nesta terça-feira (25), o Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Desde o início de julho, os Correios argumenta que tenta negociar com as entidades representativas dos empregados os termos do ACT. Dando continuidade às ações de fortalecimento de suas finanças e consequente preservação de sua sustentabilidade, a empresa apresentou uma proposta que visa a adequar os benefícios dos empregados à realidade do país e da estatal.

Os Correios ressaltam que os vencimentos de todos os empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício Auxílio-creche e aos tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.

Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais.

A paralisação parcial da maior companhia de logística do Brasil, em meio à pandemia da Covid-19, traz prejuízos financeiros não só aos Correios, mas a inúmeros empreendedores brasileiros, além de afetar a imagem da instituição e de seus empregados perante a sociedade.

Já os sindicatos que representam os trabalhadores alegam que a empresa descumpriu o dissídio julgado pelo TST no ano passado e "tenta passar a rasteira nos trabalhadores via STF. Com isso, cerca de 70 cláusulas do Acordo Coletivo foram extintas ou reduzidas à CLT. Os cortes já foram anunciados oficialmente pela Empresa nos comunicados internos", diz um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR).

Esta é a última semana da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza em Salvador. A imunização é aberta a qualquer pessoa e ocorre até sexta-feira (28), em todas as 142 salas de imunização da rede municipal, das 8h às 17h. Além delas, outros três pontos funcionam em sistema drive-thru, das 8h às 14h: na Faculdade Bahiana de Medicina, no Cabula; no Atacadão Atakarejo de Fazenda Coutos; e no Outlet Center, no Uruguai.

A estratégia alcançou a meta de 90% da população imunizada com mais de 831 mil doses aplicadas. O empenho das equipes na ação e a procura da população evitou sobrecarga dos leitos de hospitais e emergências nesse momento delicado de pandemia do novo coronavírus.

A subcoordenadora de doenças imunopreveníveis, Doiane Lemos, faz um alerta aos pais para o intervalo de 30 dias para a segunda dose do imunobiológico. A medida é exigida pelo esquema adotado para crianças de seis meses e menores de seis anos, que foram imunizadas pela primeira vez com a vacina Influenza este ano.

"Das 30 mil crianças que se imunizaram com a primeira dose, 13 mil ainda não retornaram aos postos para completar a vacinação e efetivar a proteção. O número é muito alto e preocupante, já que estamos em um período em que, historicamente, é maior a circulação do vírus da influenza na cidade", destaca Doiane.