Morreu neste domingo (14) Daniel Rios, vereador de Salvador que estava em sua segunda legislatura. Daniel tinha 46 anos e era filiado ao Patriota.

Em 2016, ele foi eleito para a Câmara com 10.761 votos, tornando-o 15º edil mais votado. Ele é irmão do deputado estadual David Rios (PSDB).

O prefeito Bruno Reis suspendeu uma coletiva marcada para esta segunda-feira (15) e decretou luto oficial de dois dias na capital baiana. Ele lamentou a perda. "Ele deixa um legado incontestável de serviços prestados às comunidades mais carentes e sempre será lembrado por isso. Que Deus conforte o coração dos familiares e amigos do neste momento de profunda tristeza", escreveu o prefeito nas redes sociais.

O secretário municipal da Saúde (SMS), Leo Prates, disse que perdeu um irmão. "Hoje Salvador perdeu um grande vereador, e eu perdi um irmão que a política me deu. Daniel Rios deixa um grande legado para essa cidade que tanto amamos. Meus sentimentos à família e os amigos desse cara de coração tão grande. Vai em paz, irmão!", escreveu.

O presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, ressaltou a trajetória do vereador na Câmara. "Sempre disposto a defender suas bandeiras, Daniel Rios foi um grande parceiro da Prefeitura, contribuindo muito para aprovar todos os projetos de interesse da população. Exerceu o seu trabalho com ética, dignidade e muito respeito. Que Deus conforte os amigos e familiares".

Colega de Casa, a veradora Marta Rodrigues (PT) também lamentou a perda e lembrou da luta do vereador pelas pautas da área de saúde. "Muito triste perder um colega de Casa, que exercia um trabalho em prol do povo, mas também um homem que defendia suas causas com respeito e que na Casa lutávamos juntos pela melhoria da saúde pública e pelo fortalecimento do SUS", declarou a petista. A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) disse que a morte do colega é uma grande perda. "Lamento profundamente o falecimento do vereador Daniel Rios. Nos últimos anos em que foi meu colega de casa, ele sempre teve uma atuação marcada pela defesa dos interesses do povo de Salvador, honrando suas bandeiras e suas causas. Toda a minha solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil", disse.

A bancada de Oposição da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) também se manifestou sobre a perda. "Nestes dias tão difíceis, a perda de uma pessoa tão querida se torna ainda mais dolorosa. Ficarão as lembranças de um homem público comprometido com as pessoas e de bom coração, assim como seu irmão, nosso amigo David Rios, a quem deixamos um abraço fraternal", afirmou o deputado estadual Sandro Régis (Democratas), líder do bloco, em nome de toda a bancada.

Trajetória
Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Daniel Rios também é empresário, músico e produtor musical.

Ele nasceu em 9 de maio de 1974 em Pé de Serra, município da Bacia do Jacuípe, mas ainda cedo mudou-se com a família (a mãe, professora Eurides da Silva Rios, e o pai Jessé Carneiro Rios) para Feira de Santana, onde cresceu e realizou os primeiros estudos.

Ele é o caçula dos cinco filhos do casal Jessé e Eurides: o médico e deputado estadual David Rios, Cézar, Saul e Cristina Rios.

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Publicação do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (12) confirmou a ida do deputado federal João Roma (Republicanos) para o Ministério da Cidadania. Na pasta, o parlamentar vai substituir Onyx Lorenzoni, que migra para a Secretaria-Geral da Presidência.

Aliados do entorno do ex-prefeito ACM Neto (DEM) não queriam a ida do político do Republicanos para a pasta, temendo aproximação maior com Jair Bolsonaro. Esta proximidade virou tema no cenário político devido as articulações que elegeram Arthur Lira (PP-AL), nome do agrado do Planalto, em uma caminhada facilidade pela neutralidade adotada pelo Democratas

João Roma foi chefe-de-gabinete do presidente nacional do Democratas. No Executivo, estará à frente de temas sensíveis, como o programa Bolsa Família e o novo auxílio emergencial. A informação é do G1.

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Após o prefeito da cidade de Jequié, Zé Cocá (PP), fechar acordo com o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PP), e ser o candidato único à presidência da da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito Bruno Reis (DEM) declarou ao bahia.ba nesta quinta-feira (11) seu apoio ao gestor jequieense. A declaração ocorreu durante durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a realização das obras do programa Morar Melhor, na Vila Brandão.

“Após longas conversas entre os prefeitos, houve um entendimento geral e que, nesse momento, justamente por conta da pandemia e os desafios que nós temos pela frente, mais do que nunca, nós precisávamos nos unir. E tendo uma eleição, iria dividir ainda mais a instituição e fragilizá-la ainda mais. Dentro das análises objetivas, o Zé Cocá era o que reunia maiores viabilidades eleitorais e, por conta disso, nós entendemos que deveríamos apoiá-los”, afirmou.

Após o entendimento com Cocá, Adriano Lima anunciou que deixaria o PP. Questionado sobre se o prefeito de Serrinha poderia compor a base liderada pelo ex-prefeito ACM Neto, Bruno se esquivou de cravar uma mudança de lado e elogiou o gestor.

“É um amigo pessoal. Sempre teve afinidade comigo. Não tenho dúvidas que o prefeito Adriano tinha expectativas de ser o candidato do PP, e o partido acabou decidindo por Cocá. E isso acabou sendo decisivo para que ele entendesse que não deveria ser candidato”, disse.

Bruno revelou ainda que o agora candidato único Zé Cocá o visitou na prefeitura na quarta-feira (10) para buscar apoio e aproveitou para aconselhar o gestor a implantar uma chapa pluripartidária.

“Ontem Cocá esteve na prefeitura comigo, foi lá pedir o meu apoio e eu confirmei a ele. Ele vai procurar construir uma chapa pluripartidária, contemplando ao máximo todos os partidos, só são 17 vagas. Ele vai procurar contemplar 17 das 27 regiões da Bahia. Disse a ele que se espelhasse no que eu fiz em Salvador, um governo com mulheres, para que colocasse mulheres na chapa da UPB e cada vez mais representasse a força, sensibilidade, competência e capacidade das mulheres e que contasse comigo para defender as pautas. Tratamos de todos os problemas que atingem todos os prefeitos e em especial a questão do transporte público, onde ele acha que em Jequié, vai ‘acabar acabando'”, finalizou o prefeito.

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A morte do ex-governador Roberto Santos, aos 94 anos, nesta terça-feira (9), mobilizou políticos e autoridades que admiravam sua trajetória tanto na política quando no fomento da ciência, saúde e educação na Bahia.

O governador Rui Costa expressou condolências e falou sobre sua admiração pelo ex-governador. “Com profundo pesar, recebi a notícia do falecimento do ex-governador Roberto Santos. Médico, professor e ex-reitor da Universidade Federal da Bahia, Doutor Roberto Santos deu grande contribuição ao desenvolvimento do estado e nos deixa um legado de muito trabalho, respeito aos baianos e valorização da ciência. Meus sentimentos aos seus familiares e amigos por esta grande perda”, afirmou ele, antes de decretar 3 dias de luto oficial na Bahia.

A Ufba também declarou luto pela morte. “Informo aos membros da comunidade UFBA que Dr. Roberto Santos, nosso ex-reitor e nosso grande amigo, acaba de falecer. A UFBA, mais uma vez, está de luto. Expresso aqui nossos sentimentos mais profundos”, informou o reitor João Carlos Salles, ao confirmar o falecimento à comunidade estudantil.

Presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto destacou sua vida pública e as contribuições que deu para o desenvolvimento do estado e do país. “A Bahia e o Brasil perderam um grande homem público, que fez da simplicidade a sua marca registrada. Em todos os cargos que exerceu, de deputado a governador, de ministro a reitor da Universidade Federal da Bahia, o professor Roberto Santos contribuiu muito para projetar Salvador e a Bahia”, afirmou Neto.

“Sua carreira científica e sua dedicação à UFBa foram muito importantes na formação de uma geração de estudantes e pesquisadores. Que Deus conforte os familiares do professor Roberto Santos e dê muita força neste momento de profunda tristeza”, concluiu o ex-prefeito da capital.

O atual prefeito, Bruno Reis, destacou a importância histórica de Santos na reconstrução democrática do País na década de 80. “Roberto Santos teve importância fundamental na história da Bahia. Foi um ser humano comprometido com o desenvolvimento de nosso estado, principalmente nos setores de Educação e Saúde. Seu nome ficará registrado como um dos principais líderes da recente história da Bahia e do Brasil. Quero expressar os meus sentimentos aos seus familiares e amigos nesse momento de dor”, declarou Reis.

Os secretários da Saúde de Salvador e da Bahia, Leo Prates e Fábio Vilas-Boas, também expressaram condolências.

“A Bahia perdeu hoje um dos seus maiores filhos de todos os tempos. O Professor Roberto Santos foi Médico, Professor de Medicina, Reitor da UFBA, Governador da Bahia, membro das Academias de Medicina e de Ciências da Bahia e, acima de tudo, inspirou a vida de muitas pessoas”, afirmou Vilas-Boas, nas redes sociais. Ele também postou uma foto com o ex-governador.

“Um dos grandes políticos a lutarem pelos interesses da nossa Bahia. O seu legado será eterno. Ofereço os meus sinceros sentimentos à família e amigos”, comentou Leo Prates.

Luzia Mota, reitora do Instituto Federal da Bahia (Ifba), se solidarizou com a morte de Roberto Santos. "Hoje perdemos um cientista, professor, político, ex-governador e ex-reitor da Ufba. O Ifba também está de luto", disse.

Políticos de diversas correntes ideológicas também lamentaram o adeus a Roberto Santos pelas redes sociais. Veja algumas postagens.

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse ao bahia.ba nesta segunda-feira (8), durante ação de início da vacinação para idosos a partir de 85 anos, no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos Barris, que sua relação com o governador Rui Costa (PT) tem sido a “melhor possível”. Segundo o prefeito, a eleição já passou e ele tem colocado assuntos de interesse da cidade acima de questões político-partidárias.

“A minha relação com Rui Costa tem sido a melhor possível. O governador me ligou e me pediu para agilizar o alvará da rodoviária, que a obra já começou…de imediato, verifiquei quais eram as pendências e resolvemos; para pedir para receber o secretário Marcus Cavalcanti com o consórcio chinês, que vai realizar a ponte Salvador-Itaparica, para apresentar para a gente o projeto. Já realizei essa reunião na quarta-feira passada, a tarde toda; Tivemos essa reunião com a educação…eu sempre disse que iria colocar os interressses da cidade acima de qualquer questão político-partidária, a eleição acabou. Quando vocês fazem perguntas de políticas, meus assessores ficam me olhando, querendo dizer, fala pouco, senão o lide vira questão política e não as ações que nós estamos anunciando hoje”, disse Bruno, que revelou ainda que o próxim oencontro com Rui já tem data e horário marcado.

“O próximo encontro com o governador Rui Costa é na próxima quinta-feira (11), às 17h, para a gente validar esses protocolos e estabelecer os critérios para a abertura, que fatalmente vão passar por números, como índice de ocupação de leitos de UTI. Por exemplo, na sexta-feira, estava 72% em todos o estado, mas tinham regiões, como Jequié, que estava com 100% quase de ocupação. Não quero antecipar aqui porque não sei se essa será a solução, mas por exemplo, em São Paulo, é por região que você vai acionando conforme a oferta da região. Será adotado esse critério aqui na Bahia, um estado com dimensões continentais como o nosso? Pode ser que sim, pode ser que não. Nessa reunião é que nós vamos iniciar essa discussão. Até porque as regiões têm realidades diferentes”, explicou o prefeito.

Bruno comentou ainda sobre sua posição na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Segundo ele, a decisão da base sai ainda nesta semana, mas ele tem deixado as questões políticas sob responsabilidade do ex-prefeito ACM Neto.

“Eu não tenho participado, mas na última semana teve uma reunião de avaliação do quadro por parte do nosso grupo e ficaram de tomar uma decisão essa semana. Se fariam um entendimento tentando evitar uma disputa agora, montando uma chapa supra-partidária que pudesse representar todos os partidos, que pudesse todos se unir, principalmente no meio da pandemia, evitando disputas e iria se buscar um nome de consenso, ou se teria enfrentamento. Como eu disse, eu tenho me dedicado mais à gestão administrativa e tenho cada vez mais passado essas questões poíticas para o nosso ex-prefeito ACM Neto. Mas seja qual for a decisão do nosso grupo, contará com o meu apoio, ajuda e trabalho. E acho que no momento em quer forem decidir essa semana eu devo ser convocado para dar uma ideia, pensamento e opinião para que possamos tomar a melhor decisão”, finalizou.

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Ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto negou nesta sexta-feira (5) que tenha intenção de ser candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Além disso, Neto afirmou que agora não é hora de discutir a próxima eleição presidencial, já que o Brasil ainda enfrenta um momento crítico da pandemia e todas as atenções deveriam estar voltadas para isso.

"Nos últimos dias têm acontecido uma série de especulações envolvendo o posicionamento do Democratas, partido que presido. Vejo que chegou ao ponto de cogitarem que eu poderia ser candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Quem me conhece sabe quais são minhas prioridades. Sabe que não serei candidato a vice nem de Bolsonaro, nem de outro candidato", afirmou Neto, em vídeo divulgado nas redes sociais.

O democrata destacou que seu partido vai apoiar as pautas que forem boas para o Brasil, mas não faz parte da base governista. "Quero deixar claro também, a posição do Democratas, adotada desde o final de 2018, foi de independência. Assim temos sido e assim vai continuar sendo. Não existe movimento de aproximação com a base do governo ou interesse em sermos base do governo. Jamais aceitei discutir ou negociar cargos. Não faço política dessa forma. Claro que as boas agendas, agendas necessárias, terão nosso apoio, como na área econômica. Mas quando for preciso divergir, sempre teremos a liberdade. Vocês acompanharam, eu como prefeito de Salvador muitas vezes critiquei a posição do governo federal em relação à pandemia", afirmou. "Vamos apoiar o que for bom para o país e apontar os erros quando eles acontecerem. E não vamos tratar de 2022 agora", diz.

Neto pediu que o foco seja a pandemia e todos os desafios que ela trouxe para o país. "Acho absurdo que nesse momento se esteja tratando de política, de eleições de 2022. A hora agora é para que todos tenhamos responsabilidade, juízo. Temos mais de 220 mil mortos no Brasil em função da pandemia, cenário de crise econômica, de perda de emprego. Essa é que tem que ser nossa agenda, nossa prioridade. Temos que nos dar as mãos agora, afastar disputa, briga, guerra política, para que cada um possa dar sua contribuição na superação da pandemia", acrescenta.

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A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste chegou a 29%, após uma trajetória acentuada de queda nos últimos quatro meses. O valor é um dos mais baixos registrados na região desde o início do mandato.

De acordo com a pesquisa PoderData, do site Poder360, em janeiro, 36% da população nordestina aprovava o governo Bolsonaro. Para efeitos de comparação, em setembro, último mês do auxílio-emergencial, a taxa era de 55% de aprovação.

Com o fim do programa de assistência social, as taxas de aprovação despencaram, e as taxas de desaprovação começaram a subir. Hoje, 59% da população do Nordeste desaprova o governo. Em setembro, o valor era de apenas 33%.

No Brasil, os resultados divergem do Nordeste. 48% da população desaprova o governo de Jair Bolsonaro, enquanto 40% aprovam. Além disso, no âmbito nacional, as taxas se mantiveram mais estáveis, não apresentando grande variação mesmo com o fim do coronavoucher.

A pesquisa foi composta por 2.500 entrevistas em 519 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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A deputada federal Flordelis assumiu o posto de titular da Secretaria da Mulher da Câmara logo após a nomeação de Arthur Lira como presidente da casa. Ela é ré por suspeita de participar da morte do marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho de 2019.

A cantora gospel também é investigada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, por quebra de decoro parlamentar, o que pode fazê-la perder o mandato. Cabe à Mesa encaminhar ou não o relatório ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que ainda não foi instalado.

No dia 19 de janeiro de 2021, a Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para afastar a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD) do cargo enquanto durar a primeira fase do processo criminal.

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Recém eleitos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco apresentaram em conjunto nesta quarta-feira (3) um documento com medidas que consideram como prioritárias para o Brasil.

A ideia central do documento baseia-se na intenção de dar agilidade à vacinação contra a covid-19. Além disso, os dois presidentes também reforçam a necessidade de auxiliar financeiramente a população, no entanto, sem furar o teto de gastos.

"Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina", diz o documento.

Lira e Pacheco também afirmaram que irão pedir um prazo para a apresentação dos relatórios da reforma tributária e da PEC Emergencial. Além disso, ambos também ressaltaram que a reforma administrativa e a PEC dos Fundos Públicos serão prioridades de suas gestões.

"O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial", disseram os parlamentares.

Após o pronunciamento, os presidentes da Câmara e do Senado compareceram à primeira reunião com o principal fiador de suas campanhas, o presidente Jair Bolsonaro. Com a eleição de Lira e Pacheco, o Planalto espera mais facilidade na tramitação e na aprovação de matérias de interesse do governo.

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O deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), conhecido por ter quebrado a placa em nome da ex-vereadora Marielle, foi expulso de um voo da Gol por se recusar a usar máscara de proteção.

O caso aconteceu em Guarulhos no meio de uma conexão que ia do Rio de Janeiro para Brasília, nesta terça-feira (26). A lei obriga o uso de máscaras entre passageiros durante todo o voo. As informações são do R7.

De acordo com a companhia aérea, o parlamentar informou, na hora do embarque, ser deputado federal e alegou também que teria dispensa médica para a não utilização de máscara facial.

A Gol, então, avisou que o atestado apresentado pelo deputado alegando ter cefaleia crônica não se enquadra para o embarque sem máscara.

Logo depois Silveira foi informado por um funcionário que teria o embarque negado, caso não utilizasse a máscara a bordo. Porém, o deputado seguiu adiante pelo finger até a aeronave.

Ainda de acordo com o relatório da companhia, o parlamentar teria insistido que o voo só sairia com ele a bordo. A Polícia Federal precisou ser acionada para retirá-lo.

Silveira então deixou a aeronave. A Gol remarcou seu embarque no voo seguinte para Brasília, mediante a utilização de máscara.

Reincidente
O parlamentar já foi expulso de um voo em outubro de 2020 pelo mesmo motivo. Na oportunidade, Silveira também se recusou a usar máscara no aeroporto do Rio de Janeiro alegando estar amparado pela lei.

“Agora no aeroporto, entrei sem máscara e fui abordado uma vez. Expliquei que estou respaldado pela Lei 14.019/20 art 3° §7°, com licença médica que me garante o não uso e continuei a missão. Essa focinheira ideológica tem que ser combatida”, escreveu o parlamentar em post.

Em uma terceira ocasião, desta vez no dia 10 de dezembro, ele foi flagrado por passageiros sem máscara em um voo de Brasília para o Rio.

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