O Jornal da Cidade

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Archie Harrison Mountbatten-Windsor. Este é o nome do primeiro filho do príncipe Harry e de Meghan Markle, conforme o casal informou nesta quarta-feira por meio do Instagram. Ao lado de uma imagem em preto e branco em que aparece (Markle com a criança nos braços) com a rainha Elizabeth II, Philip de Edimburgo e Doria Ragland, mãe da duquesa de Sussex, o casal real comunicou o nome do pequeno.

Jornalistas que cobrem a família real britânica afirmam que os duques decidiram quebrar a tradição não apenas com o nome inesperado do bebê ou com o registro de Doria Ragland no retrato real, mas também com o uso de títulos. As apostas afirmaram que ele seria Conde de Dumbarton, mas não usará nenhum título por vontade expressa de seus pais. Além disso, ele também não será um príncipe, já que não é um herdeiro direto do trono ou filho do herdeiro (como é o príncipe William e seus três filhos). Portanto, a forma de se dirigir a ele será o 'Mestre Archie'.

bebe real - meghan e Harry

O sobrenome da criança também é novidade. Mountbatten é o sobrenome de Philip de Edimburgo. Embora no Reino Unido os homens sejam os que dão seus nomes de família, não foi esse o caso quando Elizabeth II e Philip se casaram, quando o sobrenome da rainha prevaleceu. Mais tarde, seus quatro filhos foram levando os nomes de seus títulos: Charles de Gales para o príncipe herdeiro, Andrew de York ou Edward de Wessex. Os príncipes William e Harry, na verdade, também adotaram o sobrenome Wales em sua passagem pela escola ou pelas academias militares. No entanto, Harry decidiu prestar homenagem ao seu avô, optando por Mountbatten como nome principal de seu primogênito.

Também não era comum o Palácio divulgar uma imagem do momento em que a rainha encontra seus bisnetos. Desta vez, os duques de Sussex publicaram a foto em suas redes sociais. Um mês atrás, Harry e Meghan Markle estrearam sua conta no Instagram (@SussexRoyal), a mesma em que anunciaram o nascimento e o sexo do bebê.

O nome incomum do menino foi divulgado às 17h40 (horário da Inglaterra), algumas horas depois da apresentação à imprensa. O bebê nasceu na última segunda-feira, 6 de maio, e seus pais, seguindo a tradição britânica, esperaram alguns dias e a rainha a conhecê-lo para tornar público o nome escolhido.

Archie - não Archibald - não tem antecedente na família real britânica, assim como Harrison, seu nome do meio. Harry e Meghan dispensam assim a tradição seguida pelo príncipe Willian, que optou por nomes clássicos para seus filhos.

meghan  e Harry

 

Fonte: El País

A separação de Débora Nascimento e José Loreto gerou muitas repercussões. Uma delas envolveu o nome de Giovanna Ewbank, madrinha de casamento de Marina Ruy Barbosa, que surpreendeu ao deixar de seguir a atriz nas redes sociais - Marina foi apontada como o motivo da separação.

Nas últimas semanas, houve indícios de que as duas estariam se reaproximando porque Giovanna teria voltado a seguir Marina no mundo virtual. Em entrevista ao blog do Leo Dias, a apresentadora criticou essa percepção que as pessoas têm da realidade por meio das redes sociais e confirmou que as duas "se resolveram".

"Esse caso nos mostrou que as pessoas estão muito focadas em observar as outras e falar sobre suas vidas e sentimentos sem qualquer responsabilidade. Fui uma das pessoas envolvidas nesse mar de fofoca e em nenhum momento fiz qualquer movimento que pudesse prejudicar alguém. Todos nós sabemos que, no fundo, relações não podem ser analisadas por uma foto, um follow ou um unfollow", disse Giovanna.

A apresentadora do GNT disse que Marina a procurou "um tempo depois de toda a confusão" para conversarem. "O que eu mais queria é que todos ficassem bem e resolver nossas questões como mulheres maduras e dispostas a olhar uma para a outra."

Essa foi a primeira vez que Giovanna falou sobre o caso porque precisou de distância para compreender o que acontecia. Ela comentou que "ações e reações humanas só acontecem quando pessoas nutrem um carinho entre si". "Marina e eu nos resolvemos por esta razão e porque sabemos que há muitas verdades criadas e poucas verdades reais", completou a apresentadora.

Fonte: A Tarde

Em abril, o custo da cesta básica subiu em todas as 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (7), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (10,07%), São Luís (7,10%) e Aracaju (4,94%).

A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 522,05, seguida pela cesta do Rio de Janeiro, R$ 515,58, e de Porto Alegre, R$ 499,38. As cestas mais baratas, em abril, eram as de Salvador, R$ 396,75, e Aracaju, R$ 404,68.

Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades analisadas pela pesquisa apresentaram alta acumulada. Os maiores aumentos foram observados em Vitória (23,47%) e Recife (22,45%). O menor aumento acumulado ocorreu em Florianópolis, com alta de 5,35%.

Salário mínimo
Com base na cesta mais cara do país, observada em São Paulo, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.385,75, o que equivale a 4,39 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 998,00.

Fonte: Agência Brasil

Motoristas dos aplicativos Uber e 99 iniciaram uma greve nesta quarta-feira (8) no Brasil, que deve durar até a 0h de quinta-feira (9). Lucros maiores estão entre as reivindicações.

Procurados pelo G1, motoristas da Uber disseram que as orientações sobre a paralisação correm em grupos de WhatsApp exclusivos da categoria. A principal recomendação é de que eles mantenham o app desconectado de 0h desta quarta à 0h de quinta.

Em nota à imprensa, sobre as manifestações, a 99 disse que "é a favor da liberdade de expressão".

As reivindicações dos trabalhadores para as empresas são:

Aumento nas tarifas para os passageiros;
Redução da taxa cobrada pela Uber, que varia entre 25 e 40% das corridas;
Informar o destino final do passageiro para o motorista antes do aceite das corridas;
Redução no preço do combustível;
Locais regulamentados para estacionar.
De acordo com um motorista que preferiu ter sua identidade preservada, os motoristas têm liberdade para aderirem ou não ao movimento. Ele optou pela greve e segue com o aplicativo da Uber fechado.

Como consequência pela menor quantidade de carros disponíveis, as corridas estão mais caras para os passageiros nesta quarta.

Os motoristas ouvidos pelo G1 apresentaram imagens do aplicativo que mostram localidades cobertas por manchas alaranjadas, que representam áreas com grandes demandas.

A greve deverá ser marcada também por manifestações em diversas partes do país, como em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia e Recife.

Procurada pelo G1, a Uber ainda não se posicionou. Associações e sindicatos de motoristas também não retornaram os contatos para posicionamento.

A 99 divulgou a seguinte nota: "A 99 informa que a remuneração de seus motoristas parceiros contempla duas variáveis: tempo e distância percorrida, além de uma tarifa mínima. Os ganhos do condutor são calculados de forma independente do valor pago pelo passageiro. A empresa reforça seu compromisso de trabalhar para aumentar a renda dos condutores por meio de um número maior de chamadas e da cobrança de taxas menores em comparação à concorrência. Em relação às manifestações, a 99 é a favor da liberdade de expressão."

Protesto nos EUA
Motoristas de aplicativos também organizam protestos nos Estados Unidos. Por lá, trabalhadores vinculados a Uber e Lyft, empresa que também fornece este serviço por lá, exigem melhores pagamentos. As manifestações acontecem poucos dias antes de a Uber abrir seu capital na bolsa, algo que está planejado para a próxima sexta-feira.

Um funcionário de uma agência do Banco do Brasil de Muritiba, no recôncavo da Bahia, teve explosivos presos ao corpo e familiares feitos reféns durante uma ação de criminosos visando roubar a unidade, na manhã desta terça-feira (7).

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no entanto, a polícia conseguiu fazer um cerco e os suspeitos fugiram sem levar nenhuma quantia.

As pessoas feitas reféns, que não tiveram identidades divulgadas, foram liberadas depois. Não há informações de feridos.

BB Muritiba

Os criminosos teriam abordado as vítimas na casa onde elas moram. Em seguida, colocaram os explosivos no corpo do funcionário, para que ele fosse até a agência sacar dinheiro para os bandidos. O plano, no entanto, foi frustrado pela polícia.

Agentes da 27ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e CIPE Litoral Norte foram enviados ao local e os suspeitos decidiram fugir. Eles levaram alguns reféns e os libertaram depois, na saída da cidade.

Equipes do Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também foram deslocadas para a cidade, para fazer a retirada dos explosivos do corpo do funcionário, que também não teve nome e idade divulgados.

A SSP informou que equipes do Departamento de Repressão a Combate ao Crime Organizado (Draco) já iniciaram as investigações para identificação dos suspeitos de envolvimento no crime.

Fonte: G1/Bahia

Uma moradora de Salvador denunciou por racismo um funcionário de uma unidade da rede de farmácias Drogasil, localizada dentro do Salvador Shopping, após ter sido abordada e acusada de furtar um creme preventivo de assadura no estabelecimento comercial.

Maria Angélica Calmon, 54 anos, que atua como assessora de formatura e eventos, usou as redes sociais para desabafar sobre o ocorrido e relatou o caso em entrevista ao G1, nesta terça-feira (7). Ela acredita que tenha passado pela situação pelo fato de ser negra.

O caso ocorreu em 17 de abril, mas Maria Angélica contou que só trouxe a história à tona depois por ter ficado abalada psicologicamente e não ter tido coragem de divulgar o ocorrido antes.

"Eu entrei na farmácia para me encontrar com minha filha, minha mãe e minha neta, que já estavam lá dentro. Minha mãe tem problemas cardíacos e é hipertensa, e tinha ido lá para comprar remédios. Enquanto elas pegavam os medicamentos, eu fiquei olhando a farmácia, vendo alguns hidratantes. Depois que elas pagaram, saímos e fomos para a praça de alimentação", destacou.

Cerca de 2 horas depois, segundo Maria, o funcionário da farmácia foi atrás dela na praça do shopping e a acusou de furto.

"Eu estava na praça principal com minha neta, que estava um parque infantil, e ele me abordou, duas horas depois. Achei inicialmente que era uma pegadinha, uma brincadeira de mau gosto. Mas ele disse que era sério, que tinha me visto nas câmeras de farmácia furtando um creme. Eu, então afirmei que aquilo era uma calúnia".

A mulher contou ter relatado ao funcionário que estava usando um turbante na cabeça e que não teria como ele confundi-la com outra pessoa. O homem, no entanto, continuou com a acusação. Ela afirma que decidiu, então, jogar no chão tudo que estava dentro da bolsa dela, para provar que não tinha furtado nada.

"Como minha mãe e minha filha estavam em outro lugar quando ele me abordou, e eu estava apenas com minha neta, eu pedi a uma mulher que estava na praça para ser testemunha, enquanto eu esvaziava a bolsa. Joguei tudo no chão para ele ver que não tinha nada. Só faltou eu tirar a roupa. Ele viu que realmente eu estava certa e depois ainda disse que eu não precisava fazer aquilo tudo, e saiu correndo", afirma.

Queixa no shopping e na delegacia
A cliente conta que começou a gritar e que um segurança do shopping foi ao encontro dela para saber o que tinha acontecido. Depois, ela conta que foi orientada pela mulher que testemunhou o momento que ela esvaziou a bolsa a prestar uma queixa na unidade de atendimento ao cliente do shopping.

"Fui no centro de atendimento ao cliente e depois na delegacia. A gente não pode ficar calado diante dessas situações. Eu não tenho inimigos, mas se tivesse, não desejaria que passasse por um vexame desses. Quando eu comecei a gritar, um segurança veio, mas também não fez nada, nem foi atrás do funcionário da farmácia. Ele [o funcionário] não teve nenhuma decência mesmo diante da minha neta, que ficou traumatizada com tudo aquilo e agora tem medo até de entrar em farmácias", destaca.

"O que ele [o funcionário] queria mesmo era me humilhar na praça. Se eu fosse uma mulher branca, ele não me abordaria do jeito que abordou. Ele achou que ia ficar impune, mas não vai. Sou uma pessoa simples, que não tem intenção nenhuma de fazer nada a ninguém que não seja justo. Fiquei um tempo abalada e depois decidi externar isso. Fiz relato no Facebook para que as pessoas saibam, e casos como esses não ocorram mais. O denunciei por calúnia e racismo", destacou.

Pedido de desculpas de gerente
A denúncia contra o funcionário foi feita na 16ª Delegacia da Pituba. Maria Angélica contou que ainda pretende levar o caso ao Ministério Público da Bahia.

Cinco dias depois do ocorrido, ela chegou a receber uma ligação da gerente da farmácia pedindo desculpas pelo que tinha acontecido.

Por meio de nota, a Drogasil informou que discorda veementemente da atitude do funcionário que abordou Maria Angelica Calmon, como foi relatado. Afirmou que o comportamento do funcionário "não reflete de forma alguma os valores da Drogasil".

"Pedimos desculpas à Sra. Angélica e informamos que a empresa está concluindo as averiguações e tomará as providências para que o fato não se repita", diz trecho da nota.
A Drogasil ainda afirmou que é "uma empresa com 84 anos e com valores que prezam pela ética e as relações de confiança e respeito, e valorizam o ser humano dentro e fora da empresa".

Shopping diz lamentar e que prestou assistência
O Shopping Salvador informou, também por meio de nota, que lamenta o fato relatado pela cliente.

"A administração reforça que prestou assistência imediata e está acompanhando a situação junto à loja desde que a ocorrência foi registrada no Centro de Atendimento ao Cliente, seguindo à disposição das autoridades para esclarecimentos".

A administração do shopping disse, também, que repudia qualquer atitude discriminatória por parte de lojistas e colaboradores.

"O empreendimento é, inclusive, uma referência por desenvolver ações de combate ao racismo, tendo recebido por quatro anos consecutivos o Selo da Diversidade Étnico-Racial, concedido pela Secretaria da Reparação da Prefeitura de Salvador como um reconhecimento público de ações de promoção da equidade racial nas políticas de gestão de pessoas e marketing".

Fonte: G1/Bahia

O bebê de 1 ano e 10 meses, vítima de explosão de gás ocorrida em uma casa do bairro do Vale das Pedrinhas, em Salvador, morreu na tarde desta segunda-feira (6). Davi Carvalho estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE) desde 12 de abril, quando ocorreu o acidente.

Segundo familiares contaram à TV Bahia, a criança apresentou uma melhora, mas não resistiu aos ferimentos. Na hora do acidente, ela estava com a mãe, Dêmile de Carvalho, 21 anos, na frente da casa onde ocorreu a explosão. Não há informações sobre o velório e o sepultamento da vítima.

O bebê tinha sido socorrido para o Hospital Teresa de Lisieux, onde recebeu os primeiros atendimentos. Na tarde do dia 12 de abril, a criança foi transferida para o HGE.

explosão1-bebe

Além de Davi, que teve mais de 50% do corpo queimado, outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo que Jorge Emanoel de Jesus Souza, 50 anos, morreu dez dias após o acidente.

Edilson Pereira Nascimento, 29, o dono da casa onde estava o botijão de gás, continua internado. Não há informações sobre o estado de saúde dele.

Ao menos quatro casas foram demolidas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) no dia 15 de abril. A explosão, que ocorreu na Rua do Campo, danificou as estruturas das casas, o que impediu que os moradores pudessem retornar aos locais.

No total, sete casas foram interditadas após o ocorrido. As famílias foram encaminhadas à Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) para análise e recebimento de auxílio emergencial e auxílio-aluguel.

Fonte: Correio 24 horas

As tarifas das linhas rodoviárias intermunicipais de longa distância na Bahia foram reajustadas com aumento de 3,3% nesta terça-feira (6). O aumento foi regulamentado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).

O aumento vale para 82 destinos que possuem linhas rodoviárias intermunicipais na capital. A lista completa dos locais está no site da Agerba.

Segundo a agência, a alta no valor das passagens é anual. A Agerba informou ainda que o aumento no percentual das tarifas foi definido com base na correção dos índices do IPCA, IGPM e variação do diesel.

De acordo com a Agerba, a margem de aumento é determinada através de pesquisas que analisam o gasto das empresas com os funcionários, peças dos ônibus, combustível, entre outros insumos. O último reajuste concedido às empresas foi dado em janeiro de 2018.

Fonte: G1/Bahia

Começa nesta segunda-feira (6) o prazo para as inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. O cadastro deve ser feito pelo site oficial da prova (https://enem.inep.gov.br/participante/) e vai até 17 de maio. A taxa de inscrição é de R$ 85. Neste ano, a prova será aplicada em dois domingos seguidos: 3 e 10 de novembro.

Mesmo quem obteve a isenção desse pagamento precisa se inscrever. Os candidatos que não têm isenção devem pagar a taxa entre 6 e 23 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

Inscrição
Para fazer a inscrição, é necessário informar o número do CPF e do RG. Pelo site, será criada uma senha de acesso que também permitirá verificar o cartão de confirmação e os resultados do candidato.

Também é preciso ter um número de celular e um e-mail válidos para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza a prova, envie comunicados diretamente aos candidatos.

Segundo o Inep, até 17 de maio o candidato ainda poderá atualizar dados de contato, trocar o município de provas, mudar a opção de língua estrangeira e alterar atendimento especializado e/ou específico.

Para os candidatos que precisam dessa atenção diferenciada, como pessoas com deficiência ou lactantes, a solicitação deve ser feita também até 17 de maio.

Entre 20 e 24 de maio, os candidatos que desejarem poderão fazer a solicitação de atendimento pelo nome social - caso prefiram não ser chamados pelo nome do registro civil.

O cartão de confirmação será disponibilizado só em outubro. Nele, haverá um resumo das principais informações para o candidato: número de inscrição; data, hora e local das provas; dados sobre atendimento especializado se solicitado; e opção de língua estrangeira.

Novidades da edição 2019
Neste ano, há as seguintes novidades:

novo sistema de inscrição;
inclusão opcional de foto na inscrição;
espaço com linhas para rascunho da redação;
espaço para cálculos no final do caderno de questões;
surdos, deficientes auditivos e surdocegos poderão indicar, na inscrição, se usam aparelho auditivo ou implante coclear;
lanches levados pelos candidatos serão revistados.
ENEM 2019 terá novidades

Estrutura da prova
No primeiro dia de prova, em 3 de novembro, serão aplicadas as provas de:

linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias.
duração: 5h30
No segundo domingo, dia 10 de novembro, será a vez das questões de:

ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
duração: 5h
Calendário
Pedido de isenção: 1º a 10 de abril
Justificativa de ausência no Enem 2018: 1º a 10 de abril
Resultado da solicitação de isenção: 17 de abril
Solicitação de recursos caso a isenção seja negada: 22 a 26 de abril
Pedido de atendimento especial: 6 a 17 de maio
Pedido de uso de nome social: 20 a 24 de maio
Pagamento da taxa de inscrição: 6 a 23 de maio
Inscrições: 6 a 17 de maio
Provas: 3 e 10 de novembro
Gabarito: 13 de novembro
Resultado individual: janeiro de 2020

Mais três universidades federais baianas anunciaram que tiveram cortes nas verbas repassadas pelo governo federal. Além da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que teve R$ 37,3 milhões bloqueados, e de institutos federais de ensino superior, agora a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca de R$ 40 milhões.

A UFRB disse que sofreu um bloqueio de créditos no orçamento de custeio e investimento, da ordem de R$ 16.329.642 (cerca de 32% do orçamento). O corte foi constatado no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), na última quinta-feira, 2 de maio.

A universidade informa que o bloqueio, se não revertido, prejudicará o pagamento de serviços terceirizados como limpeza e segurança, pagamento de contas de água, luz, telefone, aluguéis, despesas com manutenção, além da conclusão de obras e compra de novos equipamentos.

Os recursos destinados à assistência estudantil não sofreram bloqueio, segundo a instituição.

Atualmente, a UFRB tem uma comunidade acadêmica de aproximadamente 12.500 estudantes, 900 professores e 700 técnicos administrativos. São 67 cursos de graduação e 43 cursos de pós-graduação.

Diante desse panorama, a UFRB informa que esforços estão sendo realizados, com o apoio de sua comunidade universitária e no conjunto das universidades federais, para defender a recomposição integral do orçamento estabelecido na Lei Orçamentária (LOA) de 2019 junto às instâncias pertinentes do Governo Federal.

Ufob

A Ufob disse que sofreu um bloqueio de 33,2% dos recursos orçamentários para custeio e investimento. Com isso, o total de recurso contingenciado chega a R$ 11.872.857,00.

A medida, anunciada pelo Ministério da Educação (MEC), alcançou as ações orçamentárias de implantação da instituição, sendo afetadas: capacitação de servidores; fomento às atividades de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; e recursos de investimento utilizados para aquisição de livros, equipamentos e realização de obras.

O bloqueio em vigência, informa a Ufob, trará graves consequências e, se mantido, inviabilizará o funcionamento da universidade a partir da metade do segundo semestre deste ano.

Os recursos contingenciados são utilizados para pagamento de água, luz, contratos de empresas terceirizadas responsáveis por limpeza, vigilância, manutenção, dentre outras despesas de serviços essenciais ao funcionamento do dia a dia da Instituição.

Neste momento, as atividades da Ufob não estão diretamente comprometidas, porém, segundo a instituição, caso o bloqueio orçamentário persista, ações de contingência precisarão ser tomadas.

A instituição disse que manterá a comunidade informada de forma transparente e tempestiva, destacou que a reitoria reafirma seu compromisso na defesa intransigente da recomposição de seu orçamento e informou que agendará reunião com o MEC, para tratar do assunto na tentativa de reverter os cortes ocorridos em nossos recursos.

Ufsb

A Ufsb informou que teve bloqueio de 38% no orçamento de custeio e capital, recursos utilizados para pagamentos de despesas básicas como água, energia elétrica, bolsas de iniciação científica e extensão, contratos de pessoal terceirizado, limpeza, vigilância, motoristas, aquisição de equipamentos para equipar salas de aula e laboratórios.

A instituição diz que são despesas sem as quais a universidade terá muita dificuldade em manter suas atividades.

Em razão do corte, informa a instituição, há o risco concreto de a universidade paralisar obras, "o que implica em enorme prejuízo pois, ao interromper os contratos, além dos atrasos no planejamento institucional, a universidade será obrigada a arcar com pesadas multas para as empresas contratadas, além da deterioração das obras quando de sua futura retomada".

O orçamento da Ufsb empenhado em 2018 foi de R$ 113.096.371,32, incluindo folha de pagamento dos servidores.

A UFSB tem 5 anos de funcionamento. A instituição diz que, no momento, tem três obras em andamento nos três campi: Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.

A universidade diz que tem um quantitativo de cerca de 4.500 alunos, incluindo os que ingressaram em 2019.

Afirma que as obras em processo são de fundamental importância para a consolidação dos cursos que já estão em andamento, além de outros que a instituição planeja ofertar.

Ao lado das atividades de ensino de graduação, a Ufsb diz que tem quatro programas de Pós-Graduação stricto sensu e 6 programas lato sensu que atendem a uma quantidade significativa de pessoas que precisam da formação.

Diz que, mesmo antes do anúncio do corte pelo governo federal, as universidades federais já trabalhavam com orçamento aquém das necessidades. No caso da Ufsb, a instituição diz que os cortes têm sido regra desde 2016.

A instituição diz que está trabalhando em conjunto com as demais Instituições federais de ensino superior, a fim de ter melhores condições de detalhar a situação delineada.

Afirma ainda que que a gestão da Ufsb está diligentemente empenhada para recorrer junto ao Ministério da Educação e demais instâncias competentes, na tentativa de reverter o quadro de contingenciamento.

Polêmica
O corte de repasses às instituições federais virou o centro de polêmica no país, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciar, em entrevista ao Estado de São Paulo, que iria cortar recursos de universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo "balbúrdia".

Na lista, estavam a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Depois, o governo anunciou que a medida atingiriam todas as instituições de ensino do país.

O que diz o MEC
O Ministério da Educação (MEC) informou que o critério utilizado para o bloqueio do orçamento foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.

O órgão disse que, do orçamento anual de despesas da Educação (R$ 149 bilhões), R$ 24,64 bilhões são despesas não obrigatórias, dos quais R$ 5,8 bilhões foram contingenciados pelo decreto. O bloqueio, segundo o MEC, decorre da necessidade de o Governo Federal se adequar ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), meta de resultado primário e teto de gastos.

O bloqueio preventivo, diz o MEC, incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.

Além disso, a pasta aforma que o bloqueio pode ser revisto pelos Ministérios da Economia e Casa Civil, caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois, podem afetar as receitas e despesas da União.

O MEC diz que cabe ainda destacar que, até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.

Por fim, o MEC afirmou que estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho. O maior objetivo, conforme o órgão, é gerar profissionais capacitados e preparados para a realidade do país.