O Jornal da Cidade

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Desde o início da pandemia, um fenômeno tem preocupado médicos em todo o país. As pessoas estão deixando de lado o acompanhamento da saúde, dando espaço para um crescimento do número de casos de doenças cardiovasculares, diabetes e psicopatologias. 

“O sinal de alerta em relação à diminuição do acompanhamento médico foi aceso desde o ano passado. Infelizmente, as pessoas têm deixado de ir às clínicas e hospitais por medo da Covid, sendo que o tratamento desse tipo de paciente é realizado em unidades específicas, justamente para evitar a disseminação do vírus”_ Everson Marcos Matt, médico clínico geral, cardiologista e professor da Faculdade AGES de Medicina

Segundo o médico, de março do ano passado para cá, os indicadores de complicações por doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo, dobraram, por isso é preciso alertar a população com menos acesso à informação sobre a importância de se prevenir. “Reforçar a diferenciação entre as unidades para o tratamento da Covid e aquelas destinadas para o cuidado de outras doenças é fundamental. As pessoas não podem deixar de ir à USF fazer os seus exames de rotina pois os cuidados com a saúde básica são importantes para evitar as complicações provocadas pelo novo coronavírus”, afirma.

Prevenção
Um dos principais quadros de saúde que vem assustando a comunidade médica, em função do crescimento nas ocorrências, é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), problema causado pela obstrução de vasos sanguíneos que resulta em um bombeamento insuficiente do sangue para cérebro. Segundo o chefe do departamento de neurologia do Hospital Santa Izabel e professor da UFBA, Pedro Antônio Pereira, a ausência das visitas preventivas ao médico e o retardo no atendimento de pacientes com quadro de AVC têm provocado um número cada vez maior de mortes.

O especialista afirma que mesmo sem a presença de sinais que indiquem anomalias na saúde, as pessoas devem manter as visitas regulares ao médico. “Quem tem acima de 45 anos deve visitar o cardiologista ao menos uma vez ao ano, mesmo que não esteja apresentando nenhum sintoma, pois essa é a única arma para identificar potenciais problemas e dar o tratamento adequado, evitando que o problema se manifeste”, aponta Pedro.

Um outro ponto importante para o chefe do departamento de Neurologia do Hospital Santa Izabel é a busca rápida por atendimento especializado ao sinal dos primeiros sintomas, já que o tratamento tardio pode aumentar a chances de sequelas e até mesmo a morte. “No caso o AVC, quanto mais tarde o paciente for atendido, maior será a perda de tecido cerebral, resultando em sequelas mais graves. Por isso, se a pessoa apresentar paralisia de parte do corpo, dificuldade para falar ou boca torta, deve ser procurada uma unidade de referência com urgência para tratar o problema”, diz. “Independentemente da pandemia, não se pode abandonar a prevenção”, completa.

Fonte: Correio24horas

Após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendar a publicação dos critérios para o retorno das aulas presenciais, a prefeitura de Salvador e o governo do estado estabeleceram as medidas para que a educação volte presencialmente na capital e na Bahia. As atividades escolares vão recomeçar quando a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específica para covid-19 estiver menor ou igual a 75% por cinco dias consecutivos.

Segundo o secretário municipal de educação de Salvador, Marcelo Oliveira, a probabilidade é que esse índice seja atingido em duas semanas na capital baiana. “Minha expectativa é que nessas próximas semanas tenhamos as condições objetivas para o retorno, mas, a data exata, se vai ser 2 de maio ou no dia 17, isso o prefeito vai ter que alinhar com os secretários de saúde do município e do estado e com o governo do estado", explica o secretário.

O retorno das aulas ocorrerá concomitantemente com a vacinação dos professores e trabalhadores da educação. A previsão é que nesta semana se inicie a imunização dessa categoria, a começar pelos que têm entre 55 e 59 anos. Os cinco dias consecutivos com taxa de 75% só começam a valer a partir do início da vacinação desses profissionais. Além disso, há uma margem de erro de 5%, ou seja, a taxa pode estar em 80%, mas, se outros critérios estiverem em baixa, é possível reabrir.

O secretário explica que essa tolerância de até 5% vale desde que o município registre, por três dias consecutivos, pelo menos duas das seguintes condições: estabilidade ou queda na ocupação de leitos exclusivos de UTI covid-19 adultos; na média móvel de novos casos confirmados; na média móvel de casos ativos ou na taxa de transmissão da covid-19 e incremento no percentual de professores vacinados contra covid-19.

Essas mesmas taxas serão acompanhadas por escola e serão monitorados e divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). “A ideia é ver o impacto da reabertura em cada escola, mas ainda não sabemos exatamente se isso terá significado, porque é um estudo a partir dos resultados, em que vamos testar nossas hipóteses. O que a gente sabe é que a volta às aulas não tem impacto na curva de contágio”, esclarece.

Oliveira reforça que os protocolos sanitários e pedagógicos continuam os mesmos, como já divulgados pelo CORREIO e que todas as 432 unidades escolares municipais já foram adequadas às normas sanitárias. A princípio, não haverá mudança no calendário letivo de 2020/2021.

Critérios
O governo da Bahia detalha que as salas de aula devem ter, no máximo, 50% da capacidade e autorizou 19 cidades a fazerem o retorno semipresencial. No entanto, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) não tem uma previsão sobre a data de retorno. Atualmente, em Salvador, a taxa está em 77%, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), e, na Bahia, em 82%, segundo painel epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Além desses critérios, o município considera o avanço do processo de vacinação da população em geral de Salvador. O documento cita que isso “se constitui em fator de grande relevância para a avaliação da possibilidade de retomada das atividades escolares”. Até o momento, são 477.907 pessoas vacinadas com a primeira dose em Salvador e 150.878 de segunda dose. Esses quantitativos representam 16,5% e 5,2% do total da população, respectivamente.

A prefeitura ainda pontua que as atividades escolares presenciais poderão ser suspensas se, em 14 dias após a reabertura, a taxa de ocupação de leitos de UTI de covid-19 adultos ficar superior a 80%. A escolha para o retorno presencial pelas unidades escolares será facultativa.

Escolas planejam retorno assim que permitido
O Grupo pela Valorização da Educação (GVE), que representa cerca de 60 escolas particulares de Salvador e Lauro de Freitas, deseja a retomada. “Todas as escolas do GVE estão prontas e querendo iniciar logo que seja liberado”, garante o porta-voz do GVE, Wilson Abdon, diretor do Colégio Perfil.

É o caso do Villa Global Education, escola na avenida Paralela e Litoral Norte. Segundo a CEO Viviane Brito, o retorno das aulas será assim que for possível. Até o momento, o ensino tem sido por aulas virtuais. “Vamos voltar imediatamente, porque as crianças e jovens já não aguentam mais e estamos preparados desde julho do ano passado, com toda a equipe formada”, diz Viviane.

Até uma enfermaria específica para casos suspeitos e confirmados de covid-19 a escola criou, para garantir o cumprimento e isolamento dos alunos e colaboradores infectados. O monitoramento dos casos será feito por meio do preenchimento de um questionário diário, obrigatório para que os alunos entrem na unidade. Além disso, um chefe de segurança fará a fiscalização dos espaços do colégio para assegurar o cumprimento dos protocolos sanitários. As aulas presenciais serão facultativas, com até 50% da capacidade da sala, em dias alternados. A adesão dos pais pela modalidade é de 80%.

O Movimento Volta às Aulas Salvador, formado por mais de 500 pais de alunos da capital baiana, também apoia o retorno. “Achamos positivo que os governos estabeleçam os índices epidemiológicos objetivos. Esta cobrança já era feita desde há muito tempo, inclusive com ação judicial em curso especificamente sobre isso, desde março. Os índices trazem previsibilidade nas políticas públicas, e permitem que a sociedade como um todo possa se preparar”, defende um integrante do movimento, o advogado Edgard Freitas.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) aprova a publicação dos critérios. “É um avanço, porque era muito frustrante estarmos fazendo investimentos em protocolos e adaptações e não sabermos até que ponto seríamos autorizados a funcionar, então é um ponto balizador muito positivo e demonstra uma transparência das autoridades”, avalia o presidente do Sinepe-BA, Jorge Tadeu Coelho.

Coelho diz que, pelo semestre letivo já estar na metade, já encaminhado para o final, nenhuma escola vinculada ao sindicato demonstrou ainda vontade de retornar presencialmente. O Sinepe não exige que a vacinação dos professores seja feita antes do retorno, mas pontua que deve haver um acompanhamento dos índices em relação à categoria, para não haver uma culpabilização das escolas pelo aumento dos índices de covid-19.

Sindicatos desaprovam retorno antes da vacina
Ao contrário do que defende o Sinepe-BA, o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), desaprova o retorno das aulas presenciais antes da vacinação. “Recebemos com estranhamento, porque, tanto o governador quanto o prefeito disseram que as aulas presenciais só retornam quando houver a imunização da categoria. Somos contrários a essa medida, ela não ajuda o setor a se recuperar e não preserva a vida”, afirma o coordenador-geral do Sinpro-BA, Allysson Mustafa.

Para ele, valeria esperar mais um pouco, para que a vacinação contra a covid-19 avance. “É duro ficar mais de um ano sem aulas presencial, mas quem já segurou a onda até aqui, não é por conta de 30 a 60 dias, período que podemos promover a imunização e dar uma segurança, que a gente deve se apresar”, pontua.

Segundo Mustafa, são cerca de 80 mil professores de escolas privadas na Bahia, além de 150 mil colaboradores. O Sinpro também destaca que não houve diálogo, até agora, com a prefeitura, sobre o retorno das aulas presenciais e, com o governo estadual, só houve uma reunião, no início de 2020.

Já o Sindicato dos Trabalhadores Em Educação do Estado da Bahia (APLB), além de reforçar que só voltará às salas de aula após a vacina, afirmou que se os governos insistirem no retorno presencial, haverá greve da categoria. “Temos uma decisão de 13 mil educadores em que 95% disseram que só voltam com vacina, então se o governo insistir, teremos greve por tempo indeterminado. Não vamos deixar o povo ir para o corredor da morte, não tem como”, argumenta o presidente da APLB, Rui Oliveira.

“Estamos com mais de 100 mortos por dia na Bahia, taxa de ocupação de leitos de UTI em 85% e a tendência é crescer. É muito fácil ficar no palácio e emitir uma decisão dessa, de forma aleatória, sem combinar com ninguém”, assegura Oliveira.

A SMS disse que não é competência do município determinar quem se vacinará ou não. A decisão deve vir do Ministério da Saúde, que passará por um alinhamento com a Comissão Intergestora Bipartite (CIB), e depende ainda do envio das doses do imunizante.

A Sesab reforçou que a CIB autorizou os municípios a vacinar os profissionais de educação, mas que cada município tem um cronograma. A secretaria ainda lembra que devem ser priorizados os grupos pactuados anteriormente, como os idosos acima de 60 anos e pessoas com comorbidades, mas não é obrigatório que as cidades tenham finalizado esta etapa para seguir para a imunização dos professores.

MP espera notificação
O Ministério Público da Bahia (MPBA) disse que ainda não foi oficialmente notificado da definição dos critérios para a retomada das aulas. “É preciso que o município relacione quais as escolas públicas da rede municipal de ensino já sofreram as adaptações necessárias, bem como, a relação atualizada das que ainda necessitam de adaptações, informando, ainda, o prazo estipulado para a conclusão das referidas providências”, ratificou o promotor de Justiça, José Renato Oliva, autor da recomendação.

O promotor esclarece ainda que não recomendou o retorno às aulas, mas sim que se esclareçam os critérios que justificam a manutenção da suspensão das aulas presenciais. Oliva orientou no documento que, após o retorno das atividades presenciais, as secretarias municipais de Educação e de Saúde realizem inspeções sanitárias periódicas por meio da Vigilância Sanitária nas instituições de ensino e encaminhe ao MP os respectivos relatórios das visitas. O MP não retornou os questionamentos sobre a recomendação feita ao governo estadual.

Uma comitiva formada por servidores da Câmara Municipal de Camaçari esteve, nesta segunda-feira (19/04), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) realizando visita técnica para conhecer o sistema de gestão de processos administrativos e legislativos (Paperless Leg) utilizado pelo parlamento baiano. O grupo foi liderado pelo presidente da Câmara, vereador Júnior Borges (DEM), e pelo vice-presidente, vereador Dílson Magalhães Júnior (PSDB).

Recebido pelo presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes, o grupo teve a oportunidade de conhecer detalhes do funcionamento do sistema que possibilita uma gestão digitalizada de todos os procedimentos realizados na Casa. O Paperless Leg dispensa o uso de papel, carimbos, impressoras, assinaturas e despachos manuais, além de evitar o acúmulo de documentos físicos. Com o sistema é possível fazer a tramitação virtual de documentos entre órgãos, setores e pessoas, assinados digitalmente por certificação digital.

“Vimos de perto como é totalmente possível implantar uma gestão digital tanto no que diz respeito a questões administrativa e também do próprio processo legislativo, potencializando a eficiência, a publicidade e a economicidade da gestão e da administração pública”, destacou o presidente Júnior Borges.

Também fizeram parte da comitiva da Câmara de Camaçari o diretor Legislativo, Danilo Baqueiro, o diretor de Comunicação, Daniel Barbosa, o controlador, Nelson Carvalho, o procurador Geral, Iago Santos, o coordenador do Centro de Processamento de Dados (CPD), Flávio Joaquim, e Rones da Silva Andrade, também do CPD.

A Bahia registrou 68 mortes e 1.430 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda (19). No mesmo período, 2.211 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 17.371. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,01%. Apesar das 68 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. 61 delas ocorreram em 2021, sendo 56 em abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Dos 863.764 casos confirmados desde o início da pandemia, 830.817 já são considerados recuperados, 15.576 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.600 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta segunda-feira, 85 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 27 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na sexta-feira (16), o sexto teste clínico de vacina contra a covid-19 no Brasil. Trata-se do imunizante financiado pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China

Chamada de SCB-2019, a vacina é administrada em duas doses com intervalo de 22 dias. Segundo a Anvisa, o ensaio clínico aprovado é de fase 2/3 e será do tipo duplo-cego, ou seja, nem o paciente e nem o médico sabem se estão recebendo a vacina teste ou o placebo.

Na fase de testes, planeja-se incluir 12.100 voluntários com mais de 18 anos, distribuídos entre Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Além do teste no Brasil, o imunizante também será analisado em 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

Para a autorização, a agência explica que analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. "Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas", declara a Anvisa.

A prefeitura de Salvador anunciou nesta segunda-feira (19) que autorizou a utilização das piscinas das academias e dos clubes sociais, recreativos e esportivos, exclusivamente para práticas esportivas. Estão liberados também espaços de dança e escolinhas de atividades esportivas na cidade.

Os locais podem funcionar de segunda a domingo, inclusive feriados, com horário livre, observando os limites impostos pelo toque de recolher decretado pelo governo do estado, assim como os protocolos geral e setorial de cada atividade. As regras completas, com todos os detalhes, estão no site da prefeitura dedicado ao tema.

Para piscinas, tanto em academias quanto clubes, as aulas devem ter duração máxima de 50 minutos, com intervalo mínimo de 10 minutos entre elas, para higienização de escadas, suportes e dos ambientes. É obrigatório afixar em locais visíveis ao público, e próximo aos acessos às piscinas, a capacidade máxima de pessoas que podem utilizar estes espaços simultaneamente.

Deve ser mantido um distanciamento mínimo de dois metros entre os alunos dentro das piscinas e em todos os momentos em que estiverem sem máscara. Além disso, cada raia poderá ser utilizada por, no máximo, dois alunos simultaneamente.

Fica proibida a disponibilização, empréstimo ou compartilhamento de equipamentos utilizados durante as aulas, como pranchas, macarrão, pullbol, dentre outros. Estes equipamentos só poderão ser utilizados se os próprios alunos os levarem para a academia. Também continua proibido o uso de calçados utilizados no ambiente externo ao da academia, após passar pelo lava pés e/ou ducha externa.

Aulas de dança
Escolas e estúdios de dança, balé, jazz, sapateado, danças urbanas e semelhantes também estão autorizados a receber o público, seguindo as medidas sanitárias. Continuam proibidos ensaios, coreografias e apresentações que gerem contato físico ou redução do distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas, inclusive professores e instrutores.

As turmas deverão ter composição fixa de alunos, de maneira a permitir a rastreabilidade caso necessário. Além disso, os usuários não poderão usar nos estabelecimentos os mesmos calçados que utilizaram nos ambientes externos para chegar às escolas. As mochilas, bolsas e sacolas deverão ser armazenadas em locais específicos para este fim, devendo-se evitar o contato entre esses utensílios.

Escolinhas de esporte
As atividades esportivas de escolinhas e clubes estão liberadas para o máximo de dez alunos. As aulas devem ser realizadas em áreas com pelo menos 6 m² por aluno, com grupos fixos, cabendo ao professor manter o distanciamento de pelo menos 1,5 m entre os alunos. Os materiais utilizados durante as aulas deverão ser individuais.

Estão proibidas aulas de artes marciais e lutas como jiu-jitsu, boxe, boxe tailandês, muay thai, judô e capoeira. Os grupos de alunos de cada aula deverão permanecer constantes e registrados para permitir, caso necessário, o acompanhamento das pessoas que mantiveram contato.

As aulas devem ter duração máxima de 50 minutos, com intervalo mínimo de dez minutos entre elas para higienização completa dos ambientes, utilizando os produtos sanitizantes adequados.

Após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendar a publicação dos critérios para o retorno das aulas presenciais, a prefeitura de Salvador publicou, no Diário Oficial do Município, neste domingo (18), as medidas para que a educação volte presencialmente na capital baiana.

O documento estabelece que as atividades letivas, tanto na rede pública como privada, devem retomar quando a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específica para covid-19 esteja menor ou igual que 75%. Essa taxa está em 77% no momento, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS).

A prefeitura ainda informa que haverá uma tolerância de até 5% em relação à esta taxa, desde que, nos dias que antecederem a retomada, seja observada a tendência dos seguintes indicadores: estabilidade ou queda na ocupação de leitos exclusivos de UTI covid-19 adultos; estabilidade ou queda na média móvel de novos casos de covid-19 confirmados; estabilidade ou queda na média móvel de casos ativos de covid-19; estabilidade ou queda na taxa de transmissão (Rt) da covid-19 incremento no percentual de professores vacinados contra covid-19.

Além desses critérios, o município considera o avanço do processo de vacinação na capital baiana. O documento cita que isso “se constitui em fator de grande relevância para a avaliação da possibilidade de retomada das atividades escolares”.

Até o momento, são 472.565 pessoas vacinadas com a primeira dose em Salvador, sendo 108.798 trabalhadores da saúde e 363.767 idosos acima de 60 anos. Já em relação à segunda dose, 148.905 soteropolitanos foram imunizados, sendo 51.218 trabalhadores da saúde e 97.687 idosos.

Considerando a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse quantitativo representa 16,3% da população em relação à primeira dose. A cobertura vacinal dos que receberam a segunda dose, ou seja, que completaram o esquema de vacinação, corresponde a 5,1% dos habitantes.

A prefeitura ainda pontua que as atividades escolares presenciais poderão ser suspensas se, em 14 dias após a reabertura, a taxa de ocupação de leitos de UTI de covid-19 adultos ficar superior a 80%.

A gestão municipal ressalta que a retomada das aulas será monitorada em paralelo às ações de imunização dos professores e da população em geral. Durante o processo de retomada, serão avaliadas a evolução de novos casos da doença, casos ativos, óbitos, disponibilidade de leitos clínicos e de UTI, assim como a taxa de transmissão. A escolha para o retorno presencial pelas unidades escolares será facultativa.

O site do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) oi hackeado na madrugada desta segunda-feira (19) e está fora do ar. O ataque cibernético é atribuído ao grupo @NDAmazonas.

Segundo o órgão de trânsito, a retirada do site do ar não afeta os serviços de habilitação e veículos, que continuam funcionando normalmente, por meio de agendamento no portal (www.sacdigital.ba.gov.br) e aplicativo SAC Digital. Ainda não há previsão de quando o site deve ser restabelecido.

Uma nova pequisa publicada por cientistas da Universidade de Augusta, nos EUA, na ro Journal of Cellular and Molecular Medicine mostrou que o canabidiol, presente na maconha, pode ajudar a reduzir os danos no pulmão causados pela covid-19. 

Os estudiosos explicam que a substância permite um aumento nos níveis de um peptídeo natural chamado apelina, conhecido por reduzir inflamações.

A apelina é produzida por células de diversas partes do corpo: coração, pulmão, cérebro, tecido adiposo e sangue. Ela é uma importante reguladora da pressão arterial e da inflamação. Como explicam os pesquisadores, quando a pressão fica alta, os níveis de apelina aumentam para ajudar a baixá-la.

Uma atuação similar foi observada para ajudar a normalizar os aumentos significativos na inflamação nos pulmões e as dificuldades respiratórias associadas à síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA). 

"Idealmente, com SDRA, [o nível de apelina] aumentaria em áreas dos pulmões onde é necessário melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para compensar e proteger", explica Babak Baban, um dos estudiosos, em comunicado.

Entretanto, durante as observações realizadas pela equipe em roedores, isso não aconteceu — até os animais receberem canabidiol.  "O CBD quase trouxe [o nível do peptídeo] de volta ao normal", relata Jack Yu, coautor da investigação.

Segundo os pesquisadores, a apelina tem muito em comum com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que tem papel crucial na infecção das células pelo novo coronavírus. Além de estarem presentes em muitos tipos de tecidos em comum, ambas trabalham juntas para controlar a pressão arterial.

O problema é que o Sars-CoV-2 diminui os níveis de ACE2, reduzindo também a quantidade de apelina no organismo. Os pesquisadores ainda não sabem bem como isso acontece, mas o achado os ajudou a compreender melhor como o CBD produz os efeitos benéficos observados nos camundongos. 

Agora, a equipe pretende continuar estudando o mecanismo em humanos para entender se o canabidiol realmente pode ser eficaz contra os estragos causados pelo novo coronavírus.

 

Uma nova pequisa publicada por cientistas da Universidade de Augusta, nos EUA, na ro Journal of Cellular and Molecular Medicine mostrou que o canabidiol, presente na maconha, pode ajudar a reduzir os danos no pulmão causados pela covid-19. 

Os estudiosos explicam que a substância permite um aumento nos níveis de um peptídeo natural chamado apelina, conhecido por reduzir inflamações.

A apelina é produzida por células de diversas partes do corpo: coração, pulmão, cérebro, tecido adiposo e sangue. Ela é uma importante reguladora da pressão arterial e da inflamação. Como explicam os pesquisadores, quando a pressão fica alta, os níveis de apelina aumentam para ajudar a baixá-la.

Uma atuação similar foi observada para ajudar a normalizar os aumentos significativos na inflamação nos pulmões e as dificuldades respiratórias associadas à síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA). 

"Idealmente, com SDRA, [o nível de apelina] aumentaria em áreas dos pulmões onde é necessário melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para compensar e proteger", explica Babak Baban, um dos estudiosos, em comunicado.

Entretanto, durante as observações realizadas pela equipe em roedores, isso não aconteceu — até os animais receberem canabidiol.  "O CBD quase trouxe [o nível do peptídeo] de volta ao normal", relata Jack Yu, coautor da investigação.

Segundo os pesquisadores, a apelina tem muito em comum com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que tem papel crucial na infecção das células pelo novo coronavírus. Além de estarem presentes em muitos tipos de tecidos em comum, ambas trabalham juntas para controlar a pressão arterial.

O problema é que o Sars-CoV-2 diminui os níveis de ACE2, reduzindo também a quantidade de apelina no organismo. Os pesquisadores ainda não sabem bem como isso acontece, mas o achado os ajudou a compreender melhor como o CBD produz os efeitos benéficos observados nos camundongos. 

Agora, a equipe pretende continuar estudando o mecanismo em humanos para entender se o canabidiol realmente pode ser eficaz contra os estragos causados pelo novo coronavírus.

Após quatro horas de paralisação, os rodoviários começaram a sair das garagens com os ônibus nesta segunda-feira (19). No entanto, a garagem que pertencia à antiga Concessionária Salvador Norte (CSN) ainda vai demorar de retomar as atividades.

Em entrevista à TV Bahia, o presidente do Sindicato dos Rodoviários informou que os trabalhadores ainda vão se reunir para deliberar sobre as questões referentes ao pagamento da verbas rescisórias dos rodoviários que pertenciam à empresa. Esse foi um dos motivos da paralisação da categoria nesta segunda.

Na semana passada, eles também realizaram um protesto na Estação da Lapa para chamar atenção sobre o caso. Os rodoviários também pedem para serem incluídos no grupo prioritário da vacinação contra a covid-19. Ao todo, são cerca de 12 mil trabalhadores.

Mesmo com a circulação dos ônibus, os usuários do sistema de transporte ainda enfrentam problemas para se deslocar na cidade. Os pontos de ônibus continuam cheios e, aos poucos, os coletivos começam a chegar nas estações de transbordo.

Os ônibus do Subsistema de Transporte Complementar (STEC), ou amarelinhos, estão dando apoio atendendo os principais corredores de tráfego. Cerca de 207 ônibus amarelinhos atuarão nas linhas de maior fluxo de usuários, dos quais 53 atendem linhas do Subúrbio, 93 atenderão linhas do Miolo e 61 estão na região da Orla.