As condições meteorológicas adversas e a indisciplina de voo do piloto foram os motivos pela queda da aeronave que transportava o cantor sertanejo Gabriel Diniz, que morreu aos 28 anos em maio de 2019. A conclusão é de um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáticos (Cenipa), da FAB, concluído na quinta (29).


Também morreram na queda os pilotos Linaldo Xavier e Abrãao Farias. Para o Cenipa, os profissionais tomaram atitudes erradas durante o voo.

A aeronave com os três caiu em um povoado na cidade de Estância, em Sergipe, no dia 27 de maio de 2019.

Para o Cenipa, contribuíram ao todo para o acidente a atitude dos pilotos, as condições de tempo, indisciplina de voo, julgamento da pilotagem, planejamento de voo e o processo decisório.

Os documentos analisados indicam que a aeronave Piper Cherokee PT-KLO, fabricada em 1974, não tinha um radar meteorológico e não era certificada para voar sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR), sendo autorizada pela Anac a operar no modo sem Condições de Voo Visual (VMC).

O piloto Linaldo, segundo o G1 SE, tinha mais de 80h de experiência de voo e tinha lciença de piloto privado para avião. Ele estava somente qualificado para fazer o voo em rota com condições estritamente visuais.

Acidente
O avião caiu em Porto do Mato, povoado de Estância, em Sergipe. Gabriel, Linaldo e Abraão morreram na queda. O avião fazia táxi aéreo ilegalmente, concluiu a Anac, que autuou o Aeroclube de Alagoas, dono da aeronave.

Na noite anterior ao acidente, Gabriel fez um show em Feira de Santana e depois voltou para a capital baiana pela manhã, onde pegou o avião com direção a Alagoas. Moradores da região relataram que o avião passou por cima das casas do povoado em Sergipe e caiu de bico em seguida, quando se ouviu um grande estrondo.

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