A partir de agora, detectar o novo coronavírus está mais fácil, mais rápido e mais barato na capital baiana. Após a aprovação da Anvisa, os interessados podem encontrar os autotestes de covid-19 nas farmácias. Nas drogarias São Paulo, por exemplo, o custo unitário é R$ 69,90, através da compra pelo site, que possibilita receber o autoteste no endereço indicado, ou por meio da compra online, com retirada, nesta semana, apenas nas duas unidades da rede localizadas no bairro do Canela. No entanto, na próxima segunda (14), os exames também estarão disponíveis em todas as lojas físicas da Bahia.

Meio milhão de autotestes foram providenciados pelo Grupo DPSP, junto às empresas com produtos aprovados pela Anvisa (Autoridade Nacional de Vigilância Sanitária), como Eco Diagnóstica e Kovalent. “Esses dois laboratórios foram um dos primeiros a terem os autotestes aprovados e, por isso, foram escolhidos”, esclarece a coordenadora de Projetos e Serviços de Saúde da DPSP, Rafaela Machado.

Em 15 minutos, em média, o autoteste é capaz de detectar a presença do vírus no organismo com mais de 99% de assertividade no resultado. O novo produto representa um auxílio na assistência, tanto pela sua praticidade de coleta como pela rapidez no resultado. Ele tem caráter orientativo e não define diagnóstico. Em caso de resultado positivo, o cliente deve procurar o serviço de saúde para avaliações e orientações.

A coordenadora explica que os autotestes são feitos para detectar o antígeno do Sars-Cov-2. A primeira coisa que o cliente deve fazer ao comprar o produto é ver se o kit veio completo. “Ele deve verificar se o kit veio com a solução reagente, cotonete, dispositivo para fazer o teste e, normalmente, eles vêm com uma tampinha, que é um bico dosador. Antes de fazer, é importante sempre ler as instruções, porque algumas coisas variam de fabricante para fabricante”, orienta Rafaela.

Como usar
No teste da Eco, por exemplo, é preciso abrir o cotonete e, antes de introduzir no nariz, assoá-lo, para evitar excesso de secreção. “É preciso introduzir o cotonete no começo do nariz, cerca de 1,5 cm, até a curva. Depois, é preciso esfregar 10 vezes em cada narina e, depois, introduzir dentro do tubo, fazendo uma mistura com o líquido que tem dentro, porque ele que vai ajudar a reagir com a solução do nosso nariz”, detalha.

Uma vez feita a mistura, deve-se esfregar o cotonete mais 10 vezes e apartar a parede do tubo, para extrair todo o material. Depois disso, o cotonete pode ser descartado. Em seguida, com a ajuda do dosador, em torno de quatro gotas (varia a depender do fabricante) devem ser colocadas na fossa que vem junto ao kit, e aguardar até 30 minutos. “É importante não ler o resultado depois do tempo recomendado pelo fabricante”, alerta Rafaela Machado.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (17) a primeira marca de testes aplicados por leigos, os chamados “autotestes”, do Brasil. O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.

O exame funcionará com coleta por meio de bastão (swab) a ser inserido no nariz. O resultado deve sair em 15 minutos. A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão.

O teste deve ser realizado entre o 1º e 7º dia do início do sintoma, ou 5 dias depois de contato com uma pessoa infectada com o novo coronavírus. O exame não é válido como diagnóstico, como documento para viagens ou para licença do trabalho.

A cartilha de orientações da Anvisa também traz informações ilustradas sobre como aplicar o teste e como interpretar seus resultados. Como exigido pela agência, a CPMH disponibilizou um canal de atendimento ao cliente para dúvidas e esclarecimentos (por meio do telefone 0800 940 8883).

Autotestes
Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde.

A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, "mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (31), o primeiro pedido de registro de autoteste para detecção de covid-19 no país. A solicitação foi feita pela empresa brasileira Okay Technology Comércio do Brasil Ltda para autoteste importado, que utiliza coleta de swab nasal para a obtenção do resultado.

A resolução que autoriza o uso e a comercialização de autotestes para detecção de covid-19 foi publicada na última sexta-feira (28) e regulamentou requisitos e procedimentos para a solicitação de registro e distribuição do produto.

A Anvisa informou que tem dado prioridade à análise de solicitações envolvendo esse tipo de registro, para que sejam aprovadas no menor tempo possível.

Além de aspectos como eficácia e segurança, os autotestes serão avaliados, por exemplo, quanto à regularidade da documentação técnica, à acessibilidade das instruções de uso, à armazenagem e ao descarte do produto para o usuário leigo, de forma a viabilizar a utilização de forma adequada.

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