O volume do setor de serviços no estado da Bahia registrou mais um mês de queda, com redução de -1,8% em fevereiro de 2021, em relação a janeiro de 2020, com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).

De janeiro para fevereiro, o setor de serviços na Bahia (-1,8%) teve um desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (3,7%). Apenas o Amapá (-8,3%), o Acre (-5,8%) e o Distrito Federal (-5,1%) tiveram tiveram resultados com quedas mais intensas do que a Bahia.

Ainda refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.

Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.

Setores

O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE. O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011. 

Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos. O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.

Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.

Em fevereiro, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia apresentaram queda (-2,8%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o segundo recuo consecutivo (houve retração de -1,0% de dezembro para janeiro) e um desempenho bem pior que o do país como um todo (2,4%). O resultado foi o 3º pior entre os 12 estados onde o agregado de turismo é investigado separadamente, ficando à frente apenas de Distrito Federal (-8,2%) e Ceará (-3,2%). Essas três unidades da Federação foram as únicas que apresentaram queda frente a janeiro.

O volume do setor de serviços no estado da Bahia registrou mais um mês de queda, com redução de -1,8% em fevereiro de 2021, em relação a janeiro de 2020, com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).

De janeiro para fevereiro, o setor de serviços na Bahia (-1,8%) teve um desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (3,7%). Apenas o Amapá (-8,3%), o Acre (-5,8%) e o Distrito Federal (-5,1%) tiveram tiveram resultados com quedas mais intensas do que a Bahia.

Ainda refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.

Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.

Tabela: Divulgação/IBGE

Setores
O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE. O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011. 

Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos. O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.

Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.

Em fevereiro, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia apresentaram queda (-2,8%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o segundo recuo consecutivo (houve retração de -1,0% de dezembro para janeiro) e um desempenho bem pior que o do país como um todo (2,4%). O resultado foi o 3º pior entre os 12 estados onde o agregado de turismo é investigado separadamente, ficando à frente apenas de Distrito Federal (-8,2%) e Ceará (-3,2%). Essas três unidades da Federação foram as únicas que apresentaram queda frente a janeiro.

Publicado em Economia