O casamento de Jaelson Oliveira, de 39 anos, com Maria Aparecida Barroso, de 36, era uma fachada. O verdadeiro amor carnal de Jaelson era a própria filha dele, de 20 anos, com quem mantinha relações sexuais constantes e consensuais.

Joelson sofreu uma tentativa de assassinato a mando da esposa no papel após ela descobrir a relação incestuosa, conta o delegado Daniel Aragão Mota, da Delegacia Regional de Canindé, no interior do CE, nesta quinta-feira (30).

Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, foi presa na última segunda-feira (27), por suspeita de pagar R$ 3 mil a dois homens para matarem o marido. Durante a ação, a filha de Jaelson, de 20 anos, também foi baleada e perdeu a visão de um olho.

O namorado da jovem, Antônio Herilson da Silva Lopes, de 26 anos, que, segundo a polícia, chegou a participar de uma relação sexual a três junto com pai e filha também foi preso e é suspeito de ajudar Aparecida no crime.

“Quando ela foi presa, a gente começou a perguntar os motivos que levaram a essa ação. Ela disse que realmente ela sofria violência psicológica, violência física. Ela queria se separar e ele não deixava. Conversando com ela a gente notou que ele queria manter à força essa relação para justamente acobertar o relacionamento que ele tinha com a filha", disse Daniel Aragão em entrevista ao G1.

Jaelson está internado em um hospital de Fortaleza, de onde falou com a polícia e confirmou que mantinha um relacionamento amoroso com a própria filha há 1 ano e 8 meses.

"Ele confirma a relação incestuosa. Há 1 ano e 8 meses começaram com essa relação amorosa. Ambos dizem que foi uma paixão mútua", afirma o delegado.

A filha de Jaelson também foi ouvida pela Polícia Civil na quarta-feira (29), em apuração sobre o possível estupro do pai contra a filha durante a infância. Porém, segundo o delegado, a jovem lhe relatou que era apaixonada pelo próprio pai e que o relacionamento só teve início após ela completar 18 anos.

"Ele não era reconhecido como pai até os 10 anos dela. Ele fez o DNA, confirmou a paternidade, com 12 anos ela foi morar com ele, por volta dos 18 anos foi quando começou esse relacionamento amoroso com a filha. Nós tentamos fazer toda a investigação para saber se realmente ele poderia ter entrado nesse crime de estupro de vulnerável, mas não se confirmou, pelo menos com o que foi dito por eles. É difícil de ter testemunha, haja vista que é um crime entre quatro paredes, então nenhum dos dois confirmou", explica o titular da delegacia regional de Canidé.

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