Estados Unidos abrirão fronteiras para brasileiros vacinados em novembro
Os brasileiros que planejam viajar aos Estados Unidos a turismo poderão fazê-lo a partir de novembro, desde que estejam completamente vacinados. O anúncio da abertura das fronteiras do país norte-americano foi feito nesta segunda-feira (20).
Atualmente, brasileiros podem viajar aos Estados Unidos, mas, para isso, precisam passar 14 dias em países como Costa Rica ou México. Com a nova regra, essa "quarentena" não será mais obrigatória.
Ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas. A tendência é que a Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Jansenn sejam liberadas, pois elas já são aplicadas por lá. A principal dúvida recai sobre a Coronavac, que não foi aprovada pela agência reguladora americana.
Além de comprovar a vacinação completa, os turistas também precisarão fazer um teste PCR antes de embarcar.
O banimento das viagens internacionais de turistas provenientes do Brasil está em vigência desde o início de 2020.
Criminoso abre fogo e deixa ao menos 10 mortos em supermercado nos Estados Unidos
Um homem abriu fogo contra clientes de um supermercado em Boulder, Colorado, nesta segunda-feira, 22, deixando ao menos dez mortos - entre eles, o policial Eric Talley, de 51 anos, o primeiro a chegar ao local - e vários outros feridos. Um suspeito está sob custódia, mas ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Dezenas de veículos policiais ocuparam as ruas ao redor da loja, enquanto os agentes tentavam deter o atirador, que ficou ferido durante a ação. Vídeos exibiram o homem, algemado e com uma perna ensanguentada, mancando enquanto caminhava.
Testemunhas descreveram uma cena caótica, com clientes correndo para as saídas depois que os tiros foram disparados. Uma pessoa disse o jornal The Denver Post que o atirador não falou nada - "ele apenas entrou e começou a atirar". Imagens gravadas por uma testemunha mostraram pelo menos duas pessoas feridas e móveis no chão do lado de fora do mercado e uma terceira entre as portas da frente.
As autoridades do Departamento de Polícia de Boulder não confirmaram quantos agressores estavam envolvidos ou quantas pessoas ficaram feridas.
Pouco depois das 17h (20h, horário de Brasília), a corporação informou que estava respondendo a outro chamado envolvendo um "indivíduo armado e perigoso". Não ficou claro se a atividade policial no segundo local estava relacionada ao ataque no supermercado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado ainda na noite de segunda-feira sobre o tiroteio e receberá atualizações sobre novos desdobramentos, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
Em comunicado, o governador do Colorado, Jared Polis, lamentou a ocasião, e afirmou que "todos os recursos públicos estão disponíveis" para estabelecer a segurança. "Meu coração está partido enquanto assistimos a este evento indescritível se desdobrar em nossa comunidade de Boulder", afirmou.
O deputado Joe Neguse enviou suas orações para a comunidade de Boulder, socorristas e agentes da lei que responderam ao "terrível incidente", escreveu no Twitter.
Pânico
Um homem disse ao 9 News que seus netos estavam na loja durante o ataque. Eles se esconderam em um armário enquanto o incidente se desenrolava. Já Daniel Douglas estava na loja, comprando comida e flores para sua namorada quando os tiros começaram. "Ninguém sabia o que estava acontecendo, então começamos a gritar: 'Deite no chão'", contou à Fox 31 Denver. Em algum momento, disse ele, o atirador deslocou-se para a frente da loja, enquanto Douglas e outros clientes correram para a parte de trás do prédio, onde muitos outros se escondiam e tentavam escapar. Segundo o rapaz, um colega de trabalho chutou a porta de saída de emergência para que as pessoas pudessem sair. "Muitas pessoas ficaram petrificadas. Muitas pessoas choraram."
Ryan Borowski, outro sobrevivente, expressou choque com o ataque "Boulder parece uma bolha e essa bolha estourou", disse à CNN na noite de segunda-feira. "Parece que nenhum lugar é seguro." Ele contou que estava dentro do supermercado comprando um saco de batatas fritas e um refrigerante quando os tiros começaram.
O ataque marcou o segundo tiroteio em massa nos Estados Unidos em uma semana. No último dia 16, oito pessoas foram baleadas e mortas - incluindo seis mulheres asiáticas - em episódios registrados em três locais diferentes - uma casa de massagem e dois spas - em dois condados do Estado americano da Geórgia. Um suspeito, identificado como Robert Aaron Long, de 21 anos, foi detido. (Com agências internacionais).