Ozempic já reduz venda de alimentos em supermercado nos EUA
O Walmart já vem percebendo um impacto na demanda por pessoas que utilizam Ozempic, Wegovy e outros medicamentos para tratar diabetes e que também têm sido adotados como um redutor de apetite para emagrecer.
- Definitivamente, vemos uma ligeira mudança em comparação com a população em geral, vemos uma ligeira retração na cesta geral. Menos unidades, um pouco menos de calorias - disse John Furner, diretor executivo do Walmart nos EUA.
O Walmart está estudando as mudanças nos padrões de vendas usando dados anônimos sobre seus compradores. Assim, pode observar as mudanças nas compras entre as pessoas que tomam o medicamento e também pode comparar esses hábitos com os de perfis semelhantes de consumidores que não estão usando as injeções.
O Walmart vende medicamentos GLP-1, uma categoria que inclui o Ozempic, por meio de suas farmácias. Em agosto, a empresa disse que eles estavam impulsionando a receita do varejista. As vendas desses medicamentos nos EUA aumentaram 300% entre 2020 e 2022, de acordo com um relatório recente da Trilliant Health.
Furner acrescentou que ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas sobre os medicamentos inibidores de apetite fabricados pela Novo Nordisk e remédios similares.
Um número cada vez maior de CEOs e investidores estão falando sobre como os populares medicamentos para perda de peso podem mudar a economia e os negócios.
No início desta semana, o CEO da fabricante de Pringles e Cheez-Its disse que a empresa está estudando o impacto potencial desses medicamentos sobre os comportamentos alimentares.
- Como tudo o que pode impactar nossos negócios, vamos analisar, estudar e, se necessário, reavaliar - disse Steve Cahillane, CEO da Kellanova, em uma entrevista.
Michelle volta a Brasília sem Bolsonaro após viagem aos EUA
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou sozinha em Brasília após viagem aos Estados Unidos, para aonde também se deslocou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela retornou para o Brasil nesta quinta-feira (26). Michelle viajou para Orlando, nos EUA, com Bolsonaro no dia 30 de dezembro. Não há data, porém, para que o ex-presidente retorne.
A volta da ex-primeira-dama ocorreu por motivo escolar, já que a filha do casal, Laura, retomou as atividades escolares.
MIchelle chegou em solo brasileiro trajando roupas simples: um boné azul e um casaco rosa. Também utilizava máscara de proteção individual.
A família deixou o Brasil dois dias antes de Bolsonaro finalizar o mandato.
Criminoso abre fogo e deixa ao menos 10 mortos em supermercado nos Estados Unidos
Um homem abriu fogo contra clientes de um supermercado em Boulder, Colorado, nesta segunda-feira, 22, deixando ao menos dez mortos - entre eles, o policial Eric Talley, de 51 anos, o primeiro a chegar ao local - e vários outros feridos. Um suspeito está sob custódia, mas ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Dezenas de veículos policiais ocuparam as ruas ao redor da loja, enquanto os agentes tentavam deter o atirador, que ficou ferido durante a ação. Vídeos exibiram o homem, algemado e com uma perna ensanguentada, mancando enquanto caminhava.
Testemunhas descreveram uma cena caótica, com clientes correndo para as saídas depois que os tiros foram disparados. Uma pessoa disse o jornal The Denver Post que o atirador não falou nada - "ele apenas entrou e começou a atirar". Imagens gravadas por uma testemunha mostraram pelo menos duas pessoas feridas e móveis no chão do lado de fora do mercado e uma terceira entre as portas da frente.
As autoridades do Departamento de Polícia de Boulder não confirmaram quantos agressores estavam envolvidos ou quantas pessoas ficaram feridas.
Pouco depois das 17h (20h, horário de Brasília), a corporação informou que estava respondendo a outro chamado envolvendo um "indivíduo armado e perigoso". Não ficou claro se a atividade policial no segundo local estava relacionada ao ataque no supermercado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado ainda na noite de segunda-feira sobre o tiroteio e receberá atualizações sobre novos desdobramentos, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
Em comunicado, o governador do Colorado, Jared Polis, lamentou a ocasião, e afirmou que "todos os recursos públicos estão disponíveis" para estabelecer a segurança. "Meu coração está partido enquanto assistimos a este evento indescritível se desdobrar em nossa comunidade de Boulder", afirmou.
O deputado Joe Neguse enviou suas orações para a comunidade de Boulder, socorristas e agentes da lei que responderam ao "terrível incidente", escreveu no Twitter.
Pânico
Um homem disse ao 9 News que seus netos estavam na loja durante o ataque. Eles se esconderam em um armário enquanto o incidente se desenrolava. Já Daniel Douglas estava na loja, comprando comida e flores para sua namorada quando os tiros começaram. "Ninguém sabia o que estava acontecendo, então começamos a gritar: 'Deite no chão'", contou à Fox 31 Denver. Em algum momento, disse ele, o atirador deslocou-se para a frente da loja, enquanto Douglas e outros clientes correram para a parte de trás do prédio, onde muitos outros se escondiam e tentavam escapar. Segundo o rapaz, um colega de trabalho chutou a porta de saída de emergência para que as pessoas pudessem sair. "Muitas pessoas ficaram petrificadas. Muitas pessoas choraram."
Ryan Borowski, outro sobrevivente, expressou choque com o ataque "Boulder parece uma bolha e essa bolha estourou", disse à CNN na noite de segunda-feira. "Parece que nenhum lugar é seguro." Ele contou que estava dentro do supermercado comprando um saco de batatas fritas e um refrigerante quando os tiros começaram.
O ataque marcou o segundo tiroteio em massa nos Estados Unidos em uma semana. No último dia 16, oito pessoas foram baleadas e mortas - incluindo seis mulheres asiáticas - em episódios registrados em três locais diferentes - uma casa de massagem e dois spas - em dois condados do Estado americano da Geórgia. Um suspeito, identificado como Robert Aaron Long, de 21 anos, foi detido. (Com agências internacionais).
Bolsonaro cumprimenta Biden e divulga carta enviada ao novo presidente
O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou Joe Biden pela posse como novo presidente dos Estados Unidos (EUA) em publicação postada nas redes sociais na tarde desta quarta-feira (20). Horas mais cedo, Biden foi empossado no cargo em uma cerimônia ocorrida em Washington, capital norte-americana, tornando-se o 46º presidente do país, sucedendo Donald Trump.
"Cumprimento Joe Biden como 46º Presidente dos EUA. A relação Brasil e Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos", postou Bolsonaro, que também divulgou, na publicação seguinte, uma carta enviada ao novo presidente dos EUA, na qual o líder brasileiro fala em aprofundar as relações entre os países.
"É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas nações", diz Bolsonaro em um trecho da carta. "Ao desejar a vossa excelência pleno êxito no exercício de seu mandato, pelo que aceite, senhor presidente, os votos de minha mais alta estima e admiração", acrescentou.
Comércio, meio ambiente e segurança
Na carta a Biden, Bolsonaro cita sua admiração pelos Estados Unidos e enumera temas que ele considera prioritários na atual agenda bilateral.
"No campo econômico, o Brasil, assim como empresários de nossos países, tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de nossas empresas. Já temos como base os recentes protocolos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e combate à corrupção, que certamente contribuirão para a recuperação de nossas economias no contexto pós-pandemia".
Sobre a questão ambiental, Bolsonaro mencionou, na carta, a renovação das metas do país no Acordo de Paris e pediu diálogo, especialmente na questão energética.
"Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais. Para o êxito do combate à mudança do clima, será fundamental aprofundar o diálogo na área energética".
Outro ponto tratado por Bolsonaro no documento enviado a Biden foi sobre segurança e combate ao crime organizado.
"Brasil e Estados Unidos coincidem na defesa da democracia e da segurança em nosso hemisfério, atuando juntos contra ameaças que ponham em risco conquistas democráticas em nossa região. Adicionalmente, temos cooperado para impedir a expansão das redes criminosas e do terrorismo, que tantos males causam a nossos países e aos demais países da América Latina e do Caribe".
Chanceler
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também postou nas redes sociais sobre a posse de Joe Biden. Araújo escreveu que, com Bolsonaro, o Brasil retomou a vocação de uma parceria profunda com os EUA.
"Esperamos, agora com o Presidente Biden, aprofundar essa parceria, diante dos novos desafios que se deparam aos nossos ideais comuns", escreveu.
Joe Biden toma posse como novo presidente dos EUA
O democrata Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira (20) como novo presidente dos EUA, após vencer as eleições em novembro, derrotando o então presidente Donald Trump. Tanto Biden como a vice, Kamala Harris, fizeram o juramento em cerimônia no Capitólio, em Washington. "Juro solenemente que vou desempenhar com fidelidade o cargo de presidente dos Estados Unidos. Farei tudo que estiver ao meu alcance para preservar, proteger e defender a Constituição", disse o agora líder da Casa Branca, com uma das mãos sobre uma Bíblia.
Depois da invasão do Capitólio por apoiadores de Trump no último dia 6, a cerimônia não foi aberta ao público e contou somente com convidados. Trump não compareceu à posse, quebrando com uma tradição secular do país. Outros ex-presidentes estiveram presentes, como os democratas Barack Obama e Bill Clinton e o republicano George W. Bush. O vice-presidente de Trump, Mike Pence, também estava na posse.
A cantora Lady Gaga, apoiadora que fez campanha para Biden no ano passado, cantou o hino dos EUA na cerimônia. Outros artistas também se apresentaram, como Jennifer Lopez.
A ex-senadora Kamala, 55 anos, teve o juramento da posse conduzido pela juíza da Suprema Corte SOnia Sotomayor, se tornando a primeira mulher a ocupar o cargo na história do país. Já o juramento de Biden foi conduzido pelo presidente da Suprema Corte, John G. Roberts Jr.
Segurança
A cerimônia contou com proteção de 25 mil homens e mulheres da Guarda Nacional, além de aparato de defesa que incluia caminhões militares, blindados, barreiras e grades impedindo acesso ao local. A invasão dos apoiadores de Trump ao Capitólio aconteceu durante a certificação da vitória de Biden pelo Congresso, em contestação ao resultado da eleição.
Também por motivos de segurança, o tradicional desfile de carro aberto pela Pennsylvania Avenua após a posse, até a Casa Branca, foi cancelado. Normalmente, a população fica pelo caminho cumprimentando o presidente. No lugar das pessoas, 200 mil bandeiras americanas foram cravadas no gramado do local, para representar o povo.
Biden foi eleito ao garantir 306 votos no Colégio Eleitoral, frente a 232 de Trump, nas eleições realizadas em novembro de 2020. O republicano demorou para aceitar a derrota, contestando o resultado em diversas cortes, mas todos os pedidos foram rejeitados por falta de indício das fraudes alegadas.
Moderna anuncia eficácia em vacina e pedirá uso emergencial nos EUA e Europa
A farmacêutica americana Moderna anunciou que pedirá nesta segunda-feira, 30, autorização para uso emergencial de sua vacina para a covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. De acordo com a empresa, o imunizante se mostrou 94,1% eficaz nos resultados finais da fase 3 dos testes clínicos.
No dia 16 de novembro, a Moderna já havia anunciado os resultados preliminares dos estudos, com eficácia de 94,5%.
O estudo da farmacêutica envolveu 30 mil participantes, dos quais 196 indivíduos desenvolveram o coronavírus com sintomas, de acordo com a companhia.
Destes, 185 haviam tomado placebo, enquanto 11 haviam recebido a vacina.
Segundo a Moderna, o imunizante também aparentou ser seguro, ainda que alguns participantes tenham experimentado dores de cabeça e outras reação leves a moderadas.
"Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e mortes", disse o CEO da Moderna, Stéphane Bancel.
"Vamos solicitar hoje uma autorização de uso de emergência da FDA e continuar avançando com as revisões contínuas que já foram iniciadas com várias agências regulatórias em todo o mundo", acrescentou Bancel, fazendo referência à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
A farmacêutica também apresentará nesta segunda-feira um pedido de uso emergencial da vacina à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).
Biden é eleito novo presidente dos EUA, projeta Decision Desk
O democrata Joe Biden será o novo presidente dos EUA, anunciou o Decision Desk HQ, em projeção no final da manhã desta sexta-feira (6). Biden, que completa 78 anos no próximo dia 20, será o homem mais velho a já assumir a presidência dos EUA. A vice dele, Kamala Harris, será a primeira mulher no cargo.
O Decision Desk afirma que Biden ganhou na Pensilvânia, o que o leva para acima dos 270 votos necessários do Colégio Eleitoral, independente do resultado dos outros estados que ainda estão em aberto. Com os 20 delegados da Pensilvânia, ele chega a 273. Biden está à frente de Trump na Georgia e lidera também no Arizona e em Nevada.
O Decision Desk é um serviço de projeção eleitoral que fornece conteúdo para empresas de comunicação como Axios, Buzzfeed, Conservative Review, The Economist e Forbes, entre outros.
Em comunicado enviado à imprensa, a coordenação de campanha de Donald Trump afirma que o resultado não está definido, afirmando que vai pedir recontagem em alguns estados e que houve irregularidades, mesmo sem apresentar provas.
"A eleição não acabou. A falsa projeção de Joe Biden como vencedor é baseado em resultados de quatro estados que estão longe de serem finais. Georgia caminha para uma recontagem, em que estamos confiantes que vamos encontrar cédulas que foram mantidas irregularmente, e onde o presidente Trump vai ao final prevalecer. Houve muitas irregularidades na Pensilvânia, incluindo ter oficiais de eleição impedindo que nossos observadores legais tivessem acesso significativo aos locais de contagem de votos", diz texto assinado pelo coordenador Matt Morgan.
"Nós vencemos esse embate na Justiça, mas fomos privados de tempo valuoso e tivemos negada a transparência que a lei estatal prevê", continua. "Em Nevada, aparentemente houve milhões de indíviduos que conseguiram votar de maneira imprópria. E finalmente o presidente está no caminho de vencer em Arizona, apesar da irresponsável e incorreta 'chamada' do estado para Biden pela Fox News e AP. Biden está confiando nesses estados para sua falsa reivindicação à Casa Branca, mas quando e eleição for final, presidente Trump será reeleito"
Trump não vai reconhecer derrota
Segundo a CNN, o presidente Donald Trump afirmou a pessoas próximas que não tem intenção de admitir a derrota e fazer o tradicional discurso de concessão, em que o candidato perdedor reconhece que não foi o escolhido.
A ideia de Trump é construir um caso para ir às cortes. Os filhos e conselheiros de Trump têm pressionados outros republicanos para que falem na mesma linha dele, sem reconhecer uma derrota.
Trump já reconheceu que a matemática não está a seu favor e que provavelmente vai perder ao fim da contagem, mas mantém a intenção de ir à Justiça e tentar reverter o que considera irregularidades no processo. Desde antes da eleição, o republicano já vinha dando sinais de que não aceitaria um resultado que não fosse sua vitória. Apesar das acusações de Trump em relação aos votos por correio, a campanha dele ainda não apresentou nenhuma evidência de fato de que houve algo irregular.
Estados Unidos pedem uso obrigatório de máscara em aviões e trens
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta segunda-feira (19) "forte recomendação" para que passageiros e funcionários em aviões, trens, metrôs, ônibus, táxis e veículos de carona compartilhada utilizem máscaras para prevenir a propagação da covid-19.
A orientação provisória também pede a utilização das proteções faciais em hubs de transporte, como aeroportos e estações de trem.
"A utilização ampla e rotineira de máscaras nos sistemas de transportes vai proteger norte-americanos e oferecer confiança para que se possa novamente viajar com segurança mesmo durante a pandemia", afirmou o CDC.
Companhias aéreas, o sistema de trens Amtrak e a maioria dos sistemas públicos de trens e aeroportos norte-americanos já exigem que todos os passageiros e trabalhadores cubram seus rostos, assim como as empresas Uber e Lyft.
Mas, em julho, a Casa Branca foi contrária a um projeto que tornaria obrigatório o uso de máscaras por todos os funcionários e passageiros de companhias aéreas, trens e sistemas de transporte público. A Casa Branca não comentou imediatamente a recomendação do CDC.
O gabinete de Administração e Orçamentos da Casa Branca disse na época que o projeto de lei que obrigava o uso de máscaras era "restritivo demais", e acrescentou que essas decisões deveriam ficar com os estados, governos locais, sistemas de transporte e autoridades de saúde pública.
Segundo o CDC, os operadores de transportes deveriam garantir que todos os passageiros e funcionários utilizassem máscaras durante toda a viagem, e que deveriam oferecer informações para pessoas que estão comprando ou reservando viagens e/ou transporte sobre a necessidade de uso de máscaras, assim como, onde fosse possível, disponibilizar essa proteção.
Donald Trump é levado para hospital após ser diagnosticado com covid-19
Donald Trump foi levado para o Centro Médico Militar Nacional Walter Reed para observação dos sintomas de covid-19 nesta sexta-feira (2). O presidente norte-americano foi diagnosticado com coronavírus.
Trump está com tosse e febre baixa, de acordo com duas pessoas ouvidas pelo jornal The New York Times. O vice-presidente Mike Pence, Joseph R. Biden Jr. e a palestrante Nancy Pelosi tiveram resultados negativos.
Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, "estão bem" e apresentam sintomas leves, informou o médico da família, Sean Conley. Trump anunciou pouco antes que ele e Melania estão infectados com o novo coronavírus.
Conley informou ainda, em nota, que Trump vai permanecer trabalhando, apesar do isolamento imposto pela covid-19. O presidente americano cancelou um comício que faria nesta sexta-feira na Flórida, mas confirmou a participação em uma conferência telefônica em apoio a idosos vulneráveis à doença.
Apps TikTok e WeChat estão proibidos nos EUA a partir de domingo (20)
O departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta sexta-feira (18) que o download dos aplicativos TikTok e WeChat ficará proibido a partir do domingo (20). O governo de Donald Trump alega que os apps chineses são uma ameaça à segurança nacional.
Quem já tem os apps baixados poderão continuar com eles nos celulares, mas as atualizações não ficarão mais disponíveis.
O TikTok tem atualmente cerca de 100 milhões de usuários só nos EUA. Já o WeChat tem 19 milhões de americanos usando.
"O Partido Comunista da China mostrou que tem os meios e a intenção de usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos", diz comunicado do departamento.
As ameaças dos dois apps são consideradas diferentes, diz a nota, mas ambos criam "riscos inaceitáveis" para a segurança nacional.
"Cada um coleta vastas faixas de dados de usuários, incluindo atividade de rede, dados de localização e históricos de navegação e pesquisa. Cada um é um participante ativo na fusão civil-militar da China e está sujeito à cooperação obrigatória com os serviços de inteligência do PCCh", afirma.
Acordo
A ByteDance, responsável pelo TikTok, fez um acordo com a Oracle para fazer uma parceria que permita que o app continue disponível nos EUA. A China precisa aprovar, contudo, afirma a empresa.
Pela proposta, o TikTok Global se tornaria uma empresa com sede nos EUA.
A Oracle é uma empresa voltada ao mercado corporativo, com soluções na nuvem. O gerenciamento de banco de dados é uma das suas especialidades. A empresa negociava também uma participação nas operações do app nos EUA.
Na quarta (16), Trump criticou os planos da ByteDance manter uma participação majoritária nas operações do TikTok nos EUA. Ele disse que é contra à ideia do controle continuar com a empresa chinesa.
A ByteDance afirma que não compartilha dados dos usuários com as autoridades chinesas.