Duas agências bancárias foram explodidas, na madrugada deste domingo, 5, no município de Crisópolis (distante a cerca de 212 km de Salvador), no nordeste do estado.

Segundo informações da Polícia Civil, dois carros usados pelos criminosos foram abandonados no local. Ninguém foi preso e não há registro de feridos. A perícia já foi acionada, mas ainda não há informação do valor levado pelo grupo.

Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Delegacia Territorial (DT/Crisópolis) seguem nas buscas pelos suspeitos.

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As duas vítimas mortas na explosão da casa de venda de fogos de artifício, que também funcionava como fábrica clandestina em Crisópolis, a cerca de 212 km de Salvador, eram casadas. A filha do casal, uma adolescente de 13 anos, ficou ferida na explosão, ocorrida na quarta (14) e está internada em hospital de Salvador.

O proprietário do estabelecimento, identificado pelo prenome de Paulo, foi preso no mesmo dia. Informações iniciais também apontam que ele faz parte da mesma família, e seria pai de Ebervan Souza Reis, de 49 anos, que morreu no local.

Ebervan e a esposa, Fernanda Santana Batista, 35, ficaram desaparecidos depois do incidente e foram encontrados mortos sob os escombros. A filha do casal, Talia Batista Reis, está internada na ala de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE). Não há detalhes do estado de saúde dela.

Além das duas vítimas mortas, outras três pessoas foram resgatadas dos escombros, mas com vida. No total, ao menos 10 pessoas ficaram feridas na explosão.

Prefeito diz que não sabia de fábrica

Moradores de Crisópolis informaram que a família tinha um histórico de produção e venda de fogos de artifícios no município, um negócio que era passado de pai para filho há cerca de 100 anos. No entanto, o prefeito da cidade disse que não sabia que o local funcionava como uma fábrica clandestina.

Nesta quinta, Leandro Dantas disse que a prefeitura sabia apenas que havia uma banca de vendas no centro da município, na Avenida Nelson Santiago. Ele disse ainda que Crisópolis não tem tradição na fabricação de fogos de artifício.

“A gente via uma banquinha [de vendas], sabia que era residência deles. Mas não tinha conhecimento de fábrica de fogos, inclusive no centro da nossa cidade, uma fábrica com essa proporção. Tradição de fazer fogos, eu não sabia. Que ele vendia, colocava banquinha – principalmente na época de festejos juninos – todos sabem disso", disse.

Um inquérito foi aberto pela delegacia da cidade, para investigar a situação. Leandro informou ainda que a prefeitura vai fazer um levantamento de outros locais que também vendam fogos de artifício, para que haja fiscalização.

"Não temos conhecimento de outros locais que vendam fogos de artifício, mas nós vamos levantar e fiscalizar. Apurar para saber quantos têm, porque Crisópolis não tem essa cultura de fabricação de fogos de artifício. Para a gente foi uma surpresa, para mim que estou assumindo agora a gestão", falou.

Novo risco de desabamento

O diretor-superintendente da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), Paulo Sérgio Menezes, que está na cidade de Crisópolis nesta quinta-feira, disse que ainda há risco de desabamentos no local da explosão, por causa dos danos nas estruturas.

“É um trabalho muito difícil, muito cuidadoso, criterioso, porque ainda tem estrutura que corre o risco de desabar. Temos informações de que ainda existe uma quantidade de explosivos nessa laje e então todo o trabalho está redobrado. O Corpo de Bombeiros e os nossos técnicos estão tendo todo um cuidado para que não ocorra um segundo desastre, porque seria muito pior, até pela quantidade de gente que já está trabalhando nessa área", disse.

Ainda segundo Paulo Sérgio, o apoio da Polícia Militar também será importante na região, para evitar que os curiosos se aglomerem no local, aumentando o risco de mais pessoas serem machucadas, caso haja um novo incidente na área.

"É importante, inclusive, acionar a Polícia Militar para que não permita, de forma alguma, o acesso de curiosos e das pessoas aqui da cidade a essa área, que vai estar restrita para as pessoas e os técnicos que estão trabalhando nesse sinistro para corrigir o mais rápido possível e trazer a normalidade de volta para a cidade”, avaliou.

Investigação
O dono do estabelecimento foi autuado pela posse e fabricação de artefato explosivo sem autorização e está preso à disposição da Justiça. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia no local.

A titular da delegacia de Crisópolis, a delegada Débora Vânia Cruz Ferro, informou que os laudos periciais, depoimentos e demais elementos coletados auxiliarão a explicar o que causou a explosão.

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Duas pessoas que estavam desaparecidas nos escombros após a explosão de uma casa de venda de fogos de artifício em Crisópolis, cidade a cerca de 212 Km de Salvador, foram achadas mortas nesta quarta-feira (14). A informação foi confirmada pela Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

De acordo com a polícia, as vítimas foram identificadas como Ebervan Souza Reis, de 49 anos, Fernanda Santana Batista, de 35.

A polícia ainda informou que o local também funcionava como uma fábrica clandestina e que um dos proprietários do estabelecimento foi preso por equipes da Delegacia Territorial (DT) de Crisópolis e da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, além dos dois óbitos, outras três pessoas foram resgatadas dos escombros com vida. Os bombeiros atuaram no resgate de cinco vítimas. As buscas foram encerradas e a ocorrência foi finalizada.

Conforme informações preliminares do coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva, ao menos 10 pessoas ficaram feridas. Entre elas uma adolescente de 13 anos, que foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Não há detalhes do estado de saúde dela.

A titular da DT/Crisópolis, delegada Débora Vânia Cruz Ferro, instaurou um inquérito policial para investigar o fato. De acordo com a delegada, os laudos periciais, depoimentos e demais elementos coletados auxiliarão na elucidação das causas da explosão.

A delegada ainda informou que o proprietário do estabelecimento foi autuado pela posse e fabricação de artefato explosivo sem autorização e está preso à disposição da Justiça. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realiza a perícia no local.

O imóvel que explodiu fica na Avenida Nelson Santiago, uma das principais da cidade. A explosão atingiu outras três casas próximas, conforme informou o Corpo de Bombeiros. Duas delas ficaram completamente destruídas e uma ficou em chamas. Não há mais focos de incêndio.

Segundo a Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), o superintendente do órgão, Paulo Luz, foi ao município de Crisópolis, juntamente com o coordenador de reconstrução, Alik Júnior, para avaliar os danos causados pela explosão e auxiliar nas ações de assistência às vítimas.

Ainda segundo a Sudec, outros cinco imóveis da região tiveram as estruturas abaladas pela explosão.

A prefeitura de Crisópolis informou que uma parte da energia elétrica da cidade foi desligada para não ocorrer acidentes.

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Um imóvel onde funciona uma venda de fogos de artifício explodiu em Crisópolis, cidade a cerca de 212 Km de Salvador, na tarde desta quarta-feira (14). Conforme o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva, ao menos 10 pessoas ficaram feridas.

Entre as 10 vítimas, está uma adolescente de 13 anos, que foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador.

Segundo a Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), o superintendente do órgão, Paulo Luz, está a caminho do município de Crisópolis, juntamente com o coordenador de reconstrução, Alik Júnior, para avaliar os danos causados pela explosão e auxiliar nas ações de respostas e assistência às vítimas.

De acordo com os Bombeiros, o imóvel estava localizado na Avenida Nelson Santiago, uma das principais da cidade. A explosão atingiu outras três casas ao lado. Duas delas ficaram completamente destruídas e uma ficou em chamas. Não há mais focos de incêndio.

Segundo Ivan Paiva, 10 pessoas ficaram feridas, sendo que duas seguem desaparecidas nos escombros e duas (entre elas uma adolescente de 13 anos) foram transferidas para unidades de saúde em Salvador.

A prefeitura informou que uma parte da energia elétrica da cidade foi desligada para não ocorrer acidentes.

O morador da cidade, Rafael Nascimento, afirmou que o caso aconteceu por volta das 16h30 e em cima da loja tinha uma casa, que era do dono da loja.

Rafael Nascimento também contou que algumas pessoas ficaram feridas após a explosão e os fios de energia elétrica da rua foram atingidos.

Equipes do Samu, Policia Militar, Policia Civil e Bombeiros estão no local.

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